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9.10.2011

Viciados em trabalho

   
workaholic 
É muito mais comum ouvir nossos amigos reclamando de seus trabalhos do que os elogiando, não é? 
Claro que muitas pessoas estão satisfeitas com o que fazem, mas hoje vamos falar daquelas que vão além da satisfação, e são viciadas!
A tribo dos workaholics, os viciados em trabalho, é uma tribo bem diferente, porque é uma das únicas que seus membros provavelmente nem se conhecem.  
 Ao invés de compartilharem os interesses em comum, como outras tribos fazem, eles estão quase sempre isolados em seus mundos, pensando em trabalho, trabalho e trabalho.
Bom, existem vários níveis dentro desse vício.  
Há aqueles que são meio workaholics, mas que conseguem manter sua vida social numa boa. Nesses casos é até engraçado. Quem não tem aquele amigo meio paranóico que vive conectado com seu trabalho pelo celular ou laptop?
Enquanto isso não atrapalha a vida pessoal, tudo bem, mas quando começa a interferir pode até virar uma doença. Essas pessoas, por se cobrarem demais e terem muito medo de fracassar, começam a ter insônia, mau-humor, atitudes agressivas e até depressão.
Geralmente são pessoas competitivas, vaidosas e ambiciosas, que chegam a trabalhar mais de 12 horas por dia, sem contar os sábados e domingos, levam tarefas para casa e marcam reuniões durante o almoço, checam o e-mail de hora em hora, mesmo quando estão de férias.
Existe uma diferença entre ter um vício por paixão ao que faz e por obrigação.  
Muita gente nem gosta do que faz, mas trabalha muito e o tempo todo na esperança de se dar bem na vida, ser reconhecido e nunca correr o risco de fracassar.
Quem trabalha mais do que o necessário buscando retorno financeiro e sucesso, acaba nem percebendo e disfrutando de suas conquistas, pois está sempre ocupado demais com o trabalho.
Quer saber se você é um workaholic? Essas perguntas podem ajudar:
Quando vai almoçar fica pensando ou conversando sobre trabalho? No final de semana seu hobby é ter ideias novas para colocar em prática na segunda-feira? Você tem medo de viajar, pensando que vai dar tudo errado no seu trabalho sem você? Não consegue ficar sem seu celular ou computador por mais de meia hora? Entra em desespero só de pensar em não conseguir acessar seu email?
Se respondeu sim para a maioria você corre riscos de ser um deles. Quer uma dica? Não deixe isso interferir na sua vida pessoal. Não abra mão de um final de semana na praia com os amigos por estar preocupado com o trabalho e quando for se distrair se desligue totalmente do resto, isso quer dizer, esconda o celular e deixe o computador em casa.
E aí, você conhece algum workaholic? O que você acha, ser dessa tribo é bom ou ruim? Conte pra gente!!!!

4 comentários para “Viciados em trabalho”
  1. [...] This post was mentioned on Twitter by Regina, MaisEstudo. MaisEstudo said: Os viciados em trabalho: http://ow.ly/3XMfa [...]
  2.  
    muito mais comum ouvir nossos amigos reclamando de seus trabalhos do que os elogiando, no ? Claro que muitas pessoas esto satisfeitas com o que fazem,….

  3. robson disse:
    eu me considero um workaholic…pois trabalho em dois empregos e nao estou satisfeito com o meu ganho…se pudesse arrumaria mais um emprego para poder construir meu futuro estavel…eu sou dessa opiniao: “enquanto eu tiver forças nos braços nao deixarei de me esforçar para alcançar os meus objetivos” nao importa o esforço que devo fazer…aproveitar enquanto sou novo tenho apenas 25 anos…fik dik!!!!
  4. Ramona disse:
    Bom, eu sou viciada em trabalho, adoro meu trabalho, tiro féria e fico triste, penso no trabalho e sonho com o trabalho quando estou em casa, também só falo dele, mas gosto.

    Fonte: MaisEstudo

    OS DEZ LEMAS DO VICIADO EM TRABALHO


    1 - O viciado em trabalho não tem quarto...
    Tem escritório!

    2 - O viciado em trabalho não tem amigos...
    Tem contatos!

    3 - O viciado em trabalho não tem vida...
    Tem carreira!

    4 - O viciado em trabalho não tem sonhos...
    Tem projetos!

    5 - O viciado em trabalho não tem encontros...
    Tem reuniões!

    6 - O viciado em trabalho não toma cerveja...
    Toma decisões!

    7 - O viciado em trabalho não faz sexo...
    Descarrega o estresse!

    8 - O viciado em trabalho não navega pela Internet...
    Faz pesquisas!

    9 - O viciado em trabalho não tem domingo...
    Tem hora-extra!

    10 - E, por último, fique tranqüilo: o viciado em trabalho não fica lendo piadas, trabalha!




    Fonte: OS DEZ LEMAS DO VICIADO EM TRABALHO – Humor - Jornal Carreira e Sucesso

    Trabalhos:VícioVirtude

    Grémio Fénix

    Nos antigos rituais maçónicos escrevia-se que os principais deveres de um maçon eram "cavar masmorras ao vício e erguer templos à virtude" (objectivos que se mantiveram com a expressão "fugir do vício e praticar a virtude"). E os vícios a combater, dizem os rituais actuais, são a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros, e as virtudes a glorificar, o direito, a justiça, a verdade e a razão. Praticar a virtude é, antes de mais, "preferir a tudo a justiça e a verdade".
    João Pedro Ferro 
    Vício/virtude é um binómio que encontramos igualmente na iniciação dos neófitos. Batendo à porta, o candidato pretende entrar na Maçonaria. Pergunta-lhe então o Venerável: "Como pôde ele conceber tal esperança?", ao que o Guarda Interno assegura, "porque nasceu livre - entenda-se, 'renasceu', livre de preconceitos - e é de bons costumes". E aqui temos o julgamento: o candidato de "maus costumes", ou seja, o vicioso, não tem lugar no seio da Augusta Ordem. É que, de facto, o antagonismo maniqueísta de bom e de mau, de virtuoso e de vicioso, sempre informou a moral social. Abre-se o dicionário e a definição de vício que se nos depara é de "grande defeito ou imperfeição, que torna uma pessoa (ou coisa) imprópria para o fim a que se destina". O vício é aquela "tendência habitual para proceder mal", são os costumes censuráveis ou condenáveis, os "maus costumes". Vício é libertinagem, desmoralização. O homem vicioso é aquele que se opõe a certos preceitos ou regras: é corrupto, depravado, desmoralizado.
    Efectivamente, o vício é tudo aquilo que a moral da sociedade não aceita, tudo o que foge à regra, que escandaliza a maioria. E é esta maioria o guardião da moral, a defensora da virtude. Mas, se prevalecesse somente a moral da maioria, uma moral sempre conservadora - porque as maiorias, os consensos são por natureza conservadores, contrários ao progresso - viveríamos então segundo uma moral de há muitos séculos atrás. Ora acontece que, nas várias Santanas do Agreste1 deste mundo e da nossa história, sempre foram aparecendo aquelas "televisões" que cerceavam, a pouco e pouco, a "moral e os bons costumes", e que mobilizavam hordas de Perpétuas, furiosas, em defesa do statu quo, numa batalha já perdida. E é assim que as próprias Perpétuas, a pouco e pouco, vão achando interessantes as imagens da TV e que, não digo os seus filhos, mas os seus netos já não se escandalizam com as nádegas que sobram do fato de banho ou com os seios que, teimosos, tentam romper o decote. Tudo isto para dizer que, com a evolução da moral ao longo dos tempos - umas vezes mais permissiva, outras menos - também os conceitos de vício e de virtude variaram e que as variações foram, quase sempre, produzidas por aquela minoria social de "libertinos", de "desmoralizados", que escandalizava a maioria da sociedade.

Introduzamos agora uma outra variante: o prazer. O prazer é aquilo que agrada aos nossos sentidos, satisfaz o intelecto. Também os prazeres sempre foram variando e variam consoante a formação do indivíduo, consoante as suas necessidades, consoante a sua personalidade mas também consoante aquilo que a moral de uma época permite. Durante algum tempo beber café era considerado um vício; hoje ninguém pensa assim, se não se estiver "viciado" (ou seja, se não beber demais, ou não estiver dependente). E assim, o prazer rapidamente se transforma em vício, quando o corpo e a mente, num crescendo, reclamam a sua satisfação, até à dependência. E então surge o julgamento: são os viciados - os que sofrem de gula, os alcoólicos, os fumadores, os drogados, os tarados sexuais, os psicopatas, os criminosos...etc. Enfim, todos aqueles que fogem à regra, que não observam as normas dos bons costumes, que aconselham a moderação nuns casos e a abstenção total noutros, e que a sociedade normalmente taxa de desequilibrados, "loucos", quando muitas vezes são apenas diferentes. Os bons costumes, com as suas normas de moderação, permitem apenas um prazer moderado, ou seja, mantêm o indivíduo numa incessante insatisfação ou antes, mantêm o indivíduo que não se contenta com as coisas simples da vida. E tudo isto em nome da integridade física e da moral: porque faz mal comer muito, beber muito, fumar muito, fornicar muito, etc. Na realidade, tudo isto e muito mais, quando praticado em excesso, faz mesmo mal. Vejamos um exemplo simples: suponhamos que eu gosto muito de bolinhos de ovos e que passo os dias a comê-los desenfreadamente: sou um viciado, tenho prazer de comer bolinhos de ovos uns atrás dos outros. E tenho de aguentar todas as recriminações do mundo que me rodeia: porque me faz mal à saúde (e provavelmente apanharei uma cirrose, diabetes, estragarei os dentes, etc. e assim morrerei muito mais cedo: porque agora o que interessa é viver muitos anos); porque é imoral gastar tanto dinheiro em doces enquanto tanta gente morre de fome, além do que desequilibro o meu próprio orçamento; porque perco o apetite para comer as refeições normais, cheias de vitaminas, proteínas, sais minerais e todas aquelas coisas necessárias para que uma pessoa resplandeça de saúde, etc., etc. Mas, na realidade, se eu, na minha formação, tomei conhecimento dos problemas que os bolinhos de ovos, quando comidos em excesso, podem trazer, ou se ganhei meios para os poder deduzir, o que é que o mundo tem a ver com o facto de eu comer muitos bolinhos de ovos, ou até de não me preocupar de morrer alguns anos mais cedo por comer aquilo de que tanto gosto? Teria menos aspectos visíveis mas seria muito mais prejudicial para a minha felicidade se não os comesse, fazendo ouvido à maioria.


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