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8.02.2010
DIABETE GESTACIONAL
Descubra o que é, qual o tratamento indicado e as conseqüências desta doença!
Ao se descobrirem grávida, as mulheres costumam dizer que sentem uma mistura de felicidade incontrolável com um medo aterrorizante. Será que vai dar tudo certo? Será que o meu filho está bem? Ele não está mexendo, isso é comum? Entre muitas preocupações, uma doença está no topo da lista: a diabete gestacional.
“Esta doença, assim como a diabete normal, é causada pelo aumento da taxa de glicemia no sangue, porém, neste caso, durante a gestação. Ela costuma ser diagnosticada entre a 24º e 28º semana através de um teste glicêmico”, explica Dra. Daniela Fernandes, assessora médica em endocrinologia do laboratório Helion Póvoa Medicina Diagnóstica.
De acordo com ela, muitas mulheres que nunca apresentaram o sintoma da doença podem desenvolvê-la quando grávidas. “Existem diversos fatores de risco, além, é claro, do genético. A obesidade, um aborto prévio e problemas com o aumento de pressão são algum deles”, disse a obstetra.
O mais importante é que, ao descobrir a doença, a gestante siga o tratamento indicado pelo seu médico. “Quando diagnosticamos a diabete gestacional, encaminhamos a mãe a um endocrinologista que passará uma dieta para que, neste primeiro momento, a doença seja controlada apenas com uma alimentação adequada”, ressalta.
Porém, em alguns casos a dieta não é suficiente. Daniela destaca que: “Após sete dias de regime alimentar, a gestante deve voltar ao endocrinologista e refazer o teste glicêmico. Se o quadro não foi estabilizado, aí será preciso fazer o tratamento com insulina”.
Vale lembrar que a dieta de uma gestante que tem a doença possui a mesma quantidade de calorias de uma gestante normal. A diferença é que ela passará a consumir alimentos com índice glicêmico menor e ingerir menos carboidrato do que o de costume. Este nutriente deverá estar presente apenas no café da manhã.
“O mais importante é que a gestante siga todas as orientações médicas. Caso contrário, a doença poderá trazer riscos ao bebê e à própria mãe. Um parto prematuro, um aborto espontâneo e uma anomalia genética são alguns exemplos”, alerta Dra. Daniela.
A prática de exercícios físicos também pode ser um aliado nesta batalha. Contudo, a médica faz um alerta para que isso não traga mudanças radicais na vida da gestante. “É importante qualquer grávida praticar exercícios físicos. Mas, ela não pode de um dia para o outro perder uma quantidade exagerada de calorias. O mais indicado é que ela mantenha o mesmo padrão de antes da gravidez”, diz ela.
Nem pense que após o parto os perigos acabam. “Após ter o seu filho, a mãe deve voltar ao consultório médico para refazer os exames dentro de seis ou oito semanas. Mesmo que a alteração não esteja mais evidente, ela deverá controlar a sua taxa glicêmica para o resto da vida”
Sua Dieta
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