A UFMG obteve sua segunda patente na China. Trata-se de medicamento contra hipertensão desenvolvido por pesquisadores dos departamentos de Química, do Instituto de Ciências Exatas (ICEx), e de Fisiologia e Biofísica, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB).
O medicamento tem o diferencial de gerar efeitos que podem durar de três a sete dias, por meio de uma única ingestão. Com o nome ainda técnico de "Preparation of formulations of angiotensin II AT1 receptors antagonists for the treatment of arterial hypertension, other cardiovascular illnesses and its complications" (CA 2,444,145), o remédio é administrado via oral e já possui patente também no Canadá.
As concessões de patentes na China e no Canadá possibilitam que, após realização de testes clínicos, o medicamento possa vir a ser comercializado nesses países pela Biolab Sanus, licenciadora da patente.
No Brasil, a Biolab Sanus recebeu esta semana a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que seja iniciada a segunda fase de testes. A fase 1 dos estudos clínicos avaliou a toxicologia do fármaco, a fase dois vai avaliar sua eficácia e eficiência, e a três avalia sua utilização em larga escala. Concluídas essas fases será determinada a viabilidade de comercialização do medicamento.
A patente foi depositada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual em 2001 e, em 2004, no PCT (Patent Cooperation Treaty). Além do Canadá e da China, há pedidos de proteção para essa patente na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
A Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT-UFMG) licenciou a tecnologia para o laboratório Biolab Sanus em 2003. É o licenciamento que permite que o fármaco, após os estudos clínicos, seja produzido em escala comercial. Em troca, conforme previsto pela resolução 08/98, a Universidade receberá royalities sobre o faturamento líquido das vendas do medicamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais
Nenhum comentário:
Postar um comentário