Peço que me odeie. Me odeie agora, me odeie hoje, amanhã, sempre. Odeie cada dia que tiver que passar comigo, cada minuto que precisarmos dividir o mesmo ar, cada raio de sol refletido na minha pele e que chegue à sua. Me odeie. Estou pedindo isto, então não preciso que me dê nenhuma explicação. Não quero mais abraços, sorrisos e apertos de mão. Quero surras, socos e pontapés. Quero cair, para aprender a levantar. Quero chorar, para aprender a sorrir. Quero sofrer, para aprender a aproveitar a vida. Quero ser derrotado, para valorizar a vitória. Quero perder, para valorizar coisas que realmente importam. Quero não precisar mais fingir. Fingir que sou forte, fingir que tenho sorte, fingir que sei onde estou, fingir de que sei para onde vou.
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