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8.03.2011

AMENTAÇÃO: UM ATO DE AMOR QUE DURA PARA SEMPRE

Amamentação: um ato de amor que dura para sempre

Um conselho que deve passar de mãe para filha

Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe. Essa informação já foi comprovada por médicos e especialistas há muito tempo, mas ainda é pequeno o número de mães que amamentam seus filhos, seja por falta de tempo, falta do leite ou até mesmo por questões estéticas. Para tentar mudar esse quadro, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para divulgar a Semana Mundial da Amamentação, que acontece até o dia 7 de agosto.
O leite materno é um alimento completo. Até os seis meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento como chá, suco, água ou outro tipo de leite. Após esta fase, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos, mas é bom que o bebê continue sendo amamentado até 2 anos ou mais.
“Além disso, a amamentação fortalece o vínculo com a mãe, que também tem reduzidas as chances de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama”, disse o presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Luciano Borges Santiago.
De acordo com médicos, o aleitamento protege as crianças de doenças como a otite, alergias diversas, vômitos, diarréia, pneumonias, bronquites e meningites, além de melhorar o desenvolvimento mental do bebê. O ato de mamar no peito desenvolve a formação da boca e o alinhamento dos dentes.
Um dos sinais de que o bebê está sendo bem amamentado é a sua posição. O corpo do bebê precisa estar totalmente voltado para a mãe. Ele precisa também estar com a boca bem aberta e com o queixo encostado no peito da mãe.
Para quem ainda tem dúvidas, o governo lançou o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê, que informa os direitos das mães à amamentação e será distribuído a profissionais de saúde e líderes comunitários que terão a função de multiplicar as informações e orientar as mulheres.
Seios com silicone
Uma dúvida muito comum nos consultórios de cirurgia plástica é se o implante de silicone pode atrapalhar a amamentação da criança, especialmente nas mulheres que ainda não tiveram filhos. “A resposta depende basicamente de dois fatores – o tamanho da prótese e o local onde ela foi posicionada. O implante pode ser colocado por trás do músculo peitoral, entre ele e as glândulas mamárias ou ainda entre a fascia peitoral e o músculo. A penúltima opção é uma das mais utilizadas, pois o resultado final fica mais visível e é o que as clientes mais jovens solicitam”, esclarece o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Pacheco diz ainda que quando a prótese é maior do que o recomendado, há riscos da produção de leite ser prejudicada, pois o silicone pode comprimir os canais por onde o alimento é transportado, dificultando sua passagem.
“Isto raramente acontece porque o organismo tem um enorme poder de adaptação. Com as inovações tecnológicas utilizadas na fabricação de próteses e também nos procedimentos cirúrgicos, as chances de ocorrer algum problema na amamentação é quase nulo”, explica o especialista.
Após o implante, a paciente deve aguardar, no mínimo, quatro meses para engravidar, sem correr qualquer risco durante a gestação e sem prejudicar a amamentação.

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