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8.06.2011

Convivência diária com o fungo coloca em risco desenvolvimento respiratório

Exposição ao mofo na infância aumenta risco de asma

Doença respiratória: crianças que são expostas com 
frequência ao mofo correm mais riscos de desenvolver asma

Doença respiratória: crianças que são expostas com frequência ao mofo correm mais riscos de desenvolver asma 
Crianças que moram em casas com mofo têm três vezes mais chances de desenvolver asma aos sete anos – idade em que o diagnóstico pode ser feito com mais precisão. É o que afirma um estudo publicado no Annals of Allergy, Asthma & Immunology. De acordo com os pesquisadores, a presença de fungos pela casa tem um papel crítico no desenvolvimento da saúde respiratória da criança.
“É claro que fatores genéticos também são importantes e devem ser considerados”, diz Tiina Reponen, professora de saúde ambiental da Universidade de Cincinnati e coordenadora da pesquisa. No estudo, conduzido por Tiina e profissionais do Hospital Médico da Criança, foram analisados dados de 176 crianças, colhidos ao longo de sete anos, para avaliar quais eram os efeitos da exposição precoce ao mofo.
Todas as crianças estudadas faziam parte de um grupo de 700 voluntários de outro estudo local de longo prazo sobre alergia e poluição do ar. Os níveis de exposição ao mofo foram medidos, então, com uma ferramenta de análise baseada no DNA, desenvolvida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Essa ferramenta combina resultados da análise de 36 tipos de mofos em um índice capaz de indicar a carga de mofo em uma casa.
Descobriu-se, então, que crianças que moravam em residências onde eram expostas ao mofo, tinham três vezes mais riscos de desenvolver a asma. De acordo com os pesquisadores, estima-se que cerca de 9% das crianças em idade escolar nos EUA irá desenvolver asma. Os estudos mostram, no entanto, que os índices costumam ser relativamente mais altos em crianças de áreas urbanas pobres – onde há maior exposição ao mofo.
Sintomas - “Os indícios da asma pediátrica vão de uma tosse irritante que dura por dias ou semanas a episódios súbitos de falta de ar e chiado que requerem tratamentos de emergência”, diz David Bernstein, alergista e coautor do estudo. Segundo o Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia, os sintomas mais comuns da asma incluem: tosse, especialmente à noite; chiado, principalmente quando se expira; dificuldades para respirar ou respiração ofegante; dor ou “aperto” no peito.
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