webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

6.16.2011

EUA testam tratamento contra cegueira com células-tronco


Um total de 24 pacientes se inscreveram para se submeter aos primeiros testes clínicos para tratar dois tipos de cegueira com células-tronco, anunciou a companhia Advance Cell Technology (ACT) de Massachusetts. A agência de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos (FDA) deu luz verde há alguns meses para iniciar os testes clínicos que tratarão uma forma de cegueira juvenil conhecida como doença de Stargardt e a cegueira por degeneração macular relacionada com a idade (DME), uma das principais causas de cegueira em maiores de 50 anos.
Agora que os primeiros pacientes se inscreveram, os testes começarão "em um futuro muito próximo", disse um porta-voz da ACT. "Estes testes marcam um passo significativo para um dos campos menos desenvolvidos e mais necessitados do nosso tempo, o tratamento de uma forma até agora incurável de cegueira e para as formas comuns de cegueira", disse o líder das pesquisas, Steven Schwartz, da Universidade da Califórnia.
As células-tronco embrionárias são células mestras do corpo, capazes de gerar todos os tecidos e órgãos. Seu uso é controvertido porque muitas pessoas se opõem à destruição de embriões

O salto da Sobrevida

O saldo da sobrevida

Trinta anos depois dos primeiros casos de Aids, os pacientes agora lutam também contra outras doenças e obrigam a medicina a se aprimorar para que continuem vivendo bem

Rachel Costa

chamada.jpg
VIDA ATIVA
Sílvia faz exercícios.
img.jpg
Academia para pessoas com HIV
Muita coisa mudou desde os primeiros registros oficiais da Aids – divulgados no dia 5 de junho de 1981 pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA – até hoje. Há 30 anos, ser diagnosticado com HIV era o mesmo que receber uma sentença de morte. “Em 1986 fiz o exame e deu positivo. Ouvi da médica que tinha apenas mais dois ou três meses de vida”, recorda Américo Nunes Neto, 49 anos, fundador de uma ONG de apoio a soropositivos em São Paulo. Como Américo, milhares de pessoas descobriam-se vítimas da infecção, que se alastrava com rapidez.

O mundo assistia perplexo ao avanço descontrolado do vírus e as armas para enfrentá-lo pareciam infinitamente inferiores à sua capacidade de destruição. “No início, os pacientes chegavam ao hospital para morrer”, lembra a enfermeira Márcia Moraes, diretora da divisão de enfermagem do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. O jogo só começou a virar em 1996, com o início do tratamento com o coquetel antirretroviral, uma combinação de medicamentos capaz de atacar o vírus em diferentes frentes. “O coquetel mudou a história da Aids”, considera David Uip, diretor do Emílio Ribas. “Antes dele, a maioria dos pacientes morria.”

Hoje, 15 anos após o início do uso combinado de drogas, a medicina contabiliza o saldo obtido com a sobrevida dos pacientes. O soropositivo é totalmente diferente do de 30 anos atrás. O uso do coquetel dá à Aids o status de doença crônica, mas sua utilização de maneira prolongada causa efeitos adversos que trouxeram aos médicos novos desafios. Os principais são evitar a lipodistrofia (acúmulo irregular de gordura no corpo), as doenças cardiovasculares, a perda da função das articulações, alguns tipos de câncer e complicações renais. “Não basta mais só receitar o coquetel”, diz Valdiléa Veloso, do Hospital Evandro Chagas (RJ).
img2.jpg
LUTA
Américo tem HIV e recebeu diagnóstico de câncer no ano passado
Diante desse novo paciente com HIV, os profissionais envolvidos estão sendo obrigados a se aprimorar, modificando a maneira de cuidar do doente. Hoje, por exemplo, o tratamento exige cada vez mais um olhar multidisciplinar. Ortopedistas, cardiologistas, nutricionistas e cirurgiões, entre outros, têm disponibilizado seus conhecimentos para ajudar a garantir qualidade de vida aos soropositivos. “O desgaste das articulações é algo comum em idosos”, diz o ortopedista Gilberto Camanho, da Universidade de São Paulo. “Mas estamos observando que, entre pessoas com HIV, isso acontece mais cedo.” Camanho e sua equipe têm desenvolvido, no Brasil, expertise para lidar com essa particularidade.

Na área da cardiologia, além de os pacientes manifestarem maior tendência a problemas como o aumento do colesterol, chama atenção a grande incidência de fumantes entre as pessoas que vivem com o vírus. “Se entre a população soronegativa a incidência é em torno de 20%, entre os soropositivos é de 45%”, diz o cardiologista Bruno Caramelli, diretor da unidade clínica de medicina interdisciplinar em cardiologia do Instituto do Coração, em São Paulo. O médico, que atua desde 1994 com soropositivos, enfatiza aos portadores a recomendação de buscar um estilo de vida mais saudável, sem tabaco, com melhor alimentação e prática de exercícios físicos.

Sair do sedentarismo também é uma forma de ajudar a controlar o acúmulo irregular de gordura causado pelos remédios. “Tive um início de lipodistrofia há cerca de cinco anos”, relembra a assistente de responsabilidade social Sílvia Almeida, 47 anos. “Reverti o quadro com o acompanhamento de uma nutricionista e academia.” Sílvia descobriu que tinha o vírus em 1994 e recebe o coquetel desde 1996. A importância da atividade física para os portadores de HIV tornou-se tão evidente – e urgente – que o Instituto Emílio Ribas, por exemplo, planeja a instalação de uma academia em suas dependências e a ONG de Américo (portador também de câncer) já disponibiliza um espaço para atividades físicas.

Apesar dos avanços, há ainda questões preocupantes. Uma delas é o fato de que, com o melhor controle do vírus, muitas pessoas têm a falsa noção de que a Aids deixou de ser uma amea­ça séria – um engano terrível – e deixaram de tomar os cuidados devidos para prevenir o contágio. No Brasil, por ano, estima-se o surgimento de cerca de 20 mil novos casos. Para Dirceu Greco, do Ministério da Saúde, a possibilidade de tratamento dá a falsa sensação de segurança. “As pessoas não podem abandonar as ações de prevenção. Entre elas, a principal é o uso de camisinha”, alerta.
G_aids-30-anos.jpgimg3.jpg

Trinta anos depois dos primeiros casos de Aids, os pacientes agora lutam também contra outras doenças e obrigam a medicina a se aprimorar para que continuem vivendo bem

Rachel Costa

chamada.jpg
VIDA ATIVA
Sílvia faz exercícios.
img.jpg
Academia para pessoas com HIV
Muita coisa mudou desde os primeiros registros oficiais da Aids – divulgados no dia 5 de junho de 1981 pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA – até hoje. Há 30 anos, ser diagnosticado com HIV era o mesmo que receber uma sentença de morte. “Em 1986 fiz o exame e deu positivo. Ouvi da médica que tinha apenas mais dois ou três meses de vida”, recorda Américo Nunes Neto, 49 anos, fundador de uma ONG de apoio a soropositivos em São Paulo. Como Américo, milhares de pessoas descobriam-se vítimas da infecção, que se alastrava com rapidez.

O mundo assistia perplexo ao avanço descontrolado do vírus e as armas para enfrentá-lo pareciam infinitamente inferiores à sua capacidade de destruição. “No início, os pacientes chegavam ao hospital para morrer”, lembra a enfermeira Márcia Moraes, diretora da divisão de enfermagem do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. O jogo só começou a virar em 1996, com o início do tratamento com o coquetel antirretroviral, uma combinação de medicamentos capaz de atacar o vírus em diferentes frentes. “O coquetel mudou a história da Aids”, considera David Uip, diretor do Emílio Ribas. “Antes dele, a maioria dos pacientes morria.”

Hoje, 15 anos após o início do uso combinado de drogas, a medicina contabiliza o saldo obtido com a sobrevida dos pacientes. O soropositivo é totalmente diferente do de 30 anos atrás. O uso do coquetel dá à Aids o status de doença crônica, mas sua utilização de maneira prolongada causa efeitos adversos que trouxeram aos médicos novos desafios. Os principais são evitar a lipodistrofia (acúmulo irregular de gordura no corpo), as doenças cardiovasculares, a perda da função das articulações, alguns tipos de câncer e complicações renais. “Não basta mais só receitar o coquetel”, diz Valdiléa Veloso, do Hospital Evandro Chagas (RJ).
img2.jpg
LUTA
Américo tem HIV e recebeu diagnóstico de câncer no ano passado
Diante desse novo paciente com HIV, os profissionais envolvidos estão sendo obrigados a se aprimorar, modificando a maneira de cuidar do doente. Hoje, por exemplo, o tratamento exige cada vez mais um olhar multidisciplinar. Ortopedistas, cardiologistas, nutricionistas e cirurgiões, entre outros, têm disponibilizado seus conhecimentos para ajudar a garantir qualidade de vida aos soropositivos. “O desgaste das articulações é algo comum em idosos”, diz o ortopedista Gilberto Camanho, da Universidade de São Paulo. “Mas estamos observando que, entre pessoas com HIV, isso acontece mais cedo.” Camanho e sua equipe têm desenvolvido, no Brasil, expertise para lidar com essa particularidade.

Na área da cardiologia, além de os pacientes manifestarem maior tendência a problemas como o aumento do colesterol, chama atenção a grande incidência de fumantes entre as pessoas que vivem com o vírus. “Se entre a população soronegativa a incidência é em torno de 20%, entre os soropositivos é de 45%”, diz o cardiologista Bruno Caramelli, diretor da unidade clínica de medicina interdisciplinar em cardiologia do Instituto do Coração, em São Paulo. O médico, que atua desde 1994 com soropositivos, enfatiza aos portadores a recomendação de buscar um estilo de vida mais saudável, sem tabaco, com melhor alimentação e prática de exercícios físicos.

Sair do sedentarismo também é uma forma de ajudar a controlar o acúmulo irregular de gordura causado pelos remédios. “Tive um início de lipodistrofia há cerca de cinco anos”, relembra a assistente de responsabilidade social Sílvia Almeida, 47 anos. “Reverti o quadro com o acompanhamento de uma nutricionista e academia.” Sílvia descobriu que tinha o vírus em 1994 e recebe o coquetel desde 1996. A importância da atividade física para os portadores de HIV tornou-se tão evidente – e urgente – que o Instituto Emílio Ribas, por exemplo, planeja a instalação de uma academia em suas dependências e a ONG de Américo (portador também de câncer) já disponibiliza um espaço para atividades físicas.

Apesar dos avanços, há ainda questões preocupantes. Uma delas é o fato de que, com o melhor controle do vírus, muitas pessoas têm a falsa noção de que a Aids deixou de ser uma amea­ça séria – um engano terrível – e deixaram de tomar os cuidados devidos para prevenir o contágio. No Brasil, por ano, estima-se o surgimento de cerca de 20 mil novos casos. Para Dirceu Greco, do Ministério da Saúde, a possibilidade de tratamento dá a falsa sensação de segurança. “As pessoas não podem abandonar as ações de prevenção. Entre elas, a principal é o uso de camisinha”, alerta.
G_aids-30-anos.jpg

Assembleia de Nova York aprova casamento homossexual

l
AFP
A assembleia (câmara baixa) do Estado de Nova York aprovou na noite de quarta-feira um projeto de lei que autoriza o casamento homossexual, que depende agora de uma votação no Senado, que pode acontecer na sexta-feira. A assembleia, de ampla maioria democrata, aprovou por 80 votos a favor e 63 contra a Marriage Equality Act (Lei de Igualdade de Matrimônio) apresentada pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo. Esse projeto de lei permite a todos os casais unirem-se legalmente em Nova York, suprimindo a atual barreira enfrentada por casais de mesmo sexo, reconhecendo assim suas relações, protegendo suas famílias e obtendo benefícios essenciais, segundo o texto oficial. Depois do voto da assembleia, a aprovação do casamento gay no estado de Nova York fica dependente agora do Senado, de maioria republicana (32 contra 26 democratas e 4 independentes democratas) e que, em dezembro de 2009, rejeitou um projeto de lei similar.

INIMIGOS DOS VESTIBULANDOS:ANSIEDADE

Ansiedade: saiba como combater um dos inimigos dos vestibulandos

É preciso prestar atenção nos sinais da ansiedade ainda na juventude

Com o início das temidas provas de vestibular no país, no mês de junho, foi aberta a temporada de estudantes nervosos e estressados. Com o emocional dos filhos bastante fragilizado, pais e mães precisam estar atentos a um outro fator: a ansiedade. Para psicólogos, uma boa dica para combater a ansiedade dos estudantes é não restringir o aprendizado apenas às disciplinas escolares. Uma saída é, também, investir em atividades extracurriculares.
O preparo emocional do estudante, segundo o psicólogo Fernando Elias José, é fundamental para o desempenho do futuro profissional no mercado de trabalho. “O autoconhecimento é importante no desenvolvimento da autoconfiança, que vai se refletir na qualidade profissional de cada um”, disse o especialista em preparação para provas e vestibulares.
“Nossas emoções e atitudes indesejáveis são produtos de um pensamento disfuncional. Quando você sente ansiedade, e evita determinadas situações, está exercendo uma forma errônea de pensar”, completou Fernando Elias José.
Como ainda não foi descoberta a cura para a ansiedade, o ideal é ficar atento aos primeiros sinais deste mal ainda na juventude. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina Biomolecular, os principais sintomas a serem notados são: dificuldade em pegar no sono, apreensão, irritabilidade, inquietação, impaciência, nervosismo, agitação, hiperatividade, labilidade emocional, humor lábil, insônia, dificuldade de aprendizado, respostas exageradas com sobressalto, susto e espanto.

Doença renal crônica.cresce

O frentista José Carlos Barbosa, 39, só descobriu que tinha doença renal crônica quando foi levado, com os rins paralisados, para a emergência do Hospital Santa Marcelina, em São Paulo. Antes, segundo a família, ele se queixava de dor de cabeça, sempre pelas manhãs.
No posto de saúde, davam-lhe analgésicos. O sintoma era da hipertensão que, não diagnosticada e não tratada, evoluiu para doença renal. Um ano após iniciar a hemodiálise, Barbosa morreu.
Em dez anos, o país registrou um aumento de 38% na taxa de morte de doentes renais crônicos. Essas pessoas dependem de uma máquina que substitui a função dos rins (hemodiálise) para sobreviver.
Em 2000, dos 46.547 doentes que faziam diálise, 7.000 morreram (15%). Em 2010, o número de doentes tratados foi para 92 mil, com 16.500 mortes (18%).
Os dados são de um censo feito pela SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia) e levado ao Ministério da Saúde. Foram avaliadas 340 clínicas de diálise, 53% do total.
CAUSAS
Para a SBN, existem ao menos seis situações impulsionando o aumento de mortes.
Muitos dos pacientes começam a fazer diálise tarde, quando já estão muito debilitados, o que aumenta as chances de morte.
O número de nefrologistas no SUS também é insuficiente. Em São Paulo, leva-se, em média, seis meses para conseguir uma consulta.
Quando sofrem complicações, os pacientes em diálise têm dificuldade de conseguir uma internação.
As máquinas de hemodiálise do país estão velhas. Metade delas tem mais de seis anos e está no fim da vida útil, piorando o tratamento.
Outro problema são os remédios de alto custo. O governo fornece essas drogas aos doentes em diálise (eritropoietina, sevelamer, hidróxido de ferro, entre outros).
Mas o repasse é lento e, muitas vezes, os remédios só chegam após dois meses da prescrição do médico.
Um fator que agrava a condição é o envelhecimento. Cerca de 35% dos doentes renais têm mais de 65 anos e outras doenças, como diabetes e insuficiência cardíaca, que aceleram a mortalidade.
PREVENÇÃO
Para o nefrologista Daniel Rinaldi, presidente da SBN, faltam políticas para prevenir a doença renal crônica.
A maioria dos pacientes tem hipertensão ou diabetes, doenças que, sem tratamento, evoluíram para insuficiência renal. Há 10 milhões de pacientes renais no Brasil.
O tratamento é um dos que mais pesam no orçamento do Ministério da Saúde. São gastos R$ 2 bilhões anuais --4% do orçamento.
Rodrigo Bueno de Oliveira, nefrologista do HC de São Paulo, conta que é comum a chegada de pacientes renais nas emergências que nunca foram acompanhados na rede básica de saúde. "Eles já estão com os rins paralisados, com anemia e insuficiência cardíaca."
Em geral, os pacientes sem acompanhamento prévio não têm a via de acesso por onde a hemodiálise será feita.
O procedimento é necessário para deixar a veia do braço com mais calibre e, assim, fornecer um fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
Sem isso, é preciso usar cateter, o que aumenta o risco de infecções e trombose. "Com cateter, a taxa de mortalidade é quatro vezes maior".
O impacto emocional também é grande. "De uma hora para outra, a pessoa descobre que terá de mudar a vida radicalmente, fazer sessões de diálise três vezes por semana. É um choque."

Melheres gays criam igreja evangélica


Duas mulheres homossexuais abriram uma nova igreja evangélica, a Comunidade Cidade de Refúgio, no centro de São Paulo.  De acordo com o texto, Lanna Holder já fez sucesso na igreja evangélica que frequentava antigamente, como ex-lésbica, ex-drogada e ex-alcoólotra, mas após 16 anos ela rendeu-se à homossexualidade e criou um refúgio a "todos os que foram escorraçados pela intolerância".
Localizada na avenida São João, na região da Santa Cecília, a nova igreja juntou 300 pessoas no primeiro dia. Sobre os pastores que as acusam de criarem um lugar de culto a Satanás, as duas líderes religiosas dizem apenas: "A nossa igreja é de Cristo, não é de lésbicas ou gays."

Eduardo Anizelli/Folhapress

Voce ronca muito....


Ronco é doença que precisa passar por tratamento médico

Não basta pedir ao parceiro para virar de lado. Problema pode levar até a um AVC

Rio - A maioria dos adultos ronca: 60%. E, apesar de parecer que o problema atrapalha só quem está ao lado, quem ronca não tem um sono profundo e restaurador. Este, de acordo com especialistas, é só um dos mitos que rondam a questão. Os outros são: ‘ronco não é doença’; ‘ronca mais quem dorme de barriga para cima’ e ‘ronco não tem solução’.


Segundo o dentista Eduardo Rollo, há a crença de que quem ronca está dormindo bem, pois não acorda com o barulho. “Entretanto, o sono de quem ronca é fragmentado, o que pode trazer consequências graves como sonolência excessiva diurna, diminuição da performance cognitiva, intelectual e de memória”.


O ronco é uma doença respiratória que pode causar até um AVC. “Junto com a apneia, por exemplo, pode acarretar disfunção erétil, problemas cardiovasculares, como enfarte, e pressão alta, além de diabetes e bruxismo”, alerta o dentista.


A solução não é apenas pedir para o parceiro dormir de lado. Mudar de posição ajuda a descomprimir a região da garganta, fechada pela língua e pelos músculos da orofaringe, mas não cura de vez a doença.


O tratamento correto é o uso de aparelho intraoral para dormir, diz o especialista. É importante, ainda, manter o peso, ter alimentação leve à noite, fazer exercícios físicos controlados e evitar bebida alcoólica e cigarro, principalmente perto da hora de dormir.
RONCO E APNÉIA DO SONO
APARELHO ORAL É UMA NOVA OPÇÃO DE TRATAMENTO
O Ronco e a Síndrome da Apnéia do sono tem sido muito discutido no Brasil e no mundo na atualidade. Este problema, além dos transtornos sociais e psicológicos, trás conseqüências físicas para o paciente (hipertensão, arritmias cardíacas e AVC).
A Apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela flacidez dos tecidos da garganta, impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa.
Esses problemas são freqüentes no homem a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa. Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas.
Estes aparelhos são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída. Existem algumas limitações que precisam ser avaliadas, muitas vezes com o auxílio do médico de sono e da polissonografia, que é um exame onde a pessoa dorme na clínica uma noite, sendo monitorada em todos os aspectos do seu sono.
Os principais sintomas da apnéia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é um também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem que dividir quarto de hotel, etc...
Qualquer pessoa pode usar este aparelho?
Não, existem algumas limitações para o uso do aparelho que podem ser:
 
a) Impossibilidade de reter o aparelho na boca. Pacientes que têm poucos dentes ou usam próteses extensas, principalmente dentaduras ou próteses removíveis, podem ter dificuldade em reter o aparelho na boca, devendo o caso ser bem avaliado antes de se indicar o aparelho. Pessoas com problemas periodontais severos, em que os dentes apresentam mobilidade acentuada, e pessoas portadoras de prótese total INFERIOR não têm condições de usar o aparelho, pois nesses casos é impossível reter o aparelho na boca
b) Casos em que a perspectiva de bons resultados é pequena. Pacientes muito obesos ou com índice de apnéia muito acentuado (acima de 40 apnéias por hora) precisam ser bem avaliados pois a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos
c) Nos casos em que o paciente tem problemas na Articulação (ATM) da mandíbula (dor, estalos ou desvios), pois o aparelho pode agravar estes problemas

Como devo proceder para fazer o aparelho?

Em primeiro lugar é preciso fazer uma avaliação, onde o dentista verifica as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exame com o médico de sono ou otorrinolaringologista, também é avaliada a condição dentária verificando possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho
Como o aparelho funciona?

O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo-a firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar, também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar
O uso do aparelho “cura” o ronco e a apnéia?

Não, o aparelho não produz nenhuma mudança física no paciente, resolvendo o problema apenas enquanto estiver sendo usado, é mais ou menos como os óculos, que corrigem a visão mas não modificam o olho
Porque é precisamos nos preocupar com a apnéia?

Apesar do ronco ser o problema mais incômodo, a apnéia do sono é o problema mais importante e precisamos nos preocupar com ela, pois ela afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, onde aumenta em até 30% a possibilidade de desenvolver arritmias, hipertensão, infarto e derrame cerebral
Posso morrer sufocado numa crise de apnéia?

Não, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar. A apnéia não mata, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais
Porque é preciso fazer a polissonografia e o que é esse exame?

A polissonografia é o exame que é feito na clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apnéia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apnéia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apnéia, mas tratamentos diferentes, também para que se possa avaliar os resultados do tratamento faz-se uma antes e uma depois para comparar os resultados

Lâmpada misteriosa está acesa há 110 anos nos EUA

Cientistas já foram ver lâmpada acesa desde 1901 mas não conseguiram descobrir razão de longevidade.

Da BBC
Lâmpada está acesa há 110 anos nos Estados Unidos. (Foto: BBC)
Lâmpada está acesa há 110 anos em uma central
de bombeiros nos Estados Unidos. (Foto: BBC)
Uma lâmpada em uma central de bombeiros na Califórnia está acesa há 110 anos e ninguém sabe como ou por que ela ainda não parou de funcionar.
A lâmpada foi acesa em 1901 na cidade de Livermore, norte da Califórnia e foi apagada apenas por alguns cortes de energia e a mudança de prédio dos bombeiros em 1976.
A lâmpada famosa e misteriosa tem até um comitê formado em seu centenário. O presidente é o chefe de divisão dos bombeiros aposentado, Lynn Owens. 'Ninguém sabe como é possível uma lâmpada funcionar por tanto tempo', disse Owens.
Ele acrescenta que a corrente baixa que alimenta a lâmpada de 60 watts pode ter prolongado sua vida, mas ninguém descobriu porque ela continua brilhando. E Owens afirma que cientistas de todos os Estados Unidos já foram ver a lâmpada. A lâmpada entrou para o livro Guinness World Record e já virou atração turística de Livermore.
"A lâmpada foi criada por um inventor chamado Adolphe Chaillet, que foi convidado pelo governo do Estado de Ohio para fundar uma fábrica de lâmpadas no século dezenove. Ele aceitou o convite e criou uma lâmpada especial", um presente para os bombeiros, afirmou Steve Bunn, que faz parte do comitê do centenário.
Bunn disse que, no começo pensou que a lâmpada centenária era um objeto comum, mas depois descobriu que ela custou muito mais do que as outras e sua fabricação, à mão, deu muito mais trabalho.
E a lâmpada famosa já demonstra isto na aparência de seus filamentos. "A primeira coisa que fiz quando olhei para cima foi notar que o filamento escrevia a palavra 'no' (não, em inglês). Mas, então, olhei de outro jeito e vi que de fato ela dizia 'on', (ligada em inglês)", conta Steve Bunn. Os 110 anos da lâmpada dos bombeiros de Livermore são comemorados em junho.

Direitos iguais para domésticos

OIT aprova convenção que determina direitos iguais para domésticos

Países terão que ratificar o texto aprovado.
Em 2009, 6,7 milhões de brasileiras eram trabalhadoras domésticas.

Os membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovaram nesta quinta-feira (16) a convenção sobre os trabalhadores domésticos, que pretende garantir mais direitos à categoria.
A convenção, que vinha sendo discutida na Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça, foi aprovada por 396 votos a favor, 16 votos contra e 63 abstenções.
O texto aprovado propõe que os trabalhadores domésticos passem a ter os mesmos direitos dos demais trabalhadores, de acordo com a OIT.
"Todo membro deverá adotar medidas para assegurar a igualdade entre os trabalhadores domésticos e os trabalhadores em geral em relação às horas extras normais de trabalho, a compensação das horas extraordinárias, os períodos de desanso diários e semanais e as férias anuais remuneradas, em conformidade com a legislação nacional ou com convênios coletivos, tendo em conta as características especiais do trabalho doméstico", diz o texto aprovado.
De acordo com as normas da OIT, o convênio entrará em vigor 12 meses após sua ratificação por dois países. A partir desse momento, o texto entrará em vigor para cada país 12 meses após sua ratificação pelo mesmo.
No Brasil
Atualmente, o trabalho dos domésticos no Brasil não é regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), assim como os demais trabalhadores. São considerados trabalhadores domésticos aqueles que não geram lucros ao empregador, como cozinheiro, babá, faxineiro, vigia, motorista particular e jardineiro.
O trabalho é regulado pela lei 5.859, de 11 de dezembro de 1972, que estabelece que os domésticos têm direito a férias anuais de 30 dias com pagamento de um terço adicional, estabilidade para gestantes até cinco meses após o parto e registro no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para efeito de aposentadoria.
A Constituição de 1988 também assegura aos domésticos salário mínimo, irredutibilidade salarial, repouso remunerado, licença-maternidade por 120 dias e aviso prévio. No entanto, não aborda jornada de trabalho e trabalho noturno, um dos principais pleitos dos domésticos.
Além disso, no Brasil não é obrigatório que o empregador inclua o doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Se não estiver no FGTS, o trabalhador não tem aos recursos assegurados aos demitidos sem justa causa. No caso dos domésticos, também não têm direito ao seguro-desemprego.
No caso do Brasil, a mudança poderia ocorrer por meio de proposta de emenda à Constituição, para que o texto determine que os domésticos tenham os mesmo direitos. Também poderia ser alterada a legislação específica sobre os domésticos. Ainda não há informações precisas de quais instrumentos seriam utilizados pelo governo brasileiro.
Uma PEC tem que ser aprovada em dois turnos na Câmara e em dois turnos no Senado. Já um projeto de lei precisa passar pelas duas Casas e ser sancionado pelo presidente da República.
Para a OIT no Brasil, a convenção é um "passo importante" para que os direitos dos domésticos passem a ser assegurados no Brasil.
Brasil na conferência
A conferência está em sua 100ª edição. O Brasil está representado pela diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo, pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e por representantes dos trabalhadores e dos empregadores.
Em nota, a assessoria do ministro informou que Lupi discursou nesta segunda e destacou a importância da aprovação da convenção.
"Essa é uma das categorias profissionais historicamente mais negligenciadas do mundo do trabalho. Essa convenção representará sem dúvida um importante passo à frente nesta trajetória. A trabalhadora e o trabalhador doméstico encontram-se expostos a um sem número de vulnerabilidades, abusos e discriminações. Queremos apoiar a adoção de uma norma que estenda às trabalhadores domésticos o direito a uma vida digna com trabalho decente", disse Lupi.
Estatísticas
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, em 2009, 6,7 milhões de mulheres tinham o trabalho doméstico como fonte de renda. Dessas, somente 26,3% tinham carteira assinada.
Ainda conforme o Ipea, a jornada de trabalho girava em torno de 58 horas semanais, contra as 44 previstas para as demais categorias profissionais no geral.

Robô chinês ajuda a coletar sêmen e exibe filme erótico na tela

Máquina pode ser usada em clínicas de fertilidade.
Aparelho desenvolvido na China pode custar cerca de US$ 3 mil.

Máquina ajuda a coletar sêmen (Foto: Divulgação) 
Máquina ajuda a coletar sêmen
A empresa chinesa Sanwe Medical Equipment desenvolveu um robô que promete facilitar o trabalho de coleta de sêmen em clínicas de fertilidade e bancos de esperma. Chamada de "sperm collector", o aparelho realiza movimentos no pênis do usuário, ao mesmo tempo em que apresenta um filme erótico em sua tela de LCD, e coleta o sêmen em uma camisinha acoplada no tubo especial.
A fabricante afirma que o robô consegue simular com eficácia os movimentos do órgão sexual feminino, tem um bom design e pode ser limpo e dedetizado facilmente após o uso. Outra utilidade do "sperm collector", segundo a Sanwe, é poder tratar pacientes com ejaculação precoce ou problemas de ereção.
O aparelho custa cerca de US$ 2,8 mil e a empresa diz que fabrica 10 aparelhos por semana.
Máquina chinesa pode ser usada em bancos de sêmen (Foto: Divulgação) 
Máquina chinesa pode ser usada em bancos de sêmen

Artrites


A artrite é a inflamação das articulações, em sentido amplo: é conjunto de sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e causas. As artitres são um tipo de reumatismo portanto é estudado pela reumatologia. Raramente tem uma origem conhecida mas todas envolvem fatores genéticos, orgânicos, ocupacionais e ambientais. São mais comuns em adultos e idosos. Existem mais de 100 sub-divisões de artitres, divididas principalmente de acordo com causa, local afetado, idade (infantil ou geral) e gravidade. É uma das principais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho DORT.

Prevalência


A artitrite reumatóide atinge entre 0,5% e 2% da população do mundo
É mais comum em nativos americanos (atingindo ~25%) e brancos (atingindo ~24%) do que em negros (~19%), latinos (~11%) e orientais (8%). Atingem por volta de 1 a cada 7 pessoas, principalmente acima dos 30. Dos acometidos 2/3 tem menos de 65 anos, 60 a 70% são mulheres e é a principal doença estudada pela medicina do esporte e medicina do trabalho.
No mundo, cerca de 10% dos homens e 15% das mulheres tem algum tipo de artrite, aumentando pra 30% pra homens e 50% pra mulheres maiores 65 anos. Com o sedentarismo e envelhecimento da população ela tem aumentado rapidamente no mundo inteiro, é estimado que aumente em 40% até 2020.]
Também é um problema bastante comum em animais portanto sendo bastante estudada pelos veterinários.

Causas

As artrites tem 6 principais causas:

Fatores de riscos

  • Trabalhos repetitivos
  • Estar acima do peso
  • Idade avançada
  • Esportes violentos
  • Esportes radicais
  • Esportes de força (como halterofilismo)
  • Artistas (principalmente dança)
  • Lesões prévias na área
  • Doenças ósseas e musculares
  • Doenças circulatórias e imunológicas

 Prevenção

  • Alongamentos
  • Descansos regulares
  • Beber muita água
  • Entrar em forma
  • Vacinas
  • Alimentação rica em frutas, legumes e verduras
  • Limpar todos ferimentos com água e sabão
  • Usar equipamentos de proteção
No caso de aparecerem sintomas de artrite deve-se procurar um médico o mais rápido possível.

Classificação

As artrites podem ser classificadas em:

Osteoartrite 

Osteoartrite

A osteoartrite (OA) é uma doença crônica, caracterizada por degeneração da cartilagem articular, dor e rigidez prejudicando a movimentação. Atinge cerca de 4% da população brasileira, principalmente os obesos, causando danos principalmente nas mãos, joelhos e pés.

Artrite degenerativa ou reumatoide  Artrite reumatoide
A artrite reumatóide (AR) é uma entidade auto-imune sistêmica com notória predileção pelas articulações periféricas. É a mais comum das doenças reumáticas inflamatórias. Dadas as potenciais morbidades articulares inerentes à doença, seu impacto sócio-econômico é considerável, atingindo de 0,5% a 2% da população mundial. É uma doença crônica caracterizada por degeneração da cartilagem articular, hipertrofia óssea, dor ao movimentar-se. Acomete preferencialmente joelhos, as articulações coxofemorais e a coluna espinhal.[

Artrite gotosa 

gota

É uma doença causada por reação inflamatória a microcristais minerais de urato. Apresenta maior incidência no sexo masculino devido a fatores culturais e, na mulher, é mais frequente após a menopausa. Acomete principalmente o hálux (dedo do pé), dorso do pé, tornozelos, joelhos e cotovelos, deixando a região quente, dolorosa e hiperemiada (vermelhidão). Pode haver febre e, normalmente, há limitação dos movimentos devido a dor. O ácido úrico está elevado em 85% dos casos.

Artrite piogênica aguda

Com o aparecimento dos antibióticos, a incidência, evolução e o prognóstico das artrites piogênicas agudas se modificaram positivamente. As articulações mais afetadas são as coxofemorais, os joelhos, ombros e, menos freqüentemente, tornozelos, cotovelos, articulações sacrilíacas e os punhos.

Artrite psoriática

Artrite séptica

Artrite séptica é uma invasão purulenta de uma articulação por um agente infeccioso (fungo, bactéria ou vírus) que produz uma artrite. O agente mais freqüente é o Staphylococcus aureus, mas é comum também ser causada por bactérias causadoras da tuberculose e gonorréia. Ao contrário das outras artrites, essa é bastante comum em jovens e geralmente atinge apenas uma ou duas articulações.

Espondilite anquilosante

A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crónica que afeta principalmente homens jovens e em mais de 90% dos casos está associada ao antígeno HLA B27. Caracterizam-se por inflamação de articulação sinovial e de enteses (tecidos conectivos) comprometendo a coluna vertebral e áreas sacroilíacas. O tratamento é feito com anti-inflamatórios não esteróides (AINE), sulfassalazina, infliximab e/ou etanercept (anti TNF-α).[8]

Tratamento

Variam muito de acordo com a origem mas quase sempre incluem analgésicos, antiinflamatórios, repouso e beber muitos líquidos. Além do médico é importante procurar um fisioterapeuta para fazer a reabilitação. Dependendo da gravidade pode ser necessário procurar também um especialista em educação física, enfermeiro, nutricionista, psicólogo ou treinador pessoal.
É comum precisar de alguma cirurgia ortopédica, imobilização da área lesionada e reabilitação. Muitos precisam de antibióticos também. São uma das principais causas de internação em clínicas de dor crônica e clínicas de reabilitação. O objetivo da fisioterapia é: aliviar a dor, minimizar deformidades, mobilizar as articulações que foram afetas e recuperar a forma física.
Wikipedia

Artrite Reumatóide
.....A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica sistêmica que afeta as articulações e outros órgãos. A causa é desconhecida e não possui nenhum teste diagnóstico específico.
.....O American College of Rheumatology recentemente revisou os critérios diagnósticos da doença para dar uniformidade em sua investigação e epidemiologia e são eles:
  • rigidez articular matinal com duração > ou = a 1 hora
  • edema (inchaço) de 3 ou mais articulações
  • edema das articulações das mãos (dedos), interfalangeanas, e/ou pulso (punho) metacarpofalangeanas
  • edema simétrico (bilateral) dos tecidos moles periarticulares
  • presença de nódulos subcutâneos
  • Fator reumatóide no sangue positivo
  • erosões articulares e/ou periarticulares com diminuição da densidade óssea, nas mãos ou pulsos, observadas em exames radiológicos.
.....O critério para o diagnóstico é a observação contínua por 6 semanas ou mais de 4 dos 7 critérios estarem presentes.
.....Seu aparecimento ocorre entre a 4 e 6 décadas de vida (exceto a forma juvenil). As mulheres são mais freqüentemente acometidas que os homens (2a 3 vezes).
.....Sua etiologia (causa) permanece desconhecida e os pesquisadores tentam 3 pontos de investigação que são promissores:
1) fatores genéticos;
2) anormalidades autoimunes e
3) uma infecção microbiana aguda ou crônica como gatilho para a doença.
.....Os achados clínicos podem variar. As articulações das mãos, pulsos, joelhos, pés e tornozelos, pescoço, cotovelos, ombros, quadris, esterno-claviculares, têmporo-mandibulares e cricoaritenóide (na frente do pescoço) podem ser acometidas (dor, inchaço e inflamação com destruição progressiva articular). Outros órgãos ou tecidos como a pele, tecido subcutâneo, unhas, músculos, rins, coração, pulmão, sistema nervoso, olhos e sangue podem apresentar alterações. A chamada Síndrome de Felty (aumento do baço, dos gânglios linfáticos e queda dos glóbulos brancos em paciente com a forma crônica da AR) também pode ocorrer.
.....Laboratorialmente a anemia é um achado comum, assim como o nível de ferro sangüíneo. O fator reumatóide no sangue é positivo em cerca de 80% dos casos e anticorpos antinucleares, detectados por imunofluorescência em geral em baixa titulagem são encontrados em 30 a 40% dos casos.
.....O tratamento tem como objetivos: aliviar a dor, reduzir a inflamação, minimizar os efeitos colaterais indesejáveis, preservar a força e a massa muscular (atrofias são freqüentes) assim como a função da articulação e o retorno ao estilo de vida normal do paciente o mais rapidamente possível.
.....O programa inicial básico que deve ser proposto para a grande maioria dos pacientes é: repouso adequado, terapêutica antiinflamatória e medidas físicas (fisioterápicas) para manter a função articular e a massa muscular. Geralmente a hospitalização é desnecessária. Os exercícios, mesmo passivos (feitos com ajuda) devem ser mantidos assim como a terapia com calor (que causa dilatação dos vasos sangüíneos, com aumento do fluxo de sangue para a área e maior velocidade na remoção das substâncias metabólicas indesejáveis).
.....Os antiinflamatórios não esteróides são a base do tratamento e dentre eles podemos usar o ácido acetil salicílico, ibuprofeno, naproxeno, tolmetim, indometacina, sulindac, piroxicam, diclofenaco e outros. O ácido acetil salicílico geralmente é mais efetivo que os outros, mas pela necessidade de altas dosagens os outros podem ser melhor tolerados.
.....Os efeitos colaterais destas drogas podem tornar-se um problema terapêutico e os mais comuns são: irritação gastrointestinal, reações na pele, aumento do tempo de coagulação sangüíneo, toxicidade hepática reversível e comprometimento da função dos rins.
.....Se os medicamentos acima falham podemos usar os antimaláricos, sais de ouro, penicilamina e o metotrexate.
.....O antimalárico mais usado é a hidroxicloroquina que pode causar lesões retinianas e o acompanhamento oftalmológico se faz necessário.
.....Os sais de ouro produzem remissão do quadro em muitos casos tendo como efeitos colaterais a lesão renal e da medula óssea, também devendo ser monitorizado o uso da droga.
.....A penicilamina é também usada e pode produzir melhora e até remissão mas, como os sais de ouro, seus efeitos demoram a ocorrer e os mesmos cuidados acima mencionados devem ser feitos. Pode ainda induzir outras doenças autoimunes como a Miastenia Gravis, o Lupus Eritematoso e a Síndrome de Goodpasture.
.....As drogas imunosupressoras como a azatioprina, o metotrexate, a ciclofosfamida e o clorambucil são usados nos casos graves de AR. O mais efetivo no tratamento é o metotrexate, mas possui inúmeros efeitos colaterais.
.....O uso dos chamados corticóides possuem efeitos consideráveis na AR, mas devem ser evitados rotineiramente e a longo prazo, devido a suas complicações. São indicados no fracasso da terapêutica conservadora, lesões articulares severas, presença de importantes manifestações sistêmicas (outros órgãos) e existência de alterações oculares. Quando usados devem ser prescritos na menor dose possível, mas em alguns casos grandes doses são necessárias (neuropatia, cardite, pleurite, etc...). Podem causar aumento excessivo de peso, face de lua cheia, acne, manchas arroxeadas pelo corpo (equimoses), hirsutismo, diabetes, úlcera péptica, osteoporose, catarata, miopatia, distúrbios mentais e aumento do número de infecções oportunísticas. O sal mais indicado é a predinisona.
Jorge W. Magalhães de Souza
 

ANSIEDADE E INSEGURANÇA


ANSIEDADE: Estado afetivo em que há sentimento de insegurança. Viver a ansiedade é viver preso ao medo do futuro.
      O ser humano é ansioso quando há algo em seu coração que ele quer ou teme e duvida que este algo irá acontecer ou tem medo que venha a acontecer. Podemos verificar que a ansiedade está sempre presente como algo do futuro. O ansioso não vive o presente. E o presente é a única coisa que temos para viver.
      Como aqui na Terra, no nosso plano, temos uma linha divisória de tempo necessária à nossa evolução, o equilíbrio emocional e psicológico, portanto, espiritual, caracteriza-se pelas pessoas que vivem o momento presente.
      Não me é possível viver no meu equilíbrio e aproveitar as diversas oportunidades que a vida me dá se eu não viver o meu momento de agora. Quando entro em estados de ansiedade, desequilibro totalmente minha capacidade de criar, de transformar e de propriamente conviver comigo. O ansioso não consegue conviver consigo mesmo. Está sempre num estado de angústia. Sempre está lhe faltando algo. Sempre está incompleto, como se a vida lhe devesse ou ele devesse algo à vida. É um estado de pré-ocupação permanente e aí não sobra tempo de viver em harmonia.
      ...Tenho sempre que me preocupar com o que há de vir. Não consigo me concentrar no que preciso fazer. Sinto que tenho em minha cabeça ou coração alguma coisa que me desvia do momento presente e me dá uma sensação de que posso perder alguma coisa importante...
      Vivemos numa entidade vida: o universo. Ele não pára, está o tempo todo se movimentando, procurando o novo, o seu caminho. Você, eu, nós, temos a mesma dinâmica do Universo. Não paramos, estamos o tempo todo nos movimentando, buscamos o tempo todo nosso caminho. Fazemos tantas coisas, tomamos tantas atitudes, brigamos, sofremos e este caminho nunca chega... É verdade, o caminho nunca chega, pois o procuramos em lugar errado. O caminho está no seu coração. O caminho está dentro de cada um. VOCÊ É O SEU PRÓPRIO CAMINHO.
      Ao fugirmos de nossa realidade interior e buscarmos na realidade exterior a explicação ou encontro de nosso caminho, esbarramos numa coisa por demais interessante, que tem dado a tônica ao nosso processo de vida: O OUTRO. Não podemos dizer que o outro é o vilão da história. O vilão é cada um de nós. O vilão é nossa crença. Mas o outro passou a ser nosso deus. Passei a viver a minha vida em função do outro. Podemos afirmar, sem receio, que a Ansiedade e a Insegurança só aparecem em nossas vidas quando elegemos o OUTRO como a coisa mais importante de nossas vidas. Vivo para agradar ao OUTRO. O OUTRO passou a ser o meu deus. Tudo o que faço visa agradar ao outro. Estudo, freqüento lugares, me visto com determinada roupa, vou a missas ou cultos religiosos, dou esmolas, fumo ou deixo de fumar, me drogo, desrespeito a minha sexualidade e tantas outras coisas mais, aceito modismos agressivos, em função do outro.
      Imagine o que o outro poderá pensar de mim... Não, tenho que ter uma boa imagem com o outro... Ele/Ela não pode pensar errado de mim.... Se pensarem errado como vou ficar? Eu não agüento não agradar ao outro. Preciso ser aceito pelo outro. Sou carente, preciso ser nutrido pelo outro. Já pensou se o outro não ligar para mim? Eu não agüento...
      Esta necessidade doentia e dispensável de agradar ao outro, tirou-me do meu caminho. Mas quem é que precisa agradar o outro? O meu ego precisa agradar ao outro. Se não é para agradar o outro, é até pior. É para competir com o outro... Preciso provar a mim mesmo e ao outro que sou bom, ou sou melhor, ou que também sou triste, patético, infeliz; mas infelizmente, muito próximo de nossa realidade terrena. Ao fugir do meu próprio destino e poder de decisão passei a criar uma série de necessidades do ego. Se preciso me mostrar para o outro ou ser reconhecido pelo outro, vou mostrar alguma coisa que impressione o outro e não necessariamente a verdade. Farei algo onde o outro possa ter uma boa imagem de mim.
       É preciso mesmo de uma boa imagem perante o outro pois a minha imagem perante eu mesmo é a pior possível.
      Esta necessidade de agradar tanto ao outro passou a promover em nossas vidas o surgimento de insegurança e ela é a geradora das ansiedades. Insegurança é um estado de abandono da fé, da fé em mim e da fé na própria estrutura do universo. O universo tem uma lei de harmonia, equilíbrio e justiça e esta lei foi feita para proteger tudo aquilo que existe no universo, inclusive a mim. Mas nós teimamos, há milhares de anos, em não entender ou praticar esta lei e viver na insegurança e a insegurança me leva à insanidade... me leva à má avaliação do fato, me leva a cometer erros infantis e me leva principalmente a ser infeliz.
      Mas a coisa não pára aí. Eu sinto insegurança e ansiedade porque estou com culpa ou com medo. Normalmente, a insegurança e ansiedade aparecem, mas o pano de fundo normalmente é composto por culpa ou medo, e às vezes culpa e medo. Para poder lidar com a culpa e o medo o que preciso fazer, urgentemente, é me perdoar. Podemos entender que o Ego humano é um instrumento criado para nortear as relações entre os humanos, aqui na Terra e como instrumento falho que é está aqui-agora no nosso coração, porque a culpa e o medo estão presentes em nossos interiores.
      O Ego surgiu por causa das nossas diferenças pessoais, numa época da humanidade, quando começaram a encarnar no planeta uma série de personalidades vindas das regiões mais diferentes do universo, para cumprirem aqui suas evoluções. Ao se defrontarem com culturas e conhecimentos diferenciados propiciou-se o medo nos corações e este medo gerou outras sensações como culpa, ansiedade e insegurança que são as energias que corroem as nossas maiores possibilidades de vivermos uma vida de paz, harmonia, amor e felicidade.
      Sair desta armadilha do ego é uma questão de querer e de esforço pessoal. Posso sair desta armadilha na hora em que quiser ou querer continuar preso a ela. A escolha é minha.
      Se quiser sair, uma dica vamos lhe dar: a falta de fé é o componente mais importante a ser superado. A falta de fé promove todas as doenças de nossa alma e comportamento. Praticar a fé é um desafio diário que temos a perseguir. Se temos a pretensão de melhorarmos, urgentemente, temos que abrir um espaço à fé em nossas vidas.
      Tenho que treinar a fé, viver a fé, praticar a fé. Se sou Deus, onde está este Deus em mim que não vejo e não encontro?
       Certamente Ele deve estar encoberto pelo ego, preso nas armadilhas da ansiedade, insegurança, culpa ou medo. Mas se prestar um pouco de atenção ao seu coração e escutar sua voz interior, certamente você irá SENTI-LO.
Irineu Deliberalli

Uma ótima maneira de lidar com a insegurança

Minha sugestão para se tornar mais seguro diante dos desafios é se perguntar "por que???".

Vamos aos exemplos:  diante do pensamento "será que eu vou dar conta?" (idéia que gera insegurança, medo, ansiedade), pergunte "por que eu não daria conta?" e liste os fatos (ATENÇÃO: quando digo fatos, refiro-me a FATOS CONCRETOS e não achismos ou sensações, só fatos) nos quais você poderia se apoiar para "provar" esta idéia (de que não dará conta).

Mas não basta só perguntar isso não, é necessário também se perguntar "por que eu daria conta disso?" e também listar os fatos (passados e presentes, e nisso também entram suas habilidades e as pessoas com as quais você pode contar) que ajudariam você a perceber que está capacitado para fazer a coisa dar certo. Então, comparando o resultado dessas duas perguntas, você chega à conclusão se está mais perto de dar ou não conta do recado.

Se perceber que tem as habilidades necessárias, vai lá e arrasa! Por outro lado, se constatar que ainda tem coisas a aprimorar, pense em como fazer isso e corra atrás. Só não vale esperar saber tudo de todos os assuntos existentes para fazer alguma coisa (é muito perfeccionismo!).

Ana Carolina Diethelm Kley

Comissão da Verdade e o sigilo de documentos



Image O governo está certo em tentar aprovar no Congresso, ainda neste mês, a nossa Comissão da Verdade, que vai apurar os crimes cometidos pelos agentes da ditadura militar que vigorou no país de 1964 a 1985. Pelo noticiário, a presidenta Dilma Rousseff pretende instalá-la em agosto próximo.
A ditadura aqui foi extinta há 26 anos e o Brasil é um dos últimos países do mundo, que viveu sob regime ditatorial, a instalar essa Comissão que tem funcionado como passo final para cicatrizar as dolorosas feridas dos períodos de exceção. Na nossa Comissão, um dos itens tem de ser aprovado
 

na forma como foi proposto e outro tem de ser modificado.
Não pode haver a história da reciprocidade cobrada por alguns setores e ser incluído no texto a obrigação de a Comissão analisar "crimes cometidos" pelos opositores da ditadura. Estes vão ser processados e  julgados duas vezes? Os que resistiram ao golpe e ao regime militar já foram julgados e cumpriram as condenações - em muitos casos, longas penas. Isso não pode ser modificado e estabelecer-se, de novo, julgamento dos que combateram na resistência à ditadura.

Por outro lado, há outro ponto da proposta original - o que estabelece que alguns depoimentos se dêem em caráter fechado, sigiloso - que precisa ser modificado. Têm razão os movimentos de direitos humanos quando afirmam que o item da confidencialidade dos depoimentos poderá vir a proteger militares que atuaram ou são ligados a torturadores e criminosos no regime de exceção.

Sigilo eterno


Se torço e aplaudo a votação da Comissão da Verdade que, tudo indica, se aproxima da reta final, faço meus reparos a essa intenção confirmada pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de modificar o projeto sobre sigilo de documentos para estabelecer segredo eterno sobre alguns deles - os chamados ultrasecretos.

Neste caso, o que proponho a todos é uma reflexão. A proposta original, encaminhada pelo governo Lula (modificada na tramitação no Congresso) estabelecia 25 anos de sigilo para esse tipo de documento, mas permitia a renovação sucessiva do sigilo. Minha ponderação é: 25 anos, ou a renovação uma vez, 50 anos em alguns casos, já não está de bom tamanho?

Foto: site da Secretaria de Direitos Humanos
blog do zé

Sintomas de conversão



Um mecanismo pelo qual o stress psicológico e social pode determinar uma doença é a conversão. Na conversão, a pessoa inconscientemente transforma um conflito psicológico num sintoma físico. Isto desvia a sua atenção de um problema emocional perturbador para um problema físico que pode ser menos temível. Qualquer sintoma virtualmente imaginável pode transformar-se num sintoma de conversão. Às vezes, um sintoma de conversão é uma metáfora do problema psicológico. Por exemplo, uma pessoa com dor no peito pode estar a sofrer simbolicamente a dor de um coração ferido depois de ser rejeitada por um ente querido ou uma pessoa com dor na costas pode estar a sentir que os seus problemas são demasiado difíceis de suportar. Um sintoma de conversão pode também originar-se por identificação com alguma outra pessoa que teve esse sintoma. Por exemplo, uma pessoa pode ter uma dor no peito, sugerindo a possibilidade de um ataque cardíaco, depois de algum dos seus progenitores, familiares ou companheiros de trabalho ter sofrido um ataque cardíaco prévio. Ou um homem pode desenvolver o sintoma de dor torácica à medida que se aproxima da idade com a qual o seu pai morreu de ataque cardíaco.
Finalmente, o sintoma de conversão pode não ser nem uma metáfora nem o resultado da identificação com outra pessoa, mas a reedição de um sintoma de uma perturbação física prévia. Por exemplo, uma pessoa que uma vez teve uma fractura óssea dolorosa pode voltar a sentir aquele tipo de dor óssea como expressão de um sintoma de conversão. Uma pessoa que apresenta episódios de dor torácica devida a uma doença coronária (angina) pode, às vezes, experimentar uma dor similar como expressão de um sintoma de conversão (a dor então recebe o nome de pseudo porque nesta os sintomas físicos assemelham-se mais frequentemente aos de uma doença neurológica. Os sintomas de conversão são mais ligeiros e transitórios e afectam pessoas que não têm uma grave doença psiquiátrica subjacente. Qualquer pessoa pode ter sintomas de conversão. Os sintomas podem ser difíceis de diagnosticar para o médico e é provável que um doente que os apresente tenha de se submeter a várias provas de diagnóstico que assegurem que não existe uma perturbação física como origem dos mesmos.
De modo geral, os sintomas de conversão desaparecem com bastante rapidez depois de uma avaliação dos mesmos e de uma confirmação por parte do médico. Quando estes sintomas reaparecem ou se prolongam e chegam a ser incapacitantes, a causa pode residir numa perturbação somatoforme. (• V. mais adiante.)



Expressões metafóricas que sugerem sintomas conversivos
«Ai, como mo doem as costas!»
«Não posso suportar isso.»
«Só de pensar nisso fico doente.»
«Deram-me uma facada nas costas.»
«Isso dá-me vontade de vomitar.» 
Manual Merck

Perturbações psicossomáticas e Interação corpo-mente



O termo «perturbação psicossomática» não tem uma definição precisa. Na maioria dos casos aplica-se às perturbações que se consideram originadas por fatores psicológicos. No entanto, não existem perturbações físicas que sejam originadas exclusivamente por fatores psicológicos. Mais ainda, uma perturbação física tem necessariamente de incluir uma componente biológica (um factor essencial para que a doença ocorra).
Por exemplo, para contrair a tuberculose, uma pessoa tem de estar infectada pela bactéria Mycobacterium, que causa a doença. Mas muitas pessoas infectadas pelo Mycobacterium têm apenas uma doença ligeira ou simplesmente não sofrem dela. São necessários outros fatores para que a tuberculose se declare doença como tal, o que inclui possivelmente uma predisposição hereditária, fatores ambientais (como viver em condições de amontoamento), a presença de desnutrição e o stress social ou psicológico (como a perda de um ente querido) e a sua reacção emocional consequente, a depressão. Os fatores biológicos, ambientais, sociais e psicológicos combinam-se para que alguém infectado pelo Mycobacterium adoeça de tuberculose. O termo «psicossomático» abrange esta combinação de fatores.



O stress social ou psicológico pode desencadear ou agravar uma ampla variedade de doenças, como a diabetes mellitus, o lúpus eritematoso sistémico (lúpus), a leucemia e a esclerose múltipla. No entanto, a importância relativa dos factores psicológicos varia amplamente entre diferentes pessoas com a mesma perturbação.
A maior parte das pessoas, baseando-se na sua intuição ou na sua experiência pessoal, acredita que o stress emocional pode precipitar ou alterar o curso inclusive de doenças físicas graves. Não é claro como é que estes factores stressantes podem actuar desse modo. As emoções podem obviamente afectar certas funções corporais como a frequência cardíaca, a sudação, os padrões do sono e o ritmo das evacuações intestinais, mas o estabelecimento de outras relações parece menos óbvio. Por exemplo, não foram identificadas as vias de comunicação e os mecanismos pelos quais interagem o cérebro e o sistema imunitário. Poderá a mente (o cérebro) alterar a actividade das células brancas (leucócitos) do sangue e com isso o sistema imunitário? Se isso for assim, como é que o cérebro comunica com as células do sangue? No fim de contas, os leucócitos do sangue movem-se por todo o corpo através da corrente sanguínea ou no interior dos vasos linfáticos e não estão ligados aos nervos. No entanto, as investigações demonstraram que essas relações existem. Por exemplo, a urticária pode produzir-se por uma alergia física ou por uma reacção psicológica. A depressão pode inibir o sistema imunitário, fazendo com que a pessoa deprimida esteja mais predisposta a certas infecções, como as causadas pelos vírus do catarro comum.
Portanto, o stress pode causar sintomas físicos, embora não exista doença orgânica. O corpo responde fisiologicamente ao stress emocional. Por exemplo, o stress pode causar ansiedade, que, por sua vez, activa o sistema nervoso autónomo, e as hormonas, como a adrenalina, aumentam o ritmo cardíaco, a pressão arterial e a quantidade de suor. O stress também pode causar tensão muscular, que desencadeará dores no pescoço, nas costas, na cabeça ou noutras partes do corpo. A alteração emocional que desencadeou os sintomas pode passar despercebida se tanto o doente como o médico assumirem que estes foram causados por uma doença orgânica. Podem chegar a efectuar-se muitos exames diagnósticos infrutíferos, procurando descobrir a causa do aumento do ritmo cardíaco, das dores de cabeça ou das dores de costas, por exemplo.
Os factores psicológicos podem influir indirectamente no curso de uma doença. Por exemplo, algumas pessoas gravemente doentes negam está-lo ou negam a sua gravidade. A negação é um mecanismo de defesa que ajuda a reduzir a ansiedade e torna mais tolerável uma situação ameaçadora. Se a negação aliviar a ansiedade, pode ser benéfica. No entanto, a negação pode impedir que uma pessoa faça um tratamento, o que pode acarretar consequências graves.
Por exemplo, uma pessoa com diabetes que nega a necessidade das injecções de insulina e o controlo de uma dieta rigorosa pode sofrer variações acentuadas nos valores de açúcar no sangue e corre o risco de ter complicações, como o coma diabético. De forma semelhante, uma percentagem elevada de pessoas com pressão arterial elevada (hipertensão) ou epilepsia não tomam os medicamentos, como o deveriam fazer.
A interacção corpo-mente é uma via de direcção dupla. Não só os factores psicológicos podem contribuir para o início ou para o agravamento de uma ampla variedade de perturbações físicas, como também as doenças físicas podem afectar o pensamento de uma pessoa ou o seu estado de espírito. As pessoas com doenças graves, recorrentes ou crónicas, geralmente, deprimem-se. Embora a depressão nestas circunstâncias possa aparecer como uma reacção normal, o estado mental merece atenção. A depressão pode piorar os efeitos da doença orgânica e juntar-se aos sofrimentos do doente. Muitas vezes, um tratamento adequado, como o uso de antidepressivos, melhora estas situações.
Uma pessoa que está ansiosa ou deprimida pode exprimir uma preocupação através de um problema físico. Este fenómeno é mais frequente nas pessoas deprimidas que parecem incapazes de aceitar que os seus sintomas são primariamente psicológicos. A depressão pode conduzir à insónia, à perda de apetite, à perda de peso e ao cansaço extremo. Em vez de dizer «estou tão deprimido», a pessoa julga que a causa da sua sintomatologia é provocada por uma perturbação física. Isto é conhecido como depressão «mascarada». Algumas pessoas são capazes de admitir que se encontram deprimidas, mas então tratam de o explicar como resultado de uma perturbação física.
Manual Merck

Direita e Esquerda

*Se alguém da direita não gosta de armas ,não as compra.. .
* Se alguém da esquerda não gosta de armas, quer proibir.
* Se alguém da direita é vegetariano, não come carne.
* Se alguém da esquerda é um vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos que contêm proteína animal.
* Se alguém da direita é homo , vive sua vida tranquilamente.
* Se alguém da esquerda é homo, Vocifera para que todos OS RESPEITEM
* Se alguém da direita perde o emprego, ele reflete sobre o caminho para dar o rebote e sair da situação.
* Se alguém da esquerda perde o emprego, ele apresenta denúncia por discriminação.
* Se alguém da direita não gosta de um debate televisionado, desliga a TV, ou troca o canal.
* Se alguém da esquerda não gosta de um debate televisivo, ele processa os que ousam expressar essas idéias,contrárias as dele!. (As vezes até presta queixa por difamação)
* Se alguém da direita não é religioso, ele não vai nem à igreja ou à sinagoga ou mesquita.
* Se alguém de esquerda não é religiosa ele exige que não se faça nenhuma referência a Deus ou a religião, na esfera publica .... Exceto para os mulçumanos! (por medo)
* Se alguém da direita apresenta problemas de saúde, ele procura o seu médico e, compra os medicamentos prescritos
* Se alguém de esquerda precisa de cuidados médicos, apela para a solidariedade nacional.
* Se a economia vai mal, as pessoas da direita .dizem: temos de arregaçar as mangas e trabalhar ainda mais.
* Se a economia vai mal, as pessoas da esquerda, dizem: esses patrões imundos foram surpreendido pelo bolsos e vão roubar ainda mais do povo!

Sem perceber, mostramos quem somos, o que queremos e o que sentimos...

Cada um sabe o que vai lá dentro do coração.
E reflete esse sentimento em palavras ou atitudes.
A todo momento mostramos um pouquinho de nós.
Quando escolhemos um livro para ler, as amizades que queremos cultivar, os amores que buscamos viver, uma roupa para usar, um quadro para enfeitar nossa casa... Tudo reflete nosso eu.
Há olhos mais experientes que conseguem fazer a leitura de um olhar, uma frase ou um movimento.
Entretanto, a maioria não enxerga o que vê, não percebe, não sente... apenas olha superficialmente o que está ao seu redor. É bem mais fácil viver assim, sem imaginar os mistérios que podem atormentar uma alma ou os pensamentos que povoam a mente.
Existem pessoas que estudam anos para lidar com isso e há aquelas que possuem o dom natural de entender as almas desse mundo.
De tudo que já vivi e já estudei nessa vida,  algumas coisas são certas:
Ás vezes pensamos que estamos enganando a todos mas,  estamos apenas enganando a nós mesmos.
Não dá para mentir ou fingir o tempo todo. Mentiras um dia virão à tona.
Todos têm algum segredo dentro de si.
Temos um lado bom e outro ruim, escolhemos qual queremos usar.
Até nossas mentiras revelam quem somos.
As situações mal resolvidas sempre voltam às nossas vidas, para que possamos ter uma nova chance.
Texto sem assinatura do autor

Aliança Global para Vacinas e Imunização

Gates e governo da Inglaterra prometem 2,3 bilhões de dólares em vacinas para países pobres

As doações feitas à Aliança Global para Vacinas e Imunização devem ajudar a salvar mais de um milhão de vidas por ano

Fundo para vacinação: o norte-americano Bill Gates irá aumentar em um bilhão de dólares seu financiamento ao Gavi Fundo para vacinação: o norte-americano Bill Gates irá aumentar em um bilhão de dólares seu financiamento ao Gavi (AFP)
O norte-americano Bill Gates e o governo da Inglaterra prometeram, nesta segunda-feira, 2,3 bilhões de dólares a mais para financiar programas de vacinação em países pobres. O anúncio dos investimentos foi feito durante uma conferência internacional que acontece em Londres. Com a verba arrecadada, Gates estima que poderão ser salvas mais de um milhão de vidas por ano. “A Inglaterra fará sua parte integral. Além de nosso apoio já existente à Aliança Global, nós iremos fornecer 1,33 bilhão de novos financiamentos até 2015”, disse David Cameron, primeiro ministro britânico. “Isso irá ajudar a vacinar mais de 80 milhões de crianças e salvar mais de 1,4 milhão de vidas”, disse.
Bill Gates, que ajudou a criar a Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi, sigla em inglês) há mais de uma década e é um de seus principais apoiadores, disse durante o encontro que irá aumentar em um bilhão de dólares seu financiamento ao órgão. “Não é todo dia que nós damos um bilhão a mais, mas por uma causa como essa é emocionante fazer isso”, disse.
O primeiro ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, também disse que seu país irá dobrar a contribuição anual para 180 milhões de dólares até 2015. O dinheiro será investido em vacinas contra doenças que matam milhares de crianças nos países pobres, como a diarreia e a pneumonia.
Gavi — Segundo a Aliança, mais de cinco milhões de mortes de crianças já foram evitadas na última década com as campanhas de imunização nos países pobres. Até 2015, com a arrecadação de fundos necessários, espera-se evitar outras quatro milhões de mortes. Entre as vacinas que são oferecidas pela Gavi estão as contra doenças como pneumonia, difteria, coqueluche, tétano, sarampo e rotavírus.
( Reuters)