webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

9.29.2010

Adolescência exige maior tolerância por parte de pais e profissionais

Necessidade de terapia com adolescentes gera discussões entre especialistas

Educar um filho é um desafio constante e que, de certa forma, não chega exatamente a um fim. As relações familiares são tabus na sociedade desde muito tempo e envolvem uma gama imensa de sentimentos. Contudo, há uma fase em especial - a adolescência - em que tudo parece que vai desabar, e para não negar a fama ou morder a língua, os revoltados e "problemáticos" adolescentes até conquistaram o espirituoso chavão nacional de "aborrecentes". E quem se lembra sabe como a vida pode ser difícil antes dos 18 anos de idade.
Adolescência exige maior tolerância por parte de pais e profissionais
Para contornar e controlar melhor a situação, além da paciência habitual, os pais devem se informar e repensar as formas de diálogo com os filhos, pois só por meio da comunicação é possível chegar a um "acordo" que seja. Nesta fase, é melhor do que viver em um ambiente tenso e cheio de conflitos.
Das formas de diálogo possível, alguns especialistas que lidam com educação de crianças e adolescentes sugerem a terapia. "Temas da Clínica do Adolescente e da Família", organizado pelas psicólogas e terapeutas familiares Marlene Magnabosco Marra e Liana Fortunato Costa, aborda e apresenta histórias familiares complicadas, vividas e tratadas durante a clínica.
"Procuramos reunir perspectivas do trabalho com o adolescente e com a família que centram visões e dimensões mediadoras de um atendimento clínico mais clássico", explicam as organizadoras. O caráter sociocultural de cada família é um dos pontos mais importantes na visão de Marra e Costa e que explica muitos dos comportamentos, ora agressivos, ora egoístas dos adolescentes, que perdidos nesta raiva interna, descontam nos pais as castrações cotidianas e dificultam ao máximo o diálogo. "Se voltarmos a cabeça para a realidade brasileira, perceberemos que não podemos ter a pretensão de igualar as ações clínicas para todas as famílias sem diferenciar seus aspectos culturais, socioeconômicos, raciais e étnicos",

Nenhum comentário:

Postar um comentário