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7.06.2010

Diferenças cerebrais fazem a mulher sofrer mais com o stresse

Diferenças moleculares podem ajudar a explicar por que as mulheres são duas vezes mais vulneráveis do que os homens a doenças relacionadas ao estresse, como a depressão e o estresse pós-traumático.
Um novo estudo, feito com ratos e publicado na revista "Molecular Psychiatry" desta semana, mostra como diferenças específicas de gênero alteram a forma os sexos feminino e masculino se adaptam aos problemas.
O fator de liberação de corticotropina (CRF) é uma molécula secretada pelo cérebro que regula as respostas físicas e psicológicas ao estresse.
As pesquisadoras Rita Valentino, Debra Bangasser e sua equipe injetaram a substância em ratos e perceberam que as células do cérebro das fêmeas ficaram alteradas.
Esta mesma dose não teve impacto no cérebro dos machos. Além disso, quando os machos eram expostos ao estresse, sua células cerebrais se adaptavam para reduzir os efeitos do CRF no organismo.
Nas fêmeas, esta adaptação não ocorreu por falta de uma proteína específica e pode ajudar porque as mulheres sofrem mais com o estresse do que os homens.

O Globo

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