Gel de plaqueta reconstrói mama
Técnica pioneira desenvolvida na Espanha substitui próteses após tumor
Barcelona - Pesquisadores espanhóis desenvolveram um gel capaz de restituir o volume da mama após a retirada de um tumor, sem a necessidade de reconstrução mamária ou colocação de próteses. A técnica pioneira foi desenvolvida no Hospital Germans Trias i Pujol, em Barcelona. O método permite conservar o formato do seio da paciente e já foi testado em 50 mulheres.
O gel é feito a partir de plaquetas do sangue e tem consistência similar à da mama. A substância restitui o volume e regenera paulatinamente as fibras de colágeno da mama. De acordo com os cientistas, uma das vantagens do método é não haver risco de rejeição — mesmo que as plaquetas não sejam da própria paciente, e sim de um doador. Além disso, o gel contêm fatores de crescimento e imunomoduladores que aceleram a reparação e regeneração do tecido.
Segundo os pesquisadores, a substância deve ser aplicada durante a cirurgia de extração do tumor. Até agora, a reconstrução da mama é feita somente após o ato cirúrgico e os resultados nem sempre são satisfatórios.
Atualmente, sete de cada 10 mulheres que têm câncer de mama precisam extrair o tumor, enquanto três de cada dez precisam de mastectomia — que representa a extração total do seio. A nova tecnologia foi patenteada pelo hospital e pelo Banco de Sangue e Tecidos da Universidade Autônoma de Barcelona.
O Dia
Cirurgiões do hospital Germans Trias i Pujol, em Barcelona (Espanha), desenvolveram um gel de plaquetas que restitui o volume da mama após a extração de tumor do órgão, colocado no mesmo ato cirúrgico. A técnica, elaborada em colaboração com o Banco de Sangue e Tecidos da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), é pioneira no mundo e já foi aplicada em 50 mulheres com bons resultados. O tratamento não requer reconstruções posteriores nem colocação de próteses. / EFE
O gel é feito a partir de plaquetas do sangue e tem consistência similar à da mama. A substância restitui o volume e regenera paulatinamente as fibras de colágeno da mama. De acordo com os cientistas, uma das vantagens do método é não haver risco de rejeição — mesmo que as plaquetas não sejam da própria paciente, e sim de um doador. Além disso, o gel contêm fatores de crescimento e imunomoduladores que aceleram a reparação e regeneração do tecido.
Segundo os pesquisadores, a substância deve ser aplicada durante a cirurgia de extração do tumor. Até agora, a reconstrução da mama é feita somente após o ato cirúrgico e os resultados nem sempre são satisfatórios.
Atualmente, sete de cada 10 mulheres que têm câncer de mama precisam extrair o tumor, enquanto três de cada dez precisam de mastectomia — que representa a extração total do seio. A nova tecnologia foi patenteada pelo hospital e pelo Banco de Sangue e Tecidos da Universidade Autônoma de Barcelona.
O Dia
Cirurgiões do hospital Germans Trias i Pujol, em Barcelona (Espanha), desenvolveram um gel de plaquetas que restitui o volume da mama após a extração de tumor do órgão, colocado no mesmo ato cirúrgico. A técnica, elaborada em colaboração com o Banco de Sangue e Tecidos da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), é pioneira no mundo e já foi aplicada em 50 mulheres com bons resultados. O tratamento não requer reconstruções posteriores nem colocação de próteses. / EFE
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