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7.14.2011

ROUPA ÍNTIMA: PERFIL DO CONSUMIDOR BRASILEIRO

Roupa íntima: conheça o perfil do consumidor brasileiro

Pesquisa mostra que conforto supera sensualidade na escolha da peça íntima

O que mais conta na hora de comprar uma roupa íntima? Conforto ou sensualidade? Praticidade ou beleza? No país onde ser sexy é uma característica forte tanto de mulheres quanto de homens, a opção sensualidade e beleza seriam respostas óbvias, mas, uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência de Mercado do IEMI sobre o perfil do consumidor de roupas íntimas no Brasil deixa claro que algo mudou.
De acordo com a pesquisa feita com mais de mil consumidores a partir dos 15 anos, a imagem de conforto e praticidade supera todos os demais aspectos para os dois sexos. Em relação à roupa íntima feminina, os consumidores exigem primeiro o conforto (38,3%) e a praticidade (básico 14,6%) para o dia a dia.
Mas, não sejamos tão radicais. Os hábitos mudam, mas certas características são mantidas. Ainda segundo a pesquisa, apesar do estilo básico ter caído no gosto popular, ainda é fundamental que as peças não só protejam a intimidade como, também, sejam sensuais (13,9%) e românticas (6,8%), mas somente para algumas ocasiões.
Com relação às roupas femininas a preferência muda para homens e mulheres. Enquanto somente 13,2% das mulheres priorizam a sensualidade nas lingeries, 22,2% dos homens deixam clara a preferência por roupas íntimas femininas mais sedutoras e provocativas. Com relação ao aspecto romantismo, mais uma surpresa. Enquanto apenas 5,9% do público feminino apontam este item como importante, 17,3% dos homens destacam a importância deste aspecto.

Calcinha brasileira faz sucesso na Inglaterra 

A tradicional cadeia de lojas de departamento britânica Marks & Spencer registrou neste ano um aumento de cerca de 3,2% em suas vendas, impulsionado em parte por sua coleção das chamadas "Brazilian knickers" (calcinhas brasileiras).
A coleção foi criada em 2005 e inspirada "nos biquínis cariocas". Somente nos últimos três meses, as calcinhas brasileiras registraram um aumento de vendas de cerca de 60%. Mais de 460 mil peças foram vendidas no último trimestre.
''A brasileira tem tudo para ser a calcinha desta década'', disse à BBC Brasil a estilista Soozie Jenkinson, responsável pela coleção.
Soozie conta que o modelo da calcinha brasileira conta com um corte mais baixo na frente e mais largo nos lados, tornando-a ''mais generosa com as mulheres e mais sexy do que as calcinhas tradicionais, por ser mas volumoso na região do traseiro e desenhado para ser incrivelmente suave sobre a pele e para eliminar marcas''.
O modelo, diz a estilista, é sensual sem ser ousado demais para os padrões da Grã-Bretanha.
''As mulheres britânicas estão acostumadas a experimentar novos tipos de roupa íntima. Isso vem desde os anos 80, com as calcinhas cavadas, depois, foi a vez do fio-dental e da calcinha boy short'', disse Soozie Jenkinson.
As calcinhas brasileiras foram destaque na imprensa britânica nesta quinta-feira.
O tabloide Daily Mail falou sobre o impulso nas vendas da M&S e o diário Guardian relatou que graças às boas vendas das calcinhas brasileiras o executivo-sênior do Marks & Spencer, Marc Bolland, teria conseguido aplacar tensões entre os acionistas da companhia, devido ao aumento salarial recebido pelo executivo.
As calcinhas brasileiras são mais nova tendência internacional a usar o termo brasileiro associado à beleza e à sensualidade.
Primeiro, foi o hoje já tradiconal método de depilação ''brazilian wax'' e do mais recente método de alisamento capilar conhecido internacionalmente como ''brazilian blow-dry'', como são chamadas a escova progressiva e a escova permanente. A técnica se tornou popular entre estrelas de Hollywood como Lindsay Lohan e celebridades como Nicole Richie.
Homens
Com relação à roupa íntima masculina, o conforto volta a ser o mais importante para homens e mulheres, com 38,7% no total; assim como a praticidade (14,2% do total). As peças íntimas masculinas precisam ser, também, jovens (10,3%), atuais (10,1%) e sexy (8,3%) em algumas ocasiões.

Saiba ainda: 
Pesquisa inédita apresenta comportamento do Consumidor de Moda Íntima

A moda íntima tem ampliado sua importância no guarda-roupa do brasileiro. Quem se lembra da lendária campanha da Valisere – “O primeiro sutiã ninguém esquece” - sabe que de lá para cá muita coisa mudou. E foi de olho nesta evolução e da forte atração que esta categoria de produtos exerce sobre a indústria, o varejo e o consumidor final que o IEMI, instituto de pesquisa com larga experiência no setor têxtil, acaba de divulgar uma pesquisa inédita. 

Trata-se do 1º Levantamento Estatístico sobre o “Comportamento de Compra do Consumidor de Roupas Íntimas no Brasil”. O estudo foi realizado pelo Núcleo de Inteligência de Mercado do IEMI e traz uma análise precisa e profunda das preferências, necessidades e motivações levadas em conta no momento da compra de moda íntima.

A pesquisa reflete principalmente o comportamento de compra dos consumidores durante os nove meses antecedentes à mesma, abrangendo o auge do período de vendas das principais coleções da moda brasileira – ou seja, Outono/Inverno e Primavera/Verão.

A amostra pesquisada foi constituída por pessoas de ambos os sexos, com idade acima de 15 anos, de todas as classes sociais, residentes nos mais diferentes estados da federação. Ao todo, participaram voluntariamente da pesquisa 1.100 consumidores que responderam ao questionário sobre moda íntima masculina e moda íntima feminina.
Confortável ou sexy ?

Entre os interessantes aspectos abordados na pesquisa está a imagem percebida do produto. Desta forma, pode-se considerar que um produto é jovem, sociável, simpático, confortável, diferente etc. “A compreensão da imagem que o consumidor forma de um determinado produto se constitui num fator muito importante para o melhor direcionamento das decisões sobre lançamento, aperfeiçoamento e desenvolvimento de estratégias de posicionamento de produtos pelos fabricantes e varejistas”, afirma Marcelo Villin Prado, diretor do Iemi e responsável pela pesquisa.

A imagem de conforto e praticidade supera todos os demais aspectos para ambos os sexos. Em relação à roupa íntima feminina, os consumidores exigem primeiro o conforto (38,3%) e praticidade (básico 14,6%) para suas ações do cotidiano. Ao mesmo tempo, estas peçam não se destinam apenas a proteger a intimidade do corpo e também precisam ser sensuais (13,9%) e românticas (6,8%) em algumas ocasiões.
 
Analisando-se detalhadamente os aspectos acima apontados, observam-se algumas diferenças na opinião de homens e mulheres em relação à lingerie feminina. Ainda que ambos priorizem o conforto nestas peças, o aspecto sensualidade foi apontado por 22,2% dos homens e 13,2% das mulheres. Também o aspecto romantismo traz diferenças. Enquanto apenas 5,9% do público feminino apontam este item como importante, 17,3% dos homens ressaltam este aspecto. Já as imagens de “vanguarda e exotismo” são as últimas da lista de homens e mulheres com apenas 0,4% das preferências na hora da compra.

Comportamento de Compra do Consumidor de Roupa Íntima
 
Em relação à roupa íntima masculina, novamente o item conforto é o mais importante para homens e mulheres, com 38,7% no total; assim como a praticidade (14,2% do total). Em paralelo, as peças masculinas não se destinam apenas a proteger a intimidade do corpo: elas precisam ser jovens (10,3%), atuais (10,1%) e sexy (8,3%) em algumas ocasiões.

Homens gostam de presentear


A motivação é um tema presente nas análises sobre o comportamento de compra do consumidor. Em relação à roupa íntima feminina, substituir uma peça antiga (31,6%) é o principal motivo apontado pelos respondentes do sexo feminino. A vontade de “me dar um presente e me sentir bonita” aparecem em segundo (22,9%) e terceiro (22,5%) lugares, respectivamente.

Para os consumidores do sexo masculino, que compraram peças femininas, substituir uma peça antiga é o primeiro motivo e um evento especial, como aniversário, viagens, Dia dos namorados e outras ocasiões, é o segundo.

A motivação principal dos consumidores de roupa íntima masculina também é substituir uma peça antiga. A “vontade de me sentir bonito e de me dar um presente” completam os fatores motivacionais mais indicados pelos homens. Menos românticas ou preocupadas com o visual dos homens, 100% das mulheres que compraram roupas íntimas masculinas tiveram como principal motivo substituir uma peça antiga.

Diferentes perfis

Entender o comportamento de compra dos consumidores de roupa íntima em sua última compra e as variáveis que influem neste comportamento como a distinção dos aspectos satisfatórios e insatisfatórios do produto, as motivações para compra, hábitos, características e atributos é definir seu perfil através de um padrão de consumo, além de suas características pessoais, renda, classe e grupo social.

O perfil do consumidor (comprador) de roupa íntima feminina pode ser determinado pelos seguintes aspectos principais:

- Os consumidores (compradores), são na maioria do sexo feminino, jovem, na faixa etária entre 25 e 34 anos; 48% destes consumidores estão no ensino médio e 29,9% no ensino superior.

- A maior concentração dos consumidores de roupas íntimas femininas (57,1%), está nas classes econômicas B2/C, cuja renda familiar se situa entre R$ 2.041 e R$ 7.650 mensais.

- Mais de 78% dos consumidores de roupas íntimas femininas realizaram suas compras em lojas físicas, 48% em lojas multimarcas e 33% em lojas de departamentos. A compra de revendedoras (porta a porta) ocupa uma posição de destaque neste produto, muito além da média no grupo de roupas em geral, com nada menos que 19,7% de participação, contra 7% para roupas masculinas. O pagamento à vista foi praticado em 66% das compras. O gasto médio do consumidor foi de R$ 93,20 na última compra.

Por sua vez, o perfil do consumidor (comprador) de roupa íntima feminina pode ser determinado pelos seguintes aspectos principais

- Os consumidores de roupas íntimas masculinas também estão na faixa etária entre 25 e 34 anos. 53,4% deles estão no ensino médio e 20,5% no ensino superior.

- A maior concentração dos consumidores de roupas íntimas masculinas (59,8%), está também nas classes econômicas B2/C, cuja renda familiar se situa entre R$ 2.041 e R$ 7.650 mensais.
- A maior parcela dos consumidores não é um grupo fidelizado, ou seja, que tem uma freqüência regular na mesma loja.

- Mais de 90% dos consumidores de roupa íntima masculina fazem suas compras em lojas físicas: 51% em lojas multimarcas e 28% em lojas de departamentos. Setenta e dois por cento deles pagaram sua última compra à vista. O gasto médio na última compra foi de R$ 115,85.

Marcelo Prado explica que, além destas informações, a pesquisa faz uma radiografia completa do comportamento do consumidor, incluindo canais de compra, aspectos regionais, ocorrências dos perfis nos diferentes grupos da população, formas de pagamento, diferenças de comportamento e lembrança de marcas, entre outros. “Acreditamos que a pesquisa é uma ferramenta indispensável para a tomada de decisão de quem atua neste segmento de produtos.”

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