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9.17.2010
Rejuvenescimento facial
O Power Shape é conhecidíssimo no mundo dos "ajudantes" de beleza como o consagrado aparelho que trata flacidez, gordura localizada e a temida celulite, deixando o corpo novinho em folha. Agora, esse mesmo procedimento está sendo utilizado no rosto, com o intuito de melhorar o tônus e deixar o rosto mais jovial.
Segundo o dermatologista Abdo Salomão Jr., especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, quem tem rugas bem fininhas e inconvenientes e poros bem abertos também pode contar com o tratamento para amenizá-los.Hidratação da região dos olhos
Soft Lift: um novo conceito para rejuvenescer
Fora isso, o Power Shape para o rosto ainda tem a vantagem de não ter efeito colateral. "Apenas um discreto eritema (pele avermelhada) logo após cada sessão", afirma Abdo. O médico diz ainda que o número ideal de sessões a serem feitas é de 6 a 8, para que o resultado seja satisfatório.
O procedimento é bem simples e utiliza as mesmas ondas de rádio-frequência do PowerShape corporal, que dão forma ao tratamento. "O calor gerado estimula intensamente o colágeno e as fibras elásticas da pele, levando à melhora da aparência geral, principalmente da flacidez", diz afirma o dermatologista.
As mais novinhas também podem comemorar, já que Power Shape pode ser aplicado a partir dos 25 anos. Mas atenção, Abdo afirma que pessoas que possuem marcapasso cardíaco, doenças do colágeno (como reumatóide, lupus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica progressiva, etc.) e usam drogas fotosensibilizantes estão proibidas de realizarem o procedimento.
Veja as novas armas de rejuvenescimento facial
O novo método fraxel (lasers ablativos e não-ablativos) ajuda na renovação da pele
Foi-se o tempo em que técnicas de rejuvenescimento facial se restringiam apenas às cirurgias plásticas convencionais. Atualmente, a medicina estética oferece um arsenal de tratamentos menos invasivos que conseguem substituir o efeito bisturi. E com as seguintes vantagens: são mais rápidos, baratos (na grande maioria dos casos) e trazem um resultado mais natural do que o conquistado com o estica-e-puxa da técnica tradicional.
» Vilões da pele envelhecida e opções de tratamentos
» O que é preenchimento facial
» Colágeno humano
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» Fraxel é nova aposta para rejuvenescimento
A medicina estética preconiza hoje a substituição da técnica tradicional de cirurgia plástica por uma sutil transformação do rosto e da pele por meio de preenchimentos faciais e injeções, aliados a peelings e tratamentos a laser, que cuidam propriamente da saúde da pele, reduzindo manchas e outras marcas da idade. Com estes tratamentos é possível suavizar os traços e, simultaneamente, corrigir as imperfeições do rosto decorrentes do envelhecimento da pele - inclusive a flacidez.
"A aparência jovem da pele não está relacionada apenas à falta de rugas ou marcas de expressão. É preciso também trabalhar os volumes do rosto em busca da harmonia das feições do paciente", conta o cirurgião plástico Carlos Fernandes Neves.
"O mais recente conceito de rejuvenescimento pressupõe a preservação das características físicas do rosto do paciente. As intervenções são mínimas em alguns casos e provisórias na maior parte deles", explica a dermatologista Doris Hexsel, coordenadora do departamento de cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Há vários tratamentos disponíveis no mercado. Cada um, porém, apresenta uma função diferente e complementar. Ácido hialurônico, PMMA e colágeno (usado em bioplastias), por exemplo, ajudam a preencher sulcos e harmonizar o rosto. A injeção de DMAE e o ácido polilático atacam a flacidez da pele, estimulando a produção do colágeno (proteína que constitui os tecidos de sustentação da pele). A toxina botulínica, popularmente conhecida por botox, combate as rugas de expressão. Os peelings, o thermacool e o novíssimo fraxel (lasers ablativos e não-ablativos) ocupam-se da renovação da pele.
Para um melhor resultado no tratamento para rejuvenescimento facial, porém, é possível empregar mais de uma técnica conjuntamente, como afirma o cirurgião plástico Gustavo Tilmann. "O resultado do tratamento pode ser potencializado se aliarmos duas ou mais técnicas. Thermacool, por exemplo, tem um efeito pouco visível se feito sozinho. Se o aplicarmos paralelamente ao uso de preenchimento facial conseguiremos um resultado mais satisfatório", conta.
A opinião de Tilmann é compartilhada pelo presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, Valcinir Bedin. "Como são menos agressivos que os tratamentos tradicionais, as novas técnicas de rejuvenescimento trazem um resultado mais sutil. Podemos utilizar duas ou mais técnicas na mesma paciente para tratarmos 'problemas' pontuais", explica.
Redação Terra
REJUVENESCIMENTO FACIAL
O rejuvenescimento facial é o ato de prevenir ou tratar o envelhecimento facial. Este é um fenômeno caracterizado pela perda da elasticidade da pele (ritidose ou rugas), pela queda dos tecidos, pele, músculos, gordura, pelo crescimento das cartilagens e pela absorção óssea (esqueletização).
Como se desenvolve?
A ação da força da gravidade é um dos fatores que causa envelhecimento, por exemplo: na queda das "bochechas", no "queixo duplo", no aspecto triste que a sobrancelha caída aparenta.
Outro fenômeno que tem papel importante na gênese do envelhecimento é a radiação solar. A exposição excessiva, tão caracteristicamente desenfreada na nossa sociedade, é causa de dano intenso nas células da pele, fazendo com que apareçam rugas, manchas e outras marcas de envelhecimento.
Fatores genéticos, ou características familiares e raciais, também têm o seu papel no aparecimento mais ou menos precoce dos sinais de envelhecimento.
Outro dado importante é o crescimento das cartilagens, como por exemplo no nariz, com o conseqüente aumento da projeção e a "queda" da ponta. Ganho e perda de peso, na tradicional "gangorra", contribui para a aceleração do processo. As pessoas que utilizam muito a "expressão facial" ao falar também tendem a apressar o aparecimento das rugas. O fumo também é um fator acelerador do envelhecimento facial.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico das deformidades é feito pelo médico, a partir de queixas específicas do paciente. Nestes casos, somente o exame clínico é suficiente para chegarmos a uma conclusão.
Como se faz a prevenção?
As medidas de prevenção incluem os cuidados com a textura da pele, evitar ganho e perda excessiva de peso, limitar a exposição solar, inclusive utilizando filtros bloqueadores solares e não fumar.
Como se trata?
Como em toda a cirurgia estética a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por auto-indicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com todas as suas características (limitações, riscos).
Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para submeter-se a um procedimento anestésico e cirúrgico.
Existem tratamentos com procedimentos menos invasivos, como as inclusões de substâncias nas marcas da pele; a paralisação temporária e seletiva de grupos musculares utilizando-se a toxina botulínica; os "peelings" com ácidos ou com laser.
O tratamento cirúrgico inclui o chamado "Lifting" cérvico-facial ("levantamento" da pele, tecidos subcutâneos e dos músculos da face e do pescoço); o reposicionamento da sobrancelha e dos músculos da região frontal e da "maçã" do rosto através da cirurgia videoendoscópica; a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras); a lipoaspiração da região do sub-mento (debaixo do queixo); o aumento de volume e reposicionamento dos lábios; a utilização de enxertos ósseos ou inclusões de substitutos ósseos nas áreas onde o esqueleto apresenta sinais de absorção; a rinoplastia (correção do nariz), entre outros.
A anestesia pode ser local, local com um anestesista propiciando uma sedação, ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do paciente. Apesar de poder ser realizada em caráter ambulatorial (alta hospitalar logo após a recuperação da anestesia) é mais seguro e cômodo para o paciente permanecer a primeira noite no hospital (24 horas de internação).
Os cuidados pós-operatórios também variarão segundo a magnitude dos procedimentos efetuados. Sempre haverá um inchaço, maior nos primeiros 2 dias, que gradativamente vai diminuindo. Em geral 10-15 dias é o tempo suficiente para o paciente retornar às suas atividades sociais e laborais. É importante ressaltar que as alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. Pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.
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