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8.28.2010
Auto-estima, auto-imagem, auto-confiança e auto-aceitação
Auto-estima é a capacidade de sentirmos a vida, estando de bem com ela. É a confiança em nosso modo de pensar e enfrentar os problemas e o direito de ser feliz precisamos ter a sensação de que somos merecedores de nossas necessidades, desejos e desfrutar os resultados de nossos esforços.
É preciso ter auto conhecimento e auto confiança.
Se um indivíduo se sente inseguro para enfrentar os problemas da vida, se não tem auto-confiança e confiança em suas próprias idéias, veremos nele uma auto-estima baixa. Ou, então, se falta ao indivíduo respeito por si mesmo, se ele se desvaloriza e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros, se acha que não tem direito à felicidade, se tem medo de expor suas idéias, vontades e necessidades, novamente veremos uma auto-estima baixa, não importa que outros atributos positivos ele venha a exibir.
Muitas vezes a auto-estima é confundida com egoísmo. Egoísta é aquela pessoa que quer o melhor, e quase sempre no sentido material, somente para si, não importando os outros. Quem possui uma auto-estima elevada, tem como conseqüência amor e estima aos outros. Ela quer o melhor para si, e para os outros também.
A auto-estima fortalece, dá energia e motivação.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante nossa vida… Como o emocional, criativo e espiritual. Quanto mais baixa nossa auto-estima, menos desejamos fazer e é provável que menos possamos realizar.
A pessoa com auto-estima saudável não se envergonha de dizer, “Eu estava errado”.
É mais provável encontrarmos simpatia e compaixão, em pessoas com auto-estima elevada do que nas de baixa auto-estima; meu relacionamento com os outros tende a espelhar e refletir meu relacionamento comigo mesmo.
Algumas práticas para se construir uma auto-estima elevada:
1. A prática de viver conscientemente. Participar intensamente daquilo que fazemos enquanto o fazemos, buscar e estar totalmente aberto a qualquer informação, conhecimento que afirme nossos interesses, valores, metas e planos.
2. A prática da auto-aceitação. Conseguir ouvir críticas ou idéias diferentes sem nos tornarmos hostis ou competitivos.
3. A prática do senso de responsabilidade. Cada um de nós é responsável pela própria vida, pelo próprio bem-estar; que, se precisarmos da cooperação de outras pessoas para atingir nossos objetivos, devemos oferecer algo em troca; e que a pergunta não é “De quem é a culpa?”, mas sempre “O que precisa ser feito?”
4. A prática da auto-afirmação. Respeitar os próprios valores e as outras pessoas.
5. A prática de viver objetivamente. Estabelecer nossos objetivos ou planos de curto e longo prazo
6. A prática da integridade pessoal. É dizer a verdade, honrar nossos compromissos e servir de exemplo dos valores que declaramos admirar; é tratar os outros de maneira justa.
7. Harmonize seu lar. Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Faça isso em todas as dependências da casa ou escritório. Lembre-se, só fica o necessário!
8. Coma bem. Respeite os momentos das refeições. Evite falar sobre problemas. Acalme-se.
9. Preste atenção em você. Perceba os seus pensamentos os negativos e positivos. Você não é os seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos. Cultivando os positivos e os elevados. Quando o pensamento negativo lhe assaltar a mente, repita por sete vezes: “este pensamento não tem força sobre mim”. Com o tempo você perceberá que no jardim existem rosas e espinhos e que a felicidade é!
Um presente para quem observa as rosas e a tristeza os espinhos.
10. Tenha objetivos. Materiais e espirituais. O verdadeiro Bem-Estar só é alcançado por meio dos objetivos espirituais. Procure se tornar uma pessoa mais paciente, bondosa, serena, confiável e amiga, além de humilde, aberta, sincera e simples e, principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida.
11. Faça exercícios. Escolha um exercício que lhe agrade, caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. O mais difícil é tomar a decisão de começar.
12. Utilize seus talentos. Todos tem dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocar em prática.
13. Medite, medite e medite. Além de terapêutica é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Cada um deve praticar da maneira que se sentir melhor. Procure um livro, um curso ou um mestre, pois vai fazer você encontrar a pessoa mais importante do mundo: você mesmo!
14. Aceite a vida. Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e procure trabalhar com amor. Aceite sua casa e seus bens. Aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo, sua personalidade. Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da vida. Devemos buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se pode ser diferente.
16. Visite a natureza. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas. E não se esqueça, você é parte da natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.
17. Converse com Deus. Deus está ao seu redor e, principalmente, dentro do seu coração. A melhor forma? Fica a seu critério, o importante é desejar que isso aconteça.
Por Sandra Marilize Mainardi
Saiba ainda
“Se se define como William James (1892) o “si mesmo” como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indica uma sutil diferença de uso:
Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo, por exemplo, conceitos sobre as próprias qualidades, etc.
Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006).
A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente.”
Autoestima
A imagem que você tem de si mesmo, sua autoestima, molda seus pensamentos e atitudes que contribuem para edificar ou destruir seus relacionamentos, sua vida pessoal, sua vida profissional, ... sua vida ... sua felicidade!
Wikipédia
“Nunca na história o Ser Humano teve tanto poder para decidir a própria vida!”
Peter Drucker
Ao aprender por vivências como fortalecer sua autoestima, principalmente por meio do autoconhecimento e do desenvolvimento de sua inteligência emocional, você terá a base emocional para o encontro da motivação para a conquista da felicidade; sua auto-ajuda determinará comportamentos que o conduzirão ao seu bem estar e para uma qualidade de vida superior!
“Onde existe a vontade, existem os caminhos”
Karl Rogers
Talvez hoje ao acordar e se olhar no espelho, você tenha odiado a imagem que viu refletida... Talvez tenha detestado as rugas e as marcas que as experiências amargas deixaram esculpidas em seu rosto... Talvez tenha sentido um desânimo ao ver a tristeza refletida em seus olhos sem brilho... Talvez você se sentiu mal ao ver a expressão cansada e abatida de alguém tão desiludida com a vida... Talvez você não se conteve e viu uma lágrima rolar lentamente pela sua face contraída... Talvez você tenha se sentido culpada e, desesperada, blasfemou por ser esta pessoa...
Meu amigo, minha amiga, não se deixe iludir, pois a imagem que você viu no espelho não é o seu verdadeiro Eu. A imagem refletida no espelho não é a pessoa que você é, mas apenas a imagem momentânea de como você está se sentindo.
Tire a casca e o invólucro do que você viu... Jogue fora o entulho acumulado durante anos e, com os olhos da alma, veja a sua verdadeira imagem... Veja toda a sua beleza interior que existe dentro de você... Você é a maior criação divina... Você é o maior milagre de Deus... Você é um ser que nasceu para amar e ser amado e não para estar se odiando... Você sobreviveu, aprendeu e amadureceu com as experiências amargas... Remova a tristeza que não é sua, mas apenas está com você... Deixe a alegria genuína de sua criança interior realçar o brilho radiante dos seus olhos... Pegue um pouco da esperança infinita que ainda brota dentro de você, misture com uma dose de otimismo e limpe toda a desilusão que mancha seu coração.
Em vez de ficar blasfemando, dê graças a Deus por ser a pessoa maravilhosa que você é. Você é a centelha divina, feita à imagem e semelhança de Deus. Você tem o poder de amar e de ser amado, de dar e de receber, de sorrir e de se alegrar, de fazer escolhas, de aprender e de perseverar. Você tem a força interior para realizar os seus sonhos. Você tem todos os recursos de que você precisa para vencer os obstáculos e alcançar o tão sonhado sucesso. Apenas descubra todos esses recursos que existem dentro de você e acredite mais em você.
Perceba que, na sua essência, você é uma pessoa que tem paz interior, compaixão e plenitude. Você está conectado com o Criador e é parte integrante do Todo, do Universo.
Por tudo isso, meu amigo, minha amiga, levante a cabeça, ponha os ombros para trás, respire fundo, coloque um sorriso no lugar do lamento e veja e sinta a pessoa maravilhosa que você é. Simplesmente, seja mais você... Muito MAIS VOCÊ...
Escrevi este texto acima alguns anos atrás com a intenção de encaminhar para a Ana Maria Braga ler no seu programa matinal Mais Você, o que não cheguei a fazer. Encontrei-o por acaso ao reorganizar meus papeis antigos que se acumulavam em meus arquivos pessoais. Ao relê-lo, senti que era um texto interessante para inserir nesta matéria sobre auto-aceitação.
O significado da auto-aceitação
As pessoas que fizeram o exercício contido no texto - O Companheiro Para Toda a Vida – Parte II e não se sentiram confortável com a experiência, muito provavelmente têm dificuldades de auto-aceitação, em maior ou menor grau. Mas o que significa auto-aceitação para você?
Em primeiro lugar, auto-aceitação significa ter consciência da pessoa que você é, com todas as suas qualidades e todas as suas deficiências e limitações. Significa ter um auto-conhecimento de si mesmo, com a percepção de sua imagem aberta, secreta, cega e desconhecida.
Em segundo lugar, auto-aceitação significa concordar, consentir, ter como certo que todas as características positivas e negativas que você listou e tomou consciência fazem parte da sua pessoa, quer você goste ou não.
Em terceiro lugar, auto-aceitação implica uma atitude de afeto, de boa vontade consigo mesmo, apesar da evidência das características que conscientemente você não gosta em você. Isso pode ser possível se você tomar consciência de todas as qualidades que você possui e dos quais se orgulha e lhe dão a certeza de que você tem valor, apesar de algumas características de que você não gosta em si mesmo.
Se você não se aceitar do jeito que você é, sua auto-estima estará comprometida. Normalmente, nos casos mais brandos de dificuldade de auto-aceitação, podemos não aceitar apenas alguns aspectos de nossa personalidade que não gostamos ou não toleramos em nós mesmos. Porém, mantemos o sentimento de afeto e de aprovação por nossa pessoa, um sentimento de egoismo no sentido mais nobre. Nos casos mais profundos de falta de auto-aceitação, com uma intensa rejeição da pessoa que se é, podem resultar na anulação total da auto-estima, podendo nos levar a um sentimento extremo de anulação do próprio amor à vida.
Em quarto lugar, a auto-aceitação envolve uma atitude de auto-reponsabilidade. Isso significa que temos plena consciência de que somos os principais responsáveis pelas coisas que acontecem em nossas vidas e que somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e que moldam a pessoa que somos e podemos ser.
Como facilitar a auto-aceitação
Quando a pessoa não se tolera, ou mais do que isso, quando ela se odeia e se recrimina, realmente, torna-se difícil a auto-aceitação. É a mesma dificuldade de se lidar com uma pessoa que odiamos e da qual temos ressentimentos. Nesses casos, procuramos evitar e se afastar desta pessoa, para não sentirmos as sensações negativas que temos ao estar em sua presença. Porém, quando esse sentimento de rejeição e de ódio se volta contra nós mesmos, não podemos nos afastar nem ignorar a nós mesmos, já que estamos umbilicalmente conectados, independente de nossa própria vontade. Então, a única alternativa que nos resta é enfrentar o problema de frente e procurar fazer as pazes e viver amigavelmente com esta parte de nós que não gostamos nem toleramos.
A Análise Transacional acredita que temos dentro de nós, uma criança interior e um pai ou uma mãe interior. Na verdade podemos ter várias partes distintas que foram se formando durante nossa vida, principalmente em decorrência de experiências de grande intensidade emocional, seja positiva ou negativa e que moldam a pessoa que somos no presente. Compreender a existência de cada uma dessas partes e saber conviver harmoniosamente com todas elas é a chave para a auto-aceitação e, consequentemente, para uma auto-estima elevada.
Quando nos tornamos adultos, significa que atingimos o máximo de crescimento físico e o ápice de nosso desenvolvimento sexual. Tudo isso acontece por volta dos 21 anos. Porém, tornar-se adulto não significa que atingimos o máximo de crescimento mental e emocional. Na verdade, aos 21 anos, estamos física e sexualmente adultos, porém, psicologicamente imaturos. Dentro do nosso corpo adulto, existe uma criança e um adolescente inseguros e ansiosos, que estão apenas começando a aprender a ter comportamentos que a sociedade espera de uma pessoa adulta diante dos desafios da vida. Provavelmente o pai deste jovem de 21 anos, de aproximadamente 45 a 50 anos, esteja passando pela crise da meia idade. Provavelmente este pai ainda tenha partes infantis e adolescentes que não cresceram totalmente, por falta de oportunidades e de coragem para enfrentar os desafios da vida, a maneira mais efetiva para crescer e amadurecer no processo de autodesenvolvimento. Provavelmente este pai esteja cheio de conflitos internos entre as diversas partes que se digladiam, sem saber que rumo dar à sua vida para poder satisfazer aos verdadeiros anseios e valores de sua essência.
Além de nos tornarmos adultos fisicamente, temos que nos tornar maduros psicologicamente. E, nesse processo, tendemos a adotar os parâmetros das pessoas que tiveram forte influência em nossa formação: nosso pai, nossa mãe, nossos mestres e mentores que tiveram grande influência em nossas vidas, principalmente na nossa primeira infância. Introjetamos, em nossa personalidade, os comportamentos dos nossos pais e mentores e passamos a agir e a comportar de forma semelhante a eles. Podemos até contestar e mudar de forma consciente algumas formas de pensamento e atitudes com que não concordamos, na hora de educar nossos filhos. Porém, na hora de tratarmos a nós mesmos, tendemos a nos tratar como os nossos pais nos tratavam.
Isso se traduz no nosso diálogo interno, no tom de voz ácido, crítico e, algumas vezes debochado com que nos tratamos e que fazem desabar a nossa auto-estima. Aquela vozinha chata que diz: “você não vai conseguir... você nunca faz nada certo... você é incompetente... você é boba... isso não é para você... etc”. Uma voz parecida com a das pessoas adultas que nos criticaram no passado.
As pessoas que apresentam dificuldades de auto-aceitação são pessoas que possuem uma voz interior muito crítica e desestimuladora. Uma voz interior que faz julgamentos e comentários negativos de si mesma, num tom de voz sarcástico e desagradável, o que acaba por piorar a sua percepção de si mesma e implode a sua auto-estima.
Construindo um diálogo interior positivo
Para conseguir a auto-aceitação, é preciso mudar o diálogo com a sua voz interior, tornando-o mais positivo e amistoso. É preciso negociar uma forma que transforme sua voz interior crítica e depreciativa, numa voz mais amiga e incentivadora. É preciso transforma-la numa voz aliada que ajude a gerar a auto-aceitação e a fortalecer a auto-estima e não o contrário.
Para que esta negociação tenha êxito, é preciso manter um ambiente de respeito e cordialidade. Uma negociação não deve ser vista como um processo de disputa entre oponentes, onde alguém tem que perder para o outro levar vantagem. Uma negociação tem o propósito de obter uma parceria onde todas as partes possam ter ganhos e interesses comuns satisfeitos. Se estas condições não estiverem presentes, provavelmente sua voz interior não vai estar interessada em negociar com você.
Compreendendo o propósito da sua voz interior
A Neurolinguística tem um pressuposto que diz que todo comportamento tem uma intenção positiva para a pessoa que o pratica. O primeiro passo para manter um diálogo amistoso com a sua voz interior é compreender a intenção positiva dela ao ser tão crítica com você. Escolha um local isolado onde possa fazer esta prática sem ser interrompido.
Inicialmente, num tom de voz bastante amigável, agradeça à sua voz interior por ser tão poderosa e por se preocupar tanto com o seu bem estar. A seguir, pergunte a ela qual a sua intenção positiva e o seu propósito ao ser tão crítica e depreciativa com você. Ouça a sua resposta, que deve vir diretamente da sua essência. Algumas vezes, a resposta vem imediatamente, outras vezes pode demorar um pouco. Escute com paciência.
Ouça a resposta de sua voz interior. O que ela lhe diz? Algumas respostas possíveis: “quero proteger você... quero evitar que você cometa erros... quero evitar que você se sinta constrangido... estou tentando ajudar você a não dar vexame diante dos outros... etc”. Ouça as razões apresentadas. Perceba que, na verdade, a sua voz interior quer lhe ajudar e não prejudica-lo, apesar de você não gostar da forma como ela se expressa.
Agora que você compreende a intenção positiva e o propósito de sua voz interior, agradeça a ela por ser tão prestativa ao procurar dar o melhor para o seu próprio bem estar.
Negociando com a sua voz interior
O próximo passo é negociar um acordo com a sua voz interior, algo que possa atender ao propósito e ao ganho positivo dela e que, ao mesmo tempo, seja ecológico e coerente com o seu bem estar emocional. Delicadamente, pergunte a ela se ela estaria disposta a experimentar novas formas de se comportar que sejam tão disponíveis e tão boas ou melhores do que o comportamento atual. Diga à sua voz interior que ela tem a liberdade de voltar a ter o comportamento atual, caso as novas alternativas não sejam tão satisfatórias. Agradeça novamente pela sua cooperação.
Neste ponto, peça o auxílio da sua parte criativa, aquela parte que sempre cria novas idéias e alternativas sempre que você precisa lidar com os desafios da vida. Peça a esta parte que crie três ou mais opções de comportamentos tão boas ou melhores que possam atender tanto ao propósito de sua voz interior e que também possam fortalecer a sua auto-aceitação. Agradeça pela cooperação.
Selecionando as melhores alternativas
Peça para sua voz interior selecionar as melhores alternativas sugeridas pela sua parte criativa e que ela considere tão boas ou melhores que seu comportamento atual e que atendam ao seu propósito. Negocie com ela as opções que também satisfaçam você, de modo a ajudar a sua auto-aceitação e, consequentemente, a fortalecer a sua auto-estima. A sua voz interior pode escolher aconselhar e incentivar ao invés de criticar; elogiar e encorajar em vez de depreciar. Ela também pode usar um tom de voz mais agradável e amigável, uma forma de falar mais compreensiva e motivadora. Negocie todas as possibilidades de modo a satisfazer ambas as partes. Ao final da negociação, agradeça novamente à sua voz interior.
Consolidando a negociação
Para consolidar o acordo, imagine a parte responsável pela sua voz interior na palma de uma das suas mãos e o seu “eu” na palma da outra mão. Agradeça a ambas as partes pelo esforço em chegar a um acordo. Lentamente, vá aproximando as duas mãos até que se juntem e se integrem uma na outra. Perceba essa integração ocorrendo. A seguir, leve as duas mãos unidas para o seu coração e sinta a integração ocorrendo dentro de você. Agradeça novamente.
Faça o teste ecológico
Faça um teste de como seria o resultado do novo conjunto de comportamentos numa situação futura em que esses novos comportamentos seriam úteis. Sinta como você reage à situação. Faça os ajustes necessários até ficar satisfeito. Agradeça à sua voz interior pelo êxito na negociação. Diga-lhe o quanto você a aprecia e como gostaria que ela sempre lhe ajudasse, principalmente nos momentos mais difíceis.
Aplicando os novos comportamentos
Aplique os novos comportamentos na prática e perceba como mudam suas reações diante dos desafios da vida. Pratique sempre até que se tornem hábitos. Toda vez que perceber que sua voz se torna novamente crítica e depreciativa, lembre-a do acordo feito e peça-lhe para ser sua amiga e conselheira. Agradeça novamente a ela.
Considerações finais
A auto-aceitação é o resultado do nosso próprio julgamento a respeito de nós mesmos. É a auto-avaliação que fazemos através de nosso crítico interior, que se expressa através da nossa voz interior. A única maneira de mudarmos a percepção que temos de nós mesmos é mudando a forma como fazemos a nossa auto-crítica. Isso só nós podemos fazer. A auto-aceitação é apenas o primeiro passo para podermos iniciar o nosso processo de autodesenvolvimento. Sem auto-aceitação, dificilmente estaremos motivados para iniciar essa importante caminhada em busca da excelência. Reflita bem sobre isso...
Lembre-se de que você é perfeito através de sua imperfeição. Aceite você do jeito que você é. Veja suas deficiências e limitações como ponto de partida para mudanças, visando seu aperfeiçoamento e evolução com ser humano, e não como bloqueadores de suas realizações e como justificativas para seus fracassos. Eu já aceito e amo você apenas por ter lido este texto até o final.
Queria ressaltar que a prática aqui apresentada é apenas uma entre várias possibilidades. Se o seu desconforto emocional persisitir, procure ajuda especializada.
SaKAIZEN Sakurai
Aprendiz do comportamento humano
P.S. – As vezes fico me questionando quantas pessoas efetivamente se beneficiam do conteúdo e dos exercícios apresentados nos textos desta coluna. Estimo que aproximadamente 5% das pessoas que lêem as matérias praticam e colocam em prática aquilo que é transmitido. Talvez 95% das pessoas não o fazem. Por que a grande maioria não aproveita a oportunidade e deixa de montar o cavalo selado que passa na sua frente? O que é preciso fazer para que a equação se inverta e que 95% das pessoas se beneficiem dos textos?
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