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5.21.2011

Bill Gates e a saúde

Incômodo, mas hoje fundamental para a saúde. Bill Gates provoca tanto temor quanto sentimentos de gratidão. Sozinha, sua fundação garante uma parte fundamental do orçamento que a OMS precisa para realizar suas operações pelo mundo. Mas o temor é de que doadores privados acabem impondo suas visões sobre como tratar da saúde.
A entidade passa por sua pior crise econômica em décadas, tendo de cortar 15% de seus funcionários e com um déficit de US$ 200 milhões.
Gates abriu sua fundação em 2000, com a promessa de dar US$ 37 bilhões para a saúde mundial, de um total de sua fortuna de US$ 57 bilhões. Não por acaso, na porta da ONU, era o único a ter uma vaga reservada para seu carro, enquanto ministros de todo o mundo tinham de esperar em filas. "É uma honra ter o senhor aqui", afirmou Margaret Chan, diretora da entidade.
Mas nem todos concordam com essa visão. O Brasil, por exemplo, teme que a entidade fique refém de doadores que adotam um modelo de saúde que não atenderia à visão dos países emergentes.
Pesquisadores da Universidade Harvard publicaram há um mês um artigo na revista PLoS Medicine afirmando que os laços corporativos de fundações como a de Gates podem produzir graves conflitos de interesse.
O trabalho afirma, por exemplo, que boa parte dos US$ 29,6 bilhões administrados pela Fundação Gates, em 2008, foram investidos em ações de indústrias farmacêuticas e alimentícias. Os dividendos seriam reinvestidos nos projetos filantrópicos. Segundo os autores do artigo, tal estrutura de financiamento tornaria a fundação um ator pouco isento nas discussões de políticas globais de saúde.

Alertas aos jovens: excesso de peso

Embora a obesidade na vida adulta esteja associada ao diabetes e à doença coronariana, não está claro se uma história mais longa de excesso de peso, a partir da adolescência, aumenta a probabilidade de desenvolver essas enfermidades. Na atual epidemia de obesidade, tem implicações práticas verificar se o aumento do índice de massa corpórea (IMC = peso/altura x altura) na transição da adolescência para a vida adulta contribui ou não para o aparecimento precoce de diabetes e de obstrução das coronárias.
Pesquisadores americanos e israelenses acabam de publicar no The New England Journal of Medicine os resultados do estudo Metabolic, Lifestyle and Nutrition Assessment in Young Adults (Melany), conduzido pelo Departamento Médico das Forças Armadas de Israel.- Participaram do estudo 37.674 militares do sexo masculino que tiveram o IMC calculado na apresentação para o serviço militar, aos 17 anos de idade. Novos cálculos do IMC foram repetidos em todos os participantes em intervalos de 3 a 5 anos, a partir dos 25 anos de idade. A cada avaliação os militares respondiam a um questionário e faziam exames médicos. O grupo foi acompanhado por 17,4 anos, em média.
Para receber o diagnóstico de diabetes, era preciso apresentar duas determinações consecutivas da glicemia de jejum acima de 126 mg/dL. O de doença coronariana exigia que o cateterismo demonstrasse uma estenose de mais de 50% no diâmetro de uma das artérias coronárias. O IMC dos participantes aos 17 anos variou de 17,3 a 27,6. Quando essa faixa foi dividida em dez estratos, os autores notaram que à medida que o IMC na adolescência crescia, aumentava gradativamente o risco de surgir na vida adulta: hipertensão arterial, aumento da frequência cardíaca em repouso, da glicemia em jejum, do LDL-colesterol (o “mau” colesterol), dos triglicérides e das enzimas hepáticas. E, ainda, queda nos níveis de HDL-colesterol (o “bom” colesterol).
Na faixa dos 25 aos 45 anos de idade, foram encontrados 1.173 casos de diabetes e 327 casos de obstrução coronariana.
O valor do IMC na adolescência guardou relação clara com a instalação de diabetes, especialmente nos 30% que apresentavam IMC mais elevado. Para cada aumento de uma unidade no IMC o risco de diabetes subiu 9,8%. Da mesma forma, os valores do IMC na adolescência estiveram associados à maior incidência de obstrução das coronárias, nessa faixa dos 25 aos 45 anos. Para cada incremento de uma unidade no IMC, o risco de doença coronariana aumentou 12%.
Ao redor dos 30 anos, o IMC do grupo já oscilava entre 21,4 a 30,6 (aumento médio de 0,3 unidades por ano), o número de fumantes havia aumentado e o número de horas dedicadas à prática de exercícios diminuído. A importância do ganho de peso com a idade foi avaliada em separado: o aumento recente do peso corpóreo aumentou o risco de diabetes, mas não o de doença coronariana. Provavelmente, esse achado deve-se ao fato de que a formação de placas nas coronárias é um processo de longa duração, ligado à aterosclerose, que se inicia silenciosamente na juventude, para chegar à fase de obstrução somente na vida adulta.
Lembrando que a faixa de IMC considerada como saudável é de 18 a 24,9, e que nesse trabalho o IMC dos adolescentes variou de 17,3 a 27,6, números bem próximos da normalidade, é surpreendente que ainda assim aqueles com IMC mais elevado tenham apresentado probabilidade mais alta de desenvolver diabetes e doença coronariana.
Conclusão: o IMC aos 17 anos permite estimar o risco de doença coronariana no início da vida adulta, mesmo quando situado na faixa de normalidade, sugerindo que manter peso corpóreo mais elevado nessa fase tenha consequências futuras.
No caso do diabetes, IMC mais alto na adolescência também aumenta o risco, mas não de forma independente do IMC na vida adulta, uma vez que perder peso reduz o risco anterior. •
Carta Capital

É possível engravidar de portadores do HIV sem correr risco de infecção

Entre os casais, um era composto pela assistente de recursos humanos Regina e pelo consultor de vendas Sérgio, que pediram para ter seus nomes trocados para evitar discriminação. Há cinco meses, quando faziam o exame pré-nupcional descobriram que ele é soropositivo. “Em nenhum momento passou pela minha cabeça que eu não pudesse realizar meu desejo de ser mãe. A medicina está muito avançada”, relata Regina, de 38 anos.
Assim como ela, outras 117 mulheres, juntamente com seus parceiros, procuraram pelo Ambulatório de Reprodução Assistida do CRT que completou um ano de existência nesta semana. Número abaixo do esperado, segundo Waldemar Pereira de Carvalho, ginecologista da unidade. “Poderíamos estar atendendo de 300 a 400 casais”, comenta.
Do total de casais participantes, 40 já começaram o processo de gravidez segura, ou seja, os homens tiveram seus espermatozóides “lavados” para retirar o HIV e inseminados artificialmente nas mulheres.
Até o momento, duas engravidaram. Uma gestação evoluiu para aborto e outra é considerada ótima pelos médicos. “Muito tempo se leva para a seleção e a orientação dos usuários. Por isso apenas duas mulheres engravidaram”, alega Waldemar.
A infectologista e coordenadora do Ambulatório, Rita Sarti, lembra que há um consenso medico com uma série de exigências para se fazer a inseminação. “É preciso ter boa adesão ao tratamento, analisar os antirretrovirais que estão sendo tomados para ver se não há risco para o feto e não ter doenças oportunistas”, explica.
Como funciona o método
No caso de casais em que ambos são soropositivos ou apenas o homem possui HIV, é feita a lavagem de esperma para que o material apresente carga viral indetectável. Em seguida é realizada a inseminação artificial.
Já quando ela é quem vive com HIV, o que precisa ser feita é a etapa da inseminação.
O tempo do tratamento varia de acordo com cada caso, mas sempre o procedimento deve ser realizado quando a carga viral do soropositivo estiver baixa ou indetectável.
Além disso, é preciso ter acompanhamento específico para evitar a transmissão vertical do HIV, que pode acontecer de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.
A reprodução assistida é bastante segura e reduz a zero o risco de infecção ou reinfecção pelo HIV.
Expansão do serviço
De acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o CRT de São Paulo é o único serviço a oferecer a reprodução assistida a soropositivos pelo SUS.
Para o médico Waldemar Pereira de Carvalho, cada Estado deveria ter um centro como esse. “Hoje as pessoas com HIV têm grande expectativa de vida e querem ter filhos”,
Agencia Aids

Analgésico aumenta risco de segundo ataque cardíaco

Ingestão das drogas da classe dos anti-inflamatórios não-esteroides amplia chance de novos infartos em caso de uso prolongado

Depois do infarto: tratamento com analgésicos da classe dos anti-inflamatórios não-esteróides podem elevar os riscos cardíacos Depois do infarto: tratamento com analgésicos da classe dos anti-inflamatórios não-esteróides podem elevar os riscos cardíacos 
Pacientes que sobreviveram a um ataque cardíaco e fazem uso de analgésicos da classe dos anti-inflamatórios não-esteroides têm 45% mais chances de sofrerem um segundo infarto. Realizada pela Universidade de Copenhague, a pesquisa foi publicada no periódico Circulation: Journal of the American Heart Association.

Durante as fases de pesquisas, foram analisados dados de 84.000 voluntários que tinham sobrevivido a um ataque cardíaco. A idade média dos participantes era de 68 anos. Cerca de 40% estavam sob prescrição de analgésicos da classe dos anti-inflamatórios não-esteroides.

Entre os que estavam sob prescrição médica, foi identificada a ingestão diária de doses médias de 1.600 miligramas de ibuprofeno (um dos anti-inflamatórios não-esteroides). De acordo com o estudo, entre a segunda e a décima quarta semana de uso, os riscos de novo ataque cardíaco nessas pessoas atingiam um nível quase 50% superior ao dos voluntários que não estavam tomando analgésicos.

Riscos maiores aconteceram, ainda conforme a pesquisa, quando havia a ingestão de outra droga do mesmo grupo, o diclofenaco – ele chega a aumentar em até três vezes as chances de um novo ataque cardíaco.

Os cientistas não conseguiram, no entanto, descobrir qual o exato mecanismo que faz desses analgésicos um risco para novos infartos. Uma das hipóteses levantadas por Anne-Marie Schjerning Olsen, coordenadora do estudo, é que essas drogas aumentam a formação de coágulos sanguíneos e a pressão sanguínea sistólica (a que apresente o índice mais elevado durante a aferição da pressão), problemas que podem acabar desencadeando um infarto cardíaco
Veja

Dieta da banana emagreça até 18Kg por mês!


Dieta da banana matinal ajuda a secar até 18 quilos em dois meses Receita que vem do Japão mata rapidamente a fome e regula o impulso de comer doces; confira as regras desta receita. Inclua a banana diariamente no seu café da manhã
Talvez você já tenha ouvido falar que os japoneses desenvolveram uma dieta sem restrições alimentares que ajuda a emagrecer super rápido. É a dieta da banana matinal, que exige apenas que você coma a fruta, de preferência quatro delas, no café da manha, sempre acompanhada de dois copos de água morna ou chá.Consumir a iguaria desta forma barra o impulso de comer ao longo do dia, afirma a VIVA MAIS!. O médico japonês Hitoshi Watanabe, especialista em medicina preventiva e idealizador da nova dieta, diz que além de matar rapidamente a fome, a banana carrega enzimas capazes de acelerar a digestão.“Vale lembrar que ela também é rica em fibras que se ligam a moléculas de água e formam um tipo de gel que cria grande sensação de saciedade”, complementa a nutricionista e fitoterapeuta Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição.Os relatos do fórum oficial da dieta são impressionantes. Os participantes contam ter eliminado até 18 kg no período de dois meses. Confira as regras da dieta da banana matinal: Café da manhã Coma até quatro bananas no desjejum, seguidas de uma xícara (chá) de água em temperatura ambiente. Satisfeita com duas bananas? Pare por aí! “Não existe restrição quanto ao consumo de banana. Mas quem tem intestino preso deve evitar a banana-maçã”, destaca Daniela Nesadal, nutricionista da Clínica de Estética Saint Martin, de São Paulo (SP). Truque: caso enjoe, substitua uma banana por maçã. Almoço e jantar Estão liberados todos os tipos de alimento no cardápio da dieta, desde que em porções moderadas. As frituras merecem atenção redobrada. Devido ao seu alto valor calórico, melhor é evitá-las! Se está acostumada a ingerir líquidos durante as refeições, invista na água. Nos outros períodos, o consumo de chás e refrigerantes light é livre. Truque: mastigue bem, saboreando a comida. E troque as frituras por versões assadas. Vetados Evite doces muito calóricos, bebidas alcoólicas e derivados do leite. “Um grama de álcool concentra cerca de sete calorias. Além disso, muitas pessoas são intolerantes aos derivados do leite e nem imaginam”, conta Alexander de Azevedo. Truques: se der vontade de chocolate, escolha as versões amargas ou light. Embora sejam derivados do leite, iogurte e queijo estão liberados. “O teor de lactose é bem menor neles devido ao processo de fabricação”, diz Bianca. Lanches Estão liberados dois lanchinhos ao dia: um antes do almoço e outro depois, mas sempre respeite o intervalo de três horas entre cada refeição. Quando a vontade surgir, você pode comer uma fruta fresca ou tomar um iogurte. No entanto, se o desejo de devorar uma guloseima for muito forte, não se torture: coma! Truque: contente-se com um pedaço de chocolate ou biscoito - o recheado também vale! - mas nada de exagerar na quantidade. Após o jantar Caia na cama apenas quatro horas depois de ter feito sua última refeição! “Quando dormimos, o organismo entra em repouso e nosso metabolismo fica lento, o que acaba retardando a digestão”, explica Daniela. Ou seja, quanto mais tempo você se mantiver ativa, mais calorias serão eliminadas! Truque: durante o jantar, evite alimentos muito pesados e de difícil digestão. Malhação Faça exercícios apenas se quiser! Se pretende fazer alguma atividade, caminhe moderadamente por, no máximo, 30 minutos. Isso já é suficiente para turbinar sua dieta. O que é que a banana tem? Fibras: “A banana é rica em fibras, por isso dá sensação de saciedade”, explica Bianca Chimenti, nutricionista da clínica BKNR Prevenções e Saúde, de São Paulo (SP). Comer a fruta logo pela manhã evita a vontade de beliscar e comer várias vezes durante o dia. Frutose: o açúcar da fruta regula o impulso por doces. “Tente substituí-los por uma banana desidratada”, sugere Bianca. Baixa caloria: diferentemente do imaginado, o valor calórico da fruta é baixo - varia entre 87 e 125 calorias por unidade. Escolha a sua: - Banana d’água: 87 calorias - Banana maçã: 100 calorias - Banana nanica: 87 calorias - Banana ouro: 125 calorias
Banana prata: 89 calorias

(FDA) aprovou, um novo remédio contra o HIV/Aids

Washington - A Administração dos Alimentos e Medicamentos (FDA) aprovou nesta sexta-feira, 20, um novo remédio contra o HIV/Aids que, administrado com outros remédios antirretrovirais, impede a reprodução do vírus.
A agência federal informou que o Edurant (rilpivirina), fabricado pela Raritan, é para pacientes que nunca iniciaram algum tratamento contra infecções causadas pelo vírus síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
O medicamento deve fazer parte de um tratamento com pelo menos outros dois remédios contra a reprodução do HIV, explicou a FDA. O TMC278 deve ser ingerido uma vez ao dia com alimentos e oferece outra opção de tratamento, acrescentou.
O Edurant foi aprovado após a realização de dois exames clínicos com 1,368 mil adultos. Durante os testes, os pacientes foram submetidos de forma aleatória a tratamentos com a rilpivirina ou efavirenz (Sustiva), e com outros fármacos contra o HIV.
O resultado dos exames mostrou que 83% dos que receberam rilpivirina reduziram a reprodução do vírus a níveis indetectáveis, e os que receberam efavirenz ficaram em 80%.
"Os pacientes podem responder de forma variada a vários remédios contra o HIV, e sentir diversos efeitos colaterais. A aprovação do Edurant por parte da FDA oferece uma opção de tratamento adicional contra o HIV", disse Edward Cox, funcionário do escritório de avaliação de novos fármacos na FDA.
Os efeitos colaterais mais comuns entre pacientes que tomaram Edurant incluíram depressão, insônia, dores de cabeça e brotoeja. As autoridades advertiram que ele não cura as infecções com HIV e que os pacientes devem seguir um tratamento contínuo para controlar o quadro e reduzir a propensão a doenças causadas pelo vírus.
Estadao

Estudo coloca trabalhadores brasileiros em vantagem sobre norte-americanos


Levantamento aponta que assalariados têm mais proteção social no Brasil e que empregos gerados no País têm sido de melhor qualidade do que nos EUA

Um estudo realizado em parceria entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba) abrangendo 70% dos trabalhadores formais urbanos (não-agrícolas) do Brasil (55 milhões de pessoas) e dos Estados Unidos (116 milhões) causou surpresa, entre os próprios pesquisadores, ao atestar que, no Brasil, os assalariados têm mais proteção social e os empregos gerados têm sido de melhor qualidade do que nos Estados Unidos - mesmo antes da eclosão da crise econômica mundial, em 2008. No ensaio "Os sentidos das precariedades em dois mercados nacionais de trabalho: Brasil e Estados Unidos", os pesquisadores Claudio Salvadori Dedecca e Wilson Menezes, professores, respectivamente, da Unicamp e da Ufba, levam em consideração dados oficiais dos países e fatores como remuneração, desigualdade da massa salarial e perfil do contrato de trabalho, de acordo com a segurança oferecida ao trabalhador.
De acordo com os pesquisadores, os resultados contestam teses que relacionam melhorias na remuneração média e na proteção social dos assalariados com menos regulação nos contratos de trabalho.
Segundo o estudo, enquanto houve, na última década, no Brasil, expansão na absorção de trabalhadores pelo mercado formal - com mais proteção social -, com aumento real na média de salários (13% entre 2001 e 2009), nos Estados Unidos ocorreu fenômeno inverso: a ampliação de vagas ocorre principalmente em áreas de remuneração mais baixa, como em grandes redes varejistas, e é seguida por constante diminuição na proteção social. Além disso, não resulta em aumento salarial médio real (3% entre 2001 e 2009).
Hoje, mostra a pesquisa, o trabalhador norte-americano não conta com diversos direitos legais com os quais os empregadores brasileiros têm de arcar, como férias e feriados remunerados, pagamento de horas extras e licença-maternidade.
"Os resultados apontam para uma redução das precariedades dos contratos de trabalho no mercado brasileiro, (...) situação que não encontra sinalização para o mercado de trabalho americano", conclui o estudo. "A constatação não confirma a tese que associa um menor desemprego e maior proteção a uma menor regulação dos contratos de trabalho, independentemente da efetividade das matrizes institucionais."
O levantamento integra um projeto maior, que inclui pesquisadores e universidades da Europa e dos Estados Unidos. A próxima etapa será comparar as realidades dos mercados de trabalho brasileiro e norte-americano com o mexicano.
Estadao

CABELO NA MODA

Fios selvagens - Pegada sexy
Amassados e desfiados estratégicos fazem o cabelo ganhar corpo, movimento e aura ultrassexy. Nas loiras, funciona ainda melhor. Fixos bem no alto, presos de maneira diferente, com topete volumoso... Os penteados mais elaborados trazem glamour imediato ao visual.
Fernanda Lima

Escova perfeita
Fotos Guilherme Gomes (Alinne Moraes) | Léo Ramos (Daniele Suzuki) | Gianne Carvalho (Bianca Castanho)

Escova perfeita Passo a passo

Conheça os seis passos da técnica certa, os produtos eficientes e os secadores poderosos para alisar os cabelos em casa e dar brilho aos fios.

1 Aplique leave-in no cabelo molhado. “Se usar musse, passe a quantidade equivalente ao tamanho de uma noz. Se for fluido, ao de duas moedas de 50 centavos”, diz Tiago Parente, cabeleireiro do Rio de Janeiro.

2 Separe os cabelos em seis feixes: dois na nuca, um em cada lateral, um no alto e um na frente da cabeça.

3 Comece pelo feixe mais baixo da nuca. Divida-o em quatro mechas e trabalhe cada uma delas, garantindo que o ar quente penetre entre os fios. Continue em direção ao topo e depois alise as laterais e a frente.

4 A escova deve ter um diâmetro médio. Dê preferência a cerdas naturais se os fios forem finos. Cacheados ou mais cheios devem usar cerdas mistas, que agarram melhor os fios.

5 “Ao posicionar a escova sob a mecha, você dará mais volume. Se, ao contrário, deslizar a escova por cima dos fios, vai deixar o cabelo mais baixo”, afirma o cabeleireiro Wilson Eliodório, de São Paulo.

6 Caso queira um acabamento extraliso, estique a raiz durante a modelagem. “Para um efeito ondulado, divida o cabelo depois da escova em dois feixes e torça-os, fazendo dois coques laterais”, diz o cabeleireiro Marcos Proença, de São Paulo. “Deixe preso até esfriar completamente e então solte os fios.”

Os coques estão com tudo na estação quente. Saiba como usá-lo

Deluxe: em espiral e com acessórios

Esta versão, proposta pela grife 3.1 Philip Lim para o verão 2010, lembra uma rosa vista de cima e dá um ar girlie e sofisticado ao mesmo tempo.

1. Faça uma escova para deixar os fios bem lisos. Use um produto de ação alisante temporária nas mechas úmidas para otimizar o efeito – espalhe uma quantidade equivalente a uma moeda de 1 real no comprimento.

2. Na frente, divida o cabelo de lado. “Passe uma pomada para obter brilho e controle máximo e então puxe todo o comprimento para baixo, no sentido oposto ao da risca”, diz o cabeleireiro Wilson Eliodório, de São Paulo.

3. Torça os fios para baixo na altura da nuca e firme com grampos. Continue torcendo o comprimento, formando uma espiral, e vá prendendo com mais grampos, até conseguir embutir a ponta bem no centro.

4. Finalize posicionando as presilhas. Uma delas fixa o cabelo na frente

SORRIA À VONTADE!

Sorria à vontade!
Clarear os dentes pode levantar a sua auto-estima e te deixar com uma aparência mais jovem e mais saudável.

Nada melhor do que sorrir! Seja na paquera, entre os amigos, com a família, até mesmo nos momentos de timidez, a melhor saída é sempre um bom e verdadeiro sorriso. Por isso, os cuidados que você deve ter com a sua saúde bucal são tão importantes. Assim como as demais partes do corpo, existem alguns tratamentos específicos que te ajudam a ficar com os dentes mais brancos e bonitos, como é o caso do clareamento.

Esse procedimento é indicado por diversos fatores, como explica o cirurgião-dentista, especializado em estética, Dr. Caio Racy: “Alguns dentes tornam-se manchados naturalmente com o decorrer do tempo. O consumo de café, chá, sucos, vinho tinto, refrigerantes, alimentos com corantes ou fumo são, geralmente, os responsáveis pelo escurecimento dos dentes. Para reverter esse quadro, o clareamento é a melhor solução”.

E para que ninguém mais tenha desculpa quando se fala em dentes brancos, a boa notícia: Qualquer pessoa pode fazer o clareamento dental, desde que os dentes sejam íntegros ou sem muitas restaurações! Até mesmo se o seu problema for preguiça, você não terá como escapar! Esse tratamento pode ser feito no aconchego do seu próprio lar!

“Existem duas maneiras de realizar o clareamento: em casa, sob orientação do dentista, através da aplicação de um gel clareador em uma moldeira confeccionada no consultório, durante duas semanas. Ou, no consultório, onde o dentista aplica um gel clareador numa concentração maior em relação ao utilizado no método caseiro, ativando-o com o auxílio de um ''Led''. Esse método é conhecido como "Clareamento a Laser"”, esclarece o Dr. Caio.

Vale lembrar que o tratamento caseiro demora cerca de 14 dias, variando de acordo com o grau de escurecimento e do quanto se deseja clarear. Já o tratamento a laser é feito, geralmente, em uma única sessão. “O resultado final, tanto com uma técnica quanto com a outra, é o mesmo. No entanto, o clareamento a laser tem a vantagem de o paciente, em apenas uma sessão, já sair com os dentes clareados”, destaca o Dentista, alertando que o tratamento é contra indicado para mulheres grávidas, lactantes e para pessoas que possuem retração de gengiva.

Mas, para que o paciente alcance o resultado esperado, é preciso ter disciplina, principalmente se você for fumante. O cigarro e as bebidas que contêm corantes são os verdadeiros vilões dos dentes brancos, por isso é primordial evitá-los. Quanto à duração do clareamento, o Dr. Caio ressalta, “Os dentes podem escurecer novamente, mas nunca como antes. O ideal é fazer uma manutenção após um ou dois anos, dependendo dos hábitos do paciente”.
Sua Dieta

EXERCÍCIOS FUNCIONAIS

VOCÊ DEIXA O SEU CORPO EM FORMA E MELHORA A SUA SAÚDE

Exercícios Funcionais: Você deixa o seu corpo em forma e melhora a sua saúde
Os exercícios físicos estão aliando, cada vez mais, estética e saúde. Por isso, se você uma das pessoas querem ir além de um corpo bonito, vai adorar essa matéria!

Você já ouviu falar em exercícios funcionais? Já faz um tempo que as academias deixaram de ter como principal foco apenas a busca pelo corpo perfeito e passaram a ter como carro chefe de sua existência no mercado, a conquista por uma vida mais saudável, no sentido literal da expressão.

O principal objetivo desse tipo de exercício é deixar o corpo preparado para os desgastes e funções do dia a dia. Com eles, você passa a subir as escadas sem se cansar tanto, a abaixar e levantar sem ficar com a coluna “travada”, ou ainda, acaba com aquelas idas e vindas aos hospitais, por causa de crises de torcicolo em conseqüência de algum movimento brusco.

Os nomes das atividades que nos ajudam a “preparar” o corpo são os mais variados possíveis: Gymnastic ball, Fitball ou, até mesmo variações de algumas atividades já bastante conhecidas como Ioga, Pilates e Tai chi chuan. As técnicas usadas nas atividades que proporcionam esta preparação consistem em uma junção de movimentos que imitam o nosso cotidiano, e o resultado é um treinamento com um alto número de repetições de exercícios que trabalham grupos musculares específicos.

As aulas são dinâmicas e contam com o auxílio de alguns objetos como bolas, elásticos e plataformas especiais. São eles os principais responsáveis por dar equilíbrio e estimular os músculos dos alunos.

Outra diferença é em relação ao ritmo das aulas. Quando se fala em exercícios funcionais, não são levados em conta o rendimento ou as medidas dos alunos, mas sim a capacidade de concentração e coordenação. Flexibilidade, agilidade e força são as principais metas. Entre os benefícios mais evidentes, a redução das dores musculares e do cansaço merecem destaque.

Certamente, os malhadores de plantão poderão achar os exercícios funcionais um pouco mais lentos e desestimulantes. Mas, para aqueles que tentam fugir das modalidades de exercício convencionais, essa é, sem dúvida, uma ótima opção, seja para o físico, pois o aluno queima, sim, calorias, ou para a saúde.

AULAS DE BALLET PARA ADULTOS

Aulas de Ballet para adultos
Se você sempre sonhou em fazer Ballet, saiba que nunca é tarde para começar! Este estilo de dança agora é oferecido pelas academias para mulheres adultas. E para começar não precisa ser magrinha!

 Que menina nunca sonhou em ser uma bailarina e voar nos braços do companheiro como aquelas cenas de filme onde o casal se apaixona através da dança? Porém, o que era possível apenas para as crianças já é uma realidade para as mulheres um pouco mais maduras. O Ballet, uma unanimidade entre todas as danças clássicas, agora faz parte das modalidades de exercícios oferecidos pelas academias.

"A dança proporciona condicionamento físico, consciência corporal, diversão e aprendizado. Não é preciso saber dançar, a aula é para todos os níveis, respeita os limites e habilidades de cada aluno", ressalta Patty Medeiros - coordenadora de ginástica da unidade Eldorado da Fórmula Academia.

O melhor é que para começar a dançar você não precisa ter corpo de bailarina e muito menos conseguir levantar a perna “até o teto”, como muitas pessoas acreditam. O mais importante nessas aulas é você conseguir respeitar os seus próprios limites. Quando o assunto é a boa forma, vale ressaltar que, nesse caso, os resultados aparecem em longo prazo. Mas, quem opta pela dança, garante que vale a pena!

Além do Ballet, em suas versões clássica e contemporânea, outras modalidades também estão invadindo as academias, como é o caso do Jazz, uma mistura de ritmos europeus (polcas, valsas e quadrilhas) com um tempero especial dos costumes dos escravos. Em qualquer uma dessas opções você mantém o corpo em movimento, perde calorias e, o melhor, cuida da sua saúde de uma maneira divertida.

XTEND: UMA MISTURA DE BALÉ E PILATES


Xtend: uma mistura de balé e pilates
Conheça esta novidade!


Xtend, você conhece este exercício? Na verdade, a aula mistura elementos do balé com algumas práticas do pilates. O resultado é um corpo completamente torneado, alguns quilinhos a menos e uma perna de causar inveja a qualquer um. Mas, é claro, que tudo isso demanda muito esforço e pique de seus praticantes. Em uma hora de aula, você manda embora cerca de 350 calorias!
A panturrilha é trabalhada com exercícios feitos na famosa barra do balé. É neste aparelho, também, que os alunos fazem os exercícios de alongamento e resistência muscular. E é preciso ter força na perna, já que os joelhos são obrigados a fazer movimentos de extensão e flexão todo momento. Estas repetições trabalham os músculos dos membros inferiores e, de quebra, corrigem a postura. Quem sabe você não anda por aí como uma bailarina?
A bola e o elástico, aparelhos tão conhecidos do Pilates, também entram na “dança”. Através de exercícios que exigem força, concentração e fôlego, os alunos conseguem trabalhar o abdômen, os braços e, mais uma vez, as pernas. Nenhum grupo muscular fica de fora desta aula.
A boa notícia é que o Xtend é indicado para pessoas de todas as idades. A intensidade da aula vai variar de acordo com o seu preparo físico. Até mesmo as grávidas podem participar do Xtend,desde que tenha uma autorização médica. Flexibilidade, disposição e músculos trabalhados conquistados com muita diversão e leveza!

UM CARDÁPIO PARA CADA ESTILO DE VIDA


Um cardápio para cada estilo de vida
Nutrientes essenciais que se adaptam ao seu estilo de vida!

Cada pessoa é uma pessoa e, por isso, cada cardápio deve ser um cardápio. Existem aquelas que precisam consumir alimentos que deem mais energia, outras que precisam de alimentos práticos, umas que precisam emagrecer a qualquer custo e, ainda, as que precisam contar com a ajuda dos alimentos para conseguir manter o pique da malhação.
Veja qual cardápio mais combina com o seu estilo de vida:
Para dar energia
Por mais que pareça clichê, você deve apostar nos pratos coloridos, que têm um pouco de cada nutriente. Inclua as fibras e o leite fermentado no cardápio.
Nutrientes mais indicados: Magnésio, vitaminas do complexo B, cálcio e fibras.
Nutrientes menos indicados: Açúcar, gorduras saturadas e trans, leite e laticínios.
Para quem não tem tempo a perder
Não só os produtos industrializados que nos trazem praticidade. Por que não investir nas frutas e petiscos ricos em proteínas e fibras?
Nutrientes mais indicados: Vitaminas A, C e E, betacaroteno, selênio, proteínas e fibras.
Nutrientes menos indicados: Ingredientes artificiais, açúcar, gordura e laticínios.
Para emagrecer
Disciplina é fundamental. Além disso, você deve apostar nos alimentos que saciam por mais tempo e que, ao mesmo tempo, não contém grande quantidade de caloria.
Nutriente com mais calorias: Vitaminas, minerais e fibras.
Nutrientes menos indicados: Gordura e carboidrato em excesso.
Para malhar
Nunca faça atividade de barriga vazia, mas também não coma um boi antes de ir à academia! O segredo é apostar nos alimentos que nos dão energia e saciedade ao mesmo tempo.
Nutrientes mais indicados: Vitaminas, minerais, proteínas, fibras e carboidratos integrais.
Nutrientes menos indicados: Açúcar, gordura, corantes e conservantes.
Sua dieta

Quando eu morrer

Vez ou outra acontece. Lembramos que um dia abandonaremos o corpo de carne e partiremos para outra realidade. 
É nesses momentos que recordamos de elaborar testamento, repartindo o que vamos deixar, entre aqueles que ficarão.
As vontades assim expressas, quase sempre criam disputas familiares, que chegam a se prolongar por anos.
Quanto maiores forem as posses daquele que se foi, a tendência é aumentar a disputa se, entre os contemplados, não existe entendimento, afeto.
Houve um homem, no entanto, que pensando em sua morte, elaborou vontades muito precisas.
Pensou em seu funeral e o que ele poderia significar para o mundo.
Ele era um líder e dizia que não desejava ser idolatrado, mas sim ouvido.
A sua era a luta por direitos humanos e em nome dela, foi preso 10 vezes, nada o demovendo do seu ideal de igualdade entre os homens.
Foi na igreja onde ele era pastor, que falou a respeito da sua morte:
"Freqüentemente eu penso naquilo que é denominador comum e derradeiro da vida: nessa alguma coisa que costumamos chamar de ‘morte’.
Freqüentemente penso em minha própria morte e em meu funeral, mas não em sentido angustiante.  Freqüentemente pergunto a mim mesmo o que gostaria que fosse dito então.
Eu deixo aqui com vocês, esta manhã, a resposta... 

Se vocês estiverem ao meu lado, quando eu encontrar meu dia, lembrem-se de que não quero um longo funeral.
E se conseguirem alguém para fazer o ‘discurso fúnebre’, digam-lhe para não falar muito.
Digam-lhe para não mencionar que eu tenho um Prêmio Nobel da Paz: isto não é importante!
Digam-lhe para não mencionar que eu tenho trezentos ou quatrocentos prêmios: isto não é importante!
Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que Martin Luther King tentou dar a vida a serviço dos outros.
Eu gostaria que alguém mencionasse o dia em que Martin Luther King tentou amar alguém.
Quero que digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do próximo.
Quero que vocês possam mencionar o dia em que... tentei vestir o mendigo, tentei visitar os que estavam na prisão, tentei amar e servir a Humanidade.
Sim, se quiserem dizer algo, digam que eu fui um arauto: um arauto da justiça, um arauto da paz, um arauto do direito.
Todas as outras coisas triviais não têm importância. Não quero deixar atrás nenhum dinheiro.
Eu só quero deixar atrás uma vida de dedicação!

E isto é tudo o que eu tenho a dizer:
Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante
Se eu puder animar alguém com uma canção
Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo
Se eu puder cumprir meu dever cristão
Se eu puder levar a salvação para alguém
Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...  Então, minha vida não terá sido em vão."
O Reverendo Martin Luther King Junior lutou pelos direitos dos negros nos Estados Unidos.
Foi Prêmio Nobel da Paz em 1964.
Todas as vezes que foi preso, que sofreu atentados à bomba, que sua casa, esposa e filhos foram ameaçados, respondeu com amor.
Dizia que a resposta ao ódio devia ser o amor e continha os seus seguidores para que não reagissem.
Morreu assassinado, conforme previra.  Em seu túmulo, está a prova de que tinha convicção da vida além desta vida.
E que partiu, embora de forma tão brusca, com a alma em paz pela certeza do dever cumprido.
O epitáfio diz: "Enfim livre, enfim livre! Graças a Deus Todo-poderoso sou finalmente livre!" Foram estas palavras que usou para concluir o seu mais famoso discurso, intitulado Eu tenho um sonho, em que traduziu o ideal da liberdade e da igualdade entre todos os homens.  

Oxalá todos os que abraçamos uma religião, possamos ter essas idéias lúcidas a respeito da vida e da morte.
Nesse dia, o mundo será muito melhor.

Momentos de Reflexão

5.20.2011

"VIVER É MUITO PERIGOSO"


Viver é muito perigoso, mas o perigo é ainda maior para os covardes, para aqueles que ainda não sabe quem são; para aqueles que criaram uma imagem positiva sobre si e que querem enfrentar os perigos da vida, usando-a.

Viver é muito perigoso,  para os que insistem em ser eternas crianças, e têm medo de crescer e enfrentar o mundo dos adultos, onde xingamentos, palavrões e pirraças de moleque não resolvem as grandes questões da vida.

     Viver é muito perigoso, para os medrosos que fogem das próprias responsabilidades e transferem suas culpas e seus fracassos aos outros.

 Viver é muito perigoso,  para aqueles que têm medo do amor, em suas mais simples manifestações, porque amar também representa perigo, pois é o caso de se ter cumplicidade; e cumplicidade gera a necessidade de deixar que o “eu” se manifeste.

Viver é muito perigoso, para os idiotas, para os imbecis, que se negam a serem humanos, usando a razão e a emoção, e se escondendo atrás da hipocrisia do; eu nada penso, eu nada sei, eu nada vi... os que não se comprometem com a vida.

Viver é muito perigoso, para os fracos que se fingem de forte; que têm medo de uma mão estendida e de um abraço amigo.

  Viver é muito perigoso, para os que não se abrem aos amores da vida, com medo das cicatrizes geradas pelas feridas, que as várias paixões trazem.

Viver é muito perigoso,  para os que nunca dizem sim a vida; vivem eternamente dizendo não, pelo medo dos compromissos que os adultos precisam assumir. Eternas crianças mergulhadas em seu complexo de Peter Pan.

Viver é muito perigoso,  para os que consideram a vida um grande teatro, onde a palavra-chave é REPRESENTAR.

Viver é muito perigoso,  para os que se anulam e vivem em função de outro ser, que têm as próprias asas e não sabem voar; para aqueles que não desenvolveram a boa auto-estima e preferem mendigar afeto a ter que enfrentar a dura realidade que amar exige RECIPROCIDADE, amando eternamente sozinhos e não seguindo o seu caminho a procura de viver, intensamente, o amor em suas mais variadas formas.

A vida é cheia de perigo, e realmente, “VIVER É MUITO PERIGOSO”, mas os corajosos não recuam, os demais não vivem, eles simplesmente VEGETAM. Então, que venham os perigos e suas consequências, porque eu quero sempre é VIVER e nunca VEGETAR
A VIDA É UMA VIAGEM QUE EXIGE COMPROMISSOS E NÃO HÁ ESPAÇO PARA OS COVARDES.

Por  Rosana Corrêa

O Destino

" Destino, o meio mais comum que julgamos ser o culpado por nossa trajetória ao longo da vida, tanto boa, quanto ruim.
Dizemos que ele é o encarregado das nossas aventuras, prazeres, amores, etc.
Também é ele quem coloca o nosso grande amor em nossas vidas. E é por isso que só ele tem o poder de tirar esse amor da gente. Mesmo contra o nosso coração.
Mas se ele é capaz disso e sempre vem cheio dessas armadilhas, é porque algo melhor ele está preparando para nós. Jamais ele fará algo para nos desapontar, mesmo que não gostemos de tal coisa criada e encaminhada por ele, é o nosso coração quem decide se é o certo ou o errado, o bem ou o mal.
Se ele julga que esse "algo melhor" é pro nosso bem, ele coloca em nossas vidas para fazer a experiência, o teste. Se for compatível com o nosso coração, ótimo! Se não for, ele volta atrás e nos da a oportunidade de reviver aquilo que ele nos deu no passado e que foi a coisa certa no momento e aquilo que nos fez bem.
Talvez nos dando uma segunda chance ou para a outra pessoa que dividiu o mesmo caminho com a gente por algum determinado tempo. Ou melhor dizendo, dando a primeira chance de fazer as coisas acontecerem, pelo modo diferente das quais foram ocorrendo no passado e que não obtivemos 100% de sucesso, ou a porcentagem ideal do que era o que esperávamos.
Ele nos coloca de volta no caminho que ele não deveria ter nos tirado. E nós voltamos a buscar a nossa felicidade ali, mesmo ja tendo procurado em outros caminhos, em outros lugares, em outros corpos, em outros corações.
De repente nesse caminho, pegamos um "cruzamento" e quando menos esperamos, nós percebemos que aquilo tudo que deixamos la no passado, bem no fundo dos nossos corações, vai ganhando força e vai surgindo de uma forma mais forte, de um jeito quente e rápido, passando a nos tirar o sono, a fome, as angustias, tudo. E nos dando mais vontade de viver, de lutar por aquilo, de ser importante e necessário para alguém, isso nos faz sorrir em paz.
Mas não é garantia de coisas boas, essa volta do passado para o presente. Ele se encarrega de fazer isso, mas somos nós quem assumimos o controle da situação, somos os comandantes das nossas atitudes e pensamentos, nós temos que manter um equilibrio pra tudo ser melhor do que já foi um dia, se não o passado no presente, não vai adiantar absolutamente nada.
Se for pra ser ruim, é melhor deixar como está, cada coisa em seu lugar. É uma responsabilidade muito grande, querer de volta algo que ja perdemos ou que desistimos.
Muita coisa precisa ser "concertada" e reformulada, para que tudo ande como o planejado, para tudo ficar no tempo certo da obra.
O destino só nos indica o caminho, só faz as pontes de um lugar para outro. Pegar a estrada de volta, pode ser arriscado, mas pode ser muito bom, se você estiver convicto e consciente que é isso o que você realmente quer e sabe que valerá a pena brigar até não ter mais forças pra isso, ou até conquistar aquilo que você está buscando vagamente há algum tempo.
Você é quem faz o seu final feliz, o destino só te da uma ajuda e escolhas variadas, cabe a você e seu coração, seguir pra onde achar necessário e útil.
Se você acha que no passado está sua felicidade, vá buscar e ser feliz. Se não, o futuro está logo ai, seja paciente e acredite no destino, porque ele com certeza vai preparar uma surpresa mágica e agradável pra você. E assim, você poderá ser feliz plenamente. " 
Por Leandro Oliveira.

Mulheres, quem as entende?



1. Se você tenta protegê-la das dificuldades do mundo, você é um machista.
2. Se você fica em casa e faz as tarefas domesticas, é um folgado.
3. Se você trabalha muito, nunca terá tempo pra ela.
4. Se você trabalha pouco, você é um vagabundo.
5. Se ela tem um trabalho chato e que paga pouco, isso é exploração.
6. Se você tem um trabalho chato e que paga pouco, deveria tomar vergonha na cara e arrumar algo melhor.
7. Se você ganha uma promoção antes dela, é favoritismo.
8. Se ela ganha uma promoção antes de você, é igual oportunidade.
9. Se você elogia o seu visual, é assedio sexual.
10. Se você fica quieto, é indiferença machista.
11. Se você chora, é um mané.
12. Se não chora, é um insensível.
13. Se você toma uma decisão sem consultá-la, é um egoísta.
14. Se ela toma uma decisão sem consultá-lo, é uma mulher independente.
15. Se você pede pra ela fazer algo que ela não gosta, isso é dominação.
16. Se ELA pede pra você fazer algo que você não gosta, é favor.
17. Se você gosta de um corpo feminino em roupas provocantes, é um tarado.
18. Se não gosta, é um viado.
19. Se você gosta de uma mulher que raspe as pernas e fique em forma você é um sexista desgraçado.
20. Se não gosta, é um mané sem romantismo.
21. Se você tenta ficar em forma, é um fútil.
22. Se não tenta, é um largado.
23. Se você compra flores pra ela, é porque quer alguma coisa.
24. Se não compra, é que nunca se lembra dela.
25. Se você tem orgulho de suas conquistas, é um soberbo idiota.
26. Se não tem, é um tonto sem ambição.
27. Se você está totalmente acabado após um dia de trabalho, é que você não se importa com as
necessidades dela.
28. Se ELA está totalmente acabada após um dia de trabalho, ela está cansada.
29. Se você quer muito sexo, é um tarado patológico.
30. Se você NÃO quer muito sexo, você deve ter outra pessoa.





O avanço das mulheres no mundo do trabalho é uma realidade inquestionável.

                                                     Mulheres em marcha 

Antes restritos aos homens, esses espaços tornam-se cada vez mais femininos. Essa marcha lenta, mas irrefreável, acontece em Franca, no Brasil e no mundo. Segundo o dossiê ‘As donas do mercado’, publicado pela revista HSM em seu número de janeiro/fevereiro desse ano, as mulheres formam o grupo mais exigente de consumidores e o maior mercado emergente do planeta, correspondendo a duas vezes os PIBs indiano e chinês juntos. Formam, também, 46% da força de trabalho mundial, chegando a mais de 1 bilhão de mulheres trabalhadoras. Em termos de consumo, respondem por 64% dos US$ 18,4 trilhões gastos anualmente em todo o mundo. Em sua carteira há muito dinheiro para gastar com produtos considerados não essenciais. Para isso, as trabalhadoras do mundo dispõem de US$ 9 trilhões, sendo que metade desse valor está nas mãos dos 60 milhões de mulheres que ganham mais US$ 45 mil por ano. Nos países desenvolvidos, 40% das mulheres controlam entre 91% e 100% de todas as despesas do lar. Nesses países, as mulheres decidem mais de 80% das compras de categorias que vão de móveis, alimento e saúde a eletrônicos, férias e automóveis. Nos países desenvolvidos. Além disso, três em cada dez dessas mulheres geram toda a renda familiar e seis em dez contribuem com a metade. Em 2024, segundo a revista Newsweek, as mulheres do mundo desenvolvido estarão ganhando mais que os homens. Nesse mesmo ano, de acordo com a organização inglesa Center for Economic Business, 53% dos milionários serão mulheres. Como alavanca de todo esse processo de crescimento da participação da mulher na economia global está a educação, para além das questões econômicas inerentes à necessidade de complementação da renda familiar ou das revoluções culturais que abalaram os alicerces da dominação masculina. Em países emergentes, como Brasil, Emirados Árabes Unidos e Rússia, o número de mulheres graduadas já ultrapassa o de homens. Porém, apesar de todos esses números positivos, a realidade brasileira ainda está longe do cenário já desenhado pelo mundo desenvolvido. De acordo com o Gender Gap Indicator, um dos mais respeitados indicadores mundiais de desigualdade de gêneros, produzido anualmente pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) e pela Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, o Brasil ficou em 85º lugar entre um grupo de 134 países investigados, atrás de muitos países considerados mais subdesenvolvidos. De qualquer forma, nessa semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o mais importante é considerar o avanço. Se olharmos para o passado, vamos perceber que esse é um caminho sem volta. Vamos perceber, também, que nosso machismo ancestral está sendo atropelado por um exército intrépido, cada vez mais atrevido, competente e feminino. Queremos crer que, em breve, não precisaremos mais de comemorar o dia da mulher, pois sua existência é a maior prova da desigualdade entre os gêneros. Fonte:Revista HSM

Música como terapia para recém-nascidos

Hospital eslovaco usa música como terapia para recém-nascidos Técnica é aplicada em bebês que são separados das mães. Terapia está sendo feita pelo hospital Saca, na cidade de Kosice.

Terapia toca música para recém-nascidos (Foto: AP Photo / Petr David Josek) 
A pequena Nela ouve música com fones de ouvido, no hospital Saca, na cidade eslovaca de Kosice. Os médicos usam a terapia com música para acalmar os bebês recém-nascidos que têm de ser separados das mães para fazer algum tratamento. (Foto: AP Photo / Petr David Josek)
 

Medicamentos genéricos é uma realidade

 Após doze anos da publicação da Lei dos Genéricos, Lei nº 9787 de
10/02/1999, podemos afirmar que a política de medicamentos genéricos
já é uma realidade no dia a dia dos brasileiros. Não foi uma
trajetória fácil. Como tudo que é novo, apareceram resistências de
toda ordem.
Forjado em um contexto político de adversidades, a implantação da
política de medicamentos genéricos sofreu enorme resistência de grande
parte das indústrias farmacêuticas, sobretudo das multinacionais, que,
de forma sistemática, trabalhou incessantemente, com forte lobby no
Congresso Nacional contra a aprovação da Lei.
Como havia forte ambiência no País favorável à aprovação da lei, visto
que medicamentos genéricos já era realidade em diversos países, o
lobby das multinacionais voltou-se para a aprovação de uma legislação
que dificultasse o máximo possível a fabricação de genéricos no País.
Conseguiram passar um artigo que permitia ao prescritor (médicos e
dentistas) não autorizar a troca do medicamento de referência (marca)
pelo genérico, independentemente do direito do paciente/cidadão em
querer levar o genérico.
Trata-se de uma excrescência legal sem precedentes em País algum.
Não satisfeita, ato contínuo à aprovação, deu início no Brasil a um
processo de desqualificação dos medicamentos genéricos, com uma forte
e orquestrada política de propaganda dos medicamentos de marca, na
tentativa de influenciar os profissionais de saúde, notadamente a
classe médica, o comércio farmacêutico e principalmente a população
levantando suspeitas sobre a qualidade dos medicamentos genéricos.
Pois bem, o tempo é o senhor da razão. Passado mais de uma década, a
grande e portentosa indústria farmacêutica multinacional, que
movimenta por ano, no mundo, cerca de 950 bilhões de dólares – só
perdendo em valores financeiros para a indústria bélica – rendeu-se à
realidade da disputa de medicamentos genéricos e hoje atua concorrendo
com as indústrias nacionais nesse mercado.
Alguns profissionais de saúde antes resistentes já não questionam mais
a qualidade, pelo contrário, recomendam a utilização dos genéricos.
No entanto, a grande vitória pode ser expressa pela maciça aceitação
da população que vem inclusive cobrando por maior diversificação e
disponibilização de medicamentos genéricos nas prateleiras das
farmácias.
O volume de vendas de medicamentos no Brasil em 2010 somou mais de 35
bilhões de reais. E esses mesmos medicamentos responderam por mais de
22 % de unidades comercializadas no mercado farmacêutico e vem
crescendo em média 17% ao ano.
Os números do crescimento de registros de medicamentos genéricos pelo
Ministério da Saúde são inquestionáveis e falam por si mesmo. No ano
de 2000 existiam 739 tipos de apresentações e em janeiro de 2011 são
17.139 tipos de diferentes apresentações genéricas registradas.
Nos Estados Unidos e no Reino Unido os genéricos representam mais de
60% de todas as unidades de medicamentos comercializados. Na Alemanha
e na Inglaterra os genéricos ocupam a fatia de 22 e 26%
respectivamente do movimento financeiro com vendas de medicamentos.
Vale destacar que a lei brasileira exige que os medicamentos genéricos
entrem no mercado com, no mínimo 35% abaixo do preço dos medicamentos
de referência, em média, no mercado o genérico custa ao cidadão 50%
menos.
Como já existem vários fabricantes de um mesmo medicamento genérico, a
concorrência entre esses fabricantes também já é realidade, logo é
importante que o cidadão procure consultar os preços entre os
medicamentos genéricos também.
Assim como em tempos passados, comparando com as vacinas, podemos
dizer que essa lei felizmente “pegou”, resta agora lutar para
ampliação do acesso a esses medicamentos.
por Rilke Novato Públio, Vice-Presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Betim e Diretor do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (SINFARMIG)

Tratamento faz paraplégico ficar de pé e caminhar nos EUA

Estímulos que simulam os sinais do cérebro vão direto para a medula.
Pesquisadores ressaltam que o caso do paciente era especial.

Da EFE
Paciente movimenta as pernas, com ajuda do aparelho (Foto: Rob Summers / Cortesia) 
Paciente movimenta as pernas, com ajuda do
aparelho (Foto: Rob Summers / Cortesia)
Uma equipe de pesquisadores norte-americanos conseguiu fazer um paraplégico ficar de pé e caminhar novamente. O tratamento pioneiro se baseia no que os cientistas chamam de "estímulo epidural", além de muito treinamento físico.
O paciente é capaz de manter-se de pé durante vários minutos, dando ele mesmo o impulso muscular necessário para se levantar. Com a ajuda de outras pessoas também pode dar vários passos e movimentar de maneira voluntária os quadris, os joelhos, os tornozelos e os dedos dos pés. Além disso, recuperou parcialmente o funcionamento de seus órgãos sexuais e de sua bexiga.
Os pesquisadores basearam seu projeto na estimulação elétrica epidural contínua e direta da parte inferior da medula espinhal do paciente, simulando os sinais que o cérebro transmite em condições normais para iniciar um movimento.
Quando o sinal é transmitido, a própria rede neurológica da medula, em combinação com a informação sensorial que as pernas enviam à medula, é capaz de dirigir os movimentos do músculo e das articulações necessários para erguer-se, caminhar, sempre com a ajuda de outras pessoas.

O outro aspecto chave do trabalho foi "reeducar" as redes neurológicas da medula de Summers para produzir o movimento muscular necessário para levantar-se e dar alguns passos.
O processo do treinamento durou mais de dois anos de trabalho, após o paciente ter passado por uma cirurgia que implantou nas costas um dispositivo de estimulação elétrica, que é o responsável da voluntariedade dos movimentos.
O estudo foi uma parceria entre três instituições norte-americanas: a Universidade de Lousiville, no estado de Kentucky, a Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), e o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Os resultados foram publicados na última edição da revista médica "The Lancet".
É um grande passo adiante. Abre uma grande oportunidade para melhorar a vida diária destes indivíduos, mas temos um longo caminho a percorrer"
Susan Harkema, pesquisadora
Explicações
A professora Susan Harkema e o professor Reggie Edgerton, que dirigiram a pesquisa, expressaram em "The Lancet" seu desejo que seu trabalho permita aos pacientes que sofreram lesões medulares levar uma unidade portátil de estímulo elétrico.
O objetivo é facilitar a possibilidade dos paciente de se levantarem, se manterem em pé e darem alguns passos de maneira independente, embora sempre com a necessidade de se apoiarem em um andador.
No entanto, Harkema e Edgerton se mostraram cautelosos e ressaltaram que ainda há muito trabalho pela frente antes que esta técnica possa se transformar em uma prática habitual.
"É um grande passo adiante. Abre uma grande oportunidade para melhorar a vida diária destes indivíduos, mas temos um longo caminho a percorrer", manifestou a professora Harkema.
Edgerton insistiu que "a medula espinhal está pronta, já que as redes neurológicas são capazes de iniciar os movimentos que implicam suportar peso e dar passos relativamente coordenados sem nenhum tipo de informação procedente do cérebro".
"Isto é possível em parte graças à informação que devolvem as pernas diretamente à medula espinhal", explicou.
"Esta retroalimentação dos pés e pernas para medula melhora o potencial do indivíduo para manter o equilíbrio e dar uma série de passos, e decidir sobre a direção que vai caminhar e sobre o nível de peso que suporta", indicou Edgerton.
"A medula pode interpretar estes dados de maneira independente e enviar instruções de movimento outra vez às pernas, tudo isso sem participação cortical", acrescentou o investigador.
Este procedimento mudou totalmente minha vida"
Rob Summers, o paciente
O paciente
Os autores sublinharam também que o caso de Rob Summers é especial, porque embora esteja paralisado desde o tronco do corpo humano até os pés apresenta uma certa sensibilidade na zona imobilizada.
Summers, de 25 anos, ficou paraplégico depois que sofreu um acidente de trânsito em 2006. "Este procedimento mudou totalmente minha vida. Para alguém que há quatro anos era incapaz de movimentar um só dedo do pé, ter a liberdade e a capacidade de levantar-se sozinho é uma sensação incrível", manifestou o rapaz.
"Poder levantar um pé e poder voltar a colocá-lo no solo outra vez foi incrível, mas além de isso, minha sensação de bem-estar mudou. Meu tom psíquico e muscular melhorou muito, até o ponto que muita gente não acredita que esteja paralisado. Acho que a estimulação epidural me permitirá deixar a cadeira de rodas",

Osteoporose: Alto risco para homen

 Pacientes do sexo masculino costumam apresentar forma mais grave


Osteoporose não é doença só de mulheres. Homens também podem sofrer a perda de massa óssea, alerta a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Eles representam 25% dos pacientes com o mal. Destes, dois terços podem morrer em consequência de fraturas causadas pelo problema. Entre as mulheres, um terço corre este risco.

“Os homens não têm o hábito de ir ao médico e só descobrem a doença quando sofrem fratura, ou seja, quando a osteoporose já está instalada”, alerta Márcio Passini, presidente do comitê de doenças osteometabólicas da Sociedade. Outro dado que preocupa os ortopedistas em relação aos homens é a ocorrência de morte após fratura de fêmur ser mais frequente no primeiro ano após o acidente.

“Com exceção do avanço da idade, a maioria dos fatores de risco são reversíveis ou, o que é melhor, evitáveis”, diz Passini. A perda de massa óssea aumenta com o passar dos anos. “Aos 50, perde-se 0,5% de massa. Aos 65, são 2%. Se o paciente chega aos 85 sem se cuidar, a chance de ter osteoporose é altíssima e por isso deveria ser obrigatório realizar densitometria óssea para quem chega a essa faixa etária sem nunca ter feito”, opina o médico.

Fatores de risco

Outros fatores de risco são: sedentarismo, já que o exercício físico ajuda a manter a massa muscular e dificultar quedas e fraturas; alimentação deficiente em cálcio, que faz com a substância saia dos ossos para suprir o que o sangue ‘pede’; tabagismo e excesso de café, que prejudicam o metabolismo do cálcio; falta de vitamina D, que faz o cálcio sair do intestino e ir para o sangue; baixo peso, pois os ossos costumam ser mais fracos; e a genética, já que pessoas com ocorrências de casos na família têm mais chances de ter a doença.

A recomendação é ter hábitos saudáveis. “É uma doença sem sintomas, sem dor. Fazer atividade física, tomar cálcio e vitamina D permitem que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida”, conclui.

Prevenção contra novas fraturas

O Hospital de Ipanema lançou ontem um programa de prevenção a novas fraturas destinado a pacientes com osteoporose. “Eles terão consultas, medicamentos, fisioterapia e exames gratuitamente”, afirma o diretor da unidade, Geraldo Di Biase. Os pacientes devem ser encaminhados por outras unidades e precisam ir no ambulatório de Ortopedia, às quartas e sextas-feiras, das 8h às 12h, para inscrição.
O Dia 

AIDS: Existe ainda muito preconceito


O estigma associado à Aids ainda prejudica o controle da epidemia no mundo, mesmo 30 anos depois de identificada como doença.

Hoje, 33,3 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. A África responde por 88% das pessoas infectadas.
Estudante foi infectada por ex que sabia que tinha HIV

The Global Fund/Jonx Pillemer
Dançarinos fazem apresentação para estimular o uso de camisinha, na periferia de Dar es Salaam, na Tanzânia
Dançarinos fazem apresentação para estimular o uso de camisinha, na periferia de Dar es Salaam, na Tanzânia
"A discriminação impede a utilização dos serviços disponíveis", afirma o médico Daniel Ndaki Nkonya, do programa de combate à Aids do Ministério da Saúde e Bem-Estar Social da Tanzânia.
"Há mulheres mais interessadas em proteger sua imagem social do que a criança em sua barriga, ou não querem correr o risco de perder o parceiro com HIV que paga suas contas", diz Jovin Tesha, diretor da Pasada, sigla para Atividades e Serviços Pastorais para Pessoas com Aids da Arquidiocese de Dar es Salaam, maior cidade do país.
MAIS TRATAMENTO
A Tanzânia é um bom exemplo do que pode ser feito para controlar a epidemia.
O país é um dos cinco maiores destinatários de verbas, entre outros 146, do Global Fund to Fight Aids, Tuberculosis and Malaria (Fundo Global para o Combate à Aids, Tuberculose e Malária).
O fundo é uma instituição de financiamento internacional com sede em Genebra, Suíça, criado em 2002.
Desde então, já apoiou mais de 600 programas de combate a essas três doenças infecciosas, com US$ 21,7 bilhões em recursos. A Tanzânia recebeu US$ 992 milhões.
O dinheiro vem de governos que doam ao fundo e de instituições privadas.
Segundo relatório divulgado ontem pela instituição, os financiamentos bateram o recorde no ano passado, com US$ 3 bilhões, que permitiram, por exemplo, pagar o tratamento de 3 milhões de pessoas com os antirretrovirais que combatem o HIV.
Há 10 milhões de pessoas na fila para receber os remédios, em países pobres.
Hoje, 52% dos pacientes na Tanzânia recebem tratamento. Outros desafios para o controle da epidemia no país são a carência de profissionais de saúde e a infraestrutura inadequada.
Em média, 5,7% dos adultos entre 15 e 49 anos estão infectados com o HIV no país, em uma população total de cerca de 45 milhões. Um dos sucessos da Tanzânia é a diminuição da transmissão de mãe para filho.
O Hospital Temeke, em Dar es Salaam, é um exemplo dos desafios enfrentados no combate à Aids. "O espaço é pequeno, falta o básico e só temos uma ambulância velha", diz o médico Amaani Malima.
O hospital tem um moderno laboratório de diagnósticos. Mas uma vala com água suja atravessa o terreno, parte dele repleta de lama e de poças d'água quando chove. E chove muito na Tanzânia.



O jornalista RICARDO BONALUME NETO viajou a convite do Global Fund

Americano vai à TV falar sobre sua suposta cura do vírus do HIV

Um morador de San Francisco, na Califórnia, que em 2005 descobriu que tinha contraído o vírus HIV, deu uma entrevista a um programa de televisão reafirmando estar totalmente curado, meses depois da publicação de um estudo que sustentava que o paciente "mostrava evidências" de sua recuperação.
"Estou curado do vírus do HIV", disse na segunda-feira (16) Timothy Ray Brown, de 45 anos, em declarações à emissora local CBS 5, reproduzidas nesta terça-feira pela imprensa.
O caso foi revelado no ano passado, quando um grupo de pesquisadores da Alemanha dizia ter evidências da cura depois de utilizar células-tronco adultas.
Grupo alemão anuncia provável cura de portador de HIV com uso de células-tronco
"Nossos resultados sugerem que o paciente se curou do vírus do HIV", disseram os autores do estudo publicado na edição de dezembro de 2010 da revista científica "Blood", que ratifica um relatório anterior sobre o tema publicado em fevereiro de 2009.
Brown teve que ser submetido a um tratamento contra leucemia mieloide e, por isso, necessitou passar por um transplante de células-tronco de um doador que possuía um gene hereditário pouco comum, associado à redução do risco de contrair o HIV.
Os médicos do Hospital Médico Universitário da Caridade, em Berlim, na Alemanha, selecionaram as células-tronco do tipo CD4, que não possuem o receptor CCR5, necessário para que o vírus se propague pelo organismo.
Antes do transplante, Brown foi submetido a quimioterapia e radioterapia.
Brown teve uma recaída da leucemia 13 meses mais tarde e foi submetido a um novo transplante de células-tronco do mesmo doador. O paciente assegura não ter tomado nenhum tipo de medicação desde então.
Em 2009, "The New England Journal of Medicine" informou que, após 20 meses sem tomar os antirretrovirais, não havia sinais de HIV em seu organismo.
Os especialistas, no entanto, lembram que se trata de um tratamento custoso e "arriscado", que não pode ser aplicado em todos os pacientes e que não se trata de uma cura definitiva para a Aids.
EFE

Comer muito sal aumenta a pressão arterial?

A relação entre o alto consumo de sal e o risco de pressão alta foi questionada por uma pesquisa publicada no "Journal of the American Medical Association".
Comer menos sal não reduz riscos cardíacos, diz estudo
Segundo os autores do estudo, da Universidade de Leuven, na Bélgica, quem come mais sal não tem mais risco de ter hipertensão ou doença cardiovascular.
E mais: o baixo consumo de sódio foi associado a um maior risco para o coração.
"Nossos achados refutam as estimativas que dizem que vidas são salvas e custos de saúde são reduzidos com um menor consumo de sal", dizem os autores, na conclusão.
A afirmação gerou reações entre especialistas e, no último sábado, o periódico "Lancet" publicou um editorial questionando o trabalho "Esse estudo pouco contribui para a compreensão da doença", diz o texto.
A pesquisa belga mediu a quantidade de sódio na urina de 3.681 pessoas e acompanhou a incidência de doença cardiovascular nos voluntários por sete anos.
Segundo o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, esse não é o primeiro estudo que mostra uma correlação fraca entre sal e hipertensão.
"Já existem autores que afirmam que o sal não é o fator mais importante. Hoje, a obesidade talvez seja um fator mais grave do que o sal."

Ivan Luiz/Arte
MULTIFATORIAL
A hipertensão tem muitas causas: alterações no batimento cardíaco, na parede das artérias ou no funcionamento dos rins, por exemplo.
O estilo de vida também está relacionado à doença. Má alimentação, sedentarismo, obesidade, fumo e estresse são alguns gatilhos.
A ingestão de sódio é mais um deles. A substância, que está no sal de cozinha e também em alimentos industrializados, é fundamental para o equilíbrio de líquidos.
Segundo o nutrólogo Durval Ribas Filho, da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), cada pessoa e cada população têm uma sensibilidade diferente ao sódio.
"Cerca de 50% das pessoas são mais sensíveis. Como não há como saber quais são, é melhor que todos reduzam o consumo."
Especialistas recomendam a ingestão máxima de 5 g de sal por dia ou 2 g de sódio.
A restrição total também não é benéfica, de acordo com Luiz Aparecido Bortolotto, cardiologista do InCor.
"Ingerir menos do que 2 g pode ativar processos inflamatórios e aumentar o risco cardiovascular. Há uma relação com a aterosclerose."
Para o cardiologista Celso Amodeo, do HCor, a pesquisa belga é sensacionalista.
"Existe uma briga muito grande em torno do sódio. Esse estudo fez poucas dosagens de sal, e os grupos de pacientes analisados eram homogêneos demais."
O fato de as idades e as nacionalidades dos voluntários serem próximas impede que as conclusões sejam generalizadas, segundo Amodeo "A pressão aumenta com a idade. Existe uma relação direta entre hipertensão e casos de derrame e infarto."
ALIMENTOS TERÃO ATÉ 30% MENOS SÓDIO
A indústria brasileira vai reduzir o teor de sódio em 16 categorias de alimentos a partir de 2012. Massas instantâneas, pães e bisnagas serão os primeiros a ter redução de até 30% do ingrediente até 2014. O compromisso foi firmado com o Ministério da Saúde, em abril.
Folha