Prevenção não é hábito brasileiro
Pesquisa revela que 88% têm medo de sofrer com doenças crônicas, mas não fazem o indicado para se proteger delas
Rio - O brasileiro tem medo de sofrer com doenças crônicas, mas não faz o indicado para preveni-las. Esta é a conclusão da pesquisa Bupa Health Pulse 2010, que mostrou que 88% dos 1.005 entrevistados em todo o país temem adoecer, embora mantenham práticas pouco saudáveis, como fumar (20%), ingerir álcool (66%) e fazer uma hora ou menos de exercícios físicos por semana (63%).
Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Regina Pereira, embora fatores genéticos sejam importantes para o desenvolvimento de doenças crônicas — como colesterol alto, hipertensão, diabetes e até câncer — eles não são a principal causa. A falta de hábitos saudáveis é o que mais provoca o aparecimento deste tipo de doenças.
“É possível encontrar pessoas que se cuidam, fazem exercícios e tem uma dieta balanceada, e mesmo assim sofrem de colesterol alto, por uma tendência genética. Entretanto, a maior frequência dos problemas crônicos são em consequência do estilo de vida desregrado. Como mostrou a pesquisa, somos muito sedentários”, destaca Silvia.
De acordo com a geriatra, hipertensão geralmente vem acompanhada de diabetes e colesterol alto. Por isso, ter uma vida saudável — preocupando-se com a alimentação e a prática de atividades físicas desde cedo, além de acompanhamento médico — pode ser uma forma de prevenir vários males de uma só vez.
A pesquisa revelou ainda que a visita aos consultórios médicos é rara: no último ano, 30% dos brasileiros não fizeram nada para avaliar seu risco de desenvolver doença crônica, fato que, segundo Silvia Regina, é básico quando se trata de prevenir. “É muito importante encontrar a doença antes que ela evolua e ainda seja possível controlá-la”, recomenda a médica.
Exercício é fundamental
Para o ator Kaká Santana, 24, a prática esportiva é parte da rotina, porque relaxa o corpo e ajuda a evitar doenças. “Boa alimentação e exercício são sinônimo de saúde sempre. Praticar esportes deveria ser obrigatório pra quem não pretende ficar doente”, opina.
E a geriatra concorda: “Quanto mais cedo a pessoa se descuidar de hábitos saudáveis, mais tempo conviverá com este tipo de doença, que não mata, mas maltrata o paciente”.
Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Regina Pereira, embora fatores genéticos sejam importantes para o desenvolvimento de doenças crônicas — como colesterol alto, hipertensão, diabetes e até câncer — eles não são a principal causa. A falta de hábitos saudáveis é o que mais provoca o aparecimento deste tipo de doenças.
“É possível encontrar pessoas que se cuidam, fazem exercícios e tem uma dieta balanceada, e mesmo assim sofrem de colesterol alto, por uma tendência genética. Entretanto, a maior frequência dos problemas crônicos são em consequência do estilo de vida desregrado. Como mostrou a pesquisa, somos muito sedentários”, destaca Silvia.
De acordo com a geriatra, hipertensão geralmente vem acompanhada de diabetes e colesterol alto. Por isso, ter uma vida saudável — preocupando-se com a alimentação e a prática de atividades físicas desde cedo, além de acompanhamento médico — pode ser uma forma de prevenir vários males de uma só vez.
A pesquisa revelou ainda que a visita aos consultórios médicos é rara: no último ano, 30% dos brasileiros não fizeram nada para avaliar seu risco de desenvolver doença crônica, fato que, segundo Silvia Regina, é básico quando se trata de prevenir. “É muito importante encontrar a doença antes que ela evolua e ainda seja possível controlá-la”, recomenda a médica.
Exercício é fundamental
Para o ator Kaká Santana, 24, a prática esportiva é parte da rotina, porque relaxa o corpo e ajuda a evitar doenças. “Boa alimentação e exercício são sinônimo de saúde sempre. Praticar esportes deveria ser obrigatório pra quem não pretende ficar doente”, opina.
E a geriatra concorda: “Quanto mais cedo a pessoa se descuidar de hábitos saudáveis, mais tempo conviverá com este tipo de doença, que não mata, mas maltrata o paciente”.
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