Órgão americano informa que produto utilizado em escovas progressivas é nocivo à saúde
Rio - É oficial: escova progressiva é perigosa, segundo parecer divulgado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão dos Estados Unidos equivalente a Anvisa. Há cinco meses, o Departamento de Segurança do Trabalho e Administração de Saúde dos EUA emitiu um alerta sobre o perigo da escova progressiva e produtos de alisamento, alertando aos cabeleireiros e clientes que, ao fazer uso de métodos de alisamento, eles poderiam ser expostos a um composto químico prejudical a saúde, conhecido como formaldeído.
Agora, a FDA enviou uma carta de advertência para os fabricantes de produtos confirmando que o produto é "adulterado", com a forma líquida de formaldeído que, nas condições de uso prescrito na rotulagem, revelam níveis perigosos da substância química para ser inalado.
Nos Estados Unidos, as empresas terão até meados de setembro para abordar as violações citadas pela FDA ou correm o risco de ter seu produto apreendido. "É da responsabilidade do fabricante garantir que a empresa comercialize produtos seguros", escreveu Michael W. Roosevelt, diretor interino da FDA.
De acordo com a FDS, cabeleireiros e clientes das soluções para alisamento já sofrem efeitos colaterais como irritação nos olhos e garganta, dor de cabeça, tonturas, sensação de queimação, problemas respiratórios, hemorragias nasais, dor no peito, vômitos e erupções cutâneas.
O formaldeído é liberado no ar quando o cabelo tratado com escova progressiva é aquecido com um secador de cabelo e depois com as chapinhas. Uma análise da FDA descobriu que escovas progressivas contém entre 8,7% e 10,4% de
formaldeído, fator que o coloca na faixa de fluidos de embalsamamento usados por funerárias - e é muito maior do que o 0,2% que especialistas em cosméticos consideram seguro.
Vale lembrar que escovas progressivas que usam formol como basé já foram proibidas no Canadá, por exemplo.
POR GARDÊNIA CAVALCANTI
O Dia
Agora, a FDA enviou uma carta de advertência para os fabricantes de produtos confirmando que o produto é "adulterado", com a forma líquida de formaldeído que, nas condições de uso prescrito na rotulagem, revelam níveis perigosos da substância química para ser inalado.
Nos Estados Unidos, as empresas terão até meados de setembro para abordar as violações citadas pela FDA ou correm o risco de ter seu produto apreendido. "É da responsabilidade do fabricante garantir que a empresa comercialize produtos seguros", escreveu Michael W. Roosevelt, diretor interino da FDA.
De acordo com a FDS, cabeleireiros e clientes das soluções para alisamento já sofrem efeitos colaterais como irritação nos olhos e garganta, dor de cabeça, tonturas, sensação de queimação, problemas respiratórios, hemorragias nasais, dor no peito, vômitos e erupções cutâneas.
O formaldeído é liberado no ar quando o cabelo tratado com escova progressiva é aquecido com um secador de cabelo e depois com as chapinhas. Uma análise da FDA descobriu que escovas progressivas contém entre 8,7% e 10,4% de
formaldeído, fator que o coloca na faixa de fluidos de embalsamamento usados por funerárias - e é muito maior do que o 0,2% que especialistas em cosméticos consideram seguro.
Vale lembrar que escovas progressivas que usam formol como basé já foram proibidas no Canadá, por exemplo.
POR GARDÊNIA CAVALCANTI
O Dia
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