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6.07.2011

[Dermatologia] Calvície Feminina


A calvície, que já incomoda bastante os homens, quando acomete as mulheres pode ser causa de grande ansiedade e sofrimento emocional. Os cabelos têm grande importância na estética da mulher e são muito valorizados como característica feminina. A perda deles traz enorme significado em relação à autoestima sendo motivo frequente de busca de tratamento.
A alopécia androgênica (calvície) é uma manifestação fisiológica que atinge principalmente os homens, mas que também pode afetar as mulheres. Ocorre devido à uma herança genética e o histórico de calvíce pode vir tanto do lado da mãe quanto do pai.
O processo acontece devido a ação da enzima 5-alfa-redutase sobre o hormônio testosterona (a mulher também apresenta este tipo de hormônio, porém em menor quantidade que o homem) resultando no subproduto DHT (dihidrotestosterona). Este último age sobre os folículos pilosos, provocando o seu afinamento e miniaturização.
Outras causas, como anemia ou alterações da tireóide, podem provocar a queda dos cabelos nas mulheres, porém a manifestação ocorre de forma diferente, também provocando rarefação dos cabelos, mas sem o afinamento característico da alopécia androgênica.
A perda dos cabelos geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos. A evolução é lenta e o mais comum é ocorrer uma rarefação difusa dos cabelos, que se tornam finos e tem seu tamanho diminuído. Dificilmente a mulher chega a ficar careca, mas isso pode acontecer em casos de maior intensidade e em mulheres de idade mais avançada.
O quadro pode se tornar mais intenso se a mulher apresentar alterações hormonais, como a síndrome do ovário policístico ou o hirsutismo. Em algumas mulheres, a alopécia androgênica só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos.
A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate da auto-estima. O tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os folículos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de antiandrogênicos (combatem a ação dos androgênios, os hormônios masculinos).
Podem ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas localmente (no couro cabeludo). A Finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes.
Além disso, é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de uso local. O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer, devendo-se ter paciência e perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a queda voltará a acontecer.
Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopécia areata. A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser determinada pelo médico dermatologista. 
Boa saude 

Alopécia ou alopecia - é a redução parcial ou total de cabelos em uma determinada área. Ela apresenta várias causas, podendo ter uma evolução progressiva, resolução espontânea ou controlada com tratamento médico. O dicionário Aurélio registra a possibilidade de dupla pronúncia, ou seja, pronúncia facultativa. Alopécia ou Alopecia. As causas dessa doença são: Congênita, Traumática, Neurótica (tricotolomania, o indivíduo arranca, os cabelos de forma inconsciente ou não), Secundária, Seborréica, Eflúvio (mais comum entre as mulheres), Androgenético (mais frequente entre homens, mas também afeta mulheres), Emocional, Bioquimica, Congênita, Traumática.
          Agora imaginem minhas queridas, os homens se sentem bastante incomodados com a calvície, e quando são as mulheres as acometidas? Deve ser terrível e motivo de muito sofrimento.
          A importância dos cabelos em nós mulheres é muito grande, esteticamente falando. E é nossa característica principal. Nas mulheres, a calvície é mais difusa, evolui lentamente e preserva a região frontal dos cabelos. Isso a torna menos severa do que no sexo masculino.
          Gente presta atenção. Estou falando de CALVÍCIE. Isto é, ALOPECIA. Não de uma queda de cabelo qualquer. Portanto não vá ficar pensando que já está com o problema, porque leu aqui no meu blog, ok?
          Apesar dos sintomas serem muito parecidos, não devemos confundir uma queda de cabelo com este problema que não tem cura, e sim apenas amenizado, com o implante de cabelo.
Para diagnosticar de forma precisa a Alopecia é preciso fazer inúmeros exames, eliminando primeiro as causas externas como: estresse, cistos de ovários, carência de ferro etc., depois dessa etapa, ai sim, pode-se pensar em Alopecia.
          O problema tanto se manifesta em pessoas do sexo feminino como no sexo masculino. Porém, de forma diferente. Enquanto que no homem o problema se localiza no topo da cabeça, nas mulheres isso não acontece: é distribuído por todo o couro cabeludo, tornando menos visível.
Portanto, fiquem atentas, fios caindo e nascendo mais finos e se a queda persistir por mais de um mês, corra para um dermatologista. Melhor previnir...
          Segundo a Dra. Ana Lúcia Recio, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, as vítimas só procuram um médico quando já perderam 30% do seu volume capilar. "É importante diagnosticar o quanto antes a calvície para minimizar a queda, fazendo com que o folículo piloso sobreviva mais tempo", alerta.
          Acrescenta a  Dra. Ana que as conseqüências psicológicas da calvície para a mulher, é o problema maior: “A sociedade não aceita mulheres calvas, por isso elas sofrem mais que os homens. Com isso, a paciente pode vir a ter graves problemas de auto-estima”.
          Nossas madeixas têm ciclo de crescimento e queda, e é dividido em três fases: a primeira dura de dois a cinco anos, os fios crescem ativamente é a chamada fase anágena. A segunda, dura algumas semanas, a parte baixa do folículo atrofia e o cabelo não é produzido, esta é a fase catágena. E por último vem a fase telógena que surge depois do desaparecimento de toda matriz e o cabelo passa por um repouso. Esta dura de três a seis meses.
          Ocorre uma organização de uma nova matriz e novas madeixas são formadas começando tudo de novo e mantendo o ciclo para o resto de nossas vidas. Complicado, nao é?
          O sexo masculino ainda são maioria em relação a calvície. Porém, é o sexo feminino quem mais sofre com a perda dos cabelos. As mulheres reagem mal ao problema, diminuindo assim sua autoestima e muitas vezes tornando-se pessoas depressivas. 
          Agora uma notícia boa e que muita gente não sabe. É que apesar da Alopecia não ter cura total, pelo menos tem como amenizar a situação. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) há mais de dez anos realiza a cirurgia de implante de cabelos em pessoas com este problema. E tem mais: é totalmente de graça!
          A chefe do Centro Cirúrgico Ambulatorial do HUB, a dermatologista Carmélia Matos Santiago Reis, afirma que cirurgia de implante, é simples e utiliza anestesia local. Uma avaliação médica é feita, com exames de laboratórios na paciente. Às vezes, há acompanhamento psicológico para a paciente sentir-se mais segura. A médica retira micro-enxertos da área onde tem mais cabelos que são implantados no local onde necessita mais. A paciente fica repousando por 48 horas. A cirurgia dura em média quatro horas, sendo acompanhada por uma equipe de três a quatro médicos. Após a cirurgia, o cabelo implantado irá cair, dando lugar a novas madeixas que crescerão normalmente. Graças a Deus!

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