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12.28.2010

Menino ou menina?



Não há dúvidas de que a participação da mulher na nossa sociedade aumenta a cada dia. Embora nunca tenha me sentido discriminada no Brasil por ser uma cientista mulher, isto não acontece em todos os países do mundo. Nos Estados Unidos, pasmem, ainda há diferença de salários de acordo com o gênero, as mulheres ganhando menos, é claro. Na política, a representatividade das mulheres em posições de chefia ainda é pequena, mas acabamos de ter uma eleição histórica. Pela primeira vez teremos uma mulher no comando do país. Será que isso poderá alterar a vontade de casais de ter filhos preferencialmente de um sexo?
Diagnóstico pré-implantação (DPI) permite selecionar o sexo do futuro bebê
Embora em muitos paises o uso do DPI não seja permitido para seleção de sexo, algumas clínicas oferecem essa tecnologia se os futuros pais assim o desejarem. Trata-se de uma questão ética importante. Na próxima coluna vou falar mais a respeito. Entretanto, uma discussão muito interessante é saber o que aconteceria se os casais em vias de “engravidar” tivessem a opção de escolher o sexo do seu futuro bebê?
Na China e na Índia a preferência pelo sexo masculino já causou desequilíbrio entre os gêneros
Em algumas regiões pobres da Índia, a taxa de homens e mulheres é de 130 por 100. A preferência por homens advém em muitos casos da necessidade de dote, mesmo em famílias de menor poder aquisitivo, o que torna as mulheres uma desvantagem econômica. Na China, especialmente, cresce o número de nascimento de homens devido ao aborto seletivo que, embora seja proibido por lei, é praticado em larga escala, já que a maioria dos casais só tem um filho e prefere menino.
E na Inglaterra, o que os casais preferem?
Na Inglaterra, o rumo dessa discussão se tornou interessante. Um questionário foi enviado em 1993 a um grupo de 2.300 grávidas perguntando: se elas pudessem escolher, o que iriam preferir? Menino, menina ou indiferente? Um grupo respondeu que preferia menino, outro menina e um terceiro grupo declarou que era indiferente. A análise dos resultados mostrou que, se a população da Grã-Bretanha pudesse escolher o sexo de seus futuros filhos, isso não causaria um desequilíbrio de gênero. Pesquisa semelhante, realizada na Alemanha, deu praticamente o mesmo resultado. Isto é, aparentemente não existe uma preocupação tão grande pela escolha do sexo dos futuros filhos entre os ocidentais.

É interessante observar o que ocorreu no Japão. A preferência por filhos homens que era gritante 25 anos atrás mudou radicalmente. Uma pesquisa realizada em 1999 revelou que 75% dos casais escolheriam uma menina se tivessem uma só criança. Aparentemente isso se deve a mudanças na economia e a maior pressão social sofrida pelos homens.


E no Brasil?
Se no Brasil os casais pudessem escolher o sexo de um futuro descendente qual seria a opção?

Menino ou menina


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FONTE UOL

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