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10.12.2011

VOCÊ É REATIVO OU PRÓ-ATIVO?


“Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas” (Bíblia, livro de Provérbios, capítulo 26, verso 13)

A apatia e o comodismo são as principais causadoras de nossas frustrações profissionais e pessoal. A rotina mata – que nem um leão – nossa vontade de mudar e melhorar as coisas à nossa volta.

Se há obstáculos (e sempre haverá) às nossas carreiras e projetos pessoais, precisamos enfrentá-los pró-ativamente, ou seja, não apenas reagindo às circunstâncias, mas tomando a iniciativa.

- Você acha que grande parte do que ocorre à sua volta e em seu ambiente de trabalho é por culpa dos outros (governo, chefias, cônjuge, etc.)?
- Na maioria das vezes, você prefere “esperar para ver” quando uma nova situação surge?
- Quando você recebe um diagnóstico médico, ouve-o sem questionar?
- Você lê as mesmas revistas ou jornais todo dia?
- Assiste televisão mais que 1 hora por dia?
- Raramente lê um livro?
- Acha que bons políticos serão a solução para o Brasil?
- Seu trabalho é quase impecável, e dificilmente alguém poderia fazê-lo melhor?
- Em uma viagem turística, se limita a observar os locais indicados pelos guias?
- A última vez que você criou algo novo (um artigo, uma poesia, uma frase, um novo método de trabalho, etc.) foi há mais de 60 dias?
- Você é a favor da CPMF (imposto sobre o cheque)?
- Você acha que, na grande maioria das vezes, sempre tem a razão (com o chefe, com sua esposa e familiares, no trânsito, etc.)?

Se você respondeu “sim” à maioria das questões acima, provavelmente suas atitudes são mais reativas que pró-ativas, ou seja, você está agindo passivamente, esperando as coisas acontecerem, perdendo oportunidades e deixando a vida acontecer.

Então, como ser mais pró-ativo? Seguem algumas dicas:

Observe - você poderá aprender muitas coisas novas e agir de forma mais eficaz se parar algum tempo por dia para observar e refletir sobre o que faz e pensa - seja consultor de si próprio!
Escreva suas idéias e pensamentos – mesmo que, aparentemente, sejam absurdos. Aos poucos, você aprenderá ordenar seus conhecimentos e observações para aplicações práticas.
Não aja de imediato. Ao perceber mudanças ocorrendo, não faça a primeira coisa que lhe vem à mente. Reflita. Pergunte. Consulte. Pesquise na internet. Leia. Aprenda. Depois, pratique.
Deixe de elogiar-se. É bom perguntar aos outros o que eles pensam de você - nem sempre eles estarão corretos, mas muitas críticas podem ter alguma base - que tal mudar de atitude?
Pare de pensar como todo mundo. Você votou naquele candidato porque a pesquisa de opinião pública o levou a isto? Lamento, você está errado. Não pense igual, pense independentemente! Saia do "mesmismo".
Arrisque-se a mudar. O que aconteceria se você mudasse (para melhor)? Então, motive-se e comece agir (mas faça-o com consciência e cautela).
Veja um problema de vários ângulos. Será que o homem veio mesmo do macaco? Alguém pensa diferente? Porquê? Não acredite em tudo o que a ciência, a religião, os filósofos e ideólogos despejam na mídia! Pesquise e comece a ter idéias próprias!
Participe de uma causa social. Você enxergará os problemas humanos de outro ângulo - verá que seus problemas são minúsculos, diante da imensidão das necessidades não supridas!
Escolha amigos que lhe digam a verdade (bem na cara!). Eu detesto bajuladores. Fujo deles. Meus melhores amigos são os corajosos - aqueles que tem a coragem de dizer que estou errado, e porquê. São estes que eu valorizo e prefiro.
Saiba que você vai errar muito ao longo do caminho. Não se estresse, o importante é entender o que foi feito de errado, aprender com o erro e não fazer de novo.
Por Júlio César Zanluca

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