Vença o medo de agulha (AICMOFOBIA)
Fobia faz com que muitas pessoas deixem de doar sangue e sofram com exames e vacinas
Fobia faz com que muitas pessoas deixem de doar sangue e sofram com exames e vacinas
Você sente um frio na barriga só de imaginar uma injeção entrando no braço? Se a resposta for sim, saiba que não está sozinho. Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que 31% das pessoas que poderiam doar sangue não o fazem por ter medo da agulha. No Rio, o índice é um pouco maior. Segundo levantamento do Hemorio, 37% dos cariocas temem a ‘espetadinha’. Ao contrário do que muitos acreditam, ter medo de agulha está longe de ser uma ‘frescura’. É um transtorno chamado aicmofobia. Quem tem o problema pode sofrer desmaios e mal-estar intenso quando submetido a uma coleta de sangue ou a uma simples vacinação. Segundo a psicóloga Maria Valésia Vilela, trauma da infância pode ser uma das principais causas da aicmofobia.
“Em geral, o trauma acontece devido ao registro que a pessoa tem na memória sobre a infância. Quando as palavras agulha, médico e injeção são usadas como punição ou alerta pelos pais por muitas vezes, a criança pode desenvolver esse medo, que perdura até a idade adulta”, afirma.
De acordo com a psicóloga, uma das formas de lidar com o medo é encarar a vacina e o exame de sangue como um bem à própria saúde. O epidemiologista da UFRJ Edmilson Migowski reitera que é fundamental que esse tipo de atitude comece desde a infância.
“Nenhum outro procedimento reduz tanto a doença e morte quanto a vacina. Por isso os pais devem encorajar os filhos, tomando vacina na frente deles e mostrando que agulha não dói”, ensina.A diretora do Hemorio, Clarisse Lobo, acredita que, em momentos de necessidade, as pessoas são capazes de enfrentar a aicmofobia. Segundo a profissional, não é raro encontrar alguém nos corredores do instituto lutando contra o medo para ajudar alguém próximo.
“Se a pessoa conhece alguém que precisa de doação, encontra forças para vencer os fantasmas e fazer o gesto”, diz.É o caso do estudante Paulo Roberto do Nascimento, 21. Depois de desistir inúmeras vezes de fazer exames, ele hoje doa sangue até quatro vezes ao ano. “Fui com colegas doar sangue a um amigo que precisava. Apesar do medo, resolvi tentar. Não passei mal e percebi que não doía tanto. Sempre que posso, volto ao instituto”.
Cientistas criam uma vacina indolorJá imaginou uma vacina que não dói? Pode ser possível. Pesquisadores da Emory University e do centro científico Georgia Institute of Technology, nos Estados Unidos, começaram a desenvolver um adesivo com centenas de agulhas microscópicas que se dissolvem em contato com a pele. De acordo com os cientistas, o adesivo poderia substituir as dolorosas seringas de injeção. Mas os benefícios não param por aí: testes feitos em camundongos mostraram que a técnica pode ter maior eficácia na vacina contra gripe.
“Em geral, o trauma acontece devido ao registro que a pessoa tem na memória sobre a infância. Quando as palavras agulha, médico e injeção são usadas como punição ou alerta pelos pais por muitas vezes, a criança pode desenvolver esse medo, que perdura até a idade adulta”, afirma.
De acordo com a psicóloga, uma das formas de lidar com o medo é encarar a vacina e o exame de sangue como um bem à própria saúde. O epidemiologista da UFRJ Edmilson Migowski reitera que é fundamental que esse tipo de atitude comece desde a infância.
“Nenhum outro procedimento reduz tanto a doença e morte quanto a vacina. Por isso os pais devem encorajar os filhos, tomando vacina na frente deles e mostrando que agulha não dói”, ensina.A diretora do Hemorio, Clarisse Lobo, acredita que, em momentos de necessidade, as pessoas são capazes de enfrentar a aicmofobia. Segundo a profissional, não é raro encontrar alguém nos corredores do instituto lutando contra o medo para ajudar alguém próximo.
“Se a pessoa conhece alguém que precisa de doação, encontra forças para vencer os fantasmas e fazer o gesto”, diz.É o caso do estudante Paulo Roberto do Nascimento, 21. Depois de desistir inúmeras vezes de fazer exames, ele hoje doa sangue até quatro vezes ao ano. “Fui com colegas doar sangue a um amigo que precisava. Apesar do medo, resolvi tentar. Não passei mal e percebi que não doía tanto. Sempre que posso, volto ao instituto”.
Cientistas criam uma vacina indolorJá imaginou uma vacina que não dói? Pode ser possível. Pesquisadores da Emory University e do centro científico Georgia Institute of Technology, nos Estados Unidos, começaram a desenvolver um adesivo com centenas de agulhas microscópicas que se dissolvem em contato com a pele. De acordo com os cientistas, o adesivo poderia substituir as dolorosas seringas de injeção. Mas os benefícios não param por aí: testes feitos em camundongos mostraram que a técnica pode ter maior eficácia na vacina contra gripe.
Olá eu tenho 18 anos e Até hoje quando vou tomar injeção, tomar soro, ou até mesmo fazer um simples exame de Sangue passo muito mal, desmaio e tudo mais,não sei o que fazer, tento lutar com isso, mais não consigo mais. Qual o tratamento mais eficaz, passar talvez com um psicologo?
ResponderExcluirObrigado
Nataly / São Paulo
Toda fobia tem tratamento, basta que a pessoa aceite o tratamento psicológico.
ResponderExcluirBoa Sorte.