- O reflexo da falta de formação da população já se faz sentir nas empresas. Há cerca de dois anos o país vem crescendo a um ritmo mais acelerado - passou de 2,5% ao ano para cerca de 4% -, mas o desemprego, que deveria ter diminuído, em alguns setores se agravou, entre eles o da construção civil. A explicação é simples. Embora novos postos de trabalho tenham surgido, não há profissionais suficientemente qualificados para ocupá-los. Considerando-se os avanços tecnológicos cada vez mais acelerados, o cenário futuro deverá ser ainda mais exigente.
- "Numa comparação com o futebol, dá para dizer que o Brasil, ao acertar seus índices macroeconômicos, conseguiu botar o campo e as travas em ordem", diz o economista Ioschpe. "Mas seus jogadores são muito fracos, despreparados... Então de quê adianta?" O empresário Pedro Herz, dono da rede Livraria Cultura, sente os efeitos dessa realidade quando precisa contratar gente para suas sete lojas. Oferecer atendimento especializado sempre foi um diferencial da empresa. "Se a pessoa procura uma obra de Platão, por exemplo, o funcionário deve pelo menos saber que se trata de um filósofo", diz Herz. A Livraria Cultura aplica testes de conhecimentos gerais durante o processo de seleção, mas vinha encontrando dificuldade para preencher suas vagas porque os candidatos, mesmo os que têm segundo grau completo, não atingiam a pontuação mínima. Como a empresa está em processo de expansão, o jeito foi investir em treinamento, oferecendo cursos de português e ajuda financeira para quem quer cursar uma universidade.
webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br
▼
Nenhum comentário:
Postar um comentário