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8.21.2010

AVÓS - TUDO DE BOM

Nossa netinha Isabella
Ser avó (ô) é sentir felicidade

É conhecer um amor doce, profundo,

É viver de carinho e ansiedade,

É resumir nos netos o seu mundo!

Ser avó (ô) é voltar a ser criança,

É fazer tudo pelo neta (o) amado (a)...

É povoar a vida de esperança,

É reviver todinho o seu passado.

Ser mãe( pai) é dar o coração.

Mas ser avó (ô)... que sonho abençoado!!!

É viver de ilusão, num doce enleio.

É viver na neta (o) o amor ao filho (a) amado(a)

Autor: (Desconhecido)


VOVÔ NEM É TÃO VELHO...
Uma tarde, a neta conversava com seu avô sobre os acontecimentos e, de repente, perguntou:
- Quantos anos você tem, vovô?
E o avô respondeu:
- Bem, deixa-me pensar um pouco... Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional,
Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on line.
Não se havia inventado ar-condicionado, lavadora, secadora (as roupas simplesmente secavam ao vento).
O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.
Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings.
Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo.
Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor" e cada mulher de "senhora" ou "senhorita".
No meu tempo, virgindade não produzia câncer.
Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a sermos responsáveis pelos nossos atos.
Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa.
Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos.
Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntas.
Não se conhecia telefone sem fio e muito menos celulares.
Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, fitas cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas, calculadoras (nem as mecânicas, quanto mais as portáteis).
"Notebook" era um livreto de anotações.
Aos relógios se dava corda a cada dia.
Não existia nada digital, nem relógios nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, micro-ondas nem rádio-relógios-despertadores.
Para não falar dos videocassetes ou das filmadoras de vídeo.
As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em branco e preto e a revelação demorava mais de três dias.
As de cores não existiam e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.
Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia
"Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China".
Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald's", nem de café instantâneo.
Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos.
Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.
No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.
Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.
Agora me diga quantos anos acha que tenho?
- Hiii... vovô... mais de 200! Falou o neta.
- Não, querida netinha, somente 60.
Vou pra casa da vovó
Chega de tanta injustiça de castigo e confusão!
Vou pra casa da vovó,não tem outra solução!
Estou mesmo decididoe pra sempre eu me mudo.
Aqui eu não posso nada e por lá eu posso tudo!
Posso comer chocolate, posso até me empanturrar.
Posso comer sobremesa até antes do jantar.
Mesmo que eu faça bagunça,vovó não briga comigo.
Se eu beliscar o irmãozinho,vovó não me põe de castigo!
Vou fazer a minha mala,meu carrinho eu vou levar.
Vou levar o meu cachorroe o meu jogo de armar.
Vou levar meu travesseiro,levo também meu pião,
pego os meus livros de históriae o meu time de botão.
Levo as coisas que eu gosto,pra ter tudo sempre a mão:levo também o papai,a mamãe e o meu irmão!
Autora: Ana Canéo

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