webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

5.02.2011

MUDANÇAS DE HÁBITOS ALIMENTARES PODEM AMENIZAR A ENXAQUECA

Identificação de alimentos incompatíveis com a individualidade biológica auxilia na prevenção e tratamento da doença
Você tem dúvida se essa terrível dor de cabeça que surge, com bastante frequência, é realmente, enxaqueca? O teste a seguir, promovido pela Sociedade Brasileira de Cefaléia, irá lhe ajudar, a saber, se, realmente, o seu problema se trata, de uma crise de enxaqueca.
- Sua dor de cabeça é mais intensa em apenas um lado da cabeça?
- Tem característica latejante? Aumenta com a intensidade física?
- É recorrente, em crises que duram entre 4 e 72 horas?
- Quando você sente a dor, sente aversão a luz e ao som?
- Sente crises de náuseas e vômitos?
Se responder a duas ou mais respostas “sim”, então, existe a possibilidade de você sofrer de enxaqueca.
Segundo a Sociedade Internacional de Cefaléia existem manifestações de mais de cem tipos de dores de cabeça, desde as tensionais, normalmente associadas ao estresse, até as que são resultantes de problemas deveras graves à saúde.
Já a enxaqueca, um dos tipos de cefaléia, é uma desordem paroxística, que vem em salvas no momento de maior intensidade. Difícil de suportar, ainda mais quando, associado ao latejar constante, se faz acompanhar por distúrbios desagradáveis como enjôo e vômitos, perturbações da vista e fadiga ou cansaço mental. As mulheres são as mais atingidas, existindo normalmente, um histórico familiar associado.
Suas causas, porém, devem ser averiguadas, pois, podem estar no mau funcionamento do fígado, em alimentos muito picantes e de difícil digestão, noites mal dormidas, assim como na vivência constante de emoções muito fortes como, frustrações, angústias e preocupações excessivas.
A enxaqueca é hoje, uma das queixas mais presentes em consultórios médicos e, um dos distúrbios que mais "desfalca" a qualidade de vida das pessoas.
De acordo com a terapeuta ortomolecular Dra Emília Pinheiro, também especialista na Dieta do Tipo Sanguíneo, a enxaqueca, freqüentemente, é causada por erros de hábitos alimentares, que passam despercebidos para a maioria das pessoas. “Em nosso trabalho, fazemos identificação de alimentos incompatíveis com a individualidade biológica e orientamos a Dieta do Tipo Sanguíneo, como condição sine qua non ao sucesso do tratamento, já que cada grupo de sangue – O, A, B e AB – reage, negativamente, a determinados tipos de alimentos, que lhe são inadequados. Os mais tradicionais são, o leite de vaca, determinados cereais, em especial aqueles que contêm glúten, milho, certos tipos de feijões, cebolas, tomates, ovos, sorvetes e laranjas”, explica.
Ela conta que um problema na alimentação capaz de causar enxaquecas terríveis é a poliamina, substancia química presente na maioria dos alimentos, não só nas carnes e frutos-do-mar, mas também em frutas, hortaliças, brotos e cereais. “Mesmo quando não presentes nas hortaliças, propriamente ditas, são produzidas no organismo em resposta as lectinas protéicas contidas numa variedade de hortaliças, feijões e cereais. Também as encontramos em grande quantidade, nos queijos, cerveja e extratos de levêdo e nos alimentos processados”, diz.
A especialista mostra que cada tipo sanguíneo reage de forma diferente à ação das poliaminas e, entre outros muitos sintomas graves, elas são responsáveis por fazer sua cabeça explodir numa formidável enxaqueca:
Tipo “O”: é mais sensível às lectinas contidas nos cereais, fazendo aumentar a produção das poliaminas nas células dos intestinos, do pâncreas e do fígado. Por sua vez, essas lectinas conseguem mimetizar os efeitos de crescimento do hormônio insulina que, tal como num círculo vicioso contínuo, expande o desempenho de ação das poliaminas.
Tipo “A”: ao consumir, de forma abusiva, produtos de origem animal, a absorção imprópria resultante da degeneração completa desse tipo de proteína ocasionará uma produção expressiva de aminoácidos que irão favorecer as bactérias intestinais, fazendo-as proliferar. Esse desenvolvimento excessivo demandará então, numa quantidade absurda das terríveis poliaminas.
Tipos “B” e “AB”: Seguem um caminho muito particular para chegar às poliaminas, diferentemente dos outros tipos de sangue. Através de mecanismos complexos, esses dois grupos, ao ingerirem carne de frango, tomate, milho e trigo, sofrem reações adversas das poliaminas, uma vez que estas roubam o suprimento de uma substância chamada arginina da produção de óxido nítrico.
Segundo Dra Emília, também autora do livro "Dieta Pelo Tipo Metabólico e Sanguíneo", para vencer o grande desafio de atacar o problema da enxaqueca, deve se antes começar por uma profunda desintoxicação orgânica, uma limpeza intestinal para retirada de metais pesados e desparasitação, já que, também, as enteroparasitoses são causa freqüente de dores de cabeça e enxaquecas terríveis, nomeadamente o parasito Giardia Lamblia, assim como o metal Chumbo, quando presente em excesso, no núcleo das células. 
Durante os dolorosos períodos de crise de enxaqueca, a especialista, indica consumir bastante água e fazer uma alimentação leve, à base de sucos, sopas, caldos e chás, sempre de acordo com o tipo sanguíneo específico, além se repousar. “Se possível, nunca tomar analgésicos, feche os olhos, massageie o couro cabeludo, de forma bem suave, acariciando-o com a ponta das unhas, tente manter a calma, respire profundamente e verá que, em pouco tempo, a dor vai cedendo, até desaparecer”, conclui.
Mais informações: Livro "Dieta Pelo Tipo Metabólico e Sanguíneo" - Ed. Unicorpore. (www.livrariacultura.com.br).

Dra. Emilia O. G. Pinheiro - Terapeuta ortomolecular,  especialista e pioneira, no Brasil, da Dieta do tipo sanguíneo

Nenhum comentário:

Postar um comentário