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7.01.2011

GINÁSTICA FUNCIONAL QUEIMA 50% MAIS CALORIAS QUE A MUSCULAÇÃO TRADICIONAL

Ginástica funcional queima 50% mais calorias que a musculação tradicional

Saiba mais sobre a Ginástica funcional



Ginástica funcional
A Ginástica Funcional. Guardem bem esse nome, porque ele está mudando o conceito de quem freqüenta as academias do Brasil e de muitas pessoas que têm pavor de malhação.
Apesar de não ser nova, a Ginástica Funcional- lançada há oito anos- está chamando atenção, porque compila várias técnicas e exercícios, entre eles, alongamento, aeróbica, core, pilates, musculação, dança e até movimentos circenses.
Uma aula criativa, dinâmica- no lugar dos alteres bolas, pranchas, fitas, e minitrampolim- na qual o aluno consegue trabalhar diferentes músculos e ao mesmo tempo as articulações. E com benefícios em menos de dois meses.
“Além do bem-estar imediato, os adeptos terão maior flexibilidade dos membros inferiores e superiores e equilíbrio entre corpo e mente”, diz Walmir de Souza, professor da Escola Mundo Azul e que há 27 anos atua na área de condicionamento físico. Ele também é técnico do time de futsal do clube Palmeiras.
Segundo o professor Walmir, quem pratica a Ginástica Funcional, com o objetivo manter a sua plenitude do corpo por meio das atividades, tem vantagem na hora do esforço físicos do dia a dia.
Miriam Leal, 50 anos, quem diga. Ela trabalha quase todo tempo em pé e tinha muitas dores no joelho.
“Meu ortopedista me informou que o único jeito era eu operar e que eu não podia fazer muitos esforços físicos na região. Encontrei na Ginástica Funcional uma alternativa efetiva para o meu problema, antes da decisão da cirurgia. Pratico há dois anos essa atividade, não tenho mais nenhuma dor e meus movimentos são perfeitos”, diz a enfermeira geriátrica.
Segunda ela, o médico ficou espantado com a melhora e flexibilidade que adquiriu “De quebra, melhorei a minha postura e cresci 1.5 centímetros, acredita?”, enfatiza Miriam.
A aula de Ginástica Funcional na Escola Mundo Azul tem duração de 50 minutos e pode ser realidade por todas as pessoas, a partir dos 15 anos, mesmo aquelas que tem restrição física.

A musculação é uma das primeiras opções de quem decide começar a malhar. Afinal, em uma hora de exercício você pode gastar de 200 a 300 calorias. No entanto, há um outro tipo de atividade física que pode te surpreender quando o assunto é queimar calorias. Estamos falando da ginástica funcional.
Para quem não sabe, uma sessão de ginástica funcional, com aproximadamente 1 hora, tem o poder de queimar 50% mais calorias do que uma musculação tradicional. O exercício consiste num trabalho dinâmico, lúdico, com atividades físicas bem variadas, numa combinação simultânea de alongamento e fortalecimento. Na ginástica funcional há a reeducação dos movimentos, exercícios posturais, rítmicos, além de jogos e brincadeiras que deixam o ambiente da academia ainda mais leve e descontraído.
Durante as aulas os professores utilizam “apetrechos” e materiais como elásticos, colher de pau, banquinhos, almofadas e bolas que auxiliam a despertar a consciência corporal de cada um. Vale lembrar, ainda, que para fazer a ginástica funcional a roupa deve ser arejada e muito confortável.
Atletas profissionais também são adeptos da ginástica funcional. Um bom exemplo dessa realidade é a triatleta Sabrina Gobbo. A atleta, de 33 anos, é adepta da ginástica funcional e já declarou que não deixa de praticar esse exercício. Para ela é uma atividade de mobilidade, estabilidade, potência e força.
Sua Dieta

Revista Época
Dizem que a ginástica funcional é a grande novidade do momento. Trata-se de um método de exercícios que usa o peso do próprio corpo e movimentos mais complexos para garantir saúde, flexibilidade, explosão, equilíbrio e uma bela forma física. Na verdade, a ginástica funcional nasceu nos Estados Unidos há mais de duas décadas. Lá, sim, é o que há de mais usado e eficaz na área de treinamento físico e bem-estar. Aqui ainda estamos começando, apesar de a ginástica já “existir” no Brasil desde 2001.
Tenho uma amiga que faz ginástica funcional e está com o corpo lindo. Quais são as vantagens desse tipo de ginástica? Carla Giovani, 37 anos – São Paulo, SP
São muitas. Essa ginástica trabalha seu corpo de forma globalizada, ativando vários grupos musculares em um mesmo exercício. São estímulos mais naturais que os feitos com o uso de pesos e máquinas de musculação, que trabalham grupos musculares isoladamente. Claro que todos os exercícios têm seu valor e sua função. Mas, comparativamente, a ginástica funcional oferece linhas mais alongadas, definições musculares mais leves e ainda prepara o corpo para as exigências do dia a dia. Talvez por isso você tenha notado a diferença na forma física de sua amiga.
Tenho certa idade e gostaria de saber se posso fazer a ginástica funcional. Há um limite de idade? Paulo Andre Jr., 58 anos – Búzios, RJ
A atividade física, de maneira geral, não tem idade para começar nem para terminar. Ela apenas deve ser ajustada para cada faixa etária. A ginástica funcional é excelente e recomendada para pessoas com mais idade. Nela são trabalhados os estímulos de equilíbrio, coordenação, força e explosão. Desenvolve muito nossa propriocepção: a capacidade do corpo de perceber nossa localização, posição e movimentação, independentemente dos comandos racionais do cérebro. Compliquei? Um exemplo: ao pisar em terrenos irregulares, como estradas de terra ou areia fofa, corremos um grande risco de torcer o pé em algum buraco ou desnível. Com os proprioceptores “ativados”, nosso pé se corrige “automaticamente” e nos protege de maiores danos. Isso acontece em todo o corpo, nos prevenindo de situações até mais perigosas. É o corpo com inteligência própria. Sem falar que, com o corpo mais forte e “inteligente”, diminuem as quedas tão comuns na terceira idade, que costumam causar perda de autonomia.
Queria saber se você recomenda a ginástica funcional também para quem está se reabilitando de cirurgia de joelho. José Maria Andrade, 45 – Belo Horizonte, MG
Certamente. E falo por experiência própria, já que passei por situação similar recentemente. Mas uma coisa deve ser ressaltada: esse tipo de atividade fica na “mão” do professor. Ele deve ter conhecimento e criatividade para montar séries de exercícios personalizadas e seguras. Um trabalho malfeito pode ser uma catástrofe.
Marcio Atalla
é professor de Educação Física e comanda o programa semanal BemStar no canal GNT. Envie suas dúvidas para marcio.atalla@edglobo.com.br

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