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11.19.2011

Anticoncepcional

Confira mitos e verdades sobre as pílulas anticoncepcionais


O uso dos comprimidinhos já foi associado ao ganho de peso, ao aparecimento de celulite, à diminuição da libido e a diversas outras teorias. Foto: Getty Images
O uso dos comprimidinhos já foi associado ao ganho de peso, ao aparecimento de celulite, à diminuição da libido e a diversas outras teorias
Ela é assunto nas rodinhas de amigas, entre mães e filhas, na faculdade, no consultório médico. Desde que passou a fazer parte do universo feminino, na década de 60, a pílula anticoncepcional nunca mais saiu da boca das mulheres - literalmente. A evolução do método andou junto com as novas descobertas da ciência, mas, nesse meio tempo, muitos mitos se propagaram até os dias atuais.
O uso dos comprimidinhos já foi associado ao ganho de peso, ao aparecimento de celulite, à diminuição da libido e a diversas outras teorias. Algumas têm fundamento, enquanto outras não passam de crenças populares.
Quando chegaram ao mercado brasileiro, as pílulas eram compostas por altas dosagens hormonais, segundo explica Karina Zuli, ginecologista do Hospital São Luiz. "Os mitos vêm todos dessa época, porque não se sabia o quanto de hormônio era preciso para bloquear a ovulação. Com o tempo, descobrimos que era possível conseguir o mesmo efeito com doses menores", explica.
Melhor amiga da mulher moderna, a pílula pode e deve ser utilizada no dia-a-dia, sempre sob orientação médica. A ginecologista e obstetra Flavia Fairbanks alerta para as exceções. "O método é totalmente contra-indicado para pacientes com histórico familiar de trombose; com qualquer risco de câncer de mama; com problema de fígado ou vesícula ou com enxaqueca forte", pontua.
Prevenir-se com informação ainda é um dos mais poderosos métodos contraceptivos

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