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7.31.2011

Para chegar à terceira idade com saúde


Cartilha aponta mudanças no corpo e orienta como se deve agir para que a longevidade não se torne um castigo

Rio - É inevitável. Quando a idade chega, o corpo sofre uma série de mudanças: os ossos se tornam mais frágeis, a vista começa a embaçar, a musculatura fica mais flácida. Para minimizar os impactos da longevidade e melhorar a qualidade de vida dos idosos, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) lançou uma cartilha que mostra como o corpo reage com o passar dos anos.

O objetivo, segundo a presidente da instituição, Silvia Pereira, é mostrar os problemas possíveis de serem prevenidos e explicar a importância dos cuidados com a saúde e o bem-estar.

“As pessoas devem começar a enxergar a velhice como algo bom. Mas, para isso, precisam estar bem física e mentalmente. A primeira coisa que um idoso deve fazer é não se isolar. Manter amigos e estar próximo da família é bom para a mente. Já o corpo requer outros cuidados”, acredita Silvia.
De acordo com a geriatra, as mudanças começam por volta dos 25 anos.
“Há alteração na composição do corpo: diminui a quantidade de água dentro das células, há aumento de gordura, principalmente nos quadris e abdômen, e decai o ritmo de renovação celular em quase todos os órgãos. Por isso, eles passam a funcionar com menos eficiência. O metabolismo fica mais lento”.
Não à toa, uma das principais dicas é beber água — dois litros por dia, mesmo sem sentir sede. A falta de líquidos leva ao ressecamento da pele, dos olhos, dos intestinos e pode comprometer a função renal.
“Com a idade, nosso centro da sede tende a perder sensibilidade e passa a não transmitir o alerta adequado. Alguns idosos ficam até dois dias sem beber água. Então, é preciso se policiar”.

O mesmo acontece com o paladar, que perde a sensibilidade com o passar dos anos. O tabagismo influencia o processo, que pode piorar por falta de higiene bucal. “Quando a pessoa não escova a língua, fica com uma camada que impede o paladar e isso é prejudicial”, alerta a médica.
POR CLARISSA MELLO
O Dia 

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