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7.30.2011

EFEITO DO ÁLCOOL É MAIS NOCIVO EM MULHERES


Efeito do álcool é mais nocivo em mulheres
O assunto é sério. Toda atenção ainda é pouca!


Novos tempos. Há algumas décadas, era pouco comum ver mulheres de diferentes idades em bares com tanta frequência quanto hoje. Uma pesquisa do Ministério da Saúde mostra que, em 2006, 8,2% das entrevistadas admitiram exagerar na bebida, em 2010, 10,6% afirmaram o fato. Mas, é preciso que este hábito seja praticado com consciência, pois já foi provado que o álcool tem um efeito mais nocivo nas mulheres que nos homens.
Quem não dispensa o chope, uns copinhos de cerveja, um bom vinho ou aquela caipirinha com morango em altas doses, precisa saber que álcool se mistura facilmente com a água do corpo, e como as mulheres possuem proporcionalmente menos água do que os homens, a concentração e os efeitos da bebida, bem como os riscos à saúde, acabam sendo maiores.
“Estudos científicos apontam que, nas mulheres, o uso de álcool está associado ao desenvolvimento de câncer de mama, principalmente quando combinado ao uso de reposição hormonal na pós-menopausa, por exemplo. Sob o efeito de bebida, as mulheres ainda podem ficar suscetíveis a abusos sexuais e fazer sexo desprotegido, além de efeitos negativos sobre o casamento e no desenvolvimento dos filhos”, explica a psiquiatra e coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), Camila Magalhães Silveira.
Segundo a médica, outro hábito preocupante entre as mulheres é o consumo do álcool durante a gravidez, acarretando problemas sérios. Tanto a saúde do feto, como a da mãe podem sofrer efeitos negativos como a Síndrome Fetal Alcoólica (SFA), apontada como a maior causa de retardo mental em crianças, uma vez que o álcool atravessa a placenta.
“O uso de álcool durante a gravidez pode trazer inúmeros problemas para o bebê, incluindo hiperatividade e déficits de atenção, aprendizado e memória. Outros fatores podem contribuir para o surgimento destes distúrbios: padrão de consumo de álcool, metabolismo materno, suscetibilidade genética, período da gestação em que o álcool foi consumido e vulnerabilidade das diferentes regiões cerebrais da criança”, conclui a médica.

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