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1.31.2012

CIRURGIA PLÁSTICA: O QUE VOCE PRECISA SABER

Como planejar uma cirurgia plástica


Planejar fazer uma cirurgia plástica começa em saber qual parte do corpo você quer mudar. Depois procurar saber informações importantes para o sucesso da cirurgia:

  •        - Tipo de anestesia
  •        - Tempo de cirurgia e se é preciso ter internação
  •        - Verifique se é preciso de um tratamento pré-operatório e como será o pós operatório da cirurgia.
  •        - Guarde dinheiro para tratamento estético como a drenagem linfática.
  •        - Saiba os riscos da sua cirurgia, se deixa cicatrizes grandes.
  •        - Escolha um cirurgião plástico especialista no que você quer modificar
  •        - Veja se existe tratamento alternativo não cirúrgico para tratar a área.
  •        - Veja quais os resultados podem ser alcançados com a cirurgia no seu corpo. Lembre-se seu corpo nunca  ficará igual ao da sua amiga
 

    Como escolher um cirurgião plástico


    A cirurgia plástica no Brasil bate todos os recordes. E a cada ano mais e mais pessoas estão recorrendo as clínicas de cirurgia plástica para corrigir algum defeito e ficar mais próximo do corpo. E as cirurgias plásticas estão longe de ser uma vaidade feminina. Homens também procuram cirurgiões plásticos em busca de cirurgias cada veze menos invasivas e com menores cicatrizes.

    Mas para que a cirurgia plástica dar certo, o resultado for positivo e você ficar com o corpo perfeito é preciso que você primeiro escolha um bom cirurgião plástico para fazer o tipo de cirurgia plástica que deseja, seja ela qual for.

    Na hora de escolher um bom profissional pense que um bom cirurgião deve na hora da consulta:

    •        - Saber e perguntar sobre suas expectativas com a cirurgia plástica
    •        - Dar conselhos de qual procedimento é o mais indicado para as suas necessidades 
    •        - Dar informações sobre o procedimento cirúrgico como: nível de complexidade, tipo de anestesia, a internação, o repouso, as restrições na vida cotidiana, os cuidados em longo prazo.
    •        - Deixar claro os riscos envolvidos
    •        - Ser natural quando você perguntar sobre sua formação, qualificações profissionais, experiências e formas de pagamos
    •        - Deixar a decisão final para você.
    •        - pedir todos os exames pré-operatórios, como o sangüíneo, o clínico, o cardiológico e até o raio X do  tórax.
    •        - Tirar fotografias da região do corpo que sofrerá a cirurgia

    Além disse tome certos cuidados na hora de escolher:

    •        - Peça indicações de amigas que já fizeram cirurgia. Não escolhe ao acaso.
    •        - Peça a um medico da família uma indicação
    •        - Confira se o se o médico recomendado tem especialização em cirurgia plástica e está ligado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
    •        - Veja o medico participa de congressos e palestras, apresentação de trabalhos, publicações e o número de cirurgias realizadas
    •        - Marque consulta com pelo menos dois medicos e compare
    •        - Certifique-se de que o cirurgião é credenciado nos bons hospitais da cidade, mesmo que tenha a própria clínica e centro cirúrgico
    •        - Certifique-se que o cirurgião é especilista na área do corpo que você quer modificar

    Plástica: o que você deve saber antes de ir para mesa de cirurgia por Natália Vizza























    Você sabia que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de cirurgia plástica do mundo?
    Estima-se que 629 mil cirurgias sejam realizadas por ano no país, perdendo apenas para os Estados Unidos. A saga pelo corpo perfeito tem levado muitos brasileiros para a mesa de cirurgia em busca da satisfação pessoal.
    Apesar da facilidade de pagamento, novos métodos e procedimentos rápidos a preferência pela cirurgia pode ser arriscada e perigosa. “Sempre que se pensa em plástica, existe um tempo de amadurecimento da ideia. Por isso, é importante conversar com mais de um especialista antes de marcar a data definitiva. O cirurgião ideal e aquele recomendado pela Sociedade Brasileira  de Cirurgia Plástica, sem processos judiciais e de excelente reputação”, explica o cirurgião Munir Curi.
    Além disso, os exames preparatórios servem para garantir melhor sucesso durante o procedimento e devem ser feitos para qualquer tipo de cirurgia. “Já operei o nariz, seios, fiz lipoaspiração e a próxima cirurgia será feita na pálpebra. Por isso, acho que os exames, o médico e um bom hospital formam um conjunto importante”, afirma a modelo Graciele Pedrito.
    Tão importante quanto os exames preparatórios, o pós-operatório e o processo de cicatrização pedem um cuidado todo especial. O repouso e a retirada de pontos devem ser seguidos rigorosamente para que não fique nenhuma marca indesejada no corpo. “Os cuidados do paciente no pós-operatório são diferentes para cada cirurgia. Normalmente o cirurgião faz algumas recomendações que devem ser seguidas. Todo processo de edemas e esquimoses deve-se resolver em torno de 15 dias”, orienta Munir.
    A principal função da drenagem linfática no pós operatório é eliminar os líquidos acumulados no organismo, para melhorar a circulação sanguínea. “A massagem diminui o inchaço, a fibrose, os edemas e ajuda principalmente no processo de cicatrização. Os resultados são tão positivos que muitas clientes continuam com o tratamento mesmo depois da cirurgia plástica. Além de eliminar o inchaço e a retenção de liquido, a técnica é usada para combater a celulite e a gordura localizada”, explica a esteticista Meire Alves Banaco.
    A procura por uma forma física perfeita pede cuidados. Por isso, é importante lembrar que nenhum procedimento faz milagres. Uma cirurgia por mais simples que possa parecer necessita do acompanhamento de um especialista que possa compreender as expectativas do paciente e saber diferenciá-las das reais possibilidades que a cirurgia possa vir a oferecer.

      ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ANTES E DEPOIS DA CIRURGIA PLÁSTICA

      Alimentação saudável antes e depois da cirurgia plástica
      Uma alimentação balanceada pode melhorar ou piorar a recuperação após a cirurgia plástica.


      A insatisfação é comum na vida do ser humano. Uma pesquisa realizada pela Nielsen em 56 países com 25 mil homens e mulheres de diferentes faixas etárias comprovou essa máxima. Só no Brasil, a pesquisa revelou que 62% de pessoas estão insatisfeitas com o próprio corpo. Para suprir essa insatisfação, muitas pessoas voltam as suas atenções para a cirurgia plástica. Mas, para se submeter ao bisturi a mente e o corpo devem estar preparados. De acordo com o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco o organismo é capaz de se recuperar mais rápido e melhor com uma intervenção nutricial.
      Segundo o especialista, a intervenção nutricional age de forma benéfica na evolução do pós-operatório e o acompanhamento deve começar antes da realização da cirurgia e continuar pelo menos até o término da recuperação. Ele explica, ainda, que as orientações nutricionais têm como base hábitos saudáveis e que contribuem para a qualidade de vida e para a saúde em geral. “A alimentação pode melhorar ou piorar a recuperação, tudo depende da postura do paciente em relação a sua própria saúde. Vícios, como o tabagismo e o alcoolismo, e o sedentarismo também são prejudiciais para qualquer intervenção cirúrgica e especialmente no pós-operatório. Cada detalhe pode fazer a diferença”, disse o membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
      Para ter um pós-operatório sem complicações é preciso evitar a ingestão de determinados alimentos. “Além de uma dieta equilibrada, com a quantidade certa de cada nutriente que o corpo carece, o indivíduo deve levar em consideração a qualidade do que está sendo consumido. Os alimentos provenientes de fontes seguras trazem mais benefícios”, ressalta.
      No pré-operatório a alimentação é importante devido à necessidade de controlar o metabolismo e o apetite. A ansiedade também faz com que o paciente sinta vontade de comer em excesso, tornando essencial um acompanhamento nutricional. “Para que os resultados da plástica se mantenham o paciente tem que adquirir um estilo de vida mais saudável. Sem alimentação correta o corpo pode voltar à forma física anterior a operação e o bom funcionamento do organismo depende do equilíbrio da quantidade e da qualidade do que é ingerido”, afirma.
      Os pacientes devem passar longe dos embutidos, como presunto, salsichas e salames; dos molhos prontos utilizados em saladas e no preparo das refeições, como o molho de tomate e o shoyo; e dos alimentos enlatados, como milho e ervilha. “A adição de sal na hora de fazer a comida deve ser moderada, afinal muitos alimentos já possuem sódio, que é responsável pela retenção de líquido e deixa o corpo inchado”, esclarece o especialista.
      Os mocinhos antes e depois da plástica são os alimentos ricos em vitamina C, como o espinafre, brócolis, tomate, pimentão e frutas cítricas - como a laranja, morango, acerola, abacaxi e limão. A ingestão de no mínimo oito copos de água por dia é primordial. “Estes alimentos proporcionam benefícios para o sistema imunológico, contribuem para a cicatrização, estimulam a produção de colágeno, combatem os radicais livres e previnem o envelhecimento precoce. A água hidrata e reduz a retenção de líquidos”, acrescenta.
      Em muitos casos o paciente é orientado a perder peso antes da operação plástica e a reeducação alimentar é responsável pela manutenção do peso corporal. “Nenhuma cirurgia plástica tem como pretensão o emagrecimento, o objetivo é modelar o corpo e diminuir as medidas. A perda de peso é apenas uma consequência, já que a gordura retirada influencia os ponteiros da balança. Mesmo assim a quantidade não é significante”, explica.

      CIRURGIA PLÁSTICA PODE GARANTIR UM ROSTO SIMÉTRICO

      Cirurgia plástica pode garantir um rosto simétrico
      Veja como ter um rosto simétric


      Rostos simétricos. Um lado da face exatamente igual ao outro. A atriz Carolina Dickman é um exemplo dessa perfeição estética. Mas nem todo mundo tem a mesma sorte da bela e para garantir essa característica tão desejada, atualmente há quem opte por cirurgias plásticas.  A mentoplastia pode corrigir as deformidades e garantir a harmonia de toda a face.
      De acordo com o médico Alderson Luiz Pacheco, a simetria da face depende da relação entre o queixo e o nariz. Ele esclarece que, milimetricamente falando, não há como as partes do corpo serem iguais, mas visualmente é possível chegar a uma percepção de simetria. “Muitos detalhes compõem a estética corporal e no rosto as proporções são ainda mais evidentes. A posição do queixo, por exemplo, determina a proporcionalidade da face”, afirma o médico.
      A cirurgia plástica é uma das alternativas mais recomendadas para posicionar corretamente o queixo. A denominada mentoplastia pode alongar, encurtar, reposicionar, modificar o formato ou corrigir desvios no queixo. “A técnica varia conforme o problema e pode lançar mão de próteses de silicone para aumentar a região ou cortes no osso para o reposicionamento. A mentoplastia é procurada, principalmente, pelas pessoas que possuem o queixo para trás. Neste caso é feito o implante de uma prótese entre o músculo e o osso, alongando o queixo”, aponta.
      As intervenções são feitas em queixos retraídos e avançados. “O paciente deve ficar em repouso por cerca de 15 dias, manter uma dieta líquida no início da recuperação e inserir alimentos pastosos e sólidos progressivamente, conforme a orientação médica”, observa. “Em qualquer técnica de mentoplastia é preciso, pelo menos, 20 dias para que os inchaços e manchas desapareçam por completo”, completou.
      O especialista lembra ainda que de acordo com a complexidade do problema é necessário um tratamento interdisciplinar, que envolve outras áreas da medicina e principalmente da odontologia.
      Teste sua simetria
      Pacheco explica que o queixo deve tocar uma linha vertical imaginária que passa pela raiz do nariz. Se o queixo estiver à frente desta linha ou atrás, é sinal de que há alguma deformidade. “A pessoa pode achar que seu nariz é grande, mas talvez o problema esteja no queixo, que pode estar posicionado inadequadamente”, disse.

      CIRURGIA PLÁSTICA NA ADOLESCÊNCIA

      Cirurgia plástica na adolescência
      Não importa a idade. Quando a gente não está satisfeito com alguma parte do nosso corpo, a vontade é logo partir para uma cirurgia. Isso está se tornando cada vez mais comum entre os adolescentes. Mas, é preciso cautela!

      É crescente o número de adolescentes que já fizeram ou pretendem fazer uma cirurgia plástica. Com preocupação cada vez maior em relação à estética e a facilidade dos procedimentos, já virou rotina na vida desses jovens optar por intervenções cirúrgicas para mudar o visual. Os adolescentes representam cerca de 13% do total de cirurgias estéticas no Brasil, segundo a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).

      No caso dos meninos, a cirurgia campeã é a otoplastia, que corrige orelhas de abano. Observando critérios como idade mínima e o problema apresentado, é possível resolver questões que podem evitar traumas psicológicos ou problemas físicos na idade adulta. Apelidos na escola e na vizinhança podem causar reações violentas ou mesmo depressão, e interferir no desempenho da criança. A otoplastia pode ser realizada a partir dos seis anos de idade.

      Alguns meninos ainda passam por outro problema comum, a ginecomastia, um crescimento anormal das glândulas mamárias. Essa condição tem a possibilidade de regredir espontaneamente, passado o período da puberdade, portanto, poucas vezes é indicada a cirurgia antes dos 15 anos.

      Mas, se o tempo não trouxer a solução, a indicação é retirar as glândulas. "Esse problema pode ocorrer, sobretudo, durante o período da puberdade e adolescência, mas também na maturidade. Pode ser corrigido através da remoção cirúrgica das glândulas mamárias aumentadas, por lipoaspiração ou pela combinação de ambas as técnicas", diz o cirurgião plástico Luiz Lourenço. "Além do desconforto causado, motivo de inibição para freqüentar ambientes sem camisa, como praia e piscinas, é sabido que a incidência de câncer mamário em homens com ginecomastia é maior”.

      O volume das mamas é um dos maiores incômodos das meninas. A cirurgia para redução (mamaplastia redutora) é aconselhada para evitar e corrigir problemas de coluna e de má postura, e ainda por causa da formação de estrias, que vão surgindo com o crescimento e estiramento da pele. A partir dos 14 anos as meninas já têm chances de resolver o problema. Com a vantagem de não precisarem sofrer com a retirada de pontos após a cirurgia, já que a pele é suturada com pontos de fio absorvível.

      O nariz costuma ser outro inimigo dos adolescentes, pelo formato, tamanho ou mesmo por problemas funcionais. A rinoplastia, embora exija muita perícia e experiência, quando bem planejada para cada caso com o objetivo de trazer harmonia ao rosto, traz grandes vantagens estéticas. Mas a idade mínima de 16 anos para meninas (que se desenvolvem mais rapidamente) e 18 anos para meninos deve ser obedecida.

      Contudo, vale lembrar, que é essencial o apoio dos pais nessa jornada. Procurar uma clínica de confiança, um profissional competente e, acima de tudo, estar consciente de que uma cirurgia, assim como a maioria dos procedimentos médicos, oferece riscos, são quesitos que têm que ser conversados e muito bem explicados.

      Fonte: Cirurgia Plástica.com.br e Sua Dieta 

      Nota boaspraticasfarmaceuticas: Todo cuidado é pouco no planejamento da sua  cirurgia plástica e na escolha do cirurgião, pois no caso de uma intercorrência médica os conselhos de medicina são extremamentes corporativos e sempre estarão protegendo os médicos e o paciente não tem como reagir. 

      IMPLANTES MAMÁRIOS - Qual a melhor opção de prótese para aumentar os seios? Dúvidas ?



      Turbinar seios às pressas para sambar no carnaval não dá certo, alerta cirurgião
      Com prótese recém-colocada, foliona só pode ficar na arquibancada.
      Grandes lipoaspirações também não devem ser feitas em cima da hora.

      Das cirurgias mais comuns, a lipoaspiração é a que exige maior tempo de recuperação, explica o médico. Nesse caso, só pode “entrar na faca” agora quem quiser passar o carnaval em casa, descansando. “A lipoaspiração pode deixar equimoses [manchas roxas], e no pós-operatório a pessoa pode ficar mais inchada do que antes da cirurgia.”

      Para quem vai à praia os cuidados também devem ser redobrados durante o pós-operatório. “O sol pode causar manchas definitivas. Além disso, o calor deixa o corpo mais inchado, tornando a recuperação mais demorada. O ideal é esperar de um a dois meses antes de usar o biquini.”.

      De acordo com o cirurgião, apenas as pequenas retiradas de gordura podem ser feitas em cima da hora, pois não deixam grandes marcas. “São cirurgias em que se tira cem, duzentos mililitros de pessoas magras, que já têm um corpo legal.”

      Seios

      O implante de silicone nos seios pode até ser feito por quem vai cair na folia, mas a pessoa vai ter que assistir a festa da arquibancada, especialmente se a prótese de silicone for grande. “O resultado desse tipo de cirurgia é praticamente imediato. No dia seguinte já pode sair de casa, mas não pode fazer danças muito fortes, balançar muito, pois a mama está se adaptando ao novo formato. Ir para a passarela, só um mês após a cirurgia.”

      Rugas

      Mas nem todas as “recauchutagens” estão proibidas nesta época, conta o cirurgião plástico. Aplicações de botox, substância usada para retirar marcas de expressão, não exigem recuperação e podem ser feitas a qualquer momento.

      Outra pequena intervenção permitida para quem deixa tudo para a última hora é o uso do ácido hialurônico. “Ele preenche sulcos, aumenta o lábio, aumenta o volume da bochecha. Se faz em consultório mesmo, não tem período de recuperação”, conta o médico.

      Existe no mercado uma variedade muito grande de implantes mamários, há opções quanto ao tipo de preenchimento, à superfície e ao formato.

      No Brasil geralmente são utilizados implantes preenchidos com gel de silicone de alta coesividade (como uma gelatina), o que significa que, mesmo que a camada de revestimento se rompa, o silicone não extravasará nem migrará para outra parte do corpo. Esses implantes são considerados muito seguros e estudos internacionais mostram evidências de que não há associação entre eles e doenças como câncer de mama e doenças auto-imunes.

      Em alguns casos selecionados podemos dispor dos implantes preenchidos com solução salina (soro fisiológico). Quanto à superfície, temos disponíveis os implantes lisos, os texturizados e os de poliuretano, cada um com características e indicações particulares. Já o formato pode ser redondo, perfil anatômico (em forma de gota), perfil natural e cônico. Além dessas variáveis, ainda é preciso decidir se o implante deverá ser colocado sob a glândula mamária ou sob o músculo, e por qual via (pela aréola, pelo sulco ou pela axila).

      Analisando todas as opções, percebemos que não há o melhor implante, e sim o melhor implante para cada caso específico, o qual somente poderá ser definido após avaliar o perfil corporal da paciente e considerar o seu desejo.

      Atualmente o mais usual é a quarta geração de implantes, com o gel coesivo e a cobertura mais resistente, estes certamente duram mais que os primeiros, mas não há consenso sobre o número de anos. A recomendação da maioria dos médicos é que as pacientes sejam submetidas a exames anuais das mamas tanto para screening do câncer de mama quanto para avaliar a situação do implante. No caso de rotura, deslocamento ou outra alteração, a troca ou retirada do implante é programada sem urgência.

      Flavio Nazima -

      As Vantagens e Desvantagens de Corrigir ou "Turbinar" os Seios com Silicone
      Colocar silicone nos seios não é tão simples quanto parece. Saiba mais sobre as técnicas e riscos dessa cirurgia

      Apesar de o silicone nos seios ter virado moda nos últimos dois anos, o implante não é tão simples quanto parece. Colocar a prótese oferece os mesmos riscos que outras cirurgias. Por isso, antes de se submeter ao bisturi procure esclarecer todas as dúvidas com seu médico.

      Neste material pesquisado na internet, especialistas falam sobre os tipos de cirurgia e de próteses, o tempo de recuperação e os riscos que o silicone oferece para quem ainda pretende amamentar.

      Os tipos de cirurgia

      A incisão para colocar a prótese de silicone pode ser feita em volta da aréola, no sulco sob o seio ou na axila. Cada médico prefere uma técnica. Já a posição do implante depende da constituição física da paciente. Se for magrinha e com pouquíssimo peito, a prótese deve ser colocada sob o músculo peitoral para um efeito mais natural, quando é chamada prótese retromuscular. A retroglandular, prótese implantada logo abaixo da glândula, é mais indicada para quem tem seios médios ou flácidos.





      Três formatos de prótese

      Redonda com perfil alto, redonda com perfil baixo e em gota. Esses são os três formatos de prótese de silicone que a candidata a turbinar os seios pode escolher. "Normalmente, médico e paciente decidem juntos, avaliando o desenho natural da mama e o resultado desejado", diz a cirurgiã plástica Edith Kawano Horibe, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A prótese redonda com perfil alto deixa o seio com mais volume e projetado para frente; a com perfil baixo é mais natural; e a terceira deixa o seio em formato de gota. Elas são envolvidas com silicone sólido que pode ser liso, texturizado ou revestido de poliuretano. Já seu interior, pode ser de silicone, gel ou soro fisiológico. Os tamanhos mais procurados são 195, 215 e 235 mililitros.

      Como fica a cicatriz

      Quanto mais elástica a pele, melhor a cicatrização. O corte no sulco mamário deixa uma cicatriz de cerca de 4 centímetros, que fica escondida pelo volume do seio. A incisão na metade inferior da aréola é quase imperceptível. Já na colocação da prótese via axila é feito um corte de 4 centímetros que fica disfarçado pelas dobras do tecido.

      Seios exigem cuidados diários

      A pele dos seios é muito fina e sensível, por isso sofre tanto quando há aumento de peso, com o efeito da gravidade e a gravidez. "Hidratá-los diariamente, desde a adolescência, ajuda a deixá-los mais resistentes, reduzindo os riscos de estrias e flacidez", explica a dermatologista Carla Goes Sallete, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mesoterapia. Cremes à base de semente de uva, colágeno e elastina são os mais indicados. "É importante aplicá-los com movimentos circulares", orienta a médica.


      O uso de sutiã também é indispensável, pois evita que o peso distenda a pele. Outro aliado são os exercícios localizados. "Eles firmam a musculatura peitoral, que fica sob os seios, melhorando a aparência", explica a personal trainer Patrícia Carolina Jurvenson, da Fitness In - Consultoria em Programas de Qualidade de Vida.

      Tempo na sala de cirurgia

      A paciente é operada normalmente pela manhã e à tarde já é autorizada a voltar para casa. Alguns médicos colocam uma sonda para ajudar a desinchar a região e, nesse caso, aconselham que ela durma no hospital pelo menos uma noite. O tempo da cirurgia varia entre 1 hora e meia e 3 horas e o tipo de anestesia - peridural ou local com sedação - fica a critério do médico. Os preços do implante ficam entre R$ 5 mil e R$ 8 mil (dependendo dos honorários do médico, da equipe e do hospital).

      Há contra-indicação?

      O implante de silicone nos seios não é indicado para menores de 15 anos, pois até essa idade, geralmente, os seios não estão totalmente desenvolvidos. Mulheres com flacidez nas mamas, antes de colocar a prótese, têm de passar por uma plástica para retirar o excesso de pele - o que é feito na mesma cirurgia.


      Dois meses sem fazer exercício

      Terminada a cirurgia, o médico veste um sutiã reforçado na paciente. Ele pode ainda envolver o peito com uma faixa elástica, que ajuda a fixar o implante. Por um mês, todo esses 'curativos' só podem ser retirados na hora do banho, isso a partir do terceiro dia. A recuperação é dolorida e a volta ao trabalho é liberada em cinco dias. Para fazer sexo é preciso esperar cerca de duas semanas; um mês para dirigir; e dois meses para fazer exercícios peitorais, carregar peso e tomar sol.

      Risco de rejeição

      O organismo pode rejeitar a prótese, envolvendo-a em uma cápsula fibrosa, que vai endurecendo, deformando os seios e causando dor. Próteses com invólucros texturizados ou revestidos de poliuretano diminuem desse risco ocorrer. Caso a cápsula fibrosa se forme, o médico rompe a malha e troca o implante em uma nova cirurgia.

      Amamentar com silicone. É possível?

      É raro, mas há mulheres com silicone que não conseguem amamentar. O auto-exame também fica mais difícil, principalmente quando a prótese é retroglandular. "Ela fica atrás da glândula mamária e altera a sensibilidade dessa região, dificultando a identificação de nódulos por meio do toque", explica o médico oncologista Ricardo Caponero, de São Paulo. "Por isso, é mais seguro recorrer à ultra-sonografia mamária, que identifique nódulos e ainda informa se a prótese apresenta fissuras." Já a prótese retromuscular não compromete o exame. Outra desvantagem é a necessidade eterna da prótese. Depois de implantada, a prótese distende a pele e não há mais como voltar atrás. Caso a mulher queira remover o silicone, a mama fica flácida, murcha. Só dá para substituir o modelo anterior. E toda mulher com silicone deve trocar a prótese a cada dez anos.

      Eliane Contreras

      Fonte: http://suapele.terra.com.br/plastica_seios.htm

      Tira-Dúvidas do Silicone
      Dalila Magarian

      Ninguém duvida que as próteses de silicone são mesmo capazes de tornar os seios ainda mais atraentes e harmonizar a silhueta feminina. Delinear um novo perfil, fazendo-se o uso deste recurso, é considerada uma tarefa simples e até mesmo rotineira entre os cirurgiões plásticos brasileiros, sem praticamente nenhuma contra-indicação.

      Todavia, não deixa de ser importante saber o que acontece com a prótese de silicone depois de cinco, dez anos de uso, ou até mais. Outro ponto de referência é descobrir como se comportam, hoje em dia, as próteses que foram implantadas em um grande número de mulheres uma década atrás, quando nem todas as inovações tecnológicas do silicone encontravam-se disponíveis. Aqui, especialistas do assunto esclarecem às principais dúvidas sobre o assunto.

      1- Quais os principais riscos das próteses de silicone?

      Próteses de material inadequado ou mesmo de tamanho muito reduzido (inferiores a 165ml) são passíveis de serem rejeitadas pelo organismo e costumavam ser as principais causas dos problemas relacionados ao implante. “Durante a década de 70 e durante muito tempo, as próteses eram fabricadas com silicone líquido e revestidas por uma camada de silicone liso. Entretanto, esse tipo de prótese tende a formar ao seu redor uma cápsula dura e dolorosa que, às vezes, pode deformar as mamas, levando à necessidade de manobras freqüentes e dolorosas, que nem sempre resultavam em êxito”, explica o médico carioca José de Gervais, titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

      2- Que outros riscos oferecem as próteses antigas, de silicone líquido?

      De acordo com José de Gervais, além dessas próteses atuarem de maneira instável dentro do corpo, durante muito tempo previa-se sua colocação sob o músculo grande peitoral, visando a prevenção do rompimento do invólucro e o extravazamento do material. “Conseqüentemente, essa técnica resultava num efeito artificial. Os seios ficavam com o tamanho inferior ao esperado e não havia garantias de uma não reincidência do endurecimento.” O ideal, para quem ainda usa uma prótese de silicone líquido, as chamadas próteses lisas, é fazer a substituição por outra, mais moderna.

      3 – Quais as vantagens das próteses atuais?

      Atualmente, as próteses utilizadas em implantes mamários são fabricadas para permanecer dentro do corpo por longos períodos. Elas são revestidas de poliuretano, material que consegue isolar eficientemente a prótese e evitar a ocorrência de contratura ou a chamada retração. “Os riscos de extravazamento do silicone do interior da prótese também foram eliminados, porque ele deixou de ser fluido para ser utilizado na forma de gel”, ressalta o cirurgião plástico carioca Hernani Medina, especialista em próteses e medicina estética.

      O silicone recebeu tratamento especial, fazendo aumentar a sua adesividade. Em outras palavras, foi criado um sistema de atração de moléculas, fazendo com que o material do implante se auto-atraia constantemente, fazendo com que o gel se mantenha coeso em caso de rompimento acidental. Assim, as moléculas de silicone tornam-se incapazes de se espalhar pelo organismo, mantendo-se retidas no interior do elastômero (nome dado ao revestimento externo).

      4- Em que casos é preciso realizar uma troca de prótese?

      De acordo com o médico Hernani, mulheres que no passado receberam próteses lisas podem ter sofrido algum tipo de contratura em graus diferenciados com o passar do tempo, sendo necessário realizar a troca de prótese ou a retirada definitiva das mesmas. “O endurecimento das mamas por culpa do encapsulamento é avaliado em quatro níveis, sendo que no último deles, quando se verifica dor, deformação da mama e fibrose acentuada, a retirada ou a troca da prótese é uma exigência de saúde.”

      5- Próteses de silicone, mesmo as mais modernas, podem provocar câncer de mama a longo prazo?

      De acordo com o cirurgião plástico paulistano Marco Flávio Mastrandonakis, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do corpo clínico do hospital Albert Einstein, as próteses de última geração estão totalmente isentas do risco de provocar o câncer de mama. “Ao contrário, estudos recentes demonstraram que mulheres portadoras de próteses desenvolvem anticorpos poderosos na região da mama, capazes de impedir a formação e disseminação de células cancerígenas, uma vez que a imunidade local torna-se ainda mais eficiente”, explica. “Além disso, as mulheres que usam próteses ficam mais atentas às alterações observadas nos seios.”

      6- Quais os cuidados básicos que uma mulher deve ter com suas próteses?

      O cirurgião Marco Flávio Mastrandonakis adverte que apesar da segurança do implante há a necessidade de controle anual. “O teste de integridade das próteses é feito através de ressonância magnética ou ultra-sonografia e o resultado é absolutamente seguro. Do ponto de vista financeiro, é mais compensador para a paciente gastar com exames uma vez ao ano, do que realizar uma troca desnecessária de prótese antes do tempo”, afirma o médico. Finalmente, ele recomenda o uso de próteses de, no mínimo, 200 mililitros de silicone. “Próteses acima deste tamanho dificilmente serão rejeitadas pelo corpo da paciente, tornando os casos de contratura muito mais difíceis.”

      7- Em que casos as próteses atuais precisarão ser trocadas no futuro?

      Graças aos avanços tecnológicos, os especialistas acreditam que a troca da prótese, no futuro, se dará muito mais pela necessidade de correção de flacidez da pele e a conseqüente queda na posição dos seios do que por deformidades ou doenças provocadas pela prótese em si. Teoricamente, uma prótese atual pode ficar no corpo de uma mulher por mais de uma década, sem nenhum problema. De acordo com o médico José de Gervais, em caso de flacidez e perda da elasticidade da pele, pode ser necessária uma cirurgia reparadora e o realinhamento das auréolas. Neste caso, porém, a troca da prótese pode ou não ser efetuada, dependendo de seu estado e o gosto da paciente. “As mulheres mais maduras se beneficiam de novas próteses, enquanto as mais jovens dificilmente sentirão a necessidade de alterações antes de completar 10 anos de uso.”

      Fonte: http://viamulher.starmedia.com/

      REVISTA GALILEU

      Há algum efeito colateral no implante de silicone na mama? Ele pode ser retirado?

      Todo corpo estranho introduzido no organismo forma uma cápsula fibrosa que o envolve, como um envelope. Esta cápsula, quando do implante de silicone de mama, por exemplo, habitualmente se contrai, diminuindo de volume e apertando a prótese. Esta contração pode ser mínima, leve, média e grave, causando deformação estética da mama, que fica com formato esférico e pode provocar dor local. Suspeitava-se que o implante de silicone na mama causasse câncer ou doenças reumáticas. No entanto, não há nenhuma comprovação médica a respeito. O implante de silicone de mama não só pode ser retirado facilmente como deve ser trocado, em média, a cada oito anos, pois, com o tempo, ele se desgasta e rompe. Há ainda o silicone líquido, injetável, que é absolutamente proibido e tem seu uso contra-indicado. Além de ser absorvido pelo organismo, ele pode mudar de lugar, causando grandes deformidades. O problema se torna ainda mais grave porque o silicone líquido infiltra-se nos tecidos orgânicos e é impossível removê-lo.

      Fonte: Marcus Castro Ferreira, professor de Cirurgia Plástica da USP






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