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2.20.2011

CALVÍCIE

Droga contra stress cura calvície em camundongos

Desafio de pesquisadores é testar substância em seres humanos

UCLA/Reuters
Cabeleira: na primeira fileira, os camundongos carecas, modificados geneticamente para produzir em excesso um hormônio que aumenta o stress. Na segunda fileira, os mesmos camundongos, três dias depois de receberem a injeção de uma droga que bloqueia o hormônio causador do stress. Na última fileira, os camundongos um mês depois da última injeção
Cabeleira: na primeira fileira, os camundongos carecas,modificados geneticamente para produzir em
excesso um hormônio que aumenta o stress. Na segunda fileira, os mesmos camundongos, três dias depois de receberem a injeção de uma droga que bloqueia a ação do
hormônio. Na última fileira, os camundongos um mês depois da última injeção
Há muitas causas para a calvície, de fatores genéticos a ambientais, na maioria das vezes irreversíveis. Mas uma nova pesquisa traz esperança para quem sofre com a queda de cabelos causada por stress. Estudando os efeitos da condição em um grupo de camundongos, um grupo de pesquisadores americanos descobriu uma droga capaz de recuperar os pelos dos roedores.
O estudo, publicado nesta quarta-feira no periódico científico americano PLOS One, usou camundongos geneticamente modificados para produzir em excesso um tipo de hormônio associado ao stress. À medida que os animais envelheciam, o pelo deles se tornava grisalho e passava a cair.
Os pesquisadores, então, injetaram nos camundongos uma droga chamada astressin-B, que bloqueia a ação do hormônio liberador de corticotrofina, que desencadeia o processo de stress. Os animais receberam a droga continuamente por cinco dias. Três meses depois, já haviam recuperado todos os pelos.
“Quase 100% dos camundongos responderam ao tratamento”, disse o pesquisador Million Mulugeta, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. “Os pelos voltaram a crescer plenamente.”
O efeito durou por mais quatro meses, período relativamente longo, segundo Mulugeta. Além disso, o tratamento preveniu a queda de pelos. Testada em camundongos mais jovens que não haviam perdido seus pelos, a astressin-B evitou que ficassem carecas.
Estudos posteriores confirmaram os resultados da pesquisa. Ainda não se sabe se a droga terá o mesmo efeito em seres humanos. Mulugeta acredita que sim, uma vez que o homem também possui receptores do hormônio liberador de corticotrofina na pele.
Veja

Calvície pode dar primeiros sinais na juventude
É puro preconceito ou, no mínimo, ignorância achar que a careca é um estado típico de homens com mais de 50. A barriga pode até ser, mas as principais vítimas da calvície são os homens no auge da juventude. Entre aqueles com tendência genética, 80% desenvolvem a calvície entre 24 e 26 anos de idade; 15% apresentam os sintomas aos 17 anos, e uma minoria, 5%, tem de lidar com o problema depois dos 30.

Esses dados indicam que a associação idade avançada/calvície pode adiar um tratamento que, feito antes, pode evitar parte dos transtornos vividos por muitos dos que se deparam com a perda gradativa dos cabelos, a chamada alopecia androgenética (ou androgênica). Estima-se que ela atinja hoje, no Brasil, cerca de 40 milhões de homens.

De causa genética e hormonal -a pessoa já nasce calva-, ela é progressiva, podendo atingir diversos níveis e causar sentimentos que vão de uma simples insegurança ao desespero.

Dormir por duas semanas com a cabeça num nível abaixo do resto do corpo na tentativa de aumentar a circulação sanguínea; esmagar anticoncepcionais e acrescentá-los ao xampu ou comprar loções das mais diversas procedências na esperança de que, como num milagre, a calvície desapareça. Nada disso resolve, mas calvo angustiado tenta de tudo.

O publicitário Marcus Vinícius Brito da Costa, 34, tinha 20 anos quando percebeu que os cabelos do alto da cabeça estavam ficando fracos. Seis anos depois, já não conseguia mais esconder a calvície. "Foi terrível. Pensei que estava ficando velho antes da hora, e isso me incomodou muito", diz ele. A primeira dificuldade, diz ele, é aceitar que se está ficando careca: "Eu dizia para todos que não estava nem um pouco preocupado com isso, mas, na verdade, eu estava muito preocupado, desesperado mesmo".

"A insegurança por conta da calvície chegou a atrapalhar bastante meu dia-a-dia; se a pessoa me olhava muito na rua, eu já ficava "invocado", achando que ela olhava minha careca", conta o engenheiro agrônomo Luiz Cláudio de Almeida, 31. Isso começou aos 19 anos de idade, quando Almeida fez o primeiro dos três transplantes.

De acordo com o cirurgião plástico Benedito Figueiredo Filho, a maior parte dos que procuram atendimento médico (cerca de 70%) têm entre 17 e 26 anos, idade em que há grande afirmação da sexualidade. "É a fase das conquistas, e eles pensam que a calvície é um empecilho inaceitável", diz o médico.

Há homens que até se acham impotentes por conta da careca, outros reclamam de queda no desempenho profissional, conta o tricologista (especialista em pêlos) e diretor da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo, Valcinir Bedin.

Até que se supere essa mudança indesejável na aparência (o que nem todos conseguem), o sujeito pode colocar em jogo muitas das atividades importantes de sua vida em função do distúrbio. "Quando fiz o segundo transplante, minha cabeça ficou cheia de cascas, ficou gordurosa, e o pessoal da faculdade zombava tanto que acho que "bombei" um pouco também por isso", conta Almeida, que pretende fazer ainda mais três intervenções.

Na contramão da turma de calvos que pedem socorro nos consultórios médicos, estão os carecas que decidem assumir o visual, como Brito da Costa: "Peguei a máquina e raspei. As pessoas disseram: você está melhor assim. Então mantive".

A alopecia androgenética é resultado de um processo intracelular, que ocorre no folículo piloso e acomete tanto homens (a maioria) como mulheres.

E o cabelo não cai de uma só vez. Ele sofre um processo chamado de miniaturização: cada vez que há uma troca, nasce um fio mais fino e fraco, até que se chega no chamado fio inviável, explica Bedin.

Todas as pessoas possuem enzimas 5-alpha-redutase tipo 2 no organismo, responsáveis pela transformação de testosterona em dihidrotestostetora (DHT). Essa última é a substância responsável pela miniaturização dos fios de cabelo. Quando nasce com predisposição genética para a calvície, o indivíduo possui mais enzimas 5-alpha-redutase tipo 2 e mais receptores de DHT do que os que não têm a influência genética.

A consequência é a perda gradativa dos fios, em níveis que podem variar da queda nas entradas (região frontal) até a eliminação de todos os fios da parte superior da cabeça.

Não é possível determinar o espaço de tempo entre a fase de miniaturização dos fios e a calvície total. "Isso depende diretamente do tipo e da quantidade de genes para calvície que o indivíduo possui. Uma pessoa pode atingir seu nível máximo em dois anos, outra em cinco, outra em dez", diz Bedin.

Sobre o diagnóstico da alopecia androgenética, existem duas maneiras de fazê-lo. Primeiro, por meio do padrão clínico, ou seja, da observação das entradas e da parte superior da cabeça (que inclui a chamada coroa do padre). Posteriormente, por meio de biopsia de um fragmento do couro cabeludo, em que o patologista vai avaliar e identificar a presença das enzimas.

Cuidados dos Cabelos: O que causa a calvície?

calvicie SBD 300x213 Cuidados dos Cabelos:  O que causa a calvície?A calvície, cientificamente denominada Alopécia, é a redução parcial ou total de cabelos que pode ocorrer em ambos os sexos. Os primeiros sinais de calvície são o afinamento dos fios, ou a substituição dos fios por fios cada vez mais finos e menores até a interrupção do crescimento.
A progressão do problema leva à rarefação dos fios, aumento da região frontal da cabeça (popularmente denominada testa) devido ao afastamento da linha de implantação dos cabelos. Os casos mais avançados de calvície se caracterizam pela ausência de cabelos na parte superior e frontal da cabeça restando apenas cabelos nas áreas laterais e posterior.
Estão enganados aqueles que acreditam que a calvície é apenas um fator genético. Problemas relacionados a uma alimentação incorreta, ou mesmo a higiene inadequada do couro cabeludo pode causar a calvície. O aumento da oleosidade pode gerar caspa e descamação no couro cabeludo, e esses podem ser fatores que levam a queda de cabelo.
O que causa a Calvície? Não existe apenas uma causa para a calvície, ela pode ser conseqüência de um ou vários fatores. Os principais fatores que levam a calvície são herança genética que pode ser materna ou paterna, distúrbios fisiológicos e emocionais.
O uso excesso de fixadores (gel de cabelo), o uso contínuo de secadores e os banhos com água muito quente provocam o aumento da oleosidade, fator que leva à queda dos fios. Alterações no couro cabeludo, devido a tratamentos no cabelo como tingimentos, alisamentos ou permanentes, também, são causas da calvície.
A alteração dos níveis hormonais pode levar até a calvície total. Nos homens com predisposição a testosterona pode agir sobre os folículos capilares promovendo inicialmente o afinamento, posteriormente a diminuição de crescimento e por fim a queda parcial ou total dos cabelos. Nas mulheres alterações hormonais, principalmente na menopausa, podem causar rarefação.
O tratamento médico pode auxiliar a identificação das causas e soluções para a calvície. A redução da queda dos cabelos pode ser obtida se seguido corretamente as orientações do dermatologista.
Fonte: http://www.dicasdesaude.net/cuidados-dos-cabelos/o-que-causa-a-calvicie/


Medicamentos e cirurgias são os tratamentos mais eficazes contra calvicie
Existem duas formas de tentar bloquear a miniaturização dos fios e propiciar o crescimento de novos: medicamentos e cirurgia. Entre os remédios, ambos aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA) e pelo Ministério da Saúde, estão a substância finasterida, um inibidor da enzima 5-alpha-redutase tipo 2, de uso oral (liberado para uso no Brasil há pouco mais de três anos); e o minoxidil, que, estima-se, tem propriedades de duplicação celular e é de uso tópico (no mercado há mais de 20 anos).

Segundo o dermatologista Valcinir Bedin, entre as pessoas que utilizam os dois medicamentos simultaneamente, cerca de 30% conseguem pouquíssima ou quase nenhuma alteração. Dos outros 70%, uma minoria (30%) apresenta crescimento de novos fios e, para a maioria (70%), a miniaturização é estacionada.

A finasterida é o medicamento mais usado e mais eficiente no combate à progressão da calvície. Estudo divulgado noanos de uso do remédio houver melhora, a pessoa passará a tomá-lo para sempre. Do contrário, a calvície, que é progressiva, vai evoluir. Existem cinco medicamentos cujo princípio ativo é a finasterida. Os preços vão de R$ 70 a R$ 100.

Já o minoxidil não apresenta tantos benefícios e causa algumas controvérsias. Estima-se que ele tenha o efeito de duplicador celular, mas é temporário. "Dura cerca de quatro, cinco meses", diz Bedin, e não faz nascer novos folículos, mas atua nos já existentes, que estão em processo de enfraquecimento.

"O que ele faz é promover o aparecimento de pêlos, que causam uma ilusão de volume, mas não são de fato cabelos saudáveis", diz o cirurgião plástico Milton Peruzzo. De 2% a menos de 15% dos homens tratados com minoxidil tiveram discretos benefícios, diz Peruzzo. O preço médio do medicamento é R$ 50.

Para fazer nascer cabelo, só mesmo o microtransplante capilar. A cirurgia consiste na implantação, na região calva, de fios retirados da nuca (a chamada área O cirurgião retira um fragmento de courocabeludo, que mede, aproximadamente, 15 cm x 1,5 cm, e faz uma pequena sutura.

Em seguida, o médico prepara os folículos para que o implante fique com a aparência semelhante à do couro cabeludo original. Assim, dizem os especialistas, evita-se aquele efeito de cabelo de boneca. Após seis ou oito meses, o resultado já aparece: os cabelos crescem, em média, 1 cm por mês nos homens e 1,5 cm nas mulheres.

A cirurgia dura cerca de seis horas e é feita com anestesia local. O pós-operatório, em geral, é tranquilo, com possíveis dores na região da nuca, de onde foram retirados os fios, e sangramentos. "Mas nada que um analgésico e um antibiótico simples não resolvam", diz a dermatologista Ediléia Bagatin, da Unifesp.

Sobre a eficácia do tratamento, ela depende, em primeiro lugar, do grau de calvície. Um careca na fase 5, por exemplo, dificilmente vai obter resultado satisfatório com uma (concentração de fios por milímetro quadrado). Se necessário, os especialistas recomendam um número máximo de cinco microtransplantes. O preço da cirurgia varia de R$ 4.000 a R$ 8.000.

Soluções paliativas

Elas disfarçam a careca, trazendo benefício estético, mas não impedem o crescimento da calvície. O entrelaçamento é uma dessas soluções. Uma tela de silicone, sobre a qual estão afixados cabelos naturais, é presa nos cabelos da parte lateral da cabeça.

A cada ano, aproximadamente, essa prótese precisa ajustada, porque vai "descolando" conforme crescem os cabelos onde está afixada. O uso das tradicionais perucas, algumas feitas de cabelo natural, sobrevive. Há também quem se satisfaça com tinturas que criam a ilusão de fios mais grossos.

Porém o cirurgião plástico Milton Peruzzo alerta para o risco de alergias causadas por esses produtos, assim como desenvolvimento de oleosidade no couro cabeludo e desgaste -no caso das próteses- dos fios laterais.

Nem toda queda de cabelo anuncia calvície

Todo mundo perde cabelo. Fios caem, outros nascem, numa renovação constante. Normalmente, por dia, a pessoa pode perder cerca de 100 fios de cabelo. Mas pode haver uma mudança de ritmo no desenvolvimento da cabeleira e a queda ser acentuada.

As causas principais desse tipo de distúrbio, batizado de eflúvio telógeno, são dietas drásticas, anemia, estresse, doenças da tireóide e determinados problemas hormonais. Para combater a queda, nem medicamento nem creme específico para o cabelo. A causa é que será atacada. "Se a pessoa apresenta queda por estar anêmica, deve combater a anemia", diz a dermatologista Ediléia Bagatin, da Universidade Federal de São Paulo.

A queda capilar também pode ser decorrente do efeito colateral de um medicamento. Nesse caso, a situação se normaliza quando o paciente pára o tratamento. "A não ser em casos mais sérios, de quimioterapia, por exemplo, em que a queda atinge um nível muito alto e quase irreversível", explica a dermatologista Denise Steiner.

Distúrbios imunológicos também levam à perda de cabelo, como a chamada alopecia areata, que se caracteriza pela perda de fios em tufos e até mesmo por queda dos pêlos das sobrancelhas e dos cílios. "Esse tipo de patologia requer um tratamento mais longo e complexo", explica Bagatin.

Fatores mais simples, como a tração e a pressão extenuante dos fios, causadas pelo uso frequente de rabo-de-cavalo, tranças ou bonés, por exemplo, podem levar à queda capilar. Nesse caso, basta diminuir a agressão aos fios, chamada pelos especialistas de trauma mecânico, e as madeixas vão parar de cair.Veja e Folha de São Paulo

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