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6.13.2010

Transplante de pele pode ser esperança para o tratamento do vitiligo

Segundo trabalho apresentado na reunião anual da American Academy of Dermatology Médico do Centro de Dermatologia do Hospital Henry Ford, em Detroit, o escocês Iltefat Hamzavi apresentou na reunião anual da American Academy of Dermatology, em Miami, uma pesquisa com transplante de células saudáveis de pele em pacientes com vitiligo. Os resultados podem ser uma esperança para o tratamento futuro da doença.

O Dr. Iltefat Hamzavi e colaboradores transplantaram células saudáveis da pele para 32 pacientes com vitiligo1. Os resultados mostram repigmentação em uma média de 52% da cor natural da pele. Em pacientes com um tipo específico de vitiligo1, esta repigmentação foi de 74% em média.

O procedimento cirúrgico testado é feito com anestesia2 local no Henry Ford Hospital. Os pacientes negros, com vitiligo1 em apenas um lado do corpo e em uma área específica do organismo apresentam os melhores benefícios com a nova técnica.

O novo procedimento é um transplante de melanócitos3 e queratinócitos em pacientes com vitiligo1 (MKTP, pela sigla em inglês). Os melanócitos3 são células produtoras da melanina, que confere pigmentação à pele, enquanto os queratinócitos são responsáveis pela síntese da proteína queratina e formam 80% da epiderme (camada exterior da pele). Este procedimento representa uma tentativa de transplantar células normais com cor, originadas do próprio paciente, nas manchas brancas.

Estes são resultados iniciais de um estudo ainda com poucos participantes, mas pode representar uma esperança de tratamento para vários pacientes com vitiligo1.

Fonte: Anual Meeting News (American Academy of Dermatology)

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