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12.09.2011

Descubra o seu peso ideal


Você fica infeliz porque não entra em um jeans 38? Será que ser magra é mesmo o mais importante da vida? Ou dá para ser feliz sem recorrer à dietas?
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(foto;)
A máxima “mulher é uma eterna insatisfeita” tem lá seu fundo de verdade. Um bom exemplo é a atriz Cameron Diaz, uma magra ao natural que gostaria de ter o bumbum maior, como o da atriz e cantora Jennifer Lopez, que vive às turras com a balança. Sonhar em mudar as curvas é saudável e pode servir como estímulo para seguir firme no regime e na ginástica. O que não vale: transformar esse desejo em obsessão e acreditar que você só vai ser feliz se entrar no manequim usado na adolescência. Mais do que injusto, é impossível analisar a beleza de uma mulher somente por suas formas. “Manter o peso saudável é importante para a autoestima, mas usar maquiagem, os acessórios e as roupas certas também pode promover mudanças incríveis no corpo”, diz a endocrinologista Leonor Angela Barros, do Rio de Janeiro.
Antes de pensar em mudar, é preciso identificar o seu tipo de corpo, algo definido pela hereditariedade, para então combater as deficiências reais e de forma certeira. Em tese, existem três biotipos: 1. O endomorfo, mais conhecido como corpo do tipo maçã, tem facilidade para ganhar músculos e acumular gordura, principalmente no abdome e nas costas. 2. O mesomorfo, cuja silhueta lembra uma pera, possui estatura média e sofre para aumentar a massa magra e eliminar excessos nos quadris, nas coxas e no bumbum. 3. E o ectomorfo, que faz o estilo banana: apesar de longilíneo e com baixo índice de massa gorda, tem dificuldade para conquistar músculos e eliminar a barriguinha. Uma pessoa que tem o tipo mesomorfo, com músculos e ossos mais pesados, jamais poderá conquistar a silhueta de um ectomorfo, magrinho e de esqueleto leve”, compara o endocrinologista Felippo Pedrinola.
Os genes determinam ainda a capacidade de consumo de oxigênio (mas ela pode aumentar com o treino). Os músculos são formados por fibras brancas (mais usadas durante a musculação) e vermelhas (ativadas durante exercícios aeróbicos), e a quantidade dessas fibras é determinada pela genética. Isso explica porque duas mulheres com idade, peso e altura semelhantes podem apresentar curvas diferentes, mesmo seguindo um programa alimentar e esportivo idêntico.
Em paz com a imagem
Em meio a tudo isso, é essencial não se deixar levar (nem enlouquecer) pelos números. O mais famoso deles, o Índice de Massa Corpórea, ou IMC, obtido por meio da divisão do peso, em quilos, pela altura, em metros e ao quadrado, é útil do ponto de vista populacional, mas pode ser falho quando usado caso a caso. “O IMC de uma pessoa de 1,75 metro e 85 quilos é 27,7, o que, teoricamente, indica excesso de peso. Mas pode ser também que ela tenha muitos músculos”, explica Leonor Angela. Para tirar a prova, é necessário saber quanto desse peso consiste em músculo, gordura e água por meio do exame de bioimpedância.
Por fim, é importante desenvolver um olhar mais generoso e afetuoso consigo mesma, o que pode ser alcançado com uma nova maneira de pensar. “Priorize os pensamentos que valorizam você e deixe para as celebridades sofrer com os pequenos sinais de perda de beleza. Elas vivem disso, e de seus dotes físicos depende o sucesso e o salário delas”, diz o psiquiatra e psicanalista Luiz Alberto Py, do Rio de Janeiro.

Por que você não consegue emagrecer
A explicação pode estar no aspecto emocional, físico e comportamental. Conheça as seis causas mais comuns:
Promessas difíceis
Nada de mudanças radicais, como cortar carboidratos ou virar uma a compulsiva. “Faça pequenas alterações no dia a dia, como olhar as opções do bufê an­tes de entrar na fila”, recomenda a psi­cóloga Rejane Sbrissa, de São Paulo.
Autossabotagem
Partir para o fast food por praticidade e colocar a dieta a perder é conspirar contra o próprio sucesso. Trabalhe o autoconhecimento: assim, você lida com emoções que levam ao impulso e aprende a agir como magra.
Falta de nutrientes
Privar-se de certos nutrientes leva à síndrome da fome oculta. Quem apresenta o distúrbio está sempre com fome, sente cansaço, fraqueza, cãibra e dificuldade de concentração. “Daí a importância de seguir uma alimentação variada, montando pratos coloridos”, diz a nutricionista Cristiane Ruiz Durante, de São Paulo.
Tendência à obesidade
Quem faz parte de uma família gorda tem mais dificuldade para emagrecer, mas consegue, desde que se cuide a vida inteira.
Metabolismo lento
O gasto energético cai em torno de 15% a partir dos 45 anos, mas a queda pode ocorrer em outras fases por desequilíbrio hormonal ou sedentarismo. “É possível medir o metabolismo de repouso com um calorímetro. Se o problema for diagnosticado, é preciso praticar atividade física regularmente”, explica o endocrinologista Alfredo Halpern, de São Paulo.
Seu caso exige remédio
“Obesidade é uma doença, e as drogas corrigem causas, como o excesso de apetite e queima deficiente de calorias. Mas sempre com supervisão médica”, diz Halpern.
Produção do especial Sylvia Radovan/Cabelo e maquiagem Giuliano Rezende, First/Modelos Lays Orsini, Fernanda Siefert, Nathalia Barbosa, Mega/Lingeries, Jogê, Verve e Loungerie; balanças, Orto-Nil

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