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10.09.2010

AS ESCOLHAS E A FELICIDADE

A vida me ensinou...

A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tira-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostra-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher...
Fênix Faustine

“A vida tem a ver com escolhas. Nós somos a soma das nossas escolhas. E a maioria delas não é feita por nós. Você não pode escolher quando vai nascer. Não pode escolher onde vai nascer. Você não pode escolher a família em que vai nascer. Nem mesmo quem vai amar. Mas você pode escolher como vai amar!”


E o que é que ela vê nele?
Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?

Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.
Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.
Martha Medeiros

Escolhas de uma vida
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!
Pedro Bial

Sorte e escolhas bem feitas
Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.
Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.

Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.
Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.
Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.
Martha Medeiros

Ter opiniões é estar vendido a si mesmo. Não ter opiniões é existir. Ter todas as opiniões é ser poeta.
Fernando Pessoa

O PODER DE NOSSAS ESCOLHAS
Coisas ruins não são o pior que pode nos acontecer. O que de pior pode nos acontecer é NADA.
Uma vida fácil nada nos ensina. No fim, é o que aprendemos o que importa: o que aprendemos e como nos desenvolvemos.
Traçamos nossas vidas pelo poder de nossas escolhas. Quando nossas escolhas são feitas passivamente, quando não somos nós mesmos que traçamos nossas vidas, nos sentimos frustrados.
Uma pequena mudança hoje pode acarretar-nos um amanhã profundamente diferente. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas pelo tempo.
Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nó próprios criamos. Quem terá a culpa, a quem cabe o louvor, senão a nós mesmos? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos?

Deus sabe que isto é verdade
Richard Bach

Avida é a soma das suas escolhas
Albert Camus

São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.
Harry Potter e a Câmara secreta

"Vida é a soma das nossas escolhas. Seus maiores triunfos virão das coisas que você pensa, diz e faz - não das circunstâncias que a vida he apresenta, mas sim como você reage quando as circunstâncias se apresentam. A qualidade da sua vida é um resultado direto das escolhas que você faz. E cada momento na sua vida é uma escolha. O futuro aproxima-se no mesmo ritmo de sempre. Então preste atenção nas suas escolhas e tenha a disciplina necessária para colocá-las em prática, pois são elas que moldarão, ativamente, o resto da sua vida."
Raúl Candeloro


Tua vida é resultado de tuas escolhas.
Talvez você pense que está deixando de viver muitas coisas, mas talvez você não esteja.
Você pode nem acreditar, mas neste momento existe alguém que gostaria de estar exatamente no teu lugar.
Tudo bem, talvez você não tenha a família perfeita ou o emprego dos seus sonhos. O lugar em que você vive pode não ser o melhor lugar do mundo, talvez você nunca tenha feito algo que você realmente quis ou que fosse significante, mas lembre-se: você sempre pode mudar isso. É uma questão de escolha – e toda escolha demanda sabedoria.
Muitos dos problemas familiares não são, necessariamente, um problema familiar, mas um problema de sabedoria. Às vezes falta tato e maturidade para lidar com determinadas situações.
Muito do sentimento de vazio que porventura te assalta também é um problema de sabedoria: falta discernimento para compreender e reconhecer o bem que há em teu estado e, acredite, você ama o lugar em que você vive, por mais que isto não pareça verdade.
Aquele desejo enorme de voar ante tanto céu, tanto ar, também é apenas mais um problema de discernimento: você pode voar, não há correntes amarrando teus pés.
Mas toda escolha tem suas desvantagens e você precisa ter preparo para elas. Se você decide não voar por qualquer coisa que você supõe que te prenda, lembre-se, isto também é escolha sua, e se não te faz feliz inicialmente, te esforce para ser feliz durante e finalmente.
Entretanto, repare que muitas pessoas angustiam-se desejando que sua vida seja significante para si próprias, mas eu te digo, tanto melhor é que tua vida seja significante para as outras pessoas.
Neste momento alguém precisa de você, mais do que você precisa de alguém.
Augusto Branco


Escolher quer dizer preferir, selecionar, optar. Toda nossa vida é feita de
escolhas.
Por mais indecisos que sejamos, ao abrir os olhos pela manhã, teremos que optar
entre permanecer na cama, esquecendo as horas, ou levantar.
A opção continua na primeira refeição da manhã: cereal, frutas, chá, café, pão
integral, pão branco, mel, açúcar ou adoçante.
Desejar bom dia ou resmungar qualquer coisa, ou ficar calado. São opções.
Sair de carro, dar uma caminhada, correr para não perder a condução ou fazer de
conta que não tem compromisso nenhum.
Ser gentil no trânsito, cedendo a vez a outro carro em cruzamento complicado, ou
fazer de conta que ninguém mais existe no caminho além de você mesmo.
Não jogar nada pelas janelas do carro, ou emporcalhar todo o caminho por onde
passa, tudo é questão de escolha.
Escolha de como você deseja que seja o seu dia, a sua vida, o seu mundo.
Você pode viver muito bem com todo mundo ou viver muito mal até consigo mesmo.
Você pode modificar o mau humor da sua chefia ou de seu colega de escritório,
pode sintonizar com eles ou pode ficar na sua.
Você pode atender muito bem o seu cliente e ter sorrisos de retorno ou fingir
que ele nem está aí, esperando que outro colega decida por atendê-lo.
Você pode se tornar uma pessoa quase indispensável, no mundo, pela sua forma de
ser.
Ou decidir por ser alguém que, se faltar, poucos ou talvez ninguém notará.
Contou-nos amigo nosso que, viajando por essas estradas de Deus, pelo interior
do nosso Brasil, começou a sentir fome.
Aproximava-se o horário do almoço e porque ele e o companheiro de viagem não
conhecessem muito bem aqueles caminhos, ficaram atentos a qualquer placa
indicativa de lanchonete ou restaurante.
Mais alguns quilômetros percorridos e chegaram a um local que oferecia
refeições.
Em cima do imóvel, escrito em letras grandes, em madeira firme, lia-se:
Comida a escolê.
Logo entenderam que o proprietário ou proprietária se equivocara ao escrever.
Talvez pelas poucas letras que tivesse.
Mas compreenderam, sem dúvida, que havia comida para se escolher.
Entraram e uma senhora muito simples os atendeu. Porque não houvesse cardápio à
vista, perguntaram o que havia para lhes matar a fome.
Frango frito. Foi a resposta rápida.
E que mais?
Só frango frito. Respondeu de novo.
Mas a tabuleta diz comida a escolher. - argumentou meu amigo.
Sim. Falou a senhora, sem pestanejar. O senhor escolhe se quer comer ou se não
quer comer.
Tinha toda razão aquela senhora.
Tudo é opção.
Por isso, alguns de nós, escolhemos viver em clima de felicidade, com o pouco ou
quase nada que tenhamos.
Outros optamos por ser infelizes, com a abundância que desfrutamos.
Uns recebemos o diagnóstico de doença insidiosa e decidimos lutar e viver o
quanto nos seja permitido.
E curtimos a natureza, a praia, a montanha, os passeios com a família, o cinema,
a bagunça dos netos.
Outros, optamos por nos deixar morrer, sem combate.
Felicidade ou infelicidade. A decisão cabe a cada um de nós.
Todos sofremos perdas, doenças, lutas, no mundo de provas e expiações em que nos
movimentamos.
Todos também usufruímos alegrias, conquistas, dádivas, saúde.
O que fazemos com cada uma dessas coisas é o que estaremos fazendo com o nosso
dia: alegria ou tristeza. vitórias ou derrotas.
Pense nisso e escolha o que você deseja para você, agora, hoje, nesse novo dia.
autor desconhecido

...Escolhas...
Houve um tempo em que havia uma garota, uma garota comum, como todas as outras, uma garota simpática, bonita, inteligente. Ela tinha toda a energia de sua juventude, ela era aparentemente feliz...
Porém, em seu interior, ela não estava satisfeita, ela não se sentia realizada, se sentia vazia por dentro. Ela considerava sua vida muito superficial, fútil... E ela estava cercada de pessoas superficiais e fúteis, ela se sentia perdida entre os outros, ela não se considerava parte daquela realidade.
Ela nunca tivera amigas verdadeiras, não conseguia gostar da pessoa certa, nunca tivera um amor correspondido. Ela estava se afastando cada vez mais de sua família, começou a ir mal na escola, ela não tinha como refrescar as idéias...
Ela queria sumir, ela queria fugir, desaparecer, esquecer, se livrar de tudo e de todos, para sempre...
E conseguiu, ela partiu lentamente, solitária, e muito triste, pois, apesar de tudo, amava suas amigas falsas, amava algum garoto errado e amava a família que não se importava com ela...
Amava a todos, mas partiu, partiu para um caminho sem volta, desapareceu sem deixar vestígios, era a sua decisão, sua escolha, e no seu coração não havia mais lugar para arrependimento, pesar ou remorso...
Numa triste manhã de outono, ela fechou os olhos e se entregou, sem testemunhas... Mas hoje o vento conta que durante esse breve momento ela chorou copiosamente, ela sofreu desesperadamente, mas mesmo assim se foi, se entregou, abatida, mas, ao mesmo tempo decidida, determinada...
Ela partiu para sempre, partiu eternamente, partiu em busca de felicidade, de amor, de compreensão...
E os que ficaram, aqueles mesmos, que ela tanto amava, que tanto estimava, eles realmente sentiram sua partida...
Mas se passou o tempo, a cura de todas as dores, se passaram dias, meses, anos, e ela passou a ser apenas uma vaga lembrança, uma personagem em fotografias, uma parte distante do passado...
Eles superaram a dor, superaram a perda, e continuaram seguindo sua vida, seguindo seu destino...
Mas ela... Ela não, ela havia decidido arriscar, tinha se revoltado contra o sistema, tinha decidido mudar, tudo para procurar uma felicidade completa, um amor incondicional, uma compreensão infinita...
E nunca ninguém pôde lhe perguntar se ela encontrou aquilo que buscava...
autor desconhecido

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