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2.23.2012

ANTIOXIDANTES e TOXINA ALIMENTAR

5 ANTIOXIDANTES QUE DEVEM FAZER PARTE DO SEU CARDÁPIO

5 antioxidantes que devem fazer parte do seu cardápio
Alimentação saudável faz toda a diferença. Conheça os antioxidantes.

Uma alimentação balanceada e saudável é uma forma simples e eficiente de combater doenças como, por exemplo, o câncer. De acordo com especialistas, o consumo errado de alimentos pode favorecer o aparecimento de células cancerígenas. Em contrapartida, escolher bem o que vai fazer parte do seu cardápio pode ser a receita certa para prevenção deste mal. Alimentos que contenham substâncias antioxidantes são um bom exemplo disso. Entre essas substâncias estão o licopeno, lignana, a antocianina, o betacaroteno, o sulforafano e o ácido elágico.
Confira 5 poderosos antioxidantes e inclua-os em seu cardápio.
Linhaça: fonte comprovada de fibras, presente nas sementes da linhaça está a substância lignana, que tem uma estrutura química parecida com a do hormônio feminino (estrógeno). A linhaça é considerada uma forte aliada no combate ao câncer de mama.
Frutas vermelhas: cereja, uva, framboesa, morango, amora e mirtilo possuem o licopeno, a antocianina e o ácido elágico, fundamentais no combate a formação de radicais livres que prejudicam as células do organismo e a intoxicação alimentar. As antocianinas, em especial, têm o poder de neutralizar os metais tóxicos que fazem parte do organismo e são aspirados e ingeridos, até mesmo, por meio da água tratada. Em grande número, os metais podem formar tumores.
Tomate: fonte de licopeno que neutraliza a ação dos radicais livres, o tomate deve ser consumido até 3 vezes por semana e, de preferência, aquecido, já quedesta forma o licopeno tem seus “poderes” maximizados. Essa substância é considerada importante no combate ao câncer de próstata, pulmão e estômago.
Cenoura: nela está contido o betacaroteno, mais uma fonte de combate aos radicais livres. O consumo dessa substância ajuda a combater o câncer de pulmão e permite que o sistema imunológico se torne cada vez mais forte.
Brócolis: presente nos mais diversos pratos, o brócolis possui a substância sulforafano, que impede o desenvolvimento de tumores. Segundo especialistas, estudos mostram que consumir brócolis duas vezes por dia pode diminuir em 50% o risco do aparecimento de tumores.

DESINTOXICAÇÃO ALIMENTAR: ELIMINE AS TOXINAS

Desintoxicação alimentar: elimine as toxinas
Optar por alimentos desintoxicantes pode te ajudar a emagrecer e, de quebra, melhorar o funcionamento do seu organismo.

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Já está mais do que comprovado que a boa alimentação é o primeiro passo para uma vida saudável, um corpo bonito e uma melhor qualidade de vida. Mas, a mudança nos hábitos alimentares ainda enfrenta resistência e não atinge a maior parte dos brasileiros.

Além dos exageros muito comuns durante os finais de semana, as férias de julho se tornam uma desculpa para consumir todas aquelas besteiras bem gordurosas e nada nutritivas. Porém, você sabe até que ponto as escolhas erradas daquilo que ingerimos pode prejudicar o nosso organismo?

“A maioria desses alimentos que consumimos e que estão se tornando cada vez mais comuns no nosso cotidiano contém aditivos que são usados para conservar e dar mais sabor a esses produtos. O que muitas pessoas não sabem é que essas substâncias são totalmente nocivas ao ser humano e podem causar diversos tipos de doença”, alerta o Dr. Thiago Zerpini Affonso, Nutricionista Clínico Funcional.

A boa notícia é que a melhor saída para esse quadro é mais simples do que se pode imaginar. “Esse processo recebe o nome de desintoxicação e ocorre, principalmente no fígado e no intestino. A eliminação dessas substancias, que são conhecidas como xenobióticos, se dá através da urina e do suor, e é influenciada por alguns fatores como a genética, a idade, o uso de medicamentos, dentre outros”, explica o Nutricionista.

E se você está pensando que os alimentos responsáveis por esse processo são caros ou difíceis de serem achados, saiba que está completamente enganado! Segundo o Dr. Thiago Zerpini: “O consumo de frutas e verduras é o que há de mais importante para se alcançar esse objetivo. Além de fibras, vitaminas, minerais e água, esses alimentos apresentam uma riqueza de compostos de ação antioxidantes e fitoterápicos”.

Então, para ficar bem por fora e por dentro, o melhor a fazer é exagerar no consumo de beterraba, repolho, couve, brócolis, couve-flor, mostarda, nabo, agrião, rúcula, açafrão, alecrim, alho, frutas, de uma maneira geral, e do famoso chá verde. Faça desses os seus grandes aliados!
Sua Dieta

 As toxinas nos alimentos 
Os fungos são elementos microbianos encontrados em todos os lugares, seja na água, no ar ou no solo. Existem milhares de espécies de fungos, e dentre estes milhares algumas espécies atacam ou apenas sobrevivem em produtos agrícolas. Alguns destes fungos possuem a capacidade de produzir toxinas, chamadas de micotoxinas.

Existem micotoxinas que são benéficas para o homem, como é o caso da penicilina, mas com efeitos tóxicos apenas para a bactéria que lhe é sensível. Nos cultivos agrícolas, há pelo menos 100 fungos que são encontrados no próprio campo de produção ou em produtos alimentares armazenados, e que são capazes de produzir micotoxinas, sendo que 20 tipos de fungos são causadores de doenças em animais, que podem levar a problemas de saúde e até mesmo à morte.

Visto que os fungos produtores de micotoxinas estão presentes quase que em todos os lugares, então eles são capazes de germinar, crescer e de produzir toxinas em uma grande variedade de produtos agrícolas. Para que isto aconteça, devem haver condições favoráveis de umidade, temperatura e aeração para que o fungo cresça e haja a produção da toxina.

Geralmente as micotoxinas estão associadas a grãos armazenados e rações para alimentação animal, especialmente milho com alto teor de umidade, em silagem, semente de algodão, amendoim e soja. Como estes alimentos constituem matéria-prima para a alimentação animal, há uma grande preocupação com as doenças ocasionadas por micotoxinas entre os criadores de gado de forma intensiva, gado leiteiro, suínos e aves.

Algumas amêndoas, como no caso da castanha-do-brasil, também são bastante suscetíveis ao ataque de fungos, devido às condições de produção na floresta, transporte, e armazenamento em condições deficientes, com grande chance de produção de micotoxina.

As micotoxinas mais conhecidas são as aflatoxinas, produzidas principalmente pelo fungo Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus. As aflatoxinas podem ser encontradas em milho, amendoim, caroço de algodão, outros grãos e algumas espécies de nozes, entre elas a castanha-do-brasil. Também são conhecidas as fumonisinas e zearalenona em milho, ocratoxinas em café, temperos, soja e amendoim, entre outras.

Muitas das micotoxinas são termoestáveis, ou seja não são inativadas pelo tratamento térmico e muitas vezes não têm seu efeito diminuído por processos de beneficiamento como peletização em rações e acondicionamento em latas. Pouco pode ser feito se houver a constatação de contaminação de um lote de produtos agrícolas.

Alguns programas de descontaminação com produtos químicos são capazes de controlar o desenvolvimento de fungos e reduzir a concentração da micotoxina, mas deve-se levar em consideração a relação custo/benefício da atividade. Estes procedimentos de descontaminação não são eficientes em larga escala, tendo um custo muito elevado e com resultados ainda bastante discutíveis.

O homem pode ser contaminado por micotoxinas através do consumo de alimentos processados ou in natura. Também pode ingerir carne de animais alimentados com ração contaminada, pois a toxina pode ser transmitida pelo corpo do animal através de sua carne, leite ou ovos. Alguns alimentos com contaminação potencial como o milho, podem ter seus produtos derivados como óleo refinado, isento da toxina, pois há a destruição da mesma no processo de transformação do produto.

A legislação brasileira, através da resolução RDC Nº 274, do Ministério da Saúde, datada de 15.10.02, dispõe que alguns alimentos para o consumo humano como o amendoim, milho em grão e leite podem ter uma concentração máxima de 0,5g/kg a 20g/kg) de aflatoxina, enquanto que a União Européia permite teores de aflatoxina mais restritos para alguns alimentos comuns à nossa legislação, variando de 2 a 5 g/L (ppb).

Já a Instrução Normativa nº13 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de 27.05.04, dispõe que se houver algum lote de mercadoria devolvida por importadores, ou por resultado de inspeção ou fiscalização, este poderá ser liberado para o consumo humano ou animal se o resultado da primeira análise for igual ou menor que o limite de 30 g/Kg e 50 g/Kg.

Finalizando, com o advento da procura pelo Brasil por novas fronteiras comerciais no mercado internacional, há uma necessidade premente do estabelecimento de novos paradigmas para o controle e inspeção de micotoxinas no país.

Além de novas perspectivas para o agronegócio, visando o controle monitorado de toda a cadeia dos produtos brasileiros expostos às micotoxinas, o MAPA já normatizou o plano de Boas Práticas Agrícolas para a castanha-do-brasil, além de toda a cadeia de produção e beneficiamento de produtos in natura e processados derivados da castanha-do-brasil.  E a exemplo deste novo cenário interno e externo, a Embrapa, juntamente com o SENAI, SEBRAE, SESI, SESC, SENAC, SENAR e ANVISA já produziram cartilhas de segurança e qualidade para serem aplicadas em toda a cadeia de produção de várias culturas sujeitas à contaminação por micotoxinas.
*Pesquisadora da Embrapa Amapá - valeria@cpafap.embrapa.br

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