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9.14.2011

Temporada de moda: NYFW Verão 2012

Sem dúvida era o desfile mais aguardado do dia e,  justamente por isso, veio a confusão de sentimentos que tomou conta do ar durante e depois da apresentação. Com os atrasos e empecilhos gerados pelo furacão-que-virou-tempestade-tropical Irene, Marc Jacobs foi forçado a mudar a data de seu desfile para o último dia da NYFW (15/9). E aí, para cobrir o buraco que apareceu no calendário, sua irmã mais nova, a Marc by Marc Jacobs, tomou o tradicional lugar da grife principal, às 21h de segunda-feira, como vinha acontecendo já há algumas temporadas. E aí foi  algo como assistir à Malhação no horário da novela das 9h.
Mas a surpresa – e mudanças – não pararam por aí. Na passarela, o que se viu foi também algo um pouco fora do comum para marca que, até então, se prezava a trazer apenas versões bem descontraídas (e superdiluídas) daquilo que Marc Jacobs havia apresentado em sua coleção principal. Agora, porém, tentando fazer jus ao horário nobre, havia um sentimento de maturidade mais presente no desfile – e não só pelo foco na alfaiataria. Para o verão 2012,  Jacobs tomou caminhos mais minimalistas, de olho nos anos 1990, década que há tempos vem influenciando a moda global. Para deixar tudo mais jovem, usou algumas estampas florais e de pássaros e muitas, muitas, cores elétricas.
(Getty Images)
E antes que alguém vai apontar a semelhança e proximidade com o verão 2011 que Raf Simons apresentou há um ano em Milão – o que não chega ser um problema, vale lembrar que Marc Jacobs sempre buscou referências em outros grandes estilistas. Além disso, estamos falando de um estilista que já provou ter uma visão própria e bem relevante. Isso fica evidente na forma como ele trabalha o tradicional sportswear americano sob essa ótica minimalista, dando leves toques utilitários seja nos detalhes, na modelagem, na escolha de materiais, ou então na divertida aplicação de silhuetas mais clássicas e sofisticadas (vide os volumes nos quadris, os detalhes nos bustos de algumas parkas e o corte arredondado de algumas peças). E tudo isso sem perder a força da jovialidade que define tão bem essa sua segunda linha. Só que a agora, uma moda jovem um pouco mais madura.

NYFW Verão 2012: Brilha muito na Diesel


(Getty Images)
Brilha muito!!! Vem assim, cheio de peças metalizadas o ótimo verão 2012 da Diesel Black Gold, linha mais sofisticada da marca de jeanswear, com direção criativa da estilista grega Sophia Kokosalaki. O que vale presetar atenção aqui é – além das ótimas flares com padronagem de píton ou crocodilo – é o modo como as peças brilhantes vem combinadas com outras neutras, clássicas até. Muitas vezes em sobreposições super interessantes de peças da mesma forma ou modelagem, porém uma opaca e outra reluzente. A preferência por looks de alfaiataria e camisaria, por exemplo, também ajuda a tirar um pouco do excesso de brilho.

NYFW Verão 2012: Theysken’s Theory

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(Getty Images)
Para quem não conhece Olivier Theysken é um dos (jovens) estilistas de maior potencial na atualidade. Ele já teve sua marca própria, mas acabou desistindo dela (por pura falta de tempo) quando foi convidado para assumir a direção criativa da maison francesa, Rochas. Lá, ele começou a imprimir todo seu estilo gótico-romântico, com a mais alta sofisticação e qualidade (tipo de sonho) da alta-costura e não demorou muito para se tornar um dos principais queridinhos da moda. Editores se apaixonaram e celebridades mais ainda – Madonna até usou vestidos seus em algumas ocasiões e no clipe de Frozen.
Porém, quando a empresa que administrava a Rochas decidiu encerrar as atividade de prêt-à-porter da grife, o estilista acabou sendo convidado para reviver outra tradicional grife francesa, a Nina Ricci. Lá, continuou com sua moda quase de conto de fadas, porém menos gótica e mais feminina, como pedia a nova maison. Porém, sua estadia lá não durou muito e pouco tempo depois, Olivier estava solto no mercado mais uma vez.
Isso até ano passado (2010), quando a Theory, uma loja de high street de Nova York, o convidou para assinar uma coleção limitada. Foi assim que nasceu a Theysken’s Theory, parceria que deu tão certo que acabou se tornando uma espécie de linha especial dentro da marca, a qual Olivier passou a comandar criativamente.
(Getty Images)
O sucesso se deu principalmente pelo inteligente mix de peças à preços bem acessíveis, superusáveis, cheias de pegada street mais com altas doses de drama e romantismo-gótico do estilo de Theysken. Isso e mais uma pegada bem sofisticada, repleta de detalhes dignos de alta-costura, porém feitos para uma marca de streetwear. Em tempos em que a moda passa por profundas transformações em seu conceito, a Theysken’s Theory surge como novo modelo de marca que, para muito além do hi-low, une de fato a mais alta qualidade de designe e criatividade da moda, com a acessibilidade e democracia de uma rede de high-street.
Agora, em sua segunda temporada, o estilista deu ainda mais força à sua coleção ao investir nesse estilo dito elitista, em que códigos da mais clássicas (e alta) moda vem desconstruídos de forma inteligente e bem humorada. Vêm assim os casaquinhos de tweed tipo Chanel, porém de proporções reduzidas, combinados com camisetas transparentes e calças ou bermudas meio largadas, de cintura superbaixa, ou pelo menos com essa aparência. É que muitas das peças vinham com cós e cintura dupla, uma bem alta e outra, ressaltada por um fino cinto, bem baixa.
Além disso, o estilista mostrou ótimos vestidos de silhueta alongadas, minissaias de tweed e calças e blazeres (super bem cortados, aliás) em tecidos metalizados. Tudo isso, um guarda-roupa extremamente básico em sua essência, com um toque extra de romantismo e dramaticidade que definem tão bem o estilo deste estilista.

NYFW Verão 2012: Hervé Léger


(Getty Images)
Ok, ninguém aguenta mais vestido bandage. É justamente por isso, por esse prazo de validade mais do que vencido, que a marca Hervé Léger by Max Azria merece alguma consideração. Afinal, desde que o Sr. Azria comprou a marca, ícone dos anos 1990 e cujo fundador foi responsável por criar esse famoso modelo cheio de tiras elásticas, o vestido em questão foi tão explorado por revistas de moda e celebridades das mais variadas, que seu nível de saturação foi mega-extrapolado.
E aí surge o desafio de, a cada 6 meses, dar uma cara nova a uma peça de roupa que, em tese, tem uma modelagem e padrão já pré-estabelecidos – um vestido bandage será sempre um vestido bandage. Assim, para o verão 2012 Max e Luobv Azria acionaram todo um repertório étnico-gladiadora e mais uma tentativa de estender a validade desse modelo. E não é que deu certo? A modelagem continua aquela mesma, superjusta, mas agora entram tranças, acessórios dourados e até uma sainha mais soltinha. E ok, muitas vezes o quesito sexy, com recortes e fendas, acaba algo exagerado, quase vulgar. Porém, a medida que elementos tribais aparecem de forma discreta, mais pela trama de tiras elásticas em cores diferentes do que por estampas, e elementos decorativos aumentam a dose de sofisticação, a coleção vai ganhando fôlego e até alguma relevância – essa recente abordagem de culturas ancestrais vem aparecendo com considerável força nesta temporada.

NYFW Verão 2012: Vera Wang

(Getty Images)
Feminilidade sempre foi uma das principais características de Vera Wang. Isso e uma tendência a decorar intensamente seus vestidos com bordados, pedrarias e tudo mais que agregasse valor e uma delicada suntuoisdade para suas roupas. Porém, para o verão 2012, a estilista decidiu dar um certo frescor a sua coleção, eliminando os adornos de seu vestidos e dedicando-se quase que exclusivamente a encher de feminilidade a atual obsessão por roupas esportivas.
Resumindo bem, trata-se aqui de uma coleção toda baseada na dualidade entre peças estruturadas que vão aos poucos buscando uma suavidade através de drapeados e caimentos quase fluidos. Modelagens acinturadas, saiotes volumosos nos quadris, detalhes nos bojos e uma cartela de cores quase que toda dominada por tons clarinhos reforçam a silhueta e o clima feminino. Porém, com corte arrojado, tecidos furadinhos e uma extrema atenção às curvas do corpo feminino (alô sexy), Vera Wang fala de um sportswear nada óbvio, totalmente a seu jeito, dando voz própria à tendência que já começa a homogeneizar algumas coleções desta NYFW.
(Reprodução)
Desde que lançou sua segunda linha, em 2009, Alexander Wang fez da T by Alexander Wang um sucesso instantâneo. A preços superacessíveis, a marca logo virou um sucesso absoluto de vendas, tendo todas as peças da primeira coleção esgotadas em questão de dias. Acumulando um incrível número de seguidores, a grife tem a chave de seu sucesso num balanço perfeito entre peças básico-esportivas, mas com a dosagem exata de elementos cool, tão característicos de Alexander Wang.
Não foi à toa que o estilo da T foi apelidado de “Alexander Wang de folga”. Afinal ambas as marcas dividem a mesma essência urbana, supercool, com a diferença de uma ser a versão relaxada e simplificada da outra.
(Reprodução)
E aí que o verão 2012 é não apenas a mais pura comprovação de tudo isso – calças soltinhas, vestidos com recortes geométricas, camisetas em tecidos superleves, jeans délavé, tubinhos colados ao corpo bem esportivos – como também mostra a marca crescendo para caminhos mais sofisticados. Basta uma olhadinha nos vestidos longos, no uso de tecidos nobres como cetins e seda e na pegada mais refinada dessa onda esportiva que sempre marcou o estilo da T by Alexander Wang.

NYFW Verão 2012: Marc by Marc Jacobs


(Getty Images)
Sem dúvida era o desfile mais aguardado do dia e,  justamente por isso, veio a confusão de sentimentos que tomou conta do ar durante e depois da apresentação. Com os atrasos e empecilhos gerados pelo furacão-que-virou-tempestade-tropical Irene, Marc Jacobs foi forçado a mudar a data de seu desfile para o último dia da NYFW (15/9). E aí, para cobrir o buraco que apareceu no calendário, sua irmã mais nova, a Marc by Marc Jacobs, tomou o tradicional lugar da grife principal, às 21h de segunda-feira, como vinha acontecendo já há algumas temporadas. E aí foi  algo como assistir à Malhação no horário da novela das 9h.
Mas a surpresa – e mudanças – não pararam por aí. Na passarela, o que se viu foi também algo um pouco fora do comum para marca que, até então, se prezava a trazer apenas versões bem descontraídas (e superdiluídas) daquilo que Marc Jacobs havia apresentado em sua coleção principal. Agora, porém, tentando fazer jus ao horário nobre, havia um sentimento de maturidade mais presente no desfile – e não só pelo foco na alfaiataria. Para o verão 2012,  Jacobs tomou caminhos mais minimalistas, de olho nos anos 1990, década que há tempos vem influenciando a moda global. Para deixar tudo mais jovem, usou algumas estampas florais e de pássaros e muitas, muitas, cores elétricas.
(Getty Images)
E antes que alguém vai apontar a semelhança e proximidade com o verão 2011 que Raf Simons apresentou há um ano em Milão – o que não chega ser um problema, vale lembrar que Marc Jacobs sempre buscou referências em outros grandes estilistas. Além disso, estamos falando de um estilista que já provou ter uma visão própria e bem relevante. Isso fica evidente na forma como ele trabalha o tradicional sportswear americano sob essa ótica minimalista, dando leves toques utilitários seja nos detalhes, na modelagem, na escolha de materiais, ou então na divertida aplicação de silhuetas mais clássicas e sofisticadas (vide os volumes nos quadris, os detalhes nos bustos de algumas parkas e o corte arredondado de algumas peças). E tudo isso sem perder a força da jovialidade que define tão bem essa sua segunda linha. Só que a agora, uma moda jovem um pouco mais madura.

NYFW Verão 2012: o tropicalismo de Carolina Herrera e Carlos Miele


A invasão tropical na semana de moda de Nova York pode ser vista como uma tentativa dos estilistas americanos de ofuscar o fantasma da crise economia e a sombra dos 10 anos dos atentados de 11 de setembro. E se a gente parar para pensar, cabe um pouco à moda essa função escapista de nos fazer esquecer dos problemas da realidade e viajar (ainda que em sonhos) para cenários paradisíacos.
Carolina Herrera (Getty Images)
Para Carolina Herrera, estilista acostumada a vestir algumas das senhoras da alta-sociedade de Nova York, essa terra dos sonhos é também habitada por pequenas aves exóticas, as quais estampam seus vestidos de formas clássicas, tecidos leves, porém, agora, um tanto mais joviais. Em tons acesos de verde, amarelo e vermelho, a estilista usou formas gráficas e geométricas para quebrar um pouco do padrão comportadinho de suas silhuetas habitualmente mais clássicas. O uso de tecidos extremamente leves, muitas vezes transparentes, como telas de algodão e tule, reforçam o lado jovem da coleção, ao mesmo tempo em que remetem a valores levemente rústicos, mais naturais. Outra novidade também ficou por conta das calças de modelagem bem soltinha e com barras mais encurtadas, ótimas quando combinadas com tricôs de motivos gráficos.
Carlos Miele (Getty Images)
Carlos Miele, o estilista brasileiro que mostra suas coleções na NYFW, também ativou – como de costume – todo seu repertório nacional em sua mais recente coleção. Tentando fugir dos clichês nacionalistas que muitas vezes permeiam suas coleções, o estilista segurou a mão, apresentando apenas alguns dos seus vestidões esvoaçantes.  Eles traziam volumes artesanais como fuxicos, tranças e, desta vez, muitos plissados. Porém, são nos looks mais limpos, com decorações pontuais, que a coleção ganha força e relevância, falando de uma moda mais contida, prática e pé no chão.

NYFW Verão 2012: Diane Von Furstenberg


(Getty Images)
Diane Von Furstenberg chamou seu verão 2012 de “Beginnings” (Começo), fato que fez perfeito sentido quando, após seu desfile, anunciou que sua principal inspiração para esta coleção tinha sido a África. Mas não uma África colonial ou selvagem, mas sim, a África hoje. Na prática, a coleção se desenrolou cheia de opções superpráticas para o dia a dia, repletas de peças em tecidos leves e tons pastel, às vezes em sobreposições delicadas. Havia estampas florais de pegada lúdica, como se desenhadas à mão, mais alguns outros motivos abstratos, sempre em proporções aumentadas. Vez ou outra, a fluidez dos looks era quebrada por peças em tweed encorpado ou então enrijecidas por várias camadas de paetês. Porém, havia algo na forma como as peças vinham sobrepostas, no seu corte simples e nos volumes que apresentavam, responsável por remeter de alguma maneira extremamente subjetiva esse clima étnico-tribal do ponto de referência da estilista. É nessa abordagem nada literal, aberta às interpretações e sensações que encontra-se a grandiosidade de Von Furstenberg, aí e na extrema facilidade que suas roupas carregam, tornando-as objetos de desejo instantâneo para suas clientes.

NYFW Verão 2012: Victoria Beckham

É no mínimo um forte indicativo dos rumos que a moda vai levar no verão 2012 do hemisfério norte, o fato de que Victoria Beckham, que sempre fez de sua marca (por mais interessante que seja do ponto de vista fashion) um reflexo de suas vontades estilísticas, ter tomado rumos mais pé no chão, propondo uma abordagem bem interessante sobre o tema esportivo, que vem dominando as passarelas dessa semana de moda de Nova York.
 
(Getty Images)
Seus vestidos de formas bem estruturadas agora vêm mais calmos, quase modernistas na forma como as linhas retas prevalecem, seguindo um discreto contorno do corpo. Se antes tinham volumes e construções que buscavam uma certa complexidade, agora a única decoração são as largas tiras elásticas que servem de alça. Nos pés, no lugar dos altíssimos saltos de temporadas passadas, versões bem baixinhas, combinadas com calças de couro tipo legging que ajudavam a alongar a silhueta. Outra novidade também é o foco em casacos e jaquetas, os quais seguem essa mesma pureza de design do resto da coleção.

NYFW Verão 2012: Sportswear e sensualidade são aposta de novos estilistas em NY

Uma espécie de sportswear de luxo, calcado no estilo das ruas de Nova York e com alta dosagem de sexy appeal já é uma das principais tendências desta New York Fashion Week. Mas coube à nova safra de estilistas americanos mostrar algumas das interpretações mais interessantes sobre o assunto.
Alexander Wang (Getty Images)
O universo esportivo e o estilo das ruas da Big Apple sempre fizeram parte do universo criativo de Alexander Wang, um dos principais expoentes dessa nova geração de designers. Porém, havia algo de extremamente interessante no modo como, para o verão 2012, as referências de motociclismo e das corridas BMX foram traduzidas. Apesar da forte carga urbana que sempre permeia as coleções de Wang, é interessante notar como sua técnica e visão vão evoluindo para um estilo mais sofisticado, refinado até. Nesta coleção, isso ficou evidente no perfeito domínio e controle do estilista sobre as silhuetas e proporções que, embora buscassem esse rebuscamento estético, continuavam repletas da força e irreverência street que marcam o DNA da grife.
O desfile começou já poderoso – e superesportivo – com uma série de looks em tecido furado, sobrepostos a camisetas pólo em tons fluo (a abordagem de Wang sobre as cores dessa temporada). Em seguida, o estilista retoma seu trabalho com peças cargo (calças, bermudas, vestidos e macacões), porém com estampas havaianas (outra forte tendência de temporada) em ombré, dando um toque mais sofisticado. Depois aparecem interessantes looks em tricô com grafismos em intarsia (uma técnica que simula estampas através dos fios) e vestidos-camisetas transparentes, numa fusão perfeita entre camisetas de futebol americano com roupas de corrida de motocicleta.
 
Altuzarra (Getty Images)
Joseph Altuzarra foi outro que abordou esse sportswear de luxo e superssexy em seu verão 2012. Depois de um inverno extremamente bem-sucedido, o estilista deu continuidade ao tema 90’s, de pegada grunge, mostrando um pouco mais de consistência (antes ele mudava radicalmente de uma coleção para outra). Vem daí o foco no outerwear, só que em vez das parkas, agora são jaquetas em náilon ou em couro matelassê que roubam a cena. Aqui elas aparecem combinadas a vestidos próximos ao corpo decorados com elementos esportivos, como grossas alças de para-quedas, fivelas prateadas e uma boa mistura de tecidos tecnológicos com outros mais femininos e sofisticados. Interessante também o modo como surgem as estampas tropicais, primeiro discretas, tomando aos poucos o resto dos looks. Mais interessante ainda é quando os motivos de flores e folhas entram em tensão com a parte mais urbana do look, num bom diálogo entre o techno e o tradicional.
 
Prabal Gurung (Getty Images)
Ainda nesse clima sexy, o sábado contou com o desfile de outro jovem estilista-promessa, Prabal Gurung. Inspirado pelo trabalho do fotógrafo japonês Nobuyoshi Araki (conhecido por fotos carregadas de fetichismo e tensão sexual), ele trabalhou com elementos tipo amarração e materiais comuns do universo fetiche, porém buscando uma abordagem mais elegante, algo extremamente facilitado pelas maxiestampas florais que pareciam cair sobre os looks.
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