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8.16.2011

A Saúde Pública agradece `a proibição no Brasil da Sibutramina e dos inibidores de apetite (anfepramona, femproporex e mazindol)

Conselho de medicina diz ser contra veto a emagrecedores

Documento divulgado pela entidade diz que Anvisa desconsiderou argumentos dos médicos a respeito de inibidores de apetite

O CFM (Conselho Federal de Medicina) lançou ontem uma nota de repúdio à proibição dos remédios inibidores de apetite.
O documento, segundo o CFM, é um alerta à sociedade e aos profissionais de saúde sobre os riscos de um possível veto do comércio desses remédios no país.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve anunciar se vai proibir a venda da sibutramina e de outros três inibidores de apetite (anfepramona, femproporex e mazindol) no fim de agosto.
O conselho afirma que, nos últimos meses, as entidades médicas participaram de debates e reuniões sobre o assunto com a Anvisa, mas diz que seus argumentos têm sido desconsiderados.
A nota diz que isso pode resultar na proibição dos medicamentos como medida unilateral e autoritária da Anvisa, o que interfere na autonomia dos médicos e dos pacientes e coloca milhões de brasileiros em risco.
Segundo o documento, a proibição da venda dos inibidores de apetite pode ainda agravar quadros de saúde de pacientes com dificuldade de reduzir o peso apenas com dietas e exercícios.
Em vez do veto às drogas, o CFM e outras entidades médicas já propuseram à Anvisa o uso de critérios rigorosos para controlar a sua venda, da mesma forma que já ocorre com outras substâncias, como os antibióticos.
O CFM acredita que o veto pode criar um mercado paralelo que vai expor os pacientes aos riscos do uso dos remédios sem supervisão.
O conselho diz que as entidades médicas recorrerão à Justiça, se preciso, "para proteger a saúde da população".

Folha de São Paulo
Nota "boaspraticasfarmaceuticas" Qual o interesse do CFM em manter esssas drogas em circulação no Brasil?  O interesse parece óbvio (R$, R$). A Anvisa não se deve deixar levar por pressão comercial patrocinado pela  indústria farmacêutica,  em detrimento à saúde da população.     


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