Fórmula para dar à criança guloseimas de adulto é impor limites e selecionar produtos
Rio - Diante da correria do dia a dia, é quase impossível fugir da praticidade na hora de preparar lanches e refeições dos pequenos. E dá-lhe barrinha de cereal, pizza, lasanha congelada e até café. Não precisa se martirizar. De acordo com especialistas, alguns itens do ‘cardápio a jato’ dos adultos podem, sim, ser inseridos no prato da criança, mas de forma equilibrada. Exagerar nas guloseimas pode atrapalhar não só o desenvolvimento infantil, mas também o desempenho escolar.
Segundo estudo da Universidade de Bristol, Inglaterra, crianças de 3 anos com dieta rica em gorduras e açúcares apresentaram QI menor do que aquelas alimentadas com dietas mais saudáveis.
De acordo com a nutricionista Wilma Amorim, estão liberados, para os maiores de 2 anos, barrinha de cereal, pizza (só de queijo e tomate) e iogurtes funcionais. “O iogurte é ótimo, pois equilibra o intestino. Já a barrinha de cereal, se a criança gostar, não tem problema. A pizza é gostosa, a criança gosta e não faz mal, desde que não se exagere na quantidade”, afirma.
Para a nutróloga Tamara Mazaracki,variedade é a palavra chave. “O que não pode é a criança comer a mesma coisa todo dia”, ensina. Segundo ela, é preciso impor limites. “Não concordo em oferecer café, por exemplo, para criança com menos de 6 anos. A partir desta idade, um pouquinho, misturado ao leite, de manhã, pode até ajudar a ficar mais esperto antes da aula. Pesquisas já comprovaram”, orienta Tamara.
A nutróloga acredita que o ideal é habituar os pequenos a sabores diferentes, preparar os pratos com cuidado, fugir da comida pronta. “Se não conseguir, pode oferecer guloseimas a maiores de 6 anos, duas ou três vezes por semana, mas sempre alternando”, diz.
Isotônicos, fast-foods e comidas light/diet, entretanto, devem passar longe. “Depois dos 9, 10 anos, até pode ir em lanchonete, mas no máximo uma vez por mês”. Em relação a adoçante e refrigerante, ela é categórica: nunca. “Refrigerante é açucarado e prejudica os ossos, e adoçante é tóxico e prejudica o desenvolvimento cerebral”.
POR CLARISSA MELLO
Segundo estudo da Universidade de Bristol, Inglaterra, crianças de 3 anos com dieta rica em gorduras e açúcares apresentaram QI menor do que aquelas alimentadas com dietas mais saudáveis.
De acordo com a nutricionista Wilma Amorim, estão liberados, para os maiores de 2 anos, barrinha de cereal, pizza (só de queijo e tomate) e iogurtes funcionais. “O iogurte é ótimo, pois equilibra o intestino. Já a barrinha de cereal, se a criança gostar, não tem problema. A pizza é gostosa, a criança gosta e não faz mal, desde que não se exagere na quantidade”, afirma.
Para a nutróloga Tamara Mazaracki,variedade é a palavra chave. “O que não pode é a criança comer a mesma coisa todo dia”, ensina. Segundo ela, é preciso impor limites. “Não concordo em oferecer café, por exemplo, para criança com menos de 6 anos. A partir desta idade, um pouquinho, misturado ao leite, de manhã, pode até ajudar a ficar mais esperto antes da aula. Pesquisas já comprovaram”, orienta Tamara.
A nutróloga acredita que o ideal é habituar os pequenos a sabores diferentes, preparar os pratos com cuidado, fugir da comida pronta. “Se não conseguir, pode oferecer guloseimas a maiores de 6 anos, duas ou três vezes por semana, mas sempre alternando”, diz.
Isotônicos, fast-foods e comidas light/diet, entretanto, devem passar longe. “Depois dos 9, 10 anos, até pode ir em lanchonete, mas no máximo uma vez por mês”. Em relação a adoçante e refrigerante, ela é categórica: nunca. “Refrigerante é açucarado e prejudica os ossos, e adoçante é tóxico e prejudica o desenvolvimento cerebral”.
POR CLARISSA MELLO
O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário