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6.24.2010

Economia bombando: Deflação em junho

Índices de preços ao consumidor registram deflação na terceira semana de junho

Quatro entre sete capitais avaliadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) verificaram deflação na terceira medição de junho.
Entre elas, está São Paulo, onde o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu 0,50%, depois de ceder 0,34% na segunda prévia do mês.
Faz parte do grupo também Porto Alegre, onde o IPC-S caiu 0,20%, vindo de decréscimo de 0,14%.
Encaixam-se ainda na mesma situação Recife (-0,12%) e Rio de Janeiro (-0,05%). Ambas localidades registraram elevação no indicador na segunda leitura de junho, de 0,17% e 0,10%, respectivamente.
Em Belo Horizonte, o IPC-S saiu de 0,37% para 0,26% de elevação, ao contrário de Brasília, onde o índice de preços subiu de 0,22% para 0,28%. Em Salvador, houve incremento de 0,20%, menos acentuado do que o 0,39% da pesquisa anterior.
O IPC-S geral apresentou deflação de 0,19% na terceira apuração de junho, seguindo declínio de 0,04%.
Deflação também no IPC da Fipe
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo caiu 0,08% na terceira quadrissemana de junho, após alta de 0,03% na segunda, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira.
Os custos do grupo Alimentação recuaram 1,21% nesta leitura, ante declínio anterior de 0,83%.
Os preços de Habitação desaceleraram a alta para 0,17% na terceira quadrissemana, após dado de 0,25% na segunda.
Os de Saúde subiram 0,69% nesta leitura, abaixo da alta anterior de 0,94%.
Os custos de Vestuário também amenizaram o avanço, para 0,54% por agora, contra 0,73%.
Já os preços de Transportes caíram menos, em 0,12% na terceira quadrissemana, ante recuo de 0,18%.
O Globo

2 comentários:

  1. A economia do Brasil cresce. Só falta ganhar a copa do mundo.

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  2. quinta-feira, 24 de junho de 2010No governo Lula a mobilidade social cresce desde 2003



    Entende-se por mobilidade social toda a passagem de um indivíduo ou de um grupo de uma posição social para outra, dentro de uma constelação de grupos e de status sociais. A partir da década de 30, a mobilidade social foi um dos charmes da industrialização brasileira, comparado ao que a China tem hoje. Na década de 80 e 90 tivemos uma escassez de mobilidade social. Durante os anos noventa (Collor, Itamar, FHC) chegou-se a dizer que era a época que vivíamos no “Brasil de 2/5”, isto é, apenas 2/5 da população teriam efetivo acesso aos direitos sociais e ao emprego formal. Foi naturalizada a ideia de que a estrutura econômica brasileira era uma pirâmide de base larga e ponta estreita. A Pnad - Pesquisa Nacional pela Amostra de Domicílios - demonstra que desde 2003 (1º ano de Lula) temos a volta da mobilidade social, e a estrutura social do país já se aproxima do desenho de um barril, com o crescimento de todas as camadas da população e as classes médias maiores. (Ver gráfico acima) Economista Marcelo Néri, da FGV do Rio de Jnaeiro e integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social previu que até 2014 mais de 68 milhões de brasileiros estarão incorporados à classe média.

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