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3.03.2011

Repelentes (maior controle)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aumentar o controle sobre repelentes de insetos. A mudança visa proteger principalmente crianças, mais vulneráveis a intoxicação.
Está em consulta pública até o próximo dia 16 uma proposta que estabelece requisitos técnicos mínimos sobre segurança, eficácia e rotulagem de cremes e aerossois.
Se a resolução for aprovada, as marcas que estão no mercado terão seis meses para alterar as embalagens, que deverão informar o princípio ativo da fórmula e a concentração da substância, além de trazer alertas sobre o uso.
Já há recomendação da Anvisa para que as embalagens tenham alertas, mas isso passará a ser obrigatório.
Mesmo os repelentes com princípios ativos naturais devem ter avisos nos rótulos.
Há dois tipos de repelentes mais comuns no Brasil: os de citronela (planta aromática) e os de deet (abreviatura de dietiltoluamida), um composto químico que age nos insetos impedindo que sintam o odor humano.
A maioria das marcas tem deet na fórmula, entre elas OFF! e Repelex. Não há muitas pesquisas sobre o efeito da substância, mas sabe-se que pode ser tóxica dependendo da concentração.
"A concentração determina a eficácia do produto e também a toxicidade. A substância pode ser absorvida e causar alergias, vômitos ou mesmo alterações neurológicas como sonolência", diz Ana Paula Beltran Castro, alergologista e pediatra do Hospital das Clínicas de SP.
Quanto maior a concentração de deet, mais dura o efeito (produtos com 23% protegem por até cinco horas) e maior o risco de intoxicação.
Folha 

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