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7.10.2010

Álcool gel em hospitais. Fórmula/ receita


Álcool Gel - receita
Confira abaixo uma ótima receita de Alcool em Gel passo a passo.

Ingredientes da Fórmula

Álcooletilico 96° GL____________70%

Carbopol 676______________0,720%

Trietanolamina____________0,700%

Corante_________________q.s(opcional)

Água q.s.p________________100%

Modo de preparo:
Em uma agitação rápida e constante você deverá adicionar o Carbopol no álcool, aos poucos para não formar grumos.Em seguida adicione a água e agite bem para homogeneização.Adicione o corante previamente diluído e agite para homogeneizar. (opcional)Corrija o p.H entre 7.0 a 7.5 com a trietanolamina.
Homogeneizar bem, se ainda houver grumos mantenha a agitação até que desapareçam por completo.
Fonte: http://www.receitando.net/receita-de-alcool-em-gel/

Apenas 40% dos profissionais de saúde brasileiros têm o hábito de higienizar as mãos com produtos à base de álcool, seja na forma líquida, gel ou espuma. Atualmente, a prática não é obrigatória em hospitais e clínicas, mas uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quer transformar a recomendação em regra.
Com base em parâmetros da OMS (Organização Mundial de Saúde), a Anvisa quer tornar obrigatório o uso das chamadas preparações alcoólicas nos pontos de assistência e tratamento, salas de triagem, de pronto-atendimento e de emergência, além de ambulatórios, consultórios de postos de saúde e até nos serviços de atendimento móvel.
De acordo com a chefe da Unidade de Investigação e Prevenção de Infecções e Eventos Adversos da Anvisa, Janaína Sallas, a higiene das mãos com produtos com álcool reduz significativamente o risco de contaminação de um paciente para outro. "Estudos internacionais mostram que a higienização com álcool reduz a carga microbiana [nas mãos] em 80%. Isso reduz em até 70% as possibilidades de infecção cruzada", explica.
A ideia não é substituir uso de água e sabão, segundo Janaína, mas garantir que os profissionais de saúde higienizem as mãos mesmo quando elas não apresentem sinais visíveis de sujeira.
A proposta da Anvisa vai ficar sob consulta pública por 60 dias. Após recebimento e análise das contribuições, o texto deve ser transformado em regra e os estabelecimentos de saúde terão um prazo para se adequar.


Enfermeiros não lavam as mãos antes de ter contato com paciente
Enfermeiros e auxiliares só cumprem as orientações de higienizar as mãos antes de procedimentos em 41% dos casos em que isso é indispensável.
A constatação é de um estudo feito em um hospital oncológico dos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade de Miami (nos EUA) e de Windsor (no Canadá).
Eles avaliaram 612 procedimentos considerados de alto risco como tirar sangue, trocar roupas usadas na cirurgia, substituir bolsa coletora de urina e aspirar as vias aéreas.
Também incluíram atividades de baixo risco, como dar remédios pela boca.
A Organização Mundial da Saúde propôs neste ano uma mobilização em todo o mundo para conscientizar instituições e profissionais de saúde da importância de lavar as mãos.
De 40% a 50% das infecções hospitalares são transmitidas por meio das mãos, sobretudo por profissionais de saúde, de acordo com Artur Timerman, chefe da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.
"A indicação é óbvia: desde o aperto de mão até os procedimentos complexos, é preciso lavar as mãos. E com água e sabonete: muitos colocam as mãos embaixo d'água por alguns segundos", diz. Timerman estima que, no Brasil, a situação seja ainda pior: "Se um terço [dos profissionais de saúde] fizer o procedimento correto, é muito. A minha impressão é que os visitantes se preocupam mais com essa norma do que o próprio médico ou enfermeiro".
Folha de São Paulo


Medidas simples reduzem infecções em UTI neonatal

Medidas simples e que não demandam gastos, como higienização adequada das mãos, implantação correta de cateteres e acurácia no diagnóstico da sepse (infecção generalizada), podem reduzir significativamente a ocorrência de infecções em UTIs neonatais, sugere uma pesquisa feita no hospital municipal e maternidade Oswaldo Nazareth, no Rio.
Patricia Araujo - 14.out.2009/Folha Imagem
Infecção hospitalar é uma das principais causas de morte de recém-nascidos; lavar as mãos evita transmissão de doenças na UTI
A infecção hospitalar é uma das principais causas de morte de recém-nascidos. Após um reforço no treinamento da equipe de profissionais da unidade estudada, o índice de bebês com infecção caiu de 62% para 34%, enquanto o de sepse passou de 47% para 23%.
Além de salvar vidas, a intervenção possibilitou a economia de recursos financeiros ao diminuir o tempo médio de permanência na UTI neonatal de 30 para 20 dias. O uso de antibióticos também caiu: de 11 para 6 dias, em média, assim como a porcentagem dos bebês que precisam tomar o medicamento (de 70% para 55%).
A pesquisa de doutorado foi realizada pelo pediatra Arnaldo Costa Bueno, que passou um ano coletando dados dos bebês internados na unidade e observando a rotina do serviço médico antes de iniciar o treinamento da equipe com base em potenciais boas práticas -ou PBPs, medidas elaboradas por uma rede colaborativa de profissionais de unidades neonatais dos EUA dedicada a melhorar a qualidade dos cuidados com recém-nascidos.
No total, 457 bebês foram divididos em dois grupos: os admitidos no período pré-intervenção e os internados após o início da ação. "Perguntei para os funcionários o que eles sabiam, ensinei como deveriam trabalhar a partir daquele momento, depois cobrei. Eram coisas que já faziam parte da rotina, mas que não ocorriam", diz o autor do trabalho.
Antes da intervenção, oito bebês morreram em consequência de infecção hospitalar -ou 33% do total de mortes-, índice que foi reduzido a zero.
Boas práticas
"Eu testei e aprovei essas potenciais boas práticas. Elas não têm custo e são eficazes na diminuição de óbitos de recém-nascidos. Não há dinheiro para contratar enfermeiras nem para melhorar o laboratório, então tem que usá-las", diz Bueno, que terá sua pesquisa publicada na revista "Pediatrics".
Para Ruth Guinsburg, professora de neonatologia da Unifesp, medidas simples e de baixo custo, como essas, podem funcionar antes de apelar para recursos caros e sofisticados. "Muitas dessas práticas parecem óbvias, mas há um lapso enorme entre o que se prega e o que realmente acontece no dia a dia das UTIs", afirma.
De acordo com Jucille Meneses, do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, as PBPs podem ser implementadas em qualquer UTI neonatal. "O problema é que já são feitos programas de educação de equipe em várias UTIs, mas é difícil dar seguimento ao processo."
Mesmo assim, ela considera a pesquisa importante. "Precisamos desses estudos para conhecer nossa realidade e corrigir falhas das nossas UTIs. Não adianta ter toda a tecnologia se não existe um bom controle de infecção hospitalar", afirma.
Folha de São Paulo

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