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9.13.2010
“Querem ganhar as eleições no tapetão”
Os adversários querem ganhar a eleição no tapetão, advertiu a candidata Dilma Rousseff no debate Rede TV/Folha de São Paulo neste domingo. Segundo ela, as acusações de envolvimento de sua campanha com o vazamento de dados fiscais sigilosos de pessoas ligadas ao PSDB são tentativas de “virar a mesa da democracia”.
“Meu adversário quer ganhar a campanha no tapetão, porque não consegue convencer a população. Querem virar a mesa da democracia”, disse a candidata, no direito de resposta concedido contra Serra. “Não passarei para a História como a caluniadora da campanha. Ele que passará.”
Em resposta a jornalista Renata Lo Prete, Dilma classificou de “manobra eleitoreira” a acusação de tráfico de influência contra o filho da chefe da Casa Civil, ministra Erenice Guerra. Dilma defendeu a apuração rigorosa de todas as denúncias e avaliar se houve tráfico de influência. Segundo ela, se for confirmada a ilegalidade, o governo deve tomar as providências mais drásticas.
“Mas eu quero deixar claro que eu não concordo e não vou aceitar que se julgue a minha pessoa baseado no que aconteceu com o filho de uma ex-assessora minha. Isso cheira a manobra eleitoreira sistematicamente feita contra mim e minha campanha”, disse, taxativa, Dilma Rousseff.
Dilma: programa está criando moradias e empregosA- A+ 12.09.2010
A candidata à presidência Dilma Rousseff afirmou hoje que, além de construir casas para a população de baixa renda, o programa Minha Casa Minha Vida tem o mérito de movimentar a indústria da construção civil e gerar empregos.
No debate promovido pela emissora Rede TV e pelo jornal Folha de São Paulo, a candidata informou que 630 mil moradias já foram contratadas na Caixa Econômica Federal, sendo 230 mil para a população que ganha entre zero e três salários mínimos.
“Eu prefiro uma política de moradia que, além de construir casas, cria empregos e oportunidades”, disse Dilma em resposta ao candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio.
Segundo ela, o programa Minha Casa Minha Vida foi criado para enfrentar de frente o déficit de até 5,8 milhões de moradias registrado em 2008. “É obrigação do Estado construir um lar para eles”, explicou a candidata.
Pelo programa, afirmou, as prestações da casa própria são subsidiadas, ou seja, as famílias que ganham até três salários mínimos recebem ajuda do governo. “Quando eu falo em subsídio, significa que eles não pagam uma prestação, que o governo federal tira recursos do seu Orçamento para subsidiar a prestação."
Empregos
Já no debate com a candidata do PV, Marina Silva, Dilma defendeu o crescimento sustentável da economia para que mais brasileiros entrem no mercado de trabalho. Segundo Dilma, mesmo na crise econômica, subiu em 4,5 milhões o número de pessoas que saiu da miséria. Já são, no total, 28 milhões de brasileiros fora da pobreza. Ela considera este o maior sucesso do governo Lula.
“O maior sucesso foi ser capaz de fazer o país crescer, distribuir renda e ao mesmo tempo assegurar a todos uma melhoria extraordinária na sua qualidade de vida. Diminuímos a miséria, criamos 14 milhões de postos de trabalho, fizemos uma verdadeira revolução no sentido pacífico do termo. Ainda há muita coisa a fazer. Terei de continuar esse processo de ascensão social”, afirmou.
Saneamento
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mudou o patamar de investimentos em esgoto e água tratada no Brasil, respondeu Dilma à tentativa de seu adversário do PSDB, José Serra, de acusar o governo federal de negligenciar o saneamento. Dilma explicou que, além dos recursos do Orçamento da União, o governo aumentou o crédito para financiar obras de saneamento.
Segundo a candidata, no governo Lula, passaram de R$ 300 milhões para R$ 10 bilhões os recursos investidos em redes de água e esgoto. No seu governo, acrescentou, o compromisso é universalizar o saneamento assim como feito com a luz elétrica.
“Esta história que eles [PSDB] investiram em saneamento não é real. Os prefeitos e governadores deste país sabem que não havia investimento em saneamento. Nunca deram dinheiro do Orçamento da União para investimento ou para financiamento. E agora vem falar que financiamento não é recurso?”, questionou Dilma.
Segundo ela, o volume de crédito no Brasil subiu de R$ 400 bilhões para R$ 1,5 trilhão no governo Lula. Parte destes recursos ajudou a financiar obras para ampliar o acesso da população à redes de esgoto e água tratada. “Falar que financiamento não é importante é esconder o fato de que este país não tinha crédito”, completou.
Dilma na Rede
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