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11.23.2010

Cólica atrapalha vida social

Mal atinge 46% das mulheres. Saiba quando é necessário buscar ajuda médica

Rio - 0 Mal que atinge 46% das mulheres no período menstrual, a cólica não é só aquela dor incômoda na região do baixo ventre, onde está localizado o útero. Muitas vezes associada a dores na mama e de cabeça, cansaço e alterações intestinais, ela pode afetar a vida social e o rendimento escolar e profissional da mulher, se muito intensa.

“Há mulheres que quase não sentem cólica e entendem que a dor é passageira. Por outro lado, existem aquelas que não lidam bem com a condição e ficam impossibilitadas de fazer coisas. Estas devem procurar um médico para avaliar a necessidade de uma terapia mais séria, ou a existência de algum outro problema mais grave”, recomenda a presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, Vera Lúcia Mota.

Segundo ela, pelo fato de o hormônio progesterona estar em alta no período pré-menstrual, a mulher retém mais líquido. “Por isso, os sintomas associados à cólica têm relação com este problema. Inchaço nas pernas, por exemplo, costuma atingir cerca de 51% das mulheres”, afirma. A dor — gerada pelo movimento de contração do útero e pela pequena dilatação do colo para que o sangue menstrual seja expulso — costuma variar de intensidade, de mulher para mulher.
TRATAMENTOS ESPECÍFICOS

Assim como a cólica é diferente para cada mulher, o tratamento também é. Para as mais amenas, costuma ser suficiente tomar um analgésico. Segundo a ginecologista Maria José Camargo, do Instituto Fernandes Figueira (IFF), é melhor que o remédio seja tomado quando a dor ainda estiver fraca. “Se esperar a cólica ficar mais forte para tomar remédio, um simples analgésico pode não ter o efeito esperado, tamanha a dor”, afirma.

Já no caso de cólicas mais intensas, é comum o uso de medicamentos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, para suspender a ovulação e, consequentemente, a menstruação e a cólica.
Ginástica e boa alimentação previnem

Para quem prefere não aderir aos remédios, há algumas atitudes que podem prevenir os desconfortos: evitar alimentos com cafeína, tomar bastante líquido e não exagerar no sal para evitar o inchaço. Fazer atividades físicas regularmente também é importante.
A modelo Antônia Souza, 22 anos, faz musculação, spinning e boxe na Academia Acqua Fitness, no Recreio. Com isso, evita o desconforto das cólicas e alivia a TPM. “Até os 17 anos, quando comecei a malhar, sentia cólicas fortes e ficava com autoestima baixa. O exercício me deixa mais disposta e emocionalmente melhor”
O Dia

Cólicas Menstruais O terror De Toda Mulher

Também conhecida como dismenorréia a cólica menstrual, são por sua vez o assunto mais  discutido em todo consultório ginecológico, Esse é o mal que mais repreende as mulheres no período fértil, para esse problema existem diversos tipos de tratamento, mas deve ser tratado  sob prescrição médica, para que assim o medicamento  possa ter alívio afetivo.Existem dois tipos de Cólica a primária e secundaria , a primaria é aquela cólica básica que toda mulher tem ,  que é aquela que dói um pouco abaixo do umbigo,assim que começa ou 2 dias antes do período menstrual, que quando não tratada, Esse tipo de cólica é considerado o período de tensão pré menstrual  a famosa TPM.
A Secundaria é aquele tipo de cólica que é incomum entre as mulheres, pois essa é um tipo que avisa quando provavelmente algo esta errado com ela, essa cólica geralmente vem acompanhada de algum desses sintomas, Vomito, diarréia, febre, náuseas, entre outros.
Entre as causas dessa cólica secundaria estão as seguintes possibilidades de causa da dor Alteração nos ovários, Alterações no útero, Endometriose, Hímen sem orifício para sair a menstruação, Uso de DIU (dispositivo intra-uterino), Miomas (tumor benigno do útero) Malformações uterinas, Doença inflamatória pélvica, Cistos, Pólipos.
Se sua cólica for secundaria procure um médico, e tente seguir corretamente o tratamento pois assim você se vera livre dessa dor de uma vez por todas.

 

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