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10.10.2011

Ovário policístico está ligado a doenças do coração

Saúde feminina

Estudo mostrou que pais e mães de mulheres diagnosticadas com a disfunção hormonal têm mais chances de ter problemas como pressão alta e derrame

Síndrome do ovário policistico: pais e mães de mulheres com o distúrbio têm mais chances de ter problemas cardiovasculares Síndrome do ovário policistico: pais e mães de mulheres com o distúrbio têm mais chances de ter problemas cardiovasculares (ThinkStock)
Familiares de mulheres com síndrome do ovário policístico são mais propensos a ter algum tipo de doença cardiovascular, segundo sugerem os pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália. A síndrome do ovário policístico é uma disfunção hormonal que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva. É uma das doenças endócrinas mais comuns entre as mulheres e a principal causa de infertilidade.

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SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO
Também conhecida como síndrome de Stein-Leventhal, na doença, os ovários ficam aumentados e existe a presença de sacos cheios de líquidos (cistos). Há também a tendência de níveis mais elevados de hormônios masculinos no organismo. Atinge entre 7 e 10% das mulheres.
De acordo com o estudo, as mães de mulheres com o problema têm mais chances de ter doenças cardiovasculares e são quase duas vezes mais propensas a ter pressão alta do que mães de mulheres que não têm a síndrome. Já homens que têm filhas com o distúrbio hormonal são duas vezes mais propensos a ter doenças cardíacas e têm mais de quatro vezes mais chances de ter um derrame do que os pais de outras mulheres sem o problema.
Para o estudo, os pesquisadores consideraram a história médica familiar de mais de 700 mulheres que nasceram no Hospital Queen Elizabeth de Adelaide, na Austrália, entre os anos de 1973 e 1975. Os resultados foram publicados no jornal online PloS ONE.
"Nossos resultados mostram que há uma forte ligação entre a doença cardiovascular tanto no pai quanto na mãe e o risco de síndrome do ovário policístico em suas filhas", diz o autor principal do estudo Michael Davies, da Universidade de Adelaide. "Isso sugere que o distúrbio pode ser consequência de uma suscetibilidade familiar à doença crônica. Portanto, é preciso investigar essa associação", afirma.
Entre os principais sintomas da síndrome estão irregularidades menstruais, infertilidade, obesidade, crescimento excessivo de pelos no rosto das mulheres e acne.
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