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1.05.2012

Campanha contra obesidade infantil nos EUA divide especialistas

Vídeos mostram depoimentos de crianças obesas sobre bullying e sobre o medo de doenças que "não são mais só de adultos"


Campanha sobre obesidade infantil na Georgia provoca polêmica. Stop Childhood Obesity: Tina (Foto: Reprodução/Children's Healthcare of Atlanta)


Uma campanha contra a obesidade infantil promovida pelo hospital Children's Healthcare of Atlanta, no Estado da Georgia, nos Estados Unidos, está dividindo especialistas e pais sobre o assunto. Propagandas exibidas na TV mostram crianças obesas relatando o sofrimento de ir à escola e conviver com outras crianças porque sofrem bullying.
Em um dos vídeos, o menino Bobby senta-se diante da mãe, também obesa, e pergunta: "Mãe, por que eu sou gordo?" Em seguida, aparece a mensagem: "75% dos pais na Georgia com filhos acima do peso não reconhecem o problema". Em outro vídeo, a garota Tina diz que não gosta de ir à escola porque as outras crianças mexem com ela e isso machuca seus sentimentos. A mensagem é "Ser gordo tira a alegria de ser criança". Maritza diz em seu depoimento que o médico lhe que ela tem um problema chamado hipertensão. "Estou realmente com medo". O recado é "algumas doenças não são mais somente doenças de adultos."
A médica Miriam Labbok, diretora do Carolina Global Breastfeeding Institute, da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, afirma que as publicidades não contribuem para solucionar o problema. "Culpa a vítima raramente ajuda", disse ao site da TV ABC. "Essas crianças sabem que são gordas e que já estão excluídas da sociedade."
Apesar das críticas, o hospital de Atlanta mantém a campanha Strong4life. "Precisávamos de algo que atraente e forte do que algumas campanhas floridas que existem por aí", disse Linza Matzigkeit, vice-presidente sênior do Children's Healthcare of Atlanta.
E você? Acredita que essa campanha pode ajudar a resolver o problema da obesidade infantil e também o da discriminação das crianças?

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