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1.21.2012

Vítimas de infarto podem fazer sexo sem medo, afirmam cardiologistas


Sociedade de cardiologia dos EUA publicou nota com recomendações.
Exercícios intensos podem ser perigosos para alguns pacientes.

Do G1, em São Paulo
A Associação Americana do Coração, sociedade que reúne os cardiologistas dos EUA, divulgou nesta quinta-feira (19) uma nota científica afirmando que pessoas com doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame podem ter relações sexuais normalmente, sem colocar a vida em risco.
Recentemente, um estudo afirmou que o sexo, como qualquer atividade física intensa, aumenta o risco de infarto e morte súbita.
O texto publicado agora pela “Circulation”, revista da associação, destaca que o sexo é importante para combater a ansiedade e a depressão, e que a duração de uma relação é, em geral, curta demais para provocar infartos.
O artigo recomenda que cada paciente que recebe o diagnóstico de uma doença cardiovascular consulte seu médico antes de retomar as atividades sexuais. Nos casos de doenças cardíacas mais graves, quando os sintomas se manifestam mesmo em repouso, os especialistas dizem que é preciso estabilizar a doença antes de voltar a fazer sexo.
A melhor forma de retomar a vida sexual normal com saúde é, segundo os médicos, tratar a doença cardíaca e praticar atividades físicas regularmente. Se o paciente apresentar disfunção sexual, deve ficar atento para a possibilidade de ela seja causada por algum problema cardiovascular, ansiedade ou depressão.
Em nenhuma hipótese a medicação deve ser interrompida por receio de que os remédios afetem o desempenho sexual. No caso de homens com a doença estabilizada, remédios que estimulam a ereção podem ser utilizados, exceto nos casos em que o paciente tome algum medicamento à base de nitratos.
Para as mulheres, é preciso considerar os riscos de cada método anticoncepcional antes de adotá-lo. Também é preciso consultar o médico para saber se é seguro engravidar. Após a menopausa, a reposição hormonal do estrogênio pode ser feita sem problemas por meio de adesivos ou do anel vaginal.

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