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1.09.2010
Crianças e cães pedem receber as mesma tecnicas de hierarquia e disciplina
Que tal educar seu filho como se fosse cachorro?
Pais recorrem a técnicas do adestrador de cães Cesar Millan para disciplinar as crianças. E garantem que funcionam
SIMILARIDADES
Crianças e cães precisam de hierarquia e disciplina, certo? Com base nessa semelhança, pais americanos e ingleses estão adotando com seus filhos os princípios elementares de autoridade que Millan, o Encantador de Cães, ensina na televisão
O que leva pessoas aparentemente normais a adotar em casa, com seus filhos, formas de adestramento recomendadas por um treinador de cachorros? Nas últimas semanas essa pergunta vem sendo feita por veículos como o jornal americano The New York Times e o britânico The Guardian.
Por meio de blogs, Twitter e redes sociais, a mídia anglo-saxã detectou uma onda de seguidores do programa de televisão O encantador de cães que dizem ter adotado técnicas de adestramento canino no cotidiano de seus filhos. No Brasil, o programa, apresentado pelo mexicano radicado nos Estados Unidos Cesar Millan, é veiculado no canal Animal Planet e, aparentemente, ainda não teve o mesmo efeito – ao menos por enquanto não se sabe de brasileiros que resolveram tratar seus filhos com a pedagogia pavloviana de esfregar o nariz sobre as poças de urina ou premiar com biscoitos as manifestações de obediência.
Bem, não são ordens como senta, levanta, deita ou dê a patinha que os pais americanos e europeus adeptos da canisterapia estão esbravejando para os filhos. Basicamente, o treinador Millan se apoia em três elementos para a “educação” de um cão: exercício, disciplina e afeto. Para ele, o mais importante é demonstrar quem está no comando. Se o cão não obedece, é porque ele não sabe quem é o chefe da matilha. Se ele é agressivo, a agressividade está diretamente ligada ao excesso de energia de seu dono. Com algum senso de humor, é possível perceber nas ideias de Millan as linhas gerais de um novo freudianismo, capaz de explicar, simultaneamente, a psicologia do animal e de seu cuidador.
A psicoterapeuta de crianças americana Brenna Hicks, autora do blog The Kid Counselor (A Conselheira de Crianças), afirma que adotou as ideias centrais de Millan, mesmo sabendo que um Canis lupus familiaris é muito diferente de um filhote de Homo sapiens. Em seu texto Raising kids: wisdom from the dog whisperer (Educando crianças: sabedoria de um encantador de cães), Brenna conta que, depois de assistir ao programa por causa de seus dois cachorros da raça beagle (Toby e Daisy), conseguiu encontrar aspectos em comum no comportamento de crianças e cachorros. Um deles seria a percepção sentimental. Ela diz que animais e pessoas são capazes de perceber como realmente nos sentimos em relação a eles, “mesmo se não expressarmos verbalmente nossos sentimentos”. Ou seja, se você está bravo, não adianta falar manso porque o cachorro e a criança vão notar. Ela ainda afirma que, tanto no treinamento de cachorros como na educação dos filhos, três princípios são fundamentais: determinação, respeito e segurança.
Para o Encantador de Cães, o essencial é mostrar quem
está no comando. Pais perdidos adoram essa ideia
Assim como Brenna, a educadora inglesa Judy Reith começou a ver o programa por causa de seu cachorro – no caso dela, um terrier chamado Ollie. Agora, Judy usa as mesmas técnicas ensinadas pelo treinador Millan em seus três filhos de 18, 15 e 10 anos, entre elas a imposição de limites. “Os pais querem se tornar amigos dos filhos porque raramente os veem. Mas às vezes é preciso ser impopular e impor regras”, diz Judy. Nem todo mundo, claro, concorda que crianças e cachorros merecem a mesma pedagogia. O psicanalista inglês Aric Sigman, autor do livro The spoilt generation (Geração de mimados), diz que é “ridículo” pensar em educar filhos como cães. Ele até consegue traçar um paralelo entre o modo como alguns mamíferos tratam seus filhotes e a maneira com que as mulheres cuidam de seus bebês – mas as semelhanças terminam aí.
Sigman e outros especialistas suspeitam que os pais perderam tanta autoridade sobre os filhos que ficaram totalmente sem referências sobre seu comportamento – e por isso agarram qualquer tipo de receita, por mais maluca que seja. O psicanalista inglês também aponta outra explicação para a falta de controle desses pais: o desaparecimento da hierarquia familiar. Sem noção de autoridade, as crianças passaram a desrespeitar as mais elementares regras caseiras. É aí que entra o charme eficiente de Cesar Millan. Ao tratar com animais de inteligência inferior – os cachorros –, ele adota procedimentos simples e diretos, que tentam fixar na mente limitada dos cães uma única percepção essencial: quem manda neles. A produtora americana de televisão Jenny Hope diz que adota as lições de Millan tanto para o cachorro da família, Heide, como para seu filho Rowan, de 3 anos. “As crianças adoram limites, assim como os cachorros”, diz ela. É possível que também adorem biscoitos de cachorro, banhos mensais e um cantinho no chão da cozinha para dormir apenas quando tiverem vontade – mas os pais que cederem a essas predileções poderão ter problemas com o Juizado de Menores.
Para os especialistas, o fascínio das famílias por soluções fáceis para seus problemas educacionais é consequência de vários fenômenos: pais que geram tardiamente seus filhos, redução no número de crianças nas famílias, aumento no número de pais que criam seus filhos sozinhos e, finalmente, pai e mãe que trabalham fora e delegam a educação de seus filhos a terceiros, às vezes por tempo integral. Por chegarem cansados do trabalho e por ter pouco tempo de lazer com os filhos, eles sentem-se constrangidos em punir as crianças quando os limites são ultrapassados. Ou então procuram recompensá-las com presentes pelo tempo em que não estiveram com elas. A psicoterapeuta Brenna Hicks diz que esse sistema de recompensas não funciona com as crianças – nem serve para os cães.
Autora do romance I don’t know who she does it (Eu não sei como ela faz), cujo tema é o estresse da maternidade moderna, a escritora americana Allison Pearson tem outra explicação para a dificuldade dos pais com as crianças. “Somos de uma geração em que a obediência era inimiga do amor. Não queríamos que nossos filhos tivessem medo da gente.” Resgatar a autoridade não significa, como muita gente imagina, ser menos doce, sensível ou amoroso em relação à criança. Allison diz que há uma lição a ser aprendida com os adestradores: “Diferentemente de pais modernos, os treinadores de cães não acreditam que a disciplina seja uma coisa ruim”.
Revista Epoca
KÁTIA MELLO
Conjuntivite.
O que é conjuntivite1?
A conjuntivite1 é uma inflamação2 da conjuntiva, que é a membrana que cobre a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras.
Quais são os sintomas3?
Olho vermelho na parte branca e irritado.
Sensação de que tem areia no olho, causando grande incômodo.
Edema4 e coceira nas pálpebras.
Secreções. O aspecto da secreção varia com o agente causador da conjuntivite1, podendo ser amarelada e espessa ou transparente e aquosa. Durante o sono, estas secreções podem secar nos cílios levando a um desconforto ao acordar.
Quais são as causas?
Pode ser causada por uma infecção5 viral ou bacteriana, ser resultado de uma reação alérgica6 ou de uma irritação devido à fumaça, poluição ou raios ultravioleta.
A conjuntivite1 bacteriana é comum e pode ser causada por vários tipos de bactérias. A conjuntivite1 viral geralmente ocorre por epidemias causadas pelo vírus7 do resfriado comum ou pelo vírus7 Herpes simplex, que causa herpes labial.
É uma condição que pode ser muito contagiosa se causada por vírus7 ou bactérias.
A lesão geralmente aparece em um dos olhos, mas a contaminação do segundo olho é bastante comum, principalmente pelo contato da própria mão do indivíduo contaminado no olho.
Qual o tratamento?
Os sintomas3 podem ser aliviados com o uso de lágrimas artificiais.
O tratamento específico vai depender da causa e precisa ser avaliado por um oftalmologista8, que é o médico responsável pela saúde dos seus olhos.
Geralmente são usados colírios antialérgicos, colírios ou pomadas de antibióticos, colírios antivirais ou corticoides tópicos, dependendo do agente etiológico.
Na maioria das vezes, os sintomas3 desaparecem em 48 horas, mas o tratametno deve ser seguido durante todo o tempo de prescrição para garantir a erradicação da infecção5.
O que fazer para evitar uma conjuntivite1?
Lave as mãos antes de tocar nos olhos.
Não compartilhe toalhas ou qualquer outro objeto de uso ocular.
Evite a exposição a substâncias químicas que podem lhe causar alergias.
Cuidado com piscinas públicas.
Evite o contato com indivíduos que estão com conjuntivite1. Caso toque a mão de uma pessoa que está com conjuntivite1, lave suas mãos antes de colocá-las nos seus olhos.
Proteja seus olhos com óculos de sol com proteção contra raio ultravioleta.
abc.med.br -
Labirintite - causas, sintomas e tratamento
Labirintite. O que devo saber sobre ela?
O que é labirintite?
Labirintite1 é uma infecção ou inflamação do labirinto, condição que ocorre raramente. As doenças do labirinto são conhecidas popularmente como “labirintites”, mas devem receber corretamente o nome de labirintopatias (afecções do ouvido interno ou labirinto) ou vestibulopatias (problemas que acometem o sistema vestibular ou de equilíbrio). Estas são bem mais frequentes.
Quais são os sintomas4 das labirintopatias?
Os principais sintomas4 são:
Tontura5 (instabilidade física associada a falta de equilíbrio) ou vertigem6 (sensação de movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo ou do ambiente em relação ao corpo)
Falta de equilíbrio
Nistagmo7
Zumbido ou tinnitus8
Deficiências auditivas
Sensação de ouvido tampado
Crises vertiginosas ou sintomas4 neurovegetativos (vertigem6, náusea9, vômitos10, instabilidade postural, nistagmo7 espontâneo, que podem estar acompanhados de sintomas4 cocleares)
Quais são as causas de labirintopatias?
São várias as causas de labirintopatias, algumas delas são:
Infecções
Traumatismos de cabeça e pescoço
Erros alimentares
Tumores
Doenças metabólicas (hipo ou hiperglicemia11, doenças da tireoide12, hipercolesterolemia13)
Distúrbios vasculares hipertensão arterial14 ou hipotensão15, arteriosclerose)
Efeito de medicamentos como cafeína, anticoncepcionais, tranquilizantes, anti-inflamatórios, etc.
Anemias
Alterações articulares, como na articulação temporo-mandibular (ATM)
Doenças do sistema nervoso16 central
Como o médico faz o diagnóstico17?
O diagnóstico17 geralmente é baseado no exame otoneurológico que compreende uma avaliação clínica do paciente (anamnese, exame físico e exames clínicos subsidiários) seguida de uma avaliação auditiva e outra vestibular, com exames complementares como audiometria18, imitanciometria, exames eletrofisiológicos e eletronistagmografia.
Qual o tratamento das labirintopatias?
O tratamento depende da causa e será direcionado ao alívio ou resolução da condição que está causando os sintomas4. Um diagnóstico17 bem feito vai ajudar na recuperação do paciente.
Muitas vezes é feito um tratamento sintomático, ou seja, o principal sintoma19 - que costuma ser a tontura5, é tratado. Este tratamento também depende da causa e da intensidade deste sintoma19.
É bom lembrar que quando há uma alteração labiríntica, mesmo que definitiva, existe uma compensação central que leva de 2 a 3 meses e o equilíbrio se restabelece se não houver recidivas. Portanto, o tratamento sintomático deve ser mantido por esse período após uma crise.
Qual médico devo procurar se estou com estes sintomas?
Você pode procurar um clínico geral, um otorrinolaringologista ou um neurologista20. Caso seja necessário, estes especialistas vão orientar a busca por outros profissionais.
LABIRINTITE
Tontura ou Vertigem
Labirintite, Tontura ou Vertigem. Muitas pessoas sofrem desses sintomas de tonturas (chamadas de labirintites), mas não sabem que podem estar sendo originadas devidos a problemas nos "ligamentos" e músculos, que são normalmente tratados, "sem à necessidade da utilização de medicamentos".
Às vezes, os pacientes com esses sintomas de tonturas, sofrem durante meses e até anos, levado-os ao consumo de muitos medicamentos e por vários tipos de exames, sem resultados; sem saber que esses sintomas podem estar sendo causados por problemas no ligamento.
Labirintite é um termo popular, usado geralmente para designar problemas relacionados ao equilíbrio (como tontura, vertigem, zumbidos e alguns outros sintomas). Na verdade, o termo correto a ser usado é "labirintopatia", que significa "doença do labirinto" e não labirintite, cujo significado correto é infecção ou inflamação do labirinto, o que é uma manifestação bastante rara.
É importante que as pessoas e profissionais da saúde, tenham conhecimento desses sintomas de origem músculo - ligamentar, para um melhor diagnóstico, dos pacientes portadores de problemas de tonturas (chamadas labirintites) com essa origem, cujo tratamento, em muitos casos, conta com a participação de diversos profissionais da área da saúde.
O tratamento para os sintomas de origem ligamento - muscular visa restabelecer "o equilíbrio perdido" e, com isso a remissão dos sintomas.
Os sintomas de tontura ou vertigem, normalmente tem como origem o labirinto (labirintopatias). Labirinto é um órgão localizado junto aos ouvidos, que informam ao nosso cérebro, sobre a orientação espacial e do equilíbrio do nosso corpo. Tontura é o termo que representa todas os sintomas de desequilíbrio. Vertigem é a sensação de rotação de nossa cabeça. Ao abaixar ou levantar ou rodar a cabeça, nos portadores de tonturas (chamadas labirintites), sentem perda desse equilíbrio. Essas alterações de equilíbrio podem ser pequenas, até casos que impedem de o paciente de executar as suas tarefas do dia a dia.
As causas:
1) Por problema de irrigação do labirinto.
2) Uso de certos medicamentos.
3) Hereditariedade.
4) Causas Virais.
5)Associadas à sintomas de ATM e estresse. A maior parte dos casos tem essa origem.
Orientações
Observar se quando estiver com as crises de tonturas (chamadas labirintites), se elas variam de intensidade, ao deixar a boca entreaberta ou ao mastigar os alimentos ou ao se levantar da cama, por exemplo. Nesse caso seu problema pode ser relacionado ao ítem 5.
Os sintomas de tonturas ou vertigens, de origem músculo - ligamentar, atrapalham muito a qualidade de vida do paciente. Principalmente o receio que a tontura volte a aparecer a qualquer momento, prejudica bastante os afazeres do dia a dia, dos portadores dessa sintomatologia.
Muitos pessoas nos procuram, queixando-se que seus sintomas de tonturas, que estaria atrapalhando suas atividades profissionais e em alguns casos, tiveram de afastar temporariamente dessas atividades, devido a intensidade desse seus sintomas.
O tratamento para esses sintomas, com essa origem, normalmente não requer medicamentos, evitando assim os efeitos colaterais, que algum medicamentos possuem.
Alguns outros sintomas no ouvido, que também podem ter origem por problemas musculares são: dores reflexas no ouvido, sensações de ouvido tampado, certos tipos de zumbidos ou barulhos no ouvido. Alguns desses sintomas, como os zumbidos e ouvido tampado, podem ser causados pela compressão da tuba auditiva, pelo músculo.
Obs: Tuba auditiva é um tubo que liga o ouvido médio e a cavidade nasal. Esse tubo é encarregado de equilibrar a pressão do ar externo no ouvido médio (ouvido médio - região localizado atrás do tímpano onde fica localizado os ossículos do ouvido).
São os músculos que comandam a abertura e fechamento da tuba auditiva, o que acontece ao deglutirmos. Se esses músculos entrarem em espasmos (a semelhança o que ocorre nos olhos, pescoço e peito), nos problemas da ATM, podem causar os sintomas de zumbidos e a sensação do ouvido tampado (veja figura esquemática acima).
ATM e problemas do labirinto
Pode parecer estranho, mas grande parte dos problemas do labirinto, como nas tonturas ou vertigens (chamadas labirintites), podem ser relacionados por problemas de ATM, pela má posição ou faltas de alguns dentes, devido a um "ligamento" (espécie de fio que une dois lados) e músculos. Além disso pode causar dores de cabeça (como enxaquecas ou cefaléias) ou do ouvido, estalos ao movimentar a boca, enjoos, bruxismo ou briquismo, torcicolos, entre outros problemas.
Quando estamos em situação de estresse, por exemplo, podem ocorrer o aparecimento ou o aumento dos sintomas de tonturas, em paciente com problemas de desequilíbrios ligamentares - musculares, devido à maior tração exercida nesses ligamentos e músculos, já tensionados por problemas de desequilíbrio. O mesmo pode ocorrer com os músculos da cabeça, (músculos mastigadores, por exemplo) gerando dores de cabeça como a enxaqueca ou cefaleia tensionais, às vezes, bastante intensas.
Mas, qual a origem das maiorias das dores de cabeça. Mais de 90% são de origem musculares, gerados devidos a um aumento excessivo da produção do ácido láctico, gerando dores e cãimbras musculares (do tipo da que ocorre nas pernas), nos músculos localizados em torno da cabeça. Para que isso não ocorra é necessário que os músculos, quando não utilizados, estejam na posição de repouso (ou equilíbrio); quando isso não ocorre, temos sintomas de dor. Quando esse esforço muscular é muito grande pode haver uma parada na atividade desse músculo (para evitar um mal maior, como uma lesão nesse músculo), gerando limitação ou dificuldade de abrir a boca em alguns casos.
Zumbidos e problemas de ouvido tampado, tonturas (chamadas labirintites); problemas da garganta e/ou da ATM -DTM?
Há muita evidência estatística em uma conexão entre estes três problemas, a maioria dele que vem dos estudos na Suíça e nos EUA. Se você fizer exame dos grupos das pessoas, combinados com cuidado para a idade e o sexo, você encontra lá é uma proporção muito mais elevada dos povos com zumbidos naqueles que têm problemas da garganta(como gripes e resfriados, entre outros problemas na garganta) ou problemas da articulação temporo-mandibular (ATM ou DTM), em comparação àqueles que não a possuem.
Certamente o otorrino alemão, Costen em 1930 descreveu uma conexão entre problemas maxilares (hoje em dia chamado de ATM - DTM) e uma combinação do desequilíbrio, as tonturas (chamadas de labirintites), sensações de o ouvido tampado e o zumbido. Pelas pesquisas de hoje em dia parece definitivamente haver alguma conexão direta entre estes problemas.
Uma ligação entre problemas da ATM ou DTM e do labirinto e o ouvido médio é difícil de compreender, mas aquela entre problemas da garganta e o labirinto é fácil, desde que há completamente um número de reflexos que ligam o órgão do labirinto com a garganta e vice-versa. Os problemas de um podem criar problemas do outro. Assim como os problemas da ATM, podem causar dores nos músculos que comandam as movimentações dos olhos, e em outros músculos, alguns distantes da cabeça, como os músculos peitorais, entre outros.
Alguns casos, entre as centenas de pacientes atendidos em nossa clínica com esse problemas, ilustram bem essa relação entre os zumbidos, sensações de ouvido tampado, tonturas e a ATM ou DTM:
1- Uma paciente jovem ao levantar a língua em direção ao palato, com a boca aberta, aparecia os sintomas de tonturas e ao abaixar a língua, os sintomas de tonturas desapareciam.
2- Um paciente ao colocar um elástico para promover o afastamento dos dentes para colocação de banda ortodôntica (banda ortodôntica - anel metálico, que é colocado em volta dos dentes para utiliza-lo para ancoragem ou para movimentação dos dentes), sentia sintomas de tontura (chamada de labirintite) e, ao retirar esses elásticos dos dentes, os sintomas melhoravam. Por várias vezes esse paciente tentou fazer a movimentação dentária, mas toda vez que colocava os elásticos, os sintomas de tonturas voltavam. O paciente, acabou desistindo de fazer essa correção dentária.
3- Um paciente com problemas de tonturas, sensações de ouvido tampado, zumbidos no ouvido e ATM, melhorou desses sintomas ao promover o reequilíbrio dos dentes, músculos e ligamentos.
"O estresse, a raiva, o rancor e a mágoa, que guardamos e não damos oportunidade para dissipa-los, quer através de atividades de lazer, quer não perdoando e esquecendo-os, criam sérios problemas em nosso corpo e mente. Muitas pessoa adoecem, por não saberem dissipar esses problemas. Um pouco de estresse é bom, mas quando é em excesso, torna-se um grande problema.
Fonte: www.atm.hostmidia.com.br
Gastrite
Gastrite. Como são o diagnóstico e o tratamento?
Como é feito o diagnóstico1 da gastrite2?
Embora um médico vá suspeitar de gastrite2 após ouvir a sua história clínica e fazer o seu exame físico, você pode necessitar de alguns exames complementares para definir a causa exata da gastrite2. Estes exames incluem:
Exame de sangue3. Pode detectar a presença de anticorpos4 para o Helicobacter pylori. Um exame positivo mostra que você esteve em contato com a bactéria5 em algum momento da sua vida, mas não necessariamente indica uma infecção6 atual. Este exame também ajuda a avaliar a presença de anemia7, que pode ser resultado de sangramento no estômago8 associado à gastrite2.
Exame de fezes. Verifica a presença de parasitoses e de sangue3 nas fezes, sinal9 de sangramento no estômago8. Nas fezes também pode ser vista a presença da bactéria5 Helicobacter pylori. Um resultado positivo sugere infecção6 atual.
Endoscopia10 digestiva alta. É o exame mais importante e mais solicitado para visualizar a mucosa11 do estômago8, testar a presença do Helicobacter pylori e colher amostra de tecidos para biópsias caso seja necessário.
Como é feita a endoscopia10 digestiva alta?
Para fazer uma endoscopia10 é necessário jejum absoluto de pelo menos 8 horas. Você não deve ingerir nem mesmo água.
Durante o exame, é feita uma sedação no paciente, para que ele durma durante o exame e não se sinta incomodado.
Um médico especializado em realizar endoscopia10 digestiva coloca um tubo flexível (endoscópio) que entra pela boca, passa pelo esôfago12, chega ao estômago8 e vai até a primeira parte do intestino. Se em algum momento do exame for encontrada uma lesão suspeita, pode ser colhida uma amostra de tecido13 para enviar ao patologista. Durante o procedimento testa-se a presença da bactéria5 Helicobacter pylori.
O exame dura em torno de 20 a 30 minutos, após este período a pessoa acorda e vai até uma sala de espera onde geralmente recebe um lanche e descansa um pouco. Você só é liberado para ir para casa quando os efeitos das medicações de sedação acabam – geralmente varia de 30 minutos a duas horas após o procedimento.
Os riscos associados ao exame são mínimos e incluem sangramentos ou perfurações. A complicação mais comum é uma dor na garganta provocada pela passagem do endoscópio, que melhora rapidamente, sem necessitar de medicações.
Como é o tratamento da gastrite2?
O tratamento depende da causa. A gastrite2 aguda causada pelo uso de anti-inflamatórios não hormonais (AINHs) ou álcool pode ser aliviada se a pessoa deixar de ingerir essas substâncias. A gastrite2 crônica causada pelo Helicobacter pylori é tratada pela erradicação da bactéria5 com o uso de antibióticos.
A maioria dos planos de tratamento para a gastrite2 incluem medicações que tratam a acidez do estômago8 com o objetivo de reduzir os sinais14 e sintomas15 que a pessoa está sentindo e promover a cicatrização da mucosa11 do estômago8.
Quais as medicações que tratam a acidez do estômago8?
A acidez no estômago8 irrita um tecido13 inflamado, causando dor e inflamação16 futura. Por isso, para a maioria das gastrites o tratamento envolve o uso de medicações que reduzam ou neutralizem os ácidos como:
Antiácidos: medicamentos antiácidos17 de venda livre como Alka-Seltzer, Sal de Frutas Eno, Maalox-Plus, Mylanta-Plus, Simeco plus e Riopan em forma líquida ou comprimidos são a forma mais comum de tratamento para a gastrite leve ou moderada. Os antiácidos neutralizam a acidez estomacal e fornecem alívio para a dor. Mas, como apresentam efeitos colaterais, não devem ser usados sem a supervisão de um médico.
Bloqueadores de ácido ou bloqueadores H2: quando os antiácidos não promovem alívio, o médico pode prescrever cimetidina, ranitidina, nizatidina ou famotidina, que ajudam a reduzir o ácido produzido pelo estômago8. Estas drogas dão um alívio temporário.
Medicações que bloqueiam a atividade da bomba de prótons: são os medicamentos chamados bloqueadores da bomba de prótons que reduzem o ácido bloqueando a ação de minúsculas bombas que secretam ácido nas células do estômago8. Esta classe de medicações inclui o omeprazol, lansoprazol, rabeprazol e esomeprazol.
Medicações para tratar o Helicobacter pylori: os médicos podem prescrever uma combinação de antibióticos com inibidores da bomba de prótons. O antibiótico destroi a bactéria5 e o bloqueador de bomba alivia a dor e as náuseas18, melhora a inflamação e pode aumentar a efetividade do antibiótico.
Todos os medicamentos devem sempre ser prescritos por médicos. A auto-medicação pode trazer problemas maiores para a saúde ao invés de aliviar temporariamente os sintomas.
Transtorno bipolar do humor
O que é o transtorno bipolar do humor?
Ele é caracterizado por alterações cíclicas do humor que se manifestam como episódios depressivos alternando-se com episódios de euforia ou de mania em diferentes graus de intensidade. O transtorno bipolar está associado a alterações cerebrais funcionais envolvendo áreas como o lobo pré-frontal e a amígdala, fundamentais para o processamento das emoções e motivação e o hipocampo, importante para a memória. Outro componente envolvido é a produção de serotonina, um neurotransmissor que atua no funcionamento harmônico do sistema nervoso1.
É uma condição frequente que ocorre em cerca de 1% da população geral. Considerando-se os quadros mais brandos (caracterizados pela alternância de depressão e episódios mais leves de euforia - hipomania), a prevalência2 pode chegar a até 8% da população.
No passado, ele era conhecido por psicose3 maníaco-depressiva (PMD).
Quais são os sintomas4 desta condição?
O início dos sintomas4 na infância e na adolescência é cada vez mais estudado. Como nesta faixa etária há peculiaridades na apresentação clínica, o diagnóstico5 é difícil, o que dificulta estabelecer um tratamento adequado.
Na idade adulta, as alterações do humor caracterizam-se por fases que alternam episódios de euforia ou mania e de depressão. Estas fases podem ser reconhecidas pelos sintomas4 abaixo:
Fase maníaca
Estado de humor excessivamente elevado, eufórico, como uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva, impaciente.
Auto-estima elevada, podendo chegar a uma manifestação delirante de grandeza. A pessoa acha-se dotada de poderes especiais e capacidades únicas.
Otimismo e confiança exagerados.
Aumento das atividades motoras e hiperatividade.
Diminuição da necessidade de sono.
Além de geralmente falar em tom alto, a pessoa sente uma forte pressão para falar sem parar, não concluindo ideias, o que é chamado de “fuga-de-ideias”.
Dificuldade de concentração.
A pessoa torna-se socialmente inconveniente, com um comportamento inadequado e provocador.
Agressividade física ou verbal.
Aumento do interesse e da atividade sexual.
Envolvimento em atividades potencialmente perigosas.
Uso de drogas, especialmente cocaína, álcool e medicamentos para dormir.
Fase depressiva
O humor está depressivo.
Baixa auto-estima com sentimentos de tristeza, vazio, falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo.
Choro e melancolia.
Sentimentos de inferioridade.
Fadiga ou perda de energia.
Comprometimento da capacidade física com sensação de cansaço constante.
O interesse e o prazer em atividades antes exercidas com entusiasmo são perdidos.
O sono está diminuído, mas diferente da fase maníaca, não é um sono reparador, pois a pessoa acorda indisposta e tende a permanecer na cama por várias horas do dia.
Dificuldade de concentração. Os pensamentos ficam inibidos, lentos, gerando demora na compreensão e assimilação dos fatos e lentidão na tomada de decisões.
Apetite diminuído, podendo haver perda significativa de peso.
Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio.
Existem muitas pessoas com transtorno de humor que, entre uma fase e outra, levam uma vida como outra pessoa qualquer sem a doença. Outras podem apresentar sintomas4 leves. Apenas uma minoria, que não se recupera, torna-se incapaz de levar uma vida sem sintomas4.
Quais outras características precisam ser reconhecidas neste transtorno?
A hipomania é um estado de euforia mais leve, que não causa prejuízo no trabalho ou nas relações sociais. Pode passar despercebida ou ser confundida com estados “normais” de alegria.
O estado misto é caracterizado por sintomas4 depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente em um mesmo dia, ou seja, a pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia ou vice-versa. Os sintomas4 frequentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas4 psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas.
No transtorno ciclotímico ou ciclotimia há uma alteração crônica e flutuante do humor, alternando períodos de sintomas4 maníacos e períodos de sintomas4 depressivos não graves, nem suficientes para se ter certeza de se tratar de depressão ou de mania. É facilmente confundido com uma pessoa marcada por instabilidade crônica do humor.
Quais outras doenças geralmente coexistem com o transtorno bipolar do humor?
O uso abusivo de drogas como álcool e outras drogas ilícitas (cocaína, crack) é muito frequente entre as pessoas nesta condição médica.
Estresse pós-traumático, fobia social, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, síndrome6 do pânico ou transtorno obsessivo compulsivo também podem ocorrer com mais frequência nestes pacientes.
Pessoas com transtorno bipolar tem um risco maior de apresentar doenças da tireoide7, enxaquecas8, doenças cardíacas, diabetes9, obesidade10 e outras doenças físicas.
As pessoas com transtorno bipolar devem monitorar sua saúde física e mental. Se um sintoma11 não melhora com o tratamento instituído, elas devem conversar com seu médico.
Quais são os fatores de risco para o transtorno bipolar?
Os cientistas estão aprendendo sobre as possíveis causas da doença bipolar. A maioria concorda que não há uma causa única, mas que muitos fatores em conjunto produzem a doença e aumentam o seu risco. Fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos estão presentes no desencadeamento da doença.
Há uma tendência familiar. Crianças com pais ou irmãos com transtorno bipolar têm quatro a seis vezes mais chances de desenvolver a doença, mas a maioria com história familiar da doença não irá desenvolver o transtorno.
Fatores ambientais. O uso abusivo de certas substâncias como cocaína, crack ou anfetaminas aumenta o risco de desenvolver a primeira crise, assim como aumenta a frequência das recorrências. A dependência de álcool e de outras drogas é comum, agrava o curso da doença e piora o prognóstico12. Também atrapalha na adesão ao tratamento e aumenta em duas vezes o risco de suicídio.
Como é feito o diagnóstico5?
O primeiro passo para um diagnóstico5 correto é conversar com um médico. Um clínico geral ou um psiquiatra podem avaliar a história clínica de um paciente, fazer um exame físico e, se necessário, solicitar exames complementares.
O transtorno bipolar não é diagnosticado por exames de sangue13 ou de imagens, mas estes exames podem ajudar a fazer o diagnóstico5 diferencial com outras condições como derrame14 cerebral ou tumores cerebrais.
O transtorno bipolar é uma condição a ser acompanhada por um longo período de tempo, às vezes ao longo de toda a vida de um paciente.
Qual é o tratamento? Existe cura?
O tratamento adequado reduz a incapacidade para o trabalho e para as atividades rotineiras e diminui a mortalidade15 dos pacientes, principalmente por reduzir o risco de suicídio em sete vezes.
A doença não tem cura, mas as pessoas melhoram e retomam suas atividades após a instituição do tratamento adequado.
Todo o tratamento deve ser prescrito e acompanhado por médicos experientes. O lítio, medicamento muito usado para estes pacientes, é uma substância tóxica, que em doses adequadas é capaz de reverter os quadros de euforia e evitar as recorrências, mas se usado incorretamente pode trazer mais prejuízos do que benefícios aos pacientes.
Geralmente são usados um ou mais estabilizadores do humor, principalmente o carbonato de lítio. A associação com antidepressivos e antipsicóticos pode ser necessária para o controle dos episódios de depressão e de mania, respectivamente. Deve-se tomar cuidado com o uso de antidepressivos, pois eles podem precipitar a euforia ou acelerar a frequência das crises e levar a uma “virada maníaca", ou seja, o paciente sai da depressão e passa rapidamente à exaltação. Muitas vezes são também usados anticonvulsivantes no tratamento.
É importante a retirada de substâncias como cafeína, cocaína e anfetaminas e do álcool para melhorar o controle da doença e diminuir sua recorrência.
Todos os pacientes devem ter acompanhamento psiquiátrico por longo período. Algumas formas de psicoterapia podem ajudar bastante no tratamento.
Fonte: National Institute of Mental Health – National Institutes of Health
Depressão em mulheres
O que é depressão?
A depressão é um distúrbio de alteração do humor sério e por vezes incapacitante. Causa sentimentos de tristeza, desespero, desamparo e inutilidade.
Ela pode ser leve a moderada com sintomas1 de apatia2, falta de apetite, dificuldade para dormir, baixa auto-estima e fadiga. Ou pode ser uma depressão maior com sintomas1 de humor depressivo na maioria dos dias, falta de interesse nas atividades rotineiras que antes eram realizadas com satisfação, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia, fadiga, sentimentos de culpa na maioria dos dias e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
Quais os sintomas1 de depressão na mulher?
De início insidioso, a depressão evolui continuamente para quadros que variam de intensidade e duração se não for tratada. Geralmente, os sintomas1 duram pelo menos duas semanas provocando prejuízos na vida social, familiar e ocupacional.
Os sintomas1 de depressão nas mulheres incluem:
Sentimentos de tristeza persistente, ansiedade e “vazio”
Perda de interesse ou prazer em atividades comuns
Nervosismo, inquietação, irritabilidade, choro fácil
Sentimentos de culpa, inutilidade, falta de esperança, pessimismo
Excesso de sono ou ausência de sono
Perda de energia, fadiga
Baixa auto-estima
Perda da libido
Pensamentos recorrentes em morte ou suicídio ou tentativas de suicídio
Dificuldade de concentração, de memorização ou para tomar decisões
Sintomas1 físicos persistentes que não respondem ao tratamento, como dores de cabeça, desordens digestivas, dores crônicas
Por que a depressão é mais comum em mulheres do que nos homens?
Antes da adolescência, a prevalência3 de depressão é a mesma em meninas e meninos. Entretanto, com a chegada desta fase da vida, o risco das garotas desenvolverem depressão aumenta duas vezes mais que o dos garotos.
Alguns especialistas acreditam que mudanças hormonais estão relacionadas a este risco aumentado. Estas mudanças são evidentes durante a puberdade, gravidez4 e menopausa5 assim como no pós-parto, histerectomia6 ou aborto. Além disso, as flutuações hormonais que ocorrem a cada ciclo menstrual provavelmente contribuem para a síndrome7 pré-menstrual ou TPM. Há também a doença disfórica pré-menstrual ou DDPM, um tipo severo de TPM especialmente reconhecido por depressão, ansiedade, mudanças de humor cíclicas e letargia.
O que aumenta as chances de uma mulher ter depressão?
De acordo com o National Institutes of Health os fatores que aumentam o risco de uma mulher ter depressão incluem fatores genéticos, biológicos, reprodutivos, interpessoais e características psicológicas e de personalidade.
Além disso, as mulheres que intercalam o trabalho com o cuidado com seus filhos ou as mães solteiras sofrem mais de estresse que pode desencadear a depressão.
Outros fatores incluem:
História familiar de alterações do humor
História de desordens do humor na adolescência
Perda de um dos pais antes dos 10 anos de idade
Perda de apoio social ou ameaça de tal perda
Estresse psicológico ou social, como perda de emprego, relacionamento estressante, separação ou divórcio
Abuso sexual ou físico durante a infância
Uso de certos tratamentos para infertilidade8
Uso de alguns contraceptivos orais
Mulheres podem apresentar depressão logo após terem um bebê, a chamada depressão pós-parto
Certas alterações afetivas sazonais, mais comuns no inverno
Transtorno bipolar, pois a depressão é uma parte da doença bipolar
A depressão pode ser familiar?
Sim. A depressão pode estar presente nas famílias. Quando isso acontece, ela geralmente começa nas idades entre 15 e 30 anos. Um traço familiar de depressão é muito mais comum em mulheres do que nos homens.
Qual a diferença da depressão em mulheres e homens?
A depressão feminina difere da masculina de várias maneiras:
Depressão em mulheres pode ocorrer cedo, durar mais tempo, apresentar mais recorrência, ser mais associada a eventos estressantes da vida e ser mais sensível a mudanças sazonais.
As mulheres experimentam mais os sentimentos de culpa e têm mais tendência ao suicídio, embora atualmente elas cometam menos suicídio que os homens.
A depressão feminina é mais associada a desordens de ansiedade, como sintomas1 de pânico ou fobias e desordens alimentares.
Mulheres deprimidas tem maior tendência a abusar do álcool e outras drogas.
Como a tensão pré-menstrual (TPM) e a desordem disfórica pré-menstrual (DDPM) se relacionam com a depressão?
Três em cada quatro mulheres que menstruam têm TPM. Ela é caracterizada por sintomas1 emocionais e físicos que variam de intensidade de um ciclo menstrual para o outro. Mulheres com 20 a 30 anos são usualmente afetadas pela TPM.
Cerca de 3 a 5% das mulheres que menstruam têm DDPM, um tipo severo de TPM, marcada por sintomas1 emocionais e físicos muito fortes que antecedem em cerca de 10 dias o início da menstruação9.
Na última década, estas condições foram reconhecidas como importante causa de desconforto e mudanças de comportamento em mulheres. Enquanto a relação entre TPM, DDPM e depressão permanece sem ser esclarecida, acredita-se que mudanças químicas no cérebro e flutuação dos níveis hormonais sejam fatores que contribuem para tal associação.
Muitas mulheres que sofrem de depressão associada à TPM ou DDPM melhoram com exercícios físicos e meditação. Para aquelas com sintomas1 severos, psicoterapia individual ou de grupo, medicamentos e manejo do estresse podem ajudar.
A prevalência3 de depressão aumenta na meia-idade?
A perimenopausa é o estágio da vida reprodutiva da mulher que começa oito a dez anos antes da menopausa5 e dura até o início desta. Neste período, os ovários10 começam a produzir gradualmente menos estrogênio e, na menopausa5, param de produzir óvulos.
A menopausa5 é o período que a mulher para de menstruar e aparecem os sintomas1 decorrentes da queda de estrogênio. Por definição, uma mulher está na menopausa5 quando para de menstruar por um ano. Isto é uma parte normal da vida e marca o fim da vida reprodutiva da mulher. Tipicamente ela ocorre em mulheres na 4° ou 5° década de vida. Entretanto, aquelas mulheres que tiveram os ovários10 removidos cirurgicamente passam por uma menopausa5 repentina.
Esta queda de estrogênio desencadeia mudanças físicas e emocionais – como depressão, ansiedade e alterações de memória. Como em qualquer outra fase da vida da mulher, há uma relação entre os níveis hormonais e os sintomas1 físicos e emocionais. Algumas mudanças físicas incluem ciclos menstruais irregulares, ciclos mais intensos ou mais leves e ondas de calor.
Como lidar melhor com os sintomas1 da depressão?
Evite tranquilizantes. Use-os se for extremamente necessário e somente com a prescrição de um médico.
Mantenha uma dieta saudável.
Faça exercícios regularmente.
Engaje-se em algum projeto ou hobby que promova um sentido de realização à sua vida.
Encontre uma prática de auto-controle – como ioga, meditação, técnicas de relaxamento por respiração lenta e profunda.
Tenha boas noites de sono, mantenha seu quarto arejado e confortável.
Procure apoio emocional com familiares, amigos ou profissionais.
Mantenha-se conectado com sua família.
Consolide seus laços de amizade.
Participe de algum trabalho comunitário.
Tome medicamentos, vitaminas e minerais como prescritos pelo seu médico.
Caso você não consiga fazer isto sozinha, procure a ajuda de familiares, amigos ou profissionais especializados nos cuidados de saúde mental.
Como a depressão é tratada em mulheres?
Há uma variedade de métodos usados para tratar a depressão, incluindo medicações como antidepressivos e psicoterapia. A terapia familiar pode ajudar caso o estresse vivenciado na família contribua para a depressão. O seu psicólogo, psiquiatra ou psicanalista pode determinar qual é o melhor tratamento a ser seguido.
Qual profissional pode me ajudar no manejo da minha depressão?
Os mais procurados são os especialistas em saúde mental como psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e psicanalistas. Mas outros profissionais podem orientá-la como clínicos gerais ou médicos de família.
Existem centros comunitários que auxiliam pessoas com depressão, serviços universitários, programas de saúde mental em escolas médicas e clínicas particulares que podem ajudar pessoas deprimidas ou seus familiares.
Fontes consultadas:
National Institute of Mental Health
National Institutes of Health
Como evitar as radiações eletromagnéticas emitidas por celulares?
Alguns passos simples para você reduzir substancialmente a sua exposição e a de seus filhos à radiação emitida pelos telefones celulares:
Quando em uma ligação no celular, use fone de ouvido com microfone (headset) com fio.
Evite o uso de dispositivos sem fio do tipo Bluetooth ou use o modo de auto-falante do celular.
Dê preferência para o envio de mensagens de texto ao invés das ligações por celulares.
Mantenha o celular longe do seu corpo (particularmente longe dos bolsos de calças ou camisas) ou use estojo porta-celulares desenvolvido para proteger o corpo da radiação emitida pelos celulares.
Quando não usar o celular, deixe-o no modo de standby (estado de alerta ou espera).
Evite o uso de celular em carros, trens, ônibus ou áreas rurais próximas a antenas de telefonia celular, pois o uso nestes locais potencializa a força da emissão de radiação destes aparelhos.
Use o seu telefone móvel como uma secretária eletrônica. Mantenha-o desligado até que você queira saber quem te ligou. Depois, retorne as ligações registradas, se necessário.
Sempre que possível use o telefone fixo, mesmo que o mais cômodo seja usar um celular.
Evite o uso dentro de construções, principalmente aquelas com estruturas de aço.
Não permita que seu filho durma com um telefone celular na cabeceira da cama ou embaixo do travesseiro. Preferencialmente, deixe o aparelho guardado em outro cômodo da casa durante a noite.
Não permita que seu filho use celular antes de completar 18 anos, exceto em caso de emergência.
Fonte consultada:
Cellphone and Brain Tumors – 15 Reasons for Concern
PNEUMONIA
Pneumonia em adultos.
O que é pneumonia1?
Pneumonia é uma inflamação nos pulmões geralmente causada por uma infecção6 por bactérias, vírus, fungos ou outros parasitas. Esta doença representa uma preocupação particular em pessoas com mais de 65 anos, crianças pequenas, portadores de doença crônica ou deficiência no sistema imunológico. Ela também pode ocorrer em jovens e em pessoas saudáveis.
Frequentemente a pneumonia1 é uma complicação de uma outra condição, como por exemplo de um resfriado comum. Os antibióticos podem tratar a maioria das formas de pneumonias bacterianas, mas a resistência das bactérias aos antimicrobianos tem aumentado principalmente pelo uso incorreto de medicamentos.
Pacientes com pneunomia são muitas vezes internados e, dos internados, de 5 a 10% são encaminhados para tratamento em unidade de tratamento intensivo (UTI).
Quais são os sintomas2?
Os sintomas2 podem variar bastante, dependendo das condições de saúde da pessoa e do tipo de microorganismo que está causando a infecção6. Muitas vezes, a pneumonia1 mimetiza um resfriado comum no seu início, começando com febre8 e tosse, e pode não ser reconhecida como uma condição mais séria.
Os sintomas mais frequentes são:
Febre
Tosse inicialmente seca que evolui para tosse produtiva
Respiração rápida (taquipneia)
Dor no peito ou dor torácica, que torna-se mais forte com os movimentos respiratórios e com a tosse
Sudorese
Calafrios
Dor muscular
Dor de cabeça
Perda de apetite
Fraqueza
Náuseas
Vômitos
Pessoas que fazem parte dos grupos de risco para pneumonia1, como idosos, crianças abaixo de um ano de idade, doentes crônicos ou pessoas com déficits imunológicos podem apresentar poucos sintomas. Os idosos, ao invés de ter a febre8 alta que muitas vezes está presente na pneumonia1, apresentam queda da temperatura e alteração do sensório na ausência de sintomas2 respiratórios.
Como a pneumonia1 acontece?
Estamos frequentemente expostos a bactérias e vírus que causam pneumonia1, mas nosso corpo possui defesas (tosse, espirro, flora de microorganismos que vive em nosso organismo sem causar doenças e nos protegendo, células do sistema imune, etc.) para evitar invasão e danos ao sistema respiratório.
A pneumonia1 ocorre quando estas defesas falham e microorganismos chegam aos pulmões, causando inflamação e infecção.
A pneumonia1 bacteriana é a mais frequente, ocorrendo em aproximadamente 50% dos casos. A causa mais comum é uma bactéria chamada pneumococo. As pneumonias virais podem ser causadas por muitos tipos diferentes de vírus. Ocorrem mais comumente no outono e no inverno. Elas podem ser complicadas por pneumonias bacterianas.
Como os microorganismos que causam a pneumonia1 chegam ao organismo?
Os microorganismos podem chegar ao pulmão por:
Aspiração de secreções da orofaringe
Inalação de aerossóis
Disseminação hematogênica (através da corrente sanguínea)
Disseminação a partir de um foco infeccioso na parede torácica, no mediastino15 ou no andar superior do abdome
Reativação local
Como o diagnóstico3 é feito?
O diagnóstico3 de pneumonia1 é feito com a história clínica do paciente, um exame físico detalhado e a realização de uma radiografia do tórax.
A radiografia é importante para confirmar ou excluir o diagnóstico3 de pneumonia1, determinar sua extensão e localização, avaliar a gravidade ou a ocorrência de complicações e auxiliar no diagnóstico3 diferencial com outras patologias.
Nos casos mais graves, alguns exames complementares podem ser solicitados para definir melhor as condições do paciente. Geralmente são realizados hemograma, glicemia, ureia e creatinina, eletrólitos, proteínas18 totais, pH, gasometria arterial, sorologia para HIV ou exames da secreção.
Estes exames são realizados para verificar a contagem das células de defesa (leucócitos) e localizar informações que identifiquem infecção6 por vírus7, bactérias ou outros microorganismos específicos, além de estabelecer a gravidade do quadro clínico.
Para o diagnóstico do agente etiológico da pneumonia1 (o que nem sempre é possível determinar) estão disponíveis alguns exames como hemocultura, estudo microbiológico do escarro, toracocentese (quando há derrame pleural), aspirado transtraqueal, lavado broncoalveolar, punção transtorácica, exames sorológicos e pesquisa de antígenos urinários.
Quando visitar um médico?
Já que a pneumonia1 pode trazer riscos à saúde, o ideal é procurar um médico no início dos sintomas2. Ou seja, quando apresentar tosse persistente, dificuldade para respirar, dor torácica que piora com os movimentos respitratórios, febre8 (principalmente acima de 38,9°C, com calafrios ou sudorese9) e sempre que após um resfriado a pessoa observar uma piora dos sintomas2.
Você deve estar alerta principalmente se for idoso, fumante, ingerir bebidas alcóolicas em excesso, ter uma doença de base, estar fazendo quimioterapia ou usando medicação por longo período como, por exemplo, prednisona que pode prejudicar a atividade do sistema imune.
Para idosos e pessoas com doenças cardíacas a pneumonia1 pode ser uma ameaça à saúde. O médico deve ser procurado precocemente.
Quais os fatores de risco?
Fatores associados ao aumento do risco para pneumonia1 incluem:
Idade. Pessoas com mais de 65 anos, principalmente aquelas com patologias associadas e crianças muito pequenas que não tem ainda o sistema imunológico totalmente desenvolvido têm maior risco de desenvolver pneumonia1.
Certas doenças. Doenças que geram deficiências imunológicas com HIV/AIDS, doenças cardiovasculares, enfisema e outras doenças pulmonares e diabetes.
Uso de drogas imunossupressoras por longo período de tempo e quimioterapia21 podem também aumentar o risco.
Abuso de álcool e cigarro. O epitélio respiratório é responsável pela filtração, aquecimento e umidificação do ar inspirado. A filtração é possível graças à presença de muco secretado pelas células caliciformes e dos cílios que orientam seus batimentos em direção à faringe, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão.
Irritantes como o tabaco paralizam os cílios, causando acúmulo de secreção nas vias aéreas. Estas secreções tem bactérias que podem causar pneumonia1.
O álcool interfere no reflexo faríngeo e na função das células brancas de defesa.
Internação em unidade de tratamento intensivo. As pneumonias adquiridas em hospital tendem a ser mais graves do que os outros tipos de pneumonia1.
Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e uso de corticoide por mais de 24 semanas. Estas condições podem aumentar o risco de ter penumonia, possivelmente pneumonias graves.
Exposição a certos químicos e poluentes. O risco de desenvolver alguns tipos incomuns de pneumonia1 pode estar aumentado para aqueles que trabalham com agricultura, construção civil, em certas indústrias químicas ou com animais. Exposição à poluição do ar ou ao fumo pode contribuir para a inflamação4 do pulmão, o que torna mais difícil o papel de filtração pulmonar.
Cirurgias ou danos traumáticos. Pessoas que passaram por cirurgias ou traumas e estão imobilizadas podem apresentar pneumonia1, pois estas condições dificultam a tosse – que funciona como mecanismo de defesa para limpar os pulmões5 – acumulando secreções nos pulmões e promovendo o crescimento de bactérias.
Como é o tratamento?
O tratamento da pneumonia1 varia de acordo com sua extensão, severidade dos sintomas, imunidade do indivíduo acometido e tipo de agente que está causando a doença.
Bacteriana. Tratada com antibióticos. Mesmo que você se sinta melhor logo após o início da medicação, o tratamento não deve ser abandonado, mas continuado durante todo o tempo prescrito pelo médico. Parar com a medicação fora de hora pode fazer com que a pneumonia1 volte de forma mais grave.
Viral. Os antibióticos não tratam pneumonias virais. Algumas delas podem responder aos antivirais, mas o tratamento geralmente recomendado é repouso e hidratação adequada, além do uso de medicações para febre.
Mycoplasma. O Mycoplasma pneumoniae é tratado com antibiótico. Mas a recuperação pode não ser imediata.
Em alguns casos a fadiga pode continuar mesmo após o tratamento da infecção. Os sintomas simulam um resfriado forte e muitas pessoas não procuram ajuda médica, não são diagnosticadas, nem recebem tratamento adequado.
Fungos. Antifúngicos tratam as pneumonias causadas por fungos.
Muitas pneumonias podem ser tratadas em casa, mas algumas precisam de hospitalização e medicações intravenosas para ajudar na recuperação. Após um período de cerca de 3 ou 4 dias, na maioria das vezes, o tratamento pode ser completado em casa com antibióticos de uso oral.
Devo consultar um médico depois de um tratamento para pneumonia1?
O médico deve agendar um retorno após o término do tratamento para ver se você está passando bem. Esta consulta de retorno é especialmente importante para fumantes e portadores de DPOC.
Nas formas não graves de pneumonias adquiridas na comunidade e com boa evolução clínica não há necessidade de controle radiológico após o tratamento.
Caso você não esteja se sentindo melhor, este retorno é uma oportunidade para falar com seu médico e pode ser antecipado quando necessário. O médico pode mudar o curso do tratamento e solicitar outros exames para esclarecer o diagnóstico3.
Além do tratamento medicamentoso, o que eu posso fazer para ajudar na recuperação de uma pneumonia1?
Se você está com pneumonia1, as medidas abaixo podem ajudar na recuperação mais rápida e diminuir as chances de complicações:
Descanse. Descansar bastante pode fazer você se sentir melhor.
Fique em casa, não vá à escola ou ao trabalho até que a temperatura volte ao normal (igual ou abaixo a 37,5°C) e você pare de expelir muco/secreções. Esta recomendação depende do quanto você está doente. Em caso de dúvida, pergunte ao seu médico.
Hidrate-se bem, especialmente com água. A ingestão de líquidos vai ajudar na eliminação de secreções e prevenir a desidratação.
Tome a medicação conforme prescrição médica. Parar a medicação antes da hora pode fazer com que sua pneumonia1 volte e contribuir para o aumento da resistência bacteriana aos antibióticos disponíveis.
Compareça à consulta de retorno. Mesmo que você esteja se sentindo bem, seus pulmões5 podem não estar completamente recuperados, por isso é importante que seu médico verifique sua evolução clínica.
Quais são as complicações de uma pneumonia1?
A evolução de uma pneumonia1 depende do estado de saúde da pessoa, de quão extensa a pneumonia1 se apresenta e do agente causador da infecção6.
Podem ser complicações de uma pneumonia1:
Infecção6 generalizada ou septicemia. A bactéria13 causadora da pneumonia1 invade a corrente sanguínea e se espalha para outros órgãos.
Derrame pleural. É o acúmulo de líquido entre as pleuras parietal e visceral, o que pode tornar a respiração difícil.
Abscesso pulmonar. Cavidade contendo pus29 que se forma em área pulmonar afetada pela pneumonia1.
Síndrome da angústia respiratória aguda. A pneumonia1 envolve grandes áreas dos pulmões5, tornando a respiração difícil e privando o organismo de oxigênio.
Classificação e prevenção
Existe uma classificação para as diferentes pneumonias?
A pneumonia1 pode ser classificada de acordo com a sua causa:
Pneumonia1 adquirida na comunidade
Refere-se às pneumonias adquiridas no curso normal da vida, ou seja, na escola, no trabalho, no supermercado. Enfim, em atividades rotineiras realizadas por qualquer pessoa. A causa comum é a bactéria2 Streptococcus pnemoniae (pneumococo). Outra causa menos comum é o Mycoplasma pneumoniae, um pequeno microorganismo que produz poucos sintomas comparado a outras bactérias que causam a pneumonia1.
Pneumonia1 hospitalar
Pessoas hospitalizadas podem correr o risco de contrair pneumonia1, principalmente aquelas que precisam usar ventiladores mecânicos para respirar artificialmente, os internados em unidades de tratamento intensivo ou com doenças que debilitam o sistema imune. Este tipo de pneumonia1 pode ser extremamente sério, especialmente em idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) ou HIV4/AIDS.
A pneumonia1 hospitalar pode se desenvolver em 48 horas após a internação. Esta categoria inclui as pneumonias pós-operatórias – mais comuns em pessoas com mais de 70 anos que passaram por uma cirurgia abdominal ou torácica – e as pneumonias associadas a cuidados médicos adquiridos em centros de tratamentos crônicos em que se usam medicamentos de infusão intravenosa ou centros de diálises renais.
Um fator predisponente comum é o refluxo gastroesofágico5 (RGE).
Pneumonia1 aspirativa
A pneumonia1 de aspiração ocorre quando há entrada de secreções da via aérea superior ou do estômago para dentro dos pulmões7. Frequentemente, o conteúdo que é aspirado para um ou ambos pulmões7 é o suco gástrico que, por ser ácido, inicialmente causa uma pneumonite8 (inflamação9) nos pulmões7 e depois a pneumonia1 propriamente dita.
Ela é mais frequente em bebês, idosos, pacientes com danos cerebrais, pessoas que consomem muita bebida alcóolica, pessoas com dificuldade de deglutição11 como pacientes com esclerose amiotrófica lateral, doença de Parkinson12 e acidentes vasculares cerebrais.
Pneumonia1 causada por organismos oportunistas
Este tipo de pneumonia1 afeta pessoas com o sistema imune debilitado. Microorganismos que não causam danos em pessoas saudáveis podem ser perigosos para pessoas com AIDS ou outra doença que afeta o sistema imune, como aqueles que fazem transplantes, usam corticoides em dose imunodepressiva ou estão em uso de quimioterapial.
Pneumonia1 por outros patógenos
Epidemia do vírus influenza H1N5 (gripe15 aviária) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) causaram pneumonias infecciosas letais mesmo em pessoas saudáveis, como é o caso agora do vírus influenza H1N1. Algumas vezes, fungos e a bactéria da tuberculose também podem causar pneumonia1.
O que fazer para prevenir a pneumonia1?
Lave as mãos. As mãos geralmente são o primeiro contato com germes causadores de pneumonia1. Estes germes entram no corpo quando você toca seus olhos, nariz ou boca. Lavar as maõs com água e sabão ajuda a diminuir o risco de contaminação. Quando lavar não for possível, use álcool em gel.
Evite o cigarro. Fumar destroi as defesas naturais dos pulmões7.
Vacine-se. É recomendada a vacinação contra o vírus influenza (vacina18 contra influenza) e a vacinação contra o pneumococo (vacina anti-pneumocócica).
A vacina18 contra influenza faz parte do Programa Nacional de Imunização19 para todas as pessoas com mais de 60 anos e nos Centros de Referência de Imnunobiológicos Especiais pode ser aplicada nos grupos de risco como imunodeprimidos, transplantados, profissionais de saúde, portadores de doenças crônicas cardíacas, neurológicas, nefrológicas, pneumopatias ou hepatopatias crônicas e nos asplênicos (pessoas que não tem o baço).
Existem dois tipos de vacina18 anti-peumocócica: a vacina18 polissacarídica valente (Pn23) e a vacina18 conjugada 7 Valente (Pn7). Esta última pode ser aplicada em crianças a partir de 2 meses de idade até os cinco anos. A vacina18 Pn23 está indicada para pessoas com mais de 60 anos e aqueles em situações de risco para a doença pneumocócica (mesmo grupo de risco citado acima).
Cuide da sua saúde. Ter uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos associada a exercícios físicos regulares ajuda a manter o organismo saudável, fortalecendo o sistema imunológico.
Trate o refluxo gastroesofágico5. Caso você tenha refluxo, tratar os sintomas3 do refluxo gastroesofágico5 ajuda a prevenir a pneumonia1.
Emagreça se você está acima do peso. A obesidade está associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus. Perder peso também ajuda no tratamento do refluxo gastroesofágico.
Proteja os outros da sua infecção. Se você está com pneumonia1, evite o contato próximo, principalmente com pessoas com comprometimento do sistema imunológico. Quando não for possível, use máscara facial e evite tossir sem tampar a boca com um lenço.
Procure um clínico geral ou um pneumologista caso você sinta os sintomas3 da pneumonia1.
Fonte- abc.med.br
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Omeprazol é quase tão bom quanto a cirurgia antirefluxo no tratamento da doença grave do refluxogastroesofágico, segundo artigo publicado no Clinical Gastroenterology and Hepatology
A+ A- Alterar tamanho da letra Publicado no periódico Clinical Gastroenterology and Hepatology, estudo avaliou os efeitos de longo prazo das terapias para casos mais graves de doença do refluxo gastroesofágico1 com esofagite2. Em doze anos de seguimento, foram comparados os efeitos da terapia com omeprazol e da cirurgia antirefluxo. Ambas foram efetivas e bem toleradas. A cirurgia é superior para controlar as manifestações gerais da doença, mas o omeprazol evita o aparecimento de sintomas3 decorrentes desta intervenção cirúrgica.
O estudo coordenado por Lars Lundell, da Karolinska University Hospital, na Suécia, incluiu 310 pacientes com esofagite2 secundária à doença do refluxogastroesofágico. Destes, 154 receberam omeprazol (um desistiu de participar antes do início da terapia) e 144 passaram pela cirurgia antirefluxo (11 desistiram antes da realização da cirurgia). A ideia inicial era um acompanhamento de cinco anos, mas o estudo se estendeu por doze anos.
Os resultados mostraram que, de todos os pacientes, 71 dos que receberam omeprazol (46%) e 53 tratados com a cirurgia (37%) foram acompanhados durante todo o período de 12 anos. Ao final deste acompanhamento, permaneceram em remissão contínua dos sintomas3 53% dos pacientes que fizeram a cirurgia, comparados com 45% dos pacientes que receberam omeprazol e precisaram de reajustes de dose deste medicamento, e 40% que não tiveram reajuste de dose. Dos pacientes cirúrgicos, 38% precisaram de uma nova estratégia terapêutica. Por exemplo, tratamento medicamentoso ou uma outra cirurgia, comparados a 15% dos que usaram omeprazol.
Em conclusão, as terapias para a doença do refluxogastroesofágico são bem toleradas e efetivas. A cirurgia antirefluxo é superior para controlar a azia e o refluxo, mas o omeprazol evita problemas decorrentes do pós-operatório como disfagia4, flatulência e incapacidade para vomitar ou eructar.
Fonte consultada:
Clinical Gastroenterology and Hepatology volume 7 de dezembro de 2009
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
A+ A- Alterar tamanho da letra Sinônimos:
Azia, Refluxo, Doença do Refluxo
O que é?
É uma condição crônica decorrente do retorno de conteúdo do estômago1 e duodeno para o esôfago2, acarretando sinais3 ou sintomas4 esofagianos variados que podem estar associados ou não a lesões nos tecidos.
Quais são as causas?
O refluxo ocorre quando o músculo localizado no fim do esôfago2, chamado de esfíncter inferior do esôfago2, não funciona adequadamente. Este músculo deveria estar fechado na maior parte do tempo, abrindo apenas para a entrada de alimentos no estômago1. Mas ele pode apresentar uma certa incapacidade e não se fechar completamente, o que permite o retorno do conteúdo do estômago1 para o esôfago2.
Outras situações podem contribuir para o refluxo, como a elevada produção de ácido gástrico, obesidade5, gravidez6, hérnia7 de hiato, síndrome de Zollinger-Ellison8, hipercalcemia e esclerose sistêmica.
O que sente o portador desta condição?
As principais manifestações clínicas são:
Pirose (azia): sensação de queimação no peito, atrás do esterno, que pode chegar até a garganta. Este é o sintoma9 mais comum do refluxo, podendo piorar quando a pessoa come, agacha ou deita. Às vezes ela é confundida com infarto do miocárdio10 ou angina11
Sensação de plenitude gástrica: relatada pelos pacientes como inchaço no estômago1 ou má digestão12
Dor em queimação na “boca do estômago” (abdome superior), que normalmente acorda a pessoa no meio da noite
Eructação (arrotos)
Náuseas13
Excesso de salivação
Regurgitação14 ácida: refluxo de líquidos ou alimentos do estômago1 à boca
Disfagia15 (dificuldade para engolir): manifestada por engasgos
Sensação de asfixia noturna
Rouquidão, principalmente pela manhã
Dor de garganta
Pigarro ou necessidade de limpar a garganta repetidamente
Tosse crônica, pneumonias de repetição, asma16, sinusite17 crônica
Desgaste do esmalte dentário, halitose18 (mau-hálito)
A intensidade e a freqüência dos sintomas4 não são sinais3 de gravidade da esofagite19. Mas existe correlação entre o tempo de duração dos sintomas4 e o aumento do risco para o desenvolvimento do Esôfago2 de Barrett e do adenocarcinoma20 (câncer21) do esôfago2.
Alguns sintomas4 são considerados “manifestações de alarme” e devem ser investigados mais rapidamente. São eles: dificuldade para engolir, dor de garganta, anemia22, hemorragia23 digestiva, emagrecimento, história familiar de câncer21, náuseas13 e vômitos24, além de sintomas4 de grande intensidade e/ou de ocorrência noturna.
Como o médico faz o diagnóstico25?
O diagnóstico25 é realizado a partir de uma história clínica detalhada. Os pacientes que apresentam sintomas4 com freqüência mínima de duas vezes por semana, ao longo de 4 a 8 semanas, devem ser considerados possíveis portadores da DRGE.
Como as manifestações clínicas são variadas, podem ser necessários exames complementares como a endoscopia26 digestiva alta, exame radiológico contrastado do esôfago2, cintilografia, manometria, pHmetria de 24 horas ou teste terapêutico para auxiliar no diagnóstico25.
A endoscopia26 digestiva alta é particularmente importante nos pacientes com mais de 40 anos de idade, bem como nos que apresentam “manifestações de alarme”. Ela permite ver diretamente a mucosa27. Mas é importante saber que uma endoscopia26 normal não exclui o diagnóstico25 de DRGE, pois pode estar presente em 25-40% dos pacientes com DRGE.
Procure um especialista em gastroenterologia para avaliar os seus sintomas4 e a necessidade de realizar exames complementares para o diagnóstico25.
No Brasil, pelo baixo custo do exame endoscópico, ele faz parte da propedêutica inicial para pacientes com história clínica e sintomas4 de DRGE, mesmo em idade abaixo de 40 anos.
Quais as opções de tratamento disponíveis?
Existem dois tipos de tratamento: as medidas comportamentais (mudanças de hábitos) e as farmacológicas (uso de medicamentos). Elas devem ser implementadas simultaneamente em todas as fases da doença.
Pacientes conscientes da importância de modificar o seu estilo de vida ajudam muito no tratamento.
Fazem parte das medidas comportamentais:
Elevação da cabeceira da cama em 15 centímetros
Moderada ingestão de alimentos gordurosos, cítricos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, menta, hortelã,
produtos de tomate, condimentos e leite integral
Cuidados especiais para o uso de medicamentos que podem piorar o refluxo, como anticolinérgicos, teofilina, antidepressivos tricíclicos, bloqueadores de canais de cálcio, agonistas ß adrenérgicos e alendronato
Evitar comer até duas horas antes do horário de dormir (deitar)
Evitar refeições copiosas. O melhor é fazer refeições fracionadas, mais vezes ao dia
Parar de fumar
Emagrecimento
Evitar o uso de roupas apertadas, pois elas aumentam a pressão no abdome, piorando o refluxo
A presença de esofagite19 à endoscopia26 indica o uso de medicamentos inibidores da bomba de prótons (IBP), por um tempo mínimo de 6 semanas, embora 4 semanas também possam ser utilizadas.
Aqueles que não apresentarem resposta satisfatória ao tratamento com IBP por 12 semanas, devem ter a dose dobrada por mais 12 semanas antes de serem considerados como insucesso terapêutico.
Por vezes, o tratamento cirúrgico pode ser recomendado pelo médico, dependendo das indicações.
Quais as opções para prevenir esta doença?
São as mesmas medidas comportamentais adotadas para o tratamento do refluxo.
Quais são as complicações da doença?
As complicações mais comuns são:
Esofagite19: inflamação28 do esôfago2
Estenose: redução do calibre do esôfago2, tornando difícil a deglutição29 de alimentos sólidos
Úlcera30: aparecimento de uma ferida aberta no esôfago2
Esôfago2 de Barrett: substituição do epitélio estratificado e escamoso do esôfago2 por epitélio colunar com células intestinalizadas ou mistas, em qualquer extensão do órgão. É uma alteração na qual o tecido31 rosado normal do esôfago2 é substituído por um tecido31 de cor “salmão” que mais se assemelha ao revestimento do estômago1 e afeta primariamente indivíduos do sexo masculino, de raça branca, com idade superior a 40 anos
Sangramento esofágico: costuma ser lento e insidioso, sendo muitas vezes responsável por quadros de anemia22 crônica. O tratamento clínico constitui a melhor opção de tratamento
Câncer21 de esôfago2: o Esôfago2 de Barrett pode evoluir para o câncer21 de esôfago2 em 2 a 5 por cento das pessoas com esta condição
Fontes:
I Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico32
Refluxo Gastroesofágico32: Diagnóstico25 e Tratamento - Projeto Diretrizes
Arquivos Médicos do ABC
A+ A- Alterar tamanho da letra Publicado no periódico Clinical Gastroenterology and Hepatology, estudo avaliou os efeitos de longo prazo das terapias para casos mais graves de doença do refluxo gastroesofágico1 com esofagite2. Em doze anos de seguimento, foram comparados os efeitos da terapia com omeprazol e da cirurgia antirefluxo. Ambas foram efetivas e bem toleradas. A cirurgia é superior para controlar as manifestações gerais da doença, mas o omeprazol evita o aparecimento de sintomas3 decorrentes desta intervenção cirúrgica.
O estudo coordenado por Lars Lundell, da Karolinska University Hospital, na Suécia, incluiu 310 pacientes com esofagite2 secundária à doença do refluxogastroesofágico. Destes, 154 receberam omeprazol (um desistiu de participar antes do início da terapia) e 144 passaram pela cirurgia antirefluxo (11 desistiram antes da realização da cirurgia). A ideia inicial era um acompanhamento de cinco anos, mas o estudo se estendeu por doze anos.
Os resultados mostraram que, de todos os pacientes, 71 dos que receberam omeprazol (46%) e 53 tratados com a cirurgia (37%) foram acompanhados durante todo o período de 12 anos. Ao final deste acompanhamento, permaneceram em remissão contínua dos sintomas3 53% dos pacientes que fizeram a cirurgia, comparados com 45% dos pacientes que receberam omeprazol e precisaram de reajustes de dose deste medicamento, e 40% que não tiveram reajuste de dose. Dos pacientes cirúrgicos, 38% precisaram de uma nova estratégia terapêutica. Por exemplo, tratamento medicamentoso ou uma outra cirurgia, comparados a 15% dos que usaram omeprazol.
Em conclusão, as terapias para a doença do refluxogastroesofágico são bem toleradas e efetivas. A cirurgia antirefluxo é superior para controlar a azia e o refluxo, mas o omeprazol evita problemas decorrentes do pós-operatório como disfagia4, flatulência e incapacidade para vomitar ou eructar.
Fonte consultada:
Clinical Gastroenterology and Hepatology volume 7 de dezembro de 2009
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
A+ A- Alterar tamanho da letra Sinônimos:
Azia, Refluxo, Doença do Refluxo
O que é?
É uma condição crônica decorrente do retorno de conteúdo do estômago1 e duodeno para o esôfago2, acarretando sinais3 ou sintomas4 esofagianos variados que podem estar associados ou não a lesões nos tecidos.
Quais são as causas?
O refluxo ocorre quando o músculo localizado no fim do esôfago2, chamado de esfíncter inferior do esôfago2, não funciona adequadamente. Este músculo deveria estar fechado na maior parte do tempo, abrindo apenas para a entrada de alimentos no estômago1. Mas ele pode apresentar uma certa incapacidade e não se fechar completamente, o que permite o retorno do conteúdo do estômago1 para o esôfago2.
Outras situações podem contribuir para o refluxo, como a elevada produção de ácido gástrico, obesidade5, gravidez6, hérnia7 de hiato, síndrome de Zollinger-Ellison8, hipercalcemia e esclerose sistêmica.
O que sente o portador desta condição?
As principais manifestações clínicas são:
Pirose (azia): sensação de queimação no peito, atrás do esterno, que pode chegar até a garganta. Este é o sintoma9 mais comum do refluxo, podendo piorar quando a pessoa come, agacha ou deita. Às vezes ela é confundida com infarto do miocárdio10 ou angina11
Sensação de plenitude gástrica: relatada pelos pacientes como inchaço no estômago1 ou má digestão12
Dor em queimação na “boca do estômago” (abdome superior), que normalmente acorda a pessoa no meio da noite
Eructação (arrotos)
Náuseas13
Excesso de salivação
Regurgitação14 ácida: refluxo de líquidos ou alimentos do estômago1 à boca
Disfagia15 (dificuldade para engolir): manifestada por engasgos
Sensação de asfixia noturna
Rouquidão, principalmente pela manhã
Dor de garganta
Pigarro ou necessidade de limpar a garganta repetidamente
Tosse crônica, pneumonias de repetição, asma16, sinusite17 crônica
Desgaste do esmalte dentário, halitose18 (mau-hálito)
A intensidade e a freqüência dos sintomas4 não são sinais3 de gravidade da esofagite19. Mas existe correlação entre o tempo de duração dos sintomas4 e o aumento do risco para o desenvolvimento do Esôfago2 de Barrett e do adenocarcinoma20 (câncer21) do esôfago2.
Alguns sintomas4 são considerados “manifestações de alarme” e devem ser investigados mais rapidamente. São eles: dificuldade para engolir, dor de garganta, anemia22, hemorragia23 digestiva, emagrecimento, história familiar de câncer21, náuseas13 e vômitos24, além de sintomas4 de grande intensidade e/ou de ocorrência noturna.
Como o médico faz o diagnóstico25?
O diagnóstico25 é realizado a partir de uma história clínica detalhada. Os pacientes que apresentam sintomas4 com freqüência mínima de duas vezes por semana, ao longo de 4 a 8 semanas, devem ser considerados possíveis portadores da DRGE.
Como as manifestações clínicas são variadas, podem ser necessários exames complementares como a endoscopia26 digestiva alta, exame radiológico contrastado do esôfago2, cintilografia, manometria, pHmetria de 24 horas ou teste terapêutico para auxiliar no diagnóstico25.
A endoscopia26 digestiva alta é particularmente importante nos pacientes com mais de 40 anos de idade, bem como nos que apresentam “manifestações de alarme”. Ela permite ver diretamente a mucosa27. Mas é importante saber que uma endoscopia26 normal não exclui o diagnóstico25 de DRGE, pois pode estar presente em 25-40% dos pacientes com DRGE.
Procure um especialista em gastroenterologia para avaliar os seus sintomas4 e a necessidade de realizar exames complementares para o diagnóstico25.
No Brasil, pelo baixo custo do exame endoscópico, ele faz parte da propedêutica inicial para pacientes com história clínica e sintomas4 de DRGE, mesmo em idade abaixo de 40 anos.
Quais as opções de tratamento disponíveis?
Existem dois tipos de tratamento: as medidas comportamentais (mudanças de hábitos) e as farmacológicas (uso de medicamentos). Elas devem ser implementadas simultaneamente em todas as fases da doença.
Pacientes conscientes da importância de modificar o seu estilo de vida ajudam muito no tratamento.
Fazem parte das medidas comportamentais:
Elevação da cabeceira da cama em 15 centímetros
Moderada ingestão de alimentos gordurosos, cítricos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, menta, hortelã,
produtos de tomate, condimentos e leite integral
Cuidados especiais para o uso de medicamentos que podem piorar o refluxo, como anticolinérgicos, teofilina, antidepressivos tricíclicos, bloqueadores de canais de cálcio, agonistas ß adrenérgicos e alendronato
Evitar comer até duas horas antes do horário de dormir (deitar)
Evitar refeições copiosas. O melhor é fazer refeições fracionadas, mais vezes ao dia
Parar de fumar
Emagrecimento
Evitar o uso de roupas apertadas, pois elas aumentam a pressão no abdome, piorando o refluxo
A presença de esofagite19 à endoscopia26 indica o uso de medicamentos inibidores da bomba de prótons (IBP), por um tempo mínimo de 6 semanas, embora 4 semanas também possam ser utilizadas.
Aqueles que não apresentarem resposta satisfatória ao tratamento com IBP por 12 semanas, devem ter a dose dobrada por mais 12 semanas antes de serem considerados como insucesso terapêutico.
Por vezes, o tratamento cirúrgico pode ser recomendado pelo médico, dependendo das indicações.
Quais as opções para prevenir esta doença?
São as mesmas medidas comportamentais adotadas para o tratamento do refluxo.
Quais são as complicações da doença?
As complicações mais comuns são:
Esofagite19: inflamação28 do esôfago2
Estenose: redução do calibre do esôfago2, tornando difícil a deglutição29 de alimentos sólidos
Úlcera30: aparecimento de uma ferida aberta no esôfago2
Esôfago2 de Barrett: substituição do epitélio estratificado e escamoso do esôfago2 por epitélio colunar com células intestinalizadas ou mistas, em qualquer extensão do órgão. É uma alteração na qual o tecido31 rosado normal do esôfago2 é substituído por um tecido31 de cor “salmão” que mais se assemelha ao revestimento do estômago1 e afeta primariamente indivíduos do sexo masculino, de raça branca, com idade superior a 40 anos
Sangramento esofágico: costuma ser lento e insidioso, sendo muitas vezes responsável por quadros de anemia22 crônica. O tratamento clínico constitui a melhor opção de tratamento
Câncer21 de esôfago2: o Esôfago2 de Barrett pode evoluir para o câncer21 de esôfago2 em 2 a 5 por cento das pessoas com esta condição
Fontes:
I Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico32
Refluxo Gastroesofágico32: Diagnóstico25 e Tratamento - Projeto Diretrizes
Arquivos Médicos do ABC
A HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO HOSPITALAR
A Humanização possui objetivos como:
Estimular a melhoria das relações interpessoais com base nos princípios do acolhimento;
Sensibilizar a comunidade hospitalar (usuários e profissionais) quanto a importância e benefícios da humanização;
Incentivar a criação de planos direcionados à humanização;
Humanização na área da saúde é dar ênfase para criação de espaços de trabalho menos alienantes que valorizem a dignidade do trabalhador e usuário.
Enfermo, é o indivíduo cujo organismo não está funcionando apropriadamente, que sofre, que se desequilibra, que enfraquece na sua capacidade e desenvolvimento pessoal, que perde temporariamente, seu espaço na sociedade.
O dia-a-dia de um hospital traz cenas de grande solidariedade, mas também de profunda desvalorização do ser humano que, muitas vezes não passa de um número, de um caso de um órgão ou de uma parte anatômica. É o caso do “joelho”, do “olho” e de outras identificações, esquecendo que segundo Boltanski (1979), a doença do doente é do seu organismo total e não a “doença anatômica”, identificada pelo especialista.
Por vezes, o enfermo não é respeitado na sua privacidade; acamado tem sua intimidade invadida “Ao contrário do paciente do” consultório “que mantém seu direito de opção em aceitar ou não o tratamento ou desobedecer à prescrição”, o doente acamado perde tudo.
Sua vontade é aplasmada, seus desejos coibidos, sua intimidade invadida, seu trabalho proscrito, seu mundo de relações rompido. Ele deixa de ser sujeito, eis que tem suspensa sua individualidade, sente-se –um número a mais a ser contabilizado “- (Ribeiro,1993).
Grande parte das pessoas que tratam o enfermo, sequer lhe dá “um bom dia...” não olham o seu rosto e não percebem a dor “velada”, sob os quais os sedativos não agem.
Em geral, não sanam dúvidas, e muito menos se mostram solidários. Falta sensibilidade. Parece que tudo e todos são escravos de uma rotina que ninguém sabe quem a escreveu e por que escreveu. Parece que o paciente é que foi feito para o hospital e não o hospital para o paciente.
AS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE para atingir a satisfação de seu cliente, devem centrar – toda a atividade – para atender suas necessidades: físicas (tratamento) e emocionais (atendimento). Têm o dever de proporcionar-lhe BEM ESTAR, e,
nunca esquecendo que as mesmas, existem para seus doentes, e que estes pagam a conta, e mantêm a empresa de saúde. A filantropia também é sustentada.
A cultura organizacional institucionalizada em alguns hospitais e clínicas de saúde, não vê o paciente como ser humano livre e portador de sentimentos e emoções. Na maioria das vezes é o paciente que se mostra solidário com o pessoal que atende, e, evita até pedir-lhe o que necessita, para não “ sobrecarregá-lo” , tirando-os de sua “rotina”.
Os hospitais se preocupam mais em discutir sobre novas tecnologias, no orçamento financeiro, o fluxo de caixa, construção de novas instalações, otimização do uso dos leitos do que melhorar o atendimento ao paciente. Também parece que não é preocupação dominante a capacitação das pessoas para a correta realização de seu trabalho, julgando que, se somente se, agir tecnicamente correto é condição necessária e suficiente para garantir a satisfação do cliente.
A informatização, rotinas, controles em excesso, despersonalizaram a atividades no ambiente hospitalar; tornando as pessoas insensíveis e preocupadas, apenas em cumprir a carga horária, fazer o que está manualizado, afinal todos hospitais querem obter a certificação hospitalar, que é absolutamente louvável, desde que obedecidas às características de uma instituição de saúde que trata de pessoas doentes, e que os critérios de qualidade não podem ser idênticos à de uma indústria com um parque fabril. O humanismo deve ser o cerne do hospital, de onde nunca deveria ter saído - A humanização nos hospitais é de suma importância, pois os cuidados de saúde são atividades humanistas, independentes da tecnologia envolvida no diagnóstico e no tratamento.
Humanização não é conceito é ação solidária. É presença... É a mão estendida... É o silêncio que comunica... É a lágrima enxugada... É o sorriso que apóia... É a dúvida desfeita... É a confiança restabelecida... É a informação que esclarece... É o conforto, se houver a despedida.
O humanismo deve ser o cerne do hospital - A humanização nos hospitais é de suma importância, pois os cuidados de saúde são atividades humanistas, independentes da tecnologia envolvida no diagnóstico e na terapêutica prescrita.
O hospital não pode esquecer o paciente, que além de tudo se sente, inseguro e temeroso. Não é só o paciente que deve ser respeitado, compreendido e informado. São também os acompanhantes, familiares, que também vivem a dolorosa experiência da enfermidade.
A presença excessiva da tecnologia, na maioria das vezes faz com que alguns hospitais, tornem-se alienados em relação ao paciente e ao pessoal que atende. o hospital, esquece-se que os cuidados da saúde são atividades humanistas.
A função primordial do hospital é servir, ou seja, pôr-se a serviço de quem precisa com: competência técnica; relacionamento humano; e ambiente confortável e seguro.
Pacientes e profissionais da área de saúde precisam redescobrir-se como pessoas tanto no meio da alta tecnologia quanto na precariedade dos recursos disponíveis.
O hospital precisa estar centrado no paciente (cliente) se quiser ser um hospital humanizado. O que vale realmente, é a sua dimensão humana, seja, ver o paciente com suas doenças, emoções, sentimentos e fragilidades.
Dra. Ester Garia
Jesus Cristo – Super Estrela
O mundo carece de um Jesus Cristo. Alguém que, sendo onipotente, ofereça o que todo ser humano aceitaria com prazer: um deus pessoal. Um ser supremo que zele pelo jornadear do homem neste mundo de sofrimento. Quem não deixaria imediatamente de ser ateu ou agnóstico se tivesse certeza plena que esse ser existe? Somente o néscio - o tolo. Quem quereria ser ateu ou agnóstico apenas para ser do contra? Quem não aceitaria uma vida eterna repleta de realizações e desenvolvimento permanente da razão? Acredita-se que ninguém em sã consciência deixaria de aceitar, sendo de graça, imenso dom.
O grande problema reside no fato de que é praticamente impossível saber da existência desse ser supremo. Para tentar localizá-lo, caso exista, é muito difícil. É um ser que se esconde. Que só pode ser imaginado através da subjetividade da fé. Mas a fé não é certeza. Sendo algo concreto e facilmente palpável não seria objeto da fé. Exercitar a fé não é para qualquer um. O racionalista, dentro de sua sinceridade, carece de fatos concretos. Ele não é teimoso! Não é um rebelde sem causa! Observem: não é porque existe uma pregação permanente nos muitos centros de fé que ele, o racionalista, acredite que pelo muito falar e pelo bastante ouvir o ser supremo se materialize. O mundo, portanto, carece de um Jesus Cristo palpável, que não se esconda e que se manifeste de forma simples e objetiva. Ele, segundo os crentes, existe e tem amor de sobra para dar. Mas por que ele não se manifesta de forma inequívoca para os racionalistas sinceros? Sendo ele um ser de pleno amor, por que não demonstrar essa caridade mostrando-se e tornando desnecessária a fé? Por que esse ser não liquida de vez com a necessidade crescente de teólogos que inventam, anos após anos, formas de ver e sentir esse Jesus Cristo?
Seria Jesus Cristo um ser concreto ou uma superprodução? Não seria esse Jesus Cristo uma Super Estrela que é apresentada de múltiplas formas pelos múltiplos centros de fé e de esperança? Uma pergunta que insta em não se calar: Jesus Cristo se de fato o senhor existe por que não se mostra de forma simples e cristalina - sem a necessidade dos olhos da fé? Uma afirmação que não quer se calar: Jesus Cristo: caso o senhor se manifeste de forma concreta e esplendorosa (como os teólogos dizem que o senhor é), o mundo o aceitará! É tão simples aceitar a verdade! É impossível recusar os fatos! Sendo Jesus Cristo um ser de pleno amor, por que não simplifica a vida das criaturas carentes de vida (...)? E que tal vida seja eterna! O mundo aceita – é certeza absoluta!
Não queremos um Jesus Cristo Super Estrela e sim aquele Jesus que os teólogos dizem existir. Basta que ele não se esconda - tornando-se visível apenas para os olhos da fé. A fé é um instrumento que muitos não possuem. São muitos os aleijados - por não possuírem esse membro (a fé). Seria justo não se mostrar de forma concreta para os cegos - aqueles que não possuem os olhos da fé?
É para se pensar: ou apenas existe um Jesus Cristo - Super Estrela ou apenas existe um Jesus Cristo que não quer se mostrar para os que não têm os olhos da fé ou ele simplesmente não existe! Não existe? Não como ser concreto - e sim como uma superprodução dos teólogos - aqueles que possuem olhos da fé ou que usam a fé alheia, de forma espúria, para sobreviver neste mundo vil e tenebroso – usando os centros de fé como um pasto inesgotável.
O mundo real não carece de um Jesus Cristo – Super Estrela. O mundo real clama por esse ser supremo e pessoal. O mundo dos aleijados – que não possuem os olhos da fé, necessita de uma manifestação concreta deste ser que os teólogos dizem que é de infinito amor. Sendo de tão grande caridade por que simplesmente não aparece e diz: estou aqui, venham todos os humanos vivos e os ressuscitados. Sigamos para o paraíso! Venham viver eternamente comigo!
O mundo, sem dúvida, aceitará...
-
Fonte: [Cultura e Religiosidade].
Enéias Teles Borges
Oito grandes mitos e verdades sobre a alimentação
Alimentação é um tema que sempre gera muita controvérsia. Há muitas correntes com conceitos e ideias mais díspares possíveis, e que espalham esses conceitos na sociedade. A gama de reações individuais é muito extensa, e cada pessoa tem um perfil quase próprio de preferências e intolerâncias. Assim cada pessoa acaba elegendo um conceito e alguns mitos, que se encaixam no seu perfil alimentar. Reações alérgicas a alimentos são relativamente comuns e geram um ambiente ainda mais complexo para avaliação do que é bom e ruim para cada pessoa. Assim, é muito difícil traçar diretrizes, que sejam verdade absoluta para todas as pessoas. É como se cada indivíduo tivesse um perfil específico de alimentos ideal para si.
Nada como um ambiente complexo, como esse, para gerar histórias e mitos. Comida e alimentação mexem com um instinto de sobrevivência do ser humano. Isso ajuda as pessoas a projetarem suas fantasias na comida. As pessoas falam, sonham, criam histórias com isso. O que é verdade e o que não é? Dentro do possível vamos avaliar vários desses mitos e controvérsias, mostrando o que tem suporte na ciência e nos estudos feitos pela medicina e nutrição até o momento.
1º) Carne de porco é menos saudável que carne de vaca?
Carne de porco é uma carne mais gordurosa que a de vaca, e como toda carne, possui principalmente as gorduras saturadas, aquelas que não são as melhores para saúde. Assim é uma carne que não pode ser consumida em muita quantidade ou com muita frequência. Os judeus consideram a carne de porco não “kosher”, ou seja, imprópria para o uso humano, o que ajuda a criar um conceito de pouco saudável. Acredita-se que isso deva ter sido por ela transmitir um tipo de verme (Taenia solium) que pode causar uma doença mais séria, a cisticercose. Essa doença pode ser evitada com um cozimento adequado da carne.
Entretanto, a carne de porco também tem algumas características boas. As proteínas do porco são mais parecidas com as humanas, que as da vaca, por isso é uma carne que pode ser usada em pessoas com alergia a outras carnes. Os chineses associam o porco ao rim, por isso acreditam que sua carne ajuda as pessoas que têm doença renal.
2º) Beber água durante a refeição causa barriga?
Beber água na refeição, em especial água em excesso (mais que meio copo), não é bom, porque dilui os sucos digestivos que são produzidos no estômago e nos intestinos. Isso faz a digestão se tornar mais lenta e laboriosa, e muitas vezes o bolo alimentar aumenta de volume com a água, levando a uma distenção abdominal – ou seja, a barriga fica dilatada. Mas esse efeito é reversível, ou seja, assim que acaba aquela digestão, a barriga volta ao normal. O que causa aumento mantido da barriga é o aumento da gordura abdominal. O principal fator que aumenta a gordura abdominal é uma alimentação excessivamente rica em carboidratos simples (açúcar), em especial combinado com bebidas alcoólicas. Isso aumenta a síntese de triglicerídeos (gorduras) no fígado, que se acumulam mais na cavidade abdominal, fazendo a barriga crescer. Há também um fator genético, que faz que algumas pessoas tenham mais tendência a acumular gordura na barriga.
3º) Chocolate faz bem ou mal para a saúde?
Um ponto fundamental em alimentação é que não existe necessariamente alimento totalmente ruim nem bom. Tudo depende da quantidade que a pessoa come. Até água que é a substância que temos em maior proporção no organismo, pode ser nociva em excesso. Com o chocolate não é diferente, é importante controlar a quantidade.
Sim, chocolate é um alimento que faz bem à saúde, pois possui procianidinas e outros antioxidantes que ajudam na proteção dos vasos sanguíneos e na prevenção da aterosclerose. Mas, como o chocolate é muito calórico, ele deve ser consumido em quantidades muito moderadas para evitar o aumento de peso. O ideal é uma barra pequena, de 30 a 50g, no máximo, por dia.
É verdade que o chocolate ajuda a melhorar o humor feminino, e às vezes a TPM, porque combina alimentos como triptofano, metilxantinas e outras substâncias que melhoram o estado de humor. Isso explica o desejo que muitas mulheres possuem por chocolate. Como o chocolate é muito gorduroso, ele pode causar intolerância e casos de dores de cabeça, em pessoas sensíveis.
4º) Leite causa aparecimento de muco?
O leite a que nos referimos, é o leite de vaca. A albumina (proteína do leite) da vaca é muito alergênica para a espécie humana. Por outro lado, os leites que são maternizados, ou seja preparados para uso em crianças, são feitos com leite de vaca. Crianças possuem um intestino mais imaturo que os adultos, principalmente até o segundo ano de vida. Isso facilita a entrada de proteínas inteiras da vaca no organismo da criança, e essas proteínas vão funcionar como um estímulo ainda maior para desencadear alergia. Como consequência, a alergia ao leite de vaca é muito comum em crianças e adultos.
Nessas pessoas, que possuem alergia ao leite de vaca, a ingestão de leite costuma causar sintomas alérgicos respiratórios, acompanhados do aumento da secreção de muco. Outro problema do leite de vaca é a quantidade de lactose, o açúcar do leite. Muitos adultos vão desenvolvendo uma deficiência da capacidade de digerir a lactose, e com isso têm gases, desconforto na barriga, diarreia, náuseas, dor abdominal e outros sintomas quando tomam leite de vaca ou comem seus derivados. Leite de cabra é bem mais saudável, pois sua proteína causa muito menos alergia, ele tem menos lactose e gorduras que o leite de vaca.
5º) Brócolis e repolho causam gases?
Sim brócolis, repolho, couve-flor, couve mineira, couve de bruxelas, e mostarda são vegetais do gênero brassica. As espécies desse gênero possuem uma proteína muito rica em aminoácidos sulfurados. No tubo digestivo esses aminoácidos são fermentados por bactérias intestinais a óxido de enxofre (SO2) um gás mau cheiroso. A produção de gases pode atrapalhar a digestão, além do problema do desconforto que a sua saída provoca. Por isso e recomendável evitar de comer quantidades excessivas desses vegetais, pois a digestão pode ficar afetada. Também é recomendável não combinar esses vegetais na alimentação, preferindo misturá-los com outros que não geram gases, e assim minimizar o problema.
6º) Ovo faz mal a saúde porque eleva o colesterol?
Ovos têm bastante colesterol, cerca de 200mg por unidade, mas os estudos recentes sugerem que uma boa parte não seja absorvido. A lecitina do ovo reduz a absorção do colesterol. Isso é mais ou menos a metade a quantidade de colesterol recomendável para ingestão máxima diária. Portanto a quantidade de colesterol do ovo não é um empecilho para seu uso – considerando a recomendação de ingestão de uma unidade ao dia.
Por outro lado, o ovo possui vários alimentos importantes como proteína, fosfatidil colina (uma substância importante para o cérebro), vitaminas A, D, E, B1, B2, B3, B6, B12, biotina, ácido fólico, fósforo, cálcio, magnésio, cobre, zinco, selênio, iodo e enxofre. Botando os prós e contras na balança, o ovo se mostra um excelente alimento.
7º) Café faz bem ou mal a saúde?
São essas contradições da ciência. Durante um bom tempo se dizia que a cafeína fazia mal à saúde. Agora se descobriu que a cafeína não é tão ruim assim, e tem vários efeitos positivos. Ela ajuda a combater a fadiga e gera algumas melhoras no desempenho cerebral, como memória e capacidade de concentração. Ela também tem efeito analgésico, ajuda a reduzir dores de cabeça e estimula a função renal. Mas seus efeitos problemáticos continuam a existir, em especial o aumento da secreção do estômago, que pode causar dor abdominal e gastrite. A cafeína ainda gera problemas em pessoas sensíveis com insônia ou naqueles que tem arritmias no coração – como as extrassístoles e tendência à taquicardia. O uso alimentar do café exige muito bom senso quanto a quantidade, como é fundamental para qualquer alimento – uma xícara de cafezinho no café e almoço é o recomendável para aproveitar os seus efeitos com um mínimo de risco sem ter os efeitos negativos.
8º) Suprimir o jantar ajuda mais a emagrecer?
Há um conceito proposto por algumas pessoas, que o jantar é a refeição onde os alimentos são mais utilizados para refazer os estoques de gordura, já que durante à noite o metabolismo diminui, e assim sobram mais calorias para o estoque. Por isso, essas pessoas recomendam suprimir o jantar como estratégia para emagrecer. Apesar do raciocínio acima fazer sentido, ninguém provou que isso acontece, e a maioria dos nutrólogos e nutricionistas acredita que esse conceito é lenda.
Suprimir completamente a alimentação da noite é ruim porque acaba levando a hipoglicemia durante a noite, o que pode atrapalhar o sono. Muitas pessoas, com o sono atrapalhado e hipoglicemia noturna vão acabar assaltando a geladeira e o tiro sai pela culatra. O que a maioria dos bons profissionais de saúde que trabalha com alimentação concorda, e é a proposta de mais bom senso, é fazer uma refeição bem mais leve à noite. É recomendável comer um prato de sopa de legumes, apenas.
Fonte: [Universo Online].