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3.13.2011

Medicamentos

Remédios ficam até 6% mais caros a partir do dia 31

Autorizado pelo governo, reajuste atinge mais de 20.000 medicamentos

Preço: mais de 20.000 remédios devem sofrer reajustes até o final de março Preço: mais de 20.000 remédios devem sofrer reajustes até o final de março 
Maioria dos medicamentos que tiveram preço reajustado é de uso contínuo ou é utilizada em tratamentos prolongados de doenças graves
Medicamentos cujos preços são controlados pelo governo vão pesar mais no bolso dos brasileiros a partir do dia 31. O reajuste, que será anunciado nos próximos dias, varia de 3,54% a 6,01%, dependendo da categoria a que a droga pertence. O aumento será o maior já realizado desde 2006, mas os novos preços deverão ser mantidos até março de 2012. Os valores foram calculados a partir de resolução publicada ontem pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), no Diário Oficial, com normas para o aumento.
Cerca de 20.000 drogas terão seu valor afetado. Como a maioria desses medicamentos é de uso contínuo ou é utilizada em tratamentos prolongados de doenças graves, os preços são definidos pelo governo. Assim, é possível evitar que a população seja prejudicada por aumentos repentinos ou excessivos. Já os medicamentos de alta concorrência no mercado, como os fitoterápicos e os homeopáticos, não têm os valores definidos pela CMED – que aconselha a Anvisa no cálculo do reajuste dessas drogas. Os preços desses itens são determinados pelo próprio fabricante.
O cálculo de reajuste de remédios leva em conta o IPCA acumulado entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Além disso, é observada a competitividade do produto no mercado – avaliada pela participação de genéricos no segmento. Quanto maior a participação, maior o percentual de reajuste. A composição do índice de reajuste observa também o ganho de produtividade das empresas.

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