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10.18.2010

FALTA DE AR (Dispnéia; dificuldade para respirar)

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Dispnéia é o termo usado pelos médicos para se referirem à falta de ar ou encurtamento da respiração. A pessoa afetada tem a sensação de não conseguir “pegar mais ar” ou não conseguir respirar profundamente. Poderá também sentir dificuldade para colocar o ar para fora dos pulmões.
Estes dados são subjetivos e variáveis em intensidade, além de poderem ser influenciados por outros fatores.
Como se desenvolve?
A falta de ar pode ocorrer por causas diversas. Contudo, ela é considerada normal quando a pessoa realiza um exercício extenuante. Para que a dispnéia seja sentida, o indivíduo deverá possuir um sistema neurológico em bom funcionamento, ou seja, os nervos enviam a “mensagem” da falta de ar para a medula espinhal (que fica dentro do canal espinhal, que é formado pelas vértebras da coluna vertebral) e esta informação é levada até o cérebro, onde ela é percebida (entendida).
A interpretação desta sensação pode variar de acordo com o estado psicológico da pessoa.
Como ela se apresenta?
A dispnéia pode surgir de maneira aguda, crônica ou ser paroxística.
Muitas vezes, a falta de ar aguda na criança é causada pelas infecções respiratórias – bronquiolite e laringite, por exemplo. Nos adultos, as possibilidades são bem maiores. 
Dentre as causas possíveis estão:
 
asma
exacerbação da bronquite crônica
edema pulmonar (por causa do coração fraco)
ferimentos internos no tórax
derrame pleural (“água na pleura”)
pneumotórax
sangramento súbito volumoso e outros.
Quando o encurtamento da respiração existe há mais tempo (crônico), ele pode ser devido à:
 
doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar ou bronquite crônica)
fibrose (“endurecimento”) dos pulmões
embolia pulmonar (trombose nas artérias dos pulmões)
insuficiência do coração
asma
anemia grave
câncer de pulmão
angina do coração
por nervosismo
por outras doenças.
A insuficiência aguda do coração em bombear o sangue é o edema agudo de pulmão, que causa uma falta de ar paroxística à noite.
Com intuito de classificar a dispnéia de uma maneira mais objetiva, os médicos muitas vezes utilizam escalas que categorizam a falta de ar conforme a sua intensidade.
Como o médico faz o diagnóstico?
Frente a um caso de dispnéia, o médico iniciará a investigação com perguntas ao seu paciente e, após, realizará o exame físico. Depois, definirá se será necessário algum exame complementar que poderá, na maioria das vezes, comprovar de maneira objetiva o problema do indivíduo afetado.
Como se trata?
O tratamento do indivíduo acometido pela falta de ar será decidido de acordo com a causa subjacente. Por exemplo, se o motivo da falta de ar for uma pneumonia bacteriana, o tratamento deverá ser feito com antibióticos. Além disso, poderá ser usado ou não oxigênio suplementar para o paciente, medicações para combater a dor e a febre e fisioterapia respiratória.
Como se previne?
A prevenção vai também depender da causa. Evitar exercícios extenuantes pode prevenir o encurtamento da respiração.
Casos de falta de ar por insuficiência cardíaca, asma, distúrbio do pânico, embolia pulmonar e outros poderão ser prevenidos desde que o indivíduo tenha um acompanhamento médico e faça uso das medicações recomendadas regularmente.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
O que eu devo fazer quando iniciar a falta de ar?
A medicação deve ser utilizada continuamente ou só nos momentos de encurtamento da respiração?
Por quanto tempo deverá ser feito acompanhamento médico?

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