webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

10.11.2011

NO DIA MUNDIAL DE COMBATE À OBESIDADE SAIBA MAIS SOBRE ESTE PROBLEMA

 A escolha dos alimentos e a prática de exercícios físicos é a única receita para quem quer combater ou prevenir a doença. Mudar os seus hábitos faz com que o seu organismo se adapte a um novo estilo de vida. Os benefícios são muitos, pode apostar!No Dia Mundial de Combate à Obesidade saiba mais sobre este problema

Há no mundo mais de 1 bilhão de obesos. No Dia Mundial de Combate a Obesidade conheça mais sobre este sério problema.

O número de obesos já atingiu uma marca superior ao de famintos em todo o mundo, segundo dados divulgados pela Cruz Vermelha Internacional, em setembro de 2011. De acordo com a instituição, já são 1,5 bilhão de obesos. Neste Dia Mundial de Combate a Obesidade e em uma época em que a estética é tão importante, a informação serve de alerta até mesmo para quem não está acima do peso. Para a nutricionista do Acesso Saúde, Débora Fernanda Basso, a solução está na prevenção. 
Segundo a especialista, os principais fatores que permeiam o ciclo da vida e influenciam o ganho de peso são: desequilíbrio alimentar (ingestão calórica acima do necessário); o sedentarismo; fatores psicológicos; fatores ambientais; hábitos familiares; medicamentos e, também, o uso indiscriminado de remédios; desequilíbrio endócrino, além da ingestão de bebidas alcóolicas, produtos calóricos e com baixa ingestão de nutrientes, o que rende um déficit importante de nutrientes relacionados ao controle do peso corporal.
Ainda de acordo com Débora Fernanda Basso, a obesidade está relacionada com diversos fatores, incluindo na fase pré-natal. Ela explica que neste período, a ingestão calórica da mãe durante a gestação influência o tamanho, formato e composição corpórea do feto. Tanto a desnutrição como a superalimentação durante a gravidez, aumentam o risco de obesidade infantil. O tabagismo e o diabetes também aumentam o risco da criança ser obesa. Durante a amamentação, os bebês que receberam o leite materno por três meses têm menos risco de serem crianças obesas.
É preciso ficar atento a cada fase da vida. Na infância, o desenvolvimento da obesidade infantil depende da idade em que ela se inicia e do histórico familiar. Sabe-se que crianças obesas com menos de 3 anos de idade têm pouco risco de se tornarem adultos obesos, exceto se um dos pais, ou ambos, forem obesos. No entanto, a obesidade entre crianças mais velhas é um indicador importante de obesidade na fase adulta, independentemente do peso dos pais. Tanto para crianças obesas como para as não obesas com menos de 10 anos de idade, ter um dos pais obesos aumenta em mais de 2 vezes o risco de serem obesas na idade adulta.
O peso na adolescência pode ser um sinal do peso na idade adulta. Já na vida adulta, a maioria das mulheres pode desenvolver o excesso de peso após a puberdade. Esse ganho pode ser em função da gestação mal conduzida, contraceptivos orais, menopausa, entre outros fatores. Com relação aos homens adultos, o excesso de peso começa principalmente com a transição de um estilo de vida mais ativo para uma vida mais sedentária.
“Não espere para a próxima semana ou para a virada de ano. Tenha a consciência de que seu corpo é um bem precioso e que deve ser cuidado, pois, diferentemente dos bens materiais, não dá para jogar este fora e comprar outro! Para cada ciclo de vida há tratamento, ou melhor, há prevenção!",
PREVENÇÃO

Dia Nacional alerta para risco da obesidade

 Para marcar o Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, Ministério alerta o crescimento do problema. Dados do Vigitel (2010) indicam uma prevalência de 48,1% dos adultos com excesso de peso

Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes e deter o crescimento do problema em adultos são metas do Ministério da Saúde para os próximos dez anos, previstas no Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).Hoje (dia 11) é comemorado o Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, que é considerado um dos principais fatores de riscos para o aparecimento das DCNTs como doenças cardiovasculares e diabetes.
O Plano tem por objetivo promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas e sustentáveis com base em evidências para a prevenção e o controle das DCNTs (câncer, diabetes, doenças do aparelho circulatório e respiratórias crônicas) e dos fatores de riscos (tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física, alimentação inadequada e obesidade). O plano prevê ainda o fortalecimento dos serviços de saúde voltados para a atenção aos portadores de doenças crônicas.
Segundo a coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, é preciso orientar a população sobre as consequências da obesidade e a importância de prevenir o aparecimento precoce de doenças decorrentes do excesso de peso. “Os índices são alarmantes, e nós precisamos frear o avanço da obesidade ente a população”, alerta.
ESTATÍSTICAS -O Brasil trata a questão como um grande desafio, uma vez que aproporção de adultos com excesso de peso tem aumentando de forma progressiva. Os dados do Vigitel (2010) indicam uma prevalência de 48,1% dos adultos (52,1% em homens e 44,3% em mulheres) com excesso de peso.
No período 2006-2010 houve um aumento de excesso de peso em 1,2 ponto percentual ao ano entre os homens, enquanto, entre as mulheres, esse aumento foi de 2,2 pp. A frequência de obesidade aumentou, em média, 1 pp ao ano em mulheres no período 2006-2010.
O excesso de peso e a obesidade entre jovens e crianças também têm sido preocupantes. A avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 9 anos de idade, estudada pela POF 2008-2009, mostrou que o excesso de peso e a obesidade já atingem 33,5% e 14,3%, respectivamente. Na população de 10 a 19 anos, o excesso de peso foi diagnosticado em cerca de 1/5 dos adolescentes e a prevalência de obesidade foi de 5,9% em meninos e 4% em meninas.
Os níveis de atividade física no lazer na população adulta são baixos (15%) e apenas 18,2% consomem cinco porções de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias por semana; 34% consomem alimentos com elevado teor de gordura e 28% consomem refrigerantes cinco ou mais dias por semana, o que contribui para o aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade, que atingem 48% e 14% dos adultos, respectivamente.
ALIMENTAÇÃO– O baixo consumo de arroz, feijão, frutas e hortaliças são reflexos de uma má alimentação adotada pela população brasileira, que atualmente, preferem refeições ricas em gorduras, sal e açúcar e com pouco teor nutritivo.
O consumo diário de sal no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de apenas 5 gramas. O sal em excesso constitui fator de risco para doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial e doenças renais. Outro problema no país é a ingestão em excesso de açúcar, que é um grande aliado para o aparecimento da diabetes e o aumento da obesidade entre os brasileiros. De acordo com a POF 2008-2009, 61,3% da população consomem açúcar de forma exagerada.
Deborah Malta explica que o país enfrenta uma transição nutricional. “O arroz com feijão vem sendo substituído por alimentos processados, com excesso de gorduras, e não saudáveis. Apenas 18% dos brasileiros seguem a recomendação de comer 400 gramas ao dia de frutas, legumes e verduras. E para evitarmos o crescimento da obesidade é preciso que a população tenha consciência dos malefícios que este fator de risco traz para a saúde”, ressalta.
DESTAQUES -O Ministério da Saúde prepara, para o próximo ano, o Plano Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade, que tem por objetivo promover modos de vida e alimentação adequada e saudável para a população brasileira. O Plano Intersetorial é parte integrante do Plano Plurianual 2012¿2015, Plano Brasil Sem Miséria, Plano de Segurança Alimentar e Nutricional e o Plano de Doenças Crônicas não Transmissíveis 2011¿2022.
O Plano tem como propósito eleger estratégias e medidas que apóiem os modos de vida saudável (Promoção da Alimentação Adequada e Saudável e Promoção da Atividade física) de forma mais operativa para os próximos quatro anos.
- Formular e implementar o Plano Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade, em conjunto com os setores representados na Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).

- Fomentar a vigilância alimentar e nutricional por meio da realização de pesquisas e/ou inquéritos populacionais sobre prevalência de sobrepeso, obesidade e fatores associados.

- Estimular o hábito de práticas corporais/atividade física no cotidiano e ao longo do curso da vida.

- Apoiar iniciativas intersetoriais para o aumento da oferta de alimentos básicos e minimamente processados no contexto da produção, abastecimento e consumo.

- Apoiar iniciativas intersetoriais de comunicação social, educação e advocacy para adoção de modos de vida saudáveis.

- Apoiar iniciativas intersetoriais para a promoção de modos de vida saudáveis nos territórios, considerando espaços urbanos (como escola, ambiente de trabalho, equipamentos públicos de alimentação e nutrição, atividade física e redes de saúde e socioassistencial) e espaços rurais (como unidades de conservação e parques nacionais).

- Estruturar e implementar modelos de atenção integral à saúde do portador de excesso de peso/obesidade na rede de saúde, em especial na atenção primária.

- Fomentar iniciativas intersetoriais para a regulação e o controle da qualidade e inocuidade de alimentos.

- Propor e fomentar iniciativas intersetoriais para a adoção de medidas fiscais tais como taxas, subsídios e tributação simplificada, com vistas a estimular o consumo de alimentos saudáveis, como frutas e hortaliças.
 

 

 

Obesidade e suas consequências
Neurologista, especializado em nutrição, fala sobre as grandes dificuldades de superar a doença.

A população mundial está cada vez mais obesa e, exatamente por isso, é muito comum encontrarmos diversos métodos de emagrecimento que prometem fazer milagres. Contudo, na maioria das vezes, as pessoas se esquecem de que eliminar os quilos a mais não tem relação somente com a estética, e, sim, com a saúde do seu organismo.

As doenças ligadas à obesidade, em geral, são silenciosas. De acordo com o neurologista Sidney Chioro, existem dois tipos de gordura: a epidérmica, que é encontrara em quase todas as partes do corpo, e a visceral, que oferece grandes riscos à saúde por estar diretamente ligada às vísceras. Esta é mais profunda e produz substâncias nocivas ao nosso organismo.

“A gordura visceral, localizada na barriga, representa um grande perigo aos obesos e pode causar doenças como a diabete tipo 2 e a hipertensão arterial. Há evidencias de que a gordura abdominal aumenta o perigo de câncer de cólon, além de acumular gordura no fígado, o que pode evoluir para cirrrose hepática”, destaca o especialista.

E os danos da obesidade não param por aí. Eliminar os quilos a mais suprime também os problemas de saúde decorrentes. Porém, chegar ao peso ideal nem sempre é uma tarefa fácil. Muitos iniciam uma dieta e não conseguem terminar, e os que conseguem alcançar o peso desejado, em geral, voltam a engordar. “Isso acontece porque quando precisamos que nosso cérebro atue como magro, ele funciona, ainda, como o cérebro de uma pessoa gorda,” .
faixa_saude.png

OBESIDADE INFANTIL PODE SER CAUSADA POR FATORES PSICOLÓGICOS

Obesidade infantil pode ser causada por fatores psicológicos
A obesidade tem se transformado em um dos maiores desafios para os médicos de todo o mundo. Ela pode ser causada por diversos fatores, dentre eles os problemas psicológicos. Saiba mais sobre este assunto.

Todos sabem que o estresse, a ansiedade, a angústia e a depressão, além de problemas endocrinológicos, podem levar uma pessoa à obesidade. O que muitos não sabem é que problemas psicológicos, não detectados pelos pais a tempo, podem fazer com que uma criança sofra desta doença.

A tentativa de compensar frustrações com o prazer de comer é comum em todas as faixas etárias. Como essa sensação dura um período curto e a criança não têm noção de limite, é provável que comece a ingerir um alimento logo após o outro para se esquecer de sentimentos ruins.

"Este quadro pode ser resultado de falta de afeto dos pais ou outros familiares, algum tipo de rejeição dos colegas da escola ou o fato da criança não se sentir emocionalmente preparada para lidar com o que lhe exigem", explica a psicóloga d Silvana Martani, da equipe de endocrinologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A mudança de cultura dos brasileiros está diretamente relacionada à obesidade infantil. Hoje, muitas crianças têm uma programação semanal cheia de atividades e pouco tempo de intervalo entre cada uma delas. A psicóloga lembra que vários jovens saem da escola e vão direto para o curso de inglês, de lá vão para o judô e assim por diante. "É possível que a criança se sinta pressionada por essa rotina atribulada, que pode gerar estresse, ansiedade ou angústia", descreve Silvana.

A rotina oposta também é nociva. Uma criança que passa a maior parte do seu dia na frente da televisão, vídeo game ou computador não desempenha atividades físicas, como um passeio de bicicleta ou caminhada. Além do sedentarismo, a criança pode ser tomada por um sentimento de solidão, já que não tem contato com colegas da mesma idade.

Em ambos os casos a criança sentirá falta do vínculo familiar, que pode gerar desequilíbrios psicológicos que causem a obesidade infantil. Esse fator é amplificado com o aumento do consumo de alimentos gordurosos e calóricos pelas crianças - influenciadas pelos hábitos dos pais. Os familiares muitas vezes utilizam esses alimentos, principalmente os doces, que simbolizam o afeto, como uma forma de compensar o pouco tempo que dispõem para ficar com a criança.

Para tratar este mal, os pais devem procurar um endocrinologista para verificar se existem aspectos físicos que justifiquem o desenvolvimento da doença. Caso estes aspectos sejam descartados ou haja dificuldade na diminuição de peso após o controle hormonal, é importante buscar o acompanhamento de um psicólogo, já que existem causas emocionais ligados a este quadro clínico. "No tratamento, serão dadas orientações à criança e aos pais".
Medicamentos para emagrecer devem ser evitados. Não a automedicação. Parabens a Anvisa pela proibição dos medicamentos  para emagrecer. A saúde pública  agradece.

Nenhum comentário:

Postar um comentário