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8.29.2011

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NÃO TEM CURA

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade não tem cura

Você pode ter TDAH e não saber. Leia mais!

Mais de 330 milhões de pessoas do mundo sofrem de hiperatividade, dificuldade de concentração, inquietude e esquecimento e não têm noção de que esses são alguns dos sintomas Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Para quem não conhece este problema, é importante saber que esta doença não tem cura e pode acompanhar uma pessoa por toda a vida.
De acordo com o Dr. Guilherme Polanczyk, professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a doença começa na infância e pode causar vários problemas. São eles: dificuldade em manter a atenção especialmente em atividades que exijam raciocínio ou leitura, em concluir tarefas e atividades, em se organizar, em permanecer sentada ou, ainda, saber aguardar a vez.
Ainda segundo o médico, um dos grandes desafios do diagnóstico é o fato de muitos pais associarem o mau comportamento do filho a uma fase ou personalidade. “O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado na entrevista com os pais, com a escola e na avaliação da criança. Os sintomas devem ser persistentes e acompanhar a criança nas diversas situações e ambientes em que está inserida. Quando estes sintomas prejudicam a criança, a necessidade de tratamento é inquestionável, e deve ser iniciado o mais cedo possível. O tratamento precoce evita o acúmulo de prejuízos e problemas ao longo do tempo, possibilita que a criança desenvolva o seu potencial e leve uma vida normal”, comenta.
Apesar de não ter cura, o médico explica que o paciente pode ter uma vida normal através de um plano de tratamento que combina medicação diária, psicoterapia e intervenções específicas em função de situações que acompanham o TDAH.

A doença

Estudos sugerem que o TDAH está relacionado a alterações na região frontal do cérebro - responsável pelo controle do comportamento, capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento - e suas conexões com o resto do cérebro.

Alguns fatores são considerados predisponentes, tais como certas substâncias ingeridas na gravidez, principalmente tabaco, baixo peso ao nascimento, sofrimento fetal e exposição ao chumbo na infância. Hoje em dia, de fato, já foram identificados genes relacionados ao TDAH, o que reforça a teoria da causa neurobiológica e não sócio-cultural como alguns ainda acreditam.
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