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8.13.2011

TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO

Comer compulsivamente, sem parar é uma doença que precisa ser tratada 
também conhecido como binge, o transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais freqüentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo. 

Sintomas: 
Episódios de ingestão exagerada de alimentos.
Comer mesmo sem ter fome.
Dietas freqüentes.
Flutuação do peso.
Humor deprimido.
Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa.
Obesidade.
As complicações médicas estão relacionadas diretamente com o aumento da ingesta calórica e suas repercussões. As principais são:
 
Obesidade
Infarto
Pressão alta.
Aumento do colesterol.
Diabete.
Complicações cardíacas.
Problemas osteomusculares e articulares
Causas
As causas desse transtorno são desconhecidas. Em torno de 50% das pessoas têm uma história de depressão. Se a depressão é causa ou efeito do transtorno, ainda não está bem claro. Muitas pessoas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança. Embora não esteja claro o papel das dietas nesses quadros, sabe-se que, em muitos casos, os regimes excessivamente restritivos podem piorar o transtorno.
Como se trata?
O transtorno do comer compulsivo desenvolve-se a partir da interação de diversos fatores predisponentes biológicos, familiares, socioculturais e individuais. O seu tratamento exige uma abordagem multidisciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrinologista, uma nutricionista e um psicólogo. O objetivo do tratamento é o controle dos episódios de comer compulsivo através de técnicas cognitivo-comportamentais e de um acompanhamento nutricional para restabelecer um hábito alimentar mais saudável. A psicoterapia dinâmica ou a interpessoal podem ajudar o paciente a lidar com questões emocionais subjacentes. O acompanhamento clínico faz-se necessário pelos riscos clínicos da obesidade. As medicações antidepressivas têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão alimentar e os sintomas depressivos.


O comer compulsivo é caracterizado pela ingestão de uma grande quantidade de comida em curto espaço de tempo. A pessoa que come compulsivamente sente-se sem controle ao comer. Sente que não pode parar de comer nem controlar o quanto come.

No ataque de comer a pessoa come muito mais depressa que o usual, praticamente sem mastigar ou mesmo sem fome. Come até estar desconfortavelmente empanturrada. Quem come compulsivamente sente-se constrangido com a quantidade de comida que ingere no ataque de comer. Muitas vezes come escondido ou da forma mais discreta possível. Em público mantém comportamento alimentar controlado, tendendo a ingerir produtos dietéticos.

Reconhece os ataques de comer como anormais e depois deles sente-se culpada, deprimida, preocupada com as conseqüências em longo prazo, inclusive em seu peso e forma corporal. Sua dificuldade em controlar-se é vista como “falta de força de vontade” e é acompanhada de autodesvalorização e desamparo.

O que desencadeia o comer compulsivo é a ansiedade (ligada ou não à preocupação com seu peso ou corpo)e a  privação de certos alimentos e situações estressoras.
Como ocorrem habitualmente os ataques de comer? A pessoa é tomada de ansiedade crescente e levada a comer para aliviar esta ansiedade. A idéia de comer aparece contra a vontade e a pessoa não consegue livrar-se dela. É aliviada temporariamente pela comida. Se o efeito imediato é uma sensação de relaxamento de curta duração, logo se seguem a culpa e a ansiedade crescente que pode levar a pessoa a comer de novo, em círculos viciosos.

O comer compulsivo ocorre em 2% da população e é mais freqüente em mulheres. 30 a 54 % das pessoas que fazem dieta para emagrecer apresentam o quadro.

A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA atua nos “ataques de comer”, nos fatores desencadeantes, nas alterações psicopatológicas associadas, bem como na re-aprendizagem do comportamento alimentar. SE O COMER COMPULSIVO ESTIVER PRESENTE NA OBESIDADE E NÃO FOR TRATADO, TORNARÁ INEFICAZ QUALQUER ABORDAGEM NUTRICIONAL, POR MAIS EQUILIBRADA QUE SEJA. 


O MISTERIOSO “DESEJO” DE COMER
De repente, sem fome, a pessoa sente um impulso incontrolável e ingere uma grande quantidade de comida em curto período de tempo. O faz muito depressa, quase sem mastigar, na maioria das vezes às escondidas e é tomada de sensação de falta de controle sobre e o quanto come. Habitualmente o faz até sentir-se empanturrada, cansada ou pela presença súbita de outra pessoa. Depois se sente culpada, arrependida, ansiosa e sem autoconfiança.

Este episódio é denominado, mal traduzido, “ataque de comer”. Se ocorrer duas vezes por semana, no mínimo, e há seis meses, constitui o “Transtorno de Compulsão Alimentar periódica” ou o “Transtorno do Comer Compulsivo”, popularmente, Compulsão Alimentar.

Ocorre de 25 a 56 % das pessoa que fazem dietas para emagrecer. Embora as “causas” sejam pouco conhecidas, os desencadeantes são ansiedade e a privação de alimentos.

SE ESTIVER PRESENTE E NÃO FOR TRATADO, INVIABILIZA QUALQUERPROGRAMA DE EMAGRECIMENTO, POR MELHOR QUE SEJA!

A quantidade de comida ingerida é variável de pessoa para pessoa. Contudo há a presença de um sentimento comum: a de falta de controle! E na compulsão a sensação de falta de controle é pior que a ausência do mesmo. Um brigadeiro, ingerido nestas condições, leva à barra de chocolate e a um sofrimento muito grande. Muitas dietas terminam aqui...A pessoa pode sentir vergonha ou inibição de dizer ao médico, que, na ausência de perda de peso, poderá “apertar” mais a dieta e os efeitos serão, justamente, piorar o quadro, levando a pessoa a outros ataques de comer. Dietas muito restritas levam ao aumento da incidência.

Pessoas compulsivas são muito mais vulneráveis ao à depressão, ansiedade e ao stress. Comem para “sanar” os efeitos desses sentimentos negativos. Tem dificuldade para “ler” e identificar suas emoções, confundindo-as com fome. Habitualmente são pouco assertivas, tem dificuldades de relacionamento afetivo e de resolução de problemas.

O tratamento envolve psicoterapia e reeducação alimentar.
A psicoterapia deverá identificar e tratar os fatores outros, fora a fome, que levam a pessoa a comer. O objetivo deve ser levá-la a substituir a comida por soluções mais adequadas e adaptativas para suas emoções negativas. Trazer a comida para sua função real. Identificar se o excesso de comida e a obesidade ou sobrepeso tem alguma função, habitualmente inconsciente na vida da pessoa.
O compulsivo deverá se preocupar com o PROCESSO. O emagrecimento virá como conseqüência do controle dos “ataques de comer”

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